O Tabernáculo

O Tabernáculo

O Tabernáculo O fato individual mais impor­tante na experiência da nova nação de Israel era que D-us viera “Tabernacular” (sakan) ou “habitar” no meio dela. Traz a idéia da habitação de D-us com o povo. Deriva o seu nome de mishkan lugar de habitação: “E me farão um santuário, e habitarei no meio deles” Ex 25:8; “E santificarei a tenda da congregação e o altar; também santificarei a Arão e seus filhos, para que me administrem o sacerdócio. E habitarei no meio dos filhos de Israel, e lhes serei o seu Elohim” Ex 29:44,45. De fato, um dos nomes do santuário de D-us em forma de tenda era mishkan, que claramente se relacionava com o verbo sakan, “habitar, ter sua tenda, tabernacular“. O nome “tabernáculo” vem da LXX, pois tabernáculo é tenda, toda tenda é mishkan, mas nem todo mishkan é uma tenda. Para “tenda” existe uma outra palavra chel. Usualmente, a língua hebraica prefere empregar a palavra yasab “sentar-se, morar“, quando fala da residência permanente, e assim era que fazia quando falava de D-us habitando nos céus. A teologia do tabernáculo tinha de ser formada na declaração de propósito em Êxodo 25.8: “E me farão um taberná­culo, para que eu possa habitar (sakan) no meio deles“. O aspecto central desse tabernáculo, tanto na teologia da expiação como na teologia da presença divina, era a arca da aliança

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Artigo Parasha Va´era

Artigo Parasha Va´era

Vaera Parashat Vaera A Praga da escuridão e a luz da redenção “Estes são Arão e Moshe, aos quais o IHVH disse: Tirai os filhos de Israel da terra do Egito, segundo os seus exércitos” Ex 6:26. Alguém me perguntou recentemente, nasceu o Moshiach com todas as atribuições que ele precisa para fazer o seu trabalho, ou isso ainda acontecerá? A razão para a questão é saber se Moshiach é alguém que pode ser reconhecido por suas habilidades excepcionais, ou se ele será reconhecido nos tempos finais. Se a segunda opção está correta, então ele pode estar aqui hoje e nós nem mesmo conseguimos reconhecê-lo. Não há nenhuma dúvida em minha mente que Moshiach está aqui hoje, devido ao calendário que esta em andamento e a história e por causa dos acontecimentos atuais. E, se tomarmos uma ou duas páginas da vida de Moshe Rabbeinu, parece que embora grandes líderes de Torá são frequentemente excepcionais desde o nascimento, eles certamente pegaram grandeza adicional ao longo do caminho, especialmente depois que eles assumem responsabilidades adicionais de serviço ao povo. Certamente, facilitar a redenção final será não é pouca coisa, especialmente se isso acontece na b’ittah, e na rota de Gog e ‘Magog. Tal caminho para a redenção, um triste caminho supomos, vai encontrar o povo judeu em uma posição extrema e o resto do mundo espiritualmente longe para retornar

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Casamento – Curiosidades, Tradições e Superstições

Casamento – Curiosidades, Tradições e Superstições

Casamento Curiosidades, Tradições e Superstições Nesta publicação estaremos mostrando as origens do casamento cristão. Note que o casamento cristão tem suas origens no paganismo. Basta ler e comprovar. Vale a pena ressaltar que existe uma grande diferença entre o casamento “cristão” e o judaico, pois este além de estar embasado nas Escrituras também conta com elementos da tradição judaica que tem seu respaldo na Bíblia! Casamento Você sabia que a cerimônia de casamento nasceu na Roma antiga? Todo esse ritual da noiva se vestir especialmente para a cerimônia, veio de lá e virou uma tradição. Foi em Roma ainda que aconteceram as primeiras uniões de direito e a liberdade da mulher casar por sua livre vontade. Porque é que o noivo não pode ver a noiva? Esta tradição remonta aos ritos primitivos que estipulava que ninguém podia ver a noiva antes de ela passar completamente para o grupo das mulheres casadas. O Costume de Atirar Arroz Na China Antiga, mais de 2000 anos antes de Cristo, o arroz já era tido como símbolo de fartura. A tradição de atirar grãos de arroz sobre os noivos, após a cerimônia nupcial, teve origem na China, onde um Mandarim quis mostrar a sua riqueza, fazendo com que o casamento da sua filha se realizasse sob uma “chuva” de arroz. O arroz que em alguns lugares se atira aos noivos, é um símbolo

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Onde estudou Ieshua?

Onde estudou Ieshua?

