A Nação de Israel
Saiba um pouco mais sobre a nação e o povo de Israel
Nome Oficial: Estado de Israel
Forma de Governo: Democracia Parlamentarista
Capital: Jerusalém
Área: 21.643 quilômetros quadrados
População: 7 milhões de pessoas
Distribuição Religiosa: 76,5% Judeus – 16% Muçulmanos – 2% Cristãos – 1,5% Druzos – 4% sem classificação religiosa
Idiomas Oficiais: Hebraico, Árabe
Moeda Corrente: Novo Shekel
Renda per capita por Pessoa: 22,944 (calculado de acordo com o poder de compra)
Qualidade de Vida: 22º lugar no mundo
Código de Ligações Internacionais: 972
Sufixo para Internet: il
Israel é um País do Oriente Médio na região estreita que liga a África à Ásia. O Estado de Israel ocupa a maioria da região conhecida como a terra de Israel.
Israel é um País desenvolvido, localizado em uma região geograficamente e climaticamente diversificada. Existem montanhas cobertas de neve no norte ao lado de áreas ermas ao sul, áreas desoladas ao lado de cidades modernas e vibrantes. O mosaico étnico e religioso de Israel é rico e fascinante, e possui numerosas instituições culturais e centros de entretenimento. Graças à sua rica história e à santidade das três religiões monoteístas, existem muitos locais antigos e sagrados. Durante a maior parte do ano, o clima de Israel é agradável, e você pode excursionar por todo o País em qualquer época. Contudo, é recomendável que se visite o país durante o outono e a primavera (Setembro a Novembro, Abril a Junho), quando a temperatura é bastante agradável.
Forma de Governo
O Estado de Israel é uma democracia parlamentarista, chefiado pelo presidente, cujo papel é eseencialmente simbólico e representativo. O País é, na verdade, dirigido por três autoridades: a autoridade legislativa (o Knesset), a autoridade executiva (o governo) e o judiciário.
A autoridade legislativa em Israel é o Knesset (nome do parlamento) que contém 120 membros escolhidos em eleições gerais uma vez a cada quatro anos. O Knesset decreta leis, toma decisões políticas, escolhe o presidente e o governo, e supervisiona as atividades governamentais.
A autoridade executiva em Israel é o governo. É responsável por executar as leis decretadas pelo Knesset e pela própria administração do Estado. O Primeiro Ministro é um membro do Knesset que o presidente incumbiu de constituir o governo, e que formou um governo que ganhou a confiança do Knesset. Desde a sua fundação, nenhum único partido teve o privilégio de maioria absoluta no Knesset. Por essa razão, todos os governos de Israel sempre tiveram coalisão governamental.
A terceira autoridade é o judiciário, que é responsável pela manutenção das leis no Estado. Como líder do sistema legal está a Suprema Corte. Ela atende apelos contra julgamentos de cortes menores e também atua como Alta Corte de Justiça para petições submetidas por civis contra as autoridades do Estado. Além dos sistemas legais, comum ou civil, Israel possui cortes onde a lei é outorgada por uma única autoridade em problemas específicos. Entre estas cortes estão: Tribunal do Trabalho, Tribunal Militar, e os tribunais religiosos (Judaico, Muçulmano, Cristão e Druzo), que lidam com temas como casamentos e divórcios.
Paz
Em sua declaração de Independência, em 14 de maio de 1948, Israel estendia sua mão “a todos os estados vizinhos e a seus povos, numa oferta de paz e boa vizinhança”.
Durante três décadas, este apelo, reiterado por todos os primeiros ministros de Israel, foi rejeitado e ignorado pelos estados árabes. A visita a Jerusalém do Presidente do Egito Anuar Sadate, em 1977, constituiu a primeira quebra deste impasse. As negociações que se seguiram culminaram com a assinatura do Tratado de Paz Egito-Israel (1979). A conferência de Paz, reunida em Madrid em 1991, sob os auspícios americano e soviético, constituiu outro passo na direção à paz no Oriente Médio. Ela reuniu representantes de Israel, Líbano, Síria, Jordânia e dos palestinos, possibilitando o início de negociações bilatérias entre as partes, com a finalidade de alcançar a coexistência pacífica, e de negociações multilaterais sobre a cooperação no Oriente Médio.
Em conseqüência já foram delineados vários projetos regionais para o Oriente Médio, concluiu-se uma série de acordos sobre o auto-governo dos palestinos (1993-1994) e foi assinado o Tratado de Paz com a Jordânia, em 1994.
Povo
Israel conta hoje em dia com mais de cinco milhões de habitantes, dos quais 81% são judeus e 19%, árabes. A maioria destes habitantes nasceu no país, e os outros vieram de quase todos os países do mundo, constituindo um mosaico humano de diferentes origens. Nos seus 47 anos e existência (até 1995) Israel absorveu 2,4 milhões de imigrantes, bem mais do que o triplo da população existente na época da independência.
Mais de 90% da população habita em núcleos urbanos, e o restante vive em aldeias e em dois tipos de cooperativas agrícolas, únicas no gênero: o kibutz e o moshav.
Cultura
Quatro mil anos de herança judaica, um século de sionismo e quase cinco décadas do moderno Estado contribuíram para a formação da cultura israelense, que busca afirmar sua própria identidade, preservando ao mesmo tempo a contribuição individual de cada uma das comunidades que a compõem. A criatividade se expressa na literatura, artes plásticas, teatro, música, dança e arte cinematográfica. As manifestações culturais são apreciadas por um grande número de pessoas, constituindo parte do dia a dia, e não algo usufruído apenas por uma pequena elite.
Israel e os Outros países
Israel mantém relações diplomáticas com a maioria dos países do mundo, muitos dos quais estabeleceram ou renovaram seus laços com Israel em conseqüência do processo de paz, a garantia de segurança do país, o desenvolvimento de sua economia e a promoção da cooperação com todas as nações. Ela busca também intensificar o relacionamento com o judaísmo mundial.
Educação
A educação se baseia nos princípios de democracia, tolerância e valores humanos. Procura oferecer um alto nível de conhecimentos, o uso de computadores como recurso didático em todos os níveis é muito difundido. A educação é obrigatória a partir dos cinco anos e gratuita até os 18 anos, sendo que quase todas as crianças de três e quatro anos de idade freqüentam jardins de infância.
Ciência
Israel se esforça por manter um nível internacional de qualidade em vários campos científicos, desenvolvendo centros de excelência em áreas vitais para o progresso do país. A porcentagem da população israelense envolvida em pesquisa científica e tecnológica, assim como a quantia total despendida em pesquisa e desenvolvimento, em relação ao produto doméstico bruto, colocam-se entre as mais altas do mundo.
Economia
Nos últimos três anos, Israel atingiu um dos mais altos índices de crescimento do PIB do mundo ocidental, sendo seu PIB per capita o 21º entre 200 países do mundo. Embora seja um pequeno país, a posição internacional de Israel em algumas áreas de produção industrial e exportação é notável. Acordos de Livre Comércio com a Europa (EU e AELC) e com os Estados Unidos facilitam as exportações e a participação de Israel em empreendimentos internacionais. Espera-se que nos próximos anos, com o início de uma era de paz, o Oriente Médio possa gozar dos benefícios da cooperação entre vizinhos para o progresso de toda a região.
Turismo
Cerca de dois milhões de pessoas, de todos os recantos do mundo, visitaram o país no ano que passou, atraídos por sua diversidade geográfica, seus sítios arqueológicos e religiosos, pelo sol que brilha quase o ano inteiro e por modernas acomodações. Espera-se que o turismo, importante fator de economia para Israel, desenvolva-se ainda mais com o advento da Paz no Oriente Médio.
Jerusalém, capital de Israel
Santificada pela religião e tradição, pela história e teologia, Jerusalém é reverenciada por judeus, cristãos e muçulmanos. O Rei David fê-la capital de seu reino (aprox.. no ano 1000 a E.C). Desde então ela foi conquistada por muitas potências estrangeiras. A não ser no curto período de existência do reino cruzado, Jerusalém foi a capital somente de um estado judeu: na antiguidade, durante vários séculos, e novamente desde 1948.
Jerusalém é, atualmente, a maior cidade de Israel, com uma população de quase 600.000 habitantes.
É uma cidade que encara simultaneamente seu passado e seu futuro, restaurando sítios históricos e construindo novos bairros.
É a cidade louvada pelos profetas, glorificada pela literatura e pela liturgia e cantada pelos poetas, hoje como no passado.