Mário Moreno/ janeiro 31, 2018/ Artigos

Investigadores israelenses decifram um dos últimos dois pergaminhos de mar morto não decodificados

 

Divulgação Universidade de Haifa

Cientistas da Universidade de Haifa reconstruíram os conteúdos de um dos dois últimos Manuscritos do Mar Morto ainda indecifrados, revelando um calendário único usado por uma seita judaica que vivia no deserto da Judeia durante o período do Segundo Templo.

O pergaminho, que está escrito em linguagem criptografada, consiste em 60 pequenos fragmentos, alguns deles menores do que um centímetro quadrado.

O Dr. Eshbal Ratzon e o Prof. Jonatan Ben-Dov, do Departamento da Bíblia da Universidade de Haifa, decodificaram e reconstruíram com sucesso um dos dois últimos pergaminhos.

Eles detalharam ocasiões especiais comemoradas pela antiga seita judaica, que observou um calendário único de 364 dias. Elas incluem festivais de New Wheat (Novo Trigo), New Wine (Novo Vinho) e New Oil (Novo Óleo), que foram relacionados à festa judaica de Shavuot.

Os pesquisadores também descobriram o nome usado pela seita para um festival observado quatro vezes por ano que marcou a transição entre as estações – Tekufah. A mesma palavra no hebraico moderno significa “período”.

Os inestimáveis pergaminhos do Mar Morto foram encontrados em cavernas em Qumran, na margem ocidental do Mar Morto, entre 1947 e 1956. Inicialmente, eles foram descobertos por um jovem pastor beduíno à procura de ovelhas perdidas.