Onde estudou Ieshua? 1 – Onde estudou Ieshua? Segundo a tradição judaica, o Messias deveria ensinar ao povo a correta interpretação da Palavra do Eterno. E foi isto que Ieshua fez. Para isto, antes de começar o seu ministério, Ieshua foi um aluno bastante aplicado. Ieshua demonstrou grande familiaridade tanto com a linha dos essênios (com a qual teve contato através de seu primo Iochanan Bar Zachariah, popularmente conhecido como “João Batista”) quanto com a linha rabínica da escola de Hillel. Mas seu conhecimento não se limitava às tais linhas. Ieshua, antes de mais nada, conhecia profundamente as Escrituras e a sabedoria judaica. 2 – Paralelos entre Ieshua e a escola de Hillel Os ensinamentos de Ieshua se assemelharam muito com a linha da escola de Hillel (embora houvesse alguns itens de discordância, como a questão do divórcio por exemplo). Hillel, que viveu pouco tempo antes de Ieshua, foi um dos maiores judeus de toda a história, um grande rabino. Veja o impressionante paralelo entre os ensinamentos de Ieshua e a Escola de Hillel: 1) A Escola de Hillel disse: “se alguém busca te fazer o mal, farás bem em orar por ele” (Testamento de Yosef XVIII.2) – Ieshua disse: “Eu, porém, vos digo: Amai aos vossos inimigos, e orai pelos que vos perseguem” – Matitiahu (Mateus) 5:44. 2) Em Menahot 4, no Talmud, encontramos o Rabino Shammai

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Parasha Va´era

Parasha Va´era

Va’era (Apareci) Ex 6.2–9.35 / Ez 28.25–29.21 / Ap 16:1-21         Na Parasha desta semana seremos introduzidos á primeira e maior era de milagres de que relata a Escritura. Aprenderemos como Moshe e Aharon usam, sob o comando do Eterno D-us, a autoridade que lhes fora conferida e como Faraó e o Egito são gradativamente “minados” em sua resistência para libertarem o povo escolhido do Senhor! A Escritura inicia esta seção nos mostrando como O Eterno (Criador) se apresenta a Moshe: “Eu sou o IHVH” (IHVH – tetragrama). “Falou mais Elohim a Moshe, e disse: Eu sou o IHVH” (Êxodo 6:2). A conversa entre Moshe e o Eterno tem início de uma forma esplêndida, pois D-us “apresenta-se” a Moshe, dizendo ser Ele aquele que “se transforma de acordo com a necessidade deles naquele momento – EU ME TORNO AQUILO QUE ME TORNO!” O Eterno já inicia sua conversa com Moshe mostrando-lhe que, aconteça o que acontecer, Ele poderá se manifestar como Aquele que supre qualquer necessidade de seu povo! O Eterno informa a Moshe que apareceu (se manifestou) aos patriarcas como El Shaddai (O Todo-Poderoso). Esta palavra é composta de she que significa “que, quem” e da palavra day “bastante, suficiente”; daí she-day “aquele que é (auto) suficiente. Mas Ele afirma ainda que pelo seu nome não fora conhecido! Vamos relembrar algo aqui: o nome revela a personalidade

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Isaías profeta gigante

Isaías profeta gigante

Isaías profeta gigante O profeta Hebreu Isaías, gigante entre os profetas “Eis que o meu servo operará com prudência: será engrandecido, e elevado, e mui sublime. Como pasmaram muitos à vista dele, pois o seu parecer estava tão desfigurado, mais do que o de outro qualquer, e a sua figura mais do que a dos outros filhos dos homens. Assim borrifará muitas nações, e os reis fecharão as suas bocas por causa dele; porque aquilo que não lhes foi anunciado verão, e aquilo que eles não ouviram entenderão” (Is 52:13–15). Cerca de 2.700 anos atrás, em 722 A.C., os assírios conquistaram o Reino do norte de Israel, dispersando as dez tribos que viveram lá durante todo o Império Assírio. Estas são as tribos que se tornaram conhecidas como as tribos perdidas de Israel. Uns 20 anos mais tarde, quando a Assíria conquistou Judá, foram deportados muitos do povo judeu para territórios conquistados. Desta vez, o povo judeu foi autorizado a manter uma comunidade separada e separar religião. Em meio a tudo isso revolta e agitação política levantou-se o profeta Isaías, que tem sido descrito por alguns como o Shakespeare dos profetas e o Sha´ul da Tanach. Ele profetizou por 50 anos cerca de 740-690 A.C., chamando o povo ao arrependimento e previu a dispersão do povo judeu como resultado do pecado. Isaías previu também o retorno dos exilados

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Graça parte II

Graça parte II

Graça parte II Dando continuidade ao nosso artigo anterior precisamos esclarecer alguns pontos que ainda são críticos no conhecimento das Escrituras. Vamos analisar algumas formas de pensamento referentes à “graça”. O Pacto da Lei D-us tinha servos fiéis que o adoravam isoladamente como Enos, Enoque, Noé, