Mário Moreno/ dezembro 7, 2017/ Artigos

Divisão Jerusalém

A ULTRAJANTE DIVISÃO DE JERUSALÉM

A divisão de Jerusalém tem sido assunto em pauta de todas as reivindicações dos palestinos em conversações com os judeus. Eles alegam que a cidade pertence a eles e que no mínimo deveriam possuir metade dela!

Esta reivindicação não é somente ridícula como é também impraticável, pois não existe no mundo uma sequer cidade que obedeça a este padrão onde dois povos diferentes governem a mesma cidade. Um outro fato interessante – e histórico – é que os povos conquistadores que fizeram suas conquistas jamais “devolveram” as terras conquistadas, antes estabeleceram-se ali e implantaram sua cultura e língua.

Este não foi o caso de Israel, pois Jerusalém nunca deixou de ser habitada por judeus mesmo depois do ano 70 quando houve uma fuga em massa dos judeus da terra, indo para os mais distantes países do mundo. Então por que reivindicar a “metade” de Jerusalém sendo que a cidade foi reconquistada pelos judeus em 1967? Não há qualquer precedente histórico que obrigue um país a fazer isso. Por que Israel seria obrigado a agir em consonância com a opinião dos organismos internacionais que apóiam o terrorismo e o mal que os palestinos e árabes tem causado durante toda a história conhecida por nós? Seria isso a “síndrome do esquecimento histórico” ou a “síndrome de interesses escusos” por parte das nações que os apóiam? Não é possível entender quais são as motivações que estão por trás desta atitude que apóia o terrorismo e culpa aqueles que através da história só trouxeram benefícios a toda a humanidade. Isso é justiça? Não creio.

Vejamos agora um comentário sobre alguns fatos históricos acerca de Jerusalém.

“Para os judeus, a capital do Reino de David, que conquistou Jerusalém há mais de três mil anos, abriga as ruínas do templo do Rei Salomão, considerado o local mais sagrado do judaísmo. Segundo a tradição judaica, foi deste local que o Criador coletou o pó da terra para fazer surgir o primeiro ser humano a sua semelhança: Adão. Foi, também, onde seu filho Caim matou por inveja seu irmão Abel. O local também foi palco de uma das mais importantes passagens bíblicas que relata a lealdade do patriarca Abraão a Deus, quando levou seu filho Isaac para sacrificá-lo em louvor ao Senhor. Na população atual da cidade encontramos uma acentuada predominância de judeus, que totalizam mais de 450 mil pessoas, seguidos dos muçulmanos com 185 mil e 14 mil cristãos. Ao longo de três milênios, os judeus foram o único povo a considerar esta cidade como sua capital política e espiritual. Mesmo durante os 2.000 anos de exílio judaico, sempre existiram grupos de seguidores das leis mosaicas morando em Jerusalém.

Para comprovar textualmente a importância de Jerusalém para os judeus, comparada com as coirmãs monoteístas, basta contar as 657 vezes em que é citada no Velho Testamento, 154 vezes no Novo Testamento e sem menção no Corão.

Vale lembrar que até julho de 1967, quando a Cidade Velha foi liberada do domínio jordaniano, durante a Guerra dos Seis Dias, os locais sagrados para os judeus, como o Muro das Lamentações, eram mantidos em péssimas condições de manutenção e proibido o acesso de israelenses a estes locais. Até sanitários existiam defronte às ruínas do Grande Templo de Salomão.

Todos os locais sagrados estão situados na Cidade Velha de Jerusalém, que, atualmente, representa menos de 1% da área total da cidade. A proposta de dividir a cidade é, portanto, absolutamente inaceitável para Israel, que ali mantém sua capital há 59 anos, e que vem garantindo o livre acesso e a ordem interna.

A importância desta cidade para o povo judeu já era cantada nos Salmos do Rei David, que dizem: “Se eu te esquecer, Jerusalém, que minha mão direita esqueça sua perícia.”

A ultrajante divisão pretendida de Jerusalém deve ser repudiada por todo povo judeu!”

Todos estes fatos nos mostram o quanto a identidade de Jerusalém tem a ver com os judeus e não com os árabes. Portanto, por que “ceder” metade da cidade a quem não esteve presente historicamente quando ela foi conquistada? Por que ceder a eles quando mentem acerca de fatos históricos alegando que seu “profeta” esteve em Jerusalém sem nenhuma evidência histórica disso? Mentiras. Aqueles que desejam a divisão da cidade de Jerusalém baseiam-se em mentiras para poderem então com isso “pressionarem” a opinião pública e os governos mundiais a obrigarem Israel a dar-lhes aquilo que não lhes pertence! Eles tentam fazer com que as mentiras ditas por eles tornem-se verdades de tanto serem proclamadas! Mas a história não nos deixa enganar… Contra fatos não há argumentos e, portanto, sabemos por fatos – não por fantasias de um profeta muçulmano – que a Cidade de Jerusalém pertence a Israel e aos judeus; cidade compacta, indivisível e patrimônio não da humanidade mas dos judeus e da nação de Israel. Cidade disputada por muitos, mas propriedade daqueles que amam ao Eterno e que aguardam nesta cidade a manifestação do Ungido do Eterno que governará Jerusalém e os judeus com justiça e amor.

Jerusalém nunca será de outro povo, pois esta é uma promessa do Eterno!

Finalizamos com um Salmo que fala de Jerusalém e com uma afirmação: “Ano que vem estarmos em Jerusalém” para nos alegrarmos com nossos irmãos pela continuidade da promessa do Eterno a eles e a nós!

“Alegrei-me quando me disseram: Vamos à casa do IHVH. Os nossos pés estão dentro das tuas portas, ó Jerusalém. Jerusalém está edificada como uma cidade que é compacta. Onde sobem as tribos, as tribos do IHVH, até ao testemunho de Israel, para darem graças ao nome do IHVH. Pois ali estão os tronos do juízo, os tronos da casa de David. Orai pela paz de Jerusalém; prosperarão aqueles que te amam. Haja paz dentro de teus muros, e prosperidade dentro dos teus palácios. Por causa dos meus irmãos e amigos, direi: Paz esteja em ti. Por causa da casa do IHVH nosso Elohim, buscarei o teu bem” Sl 122:1-9.

Mário Moreno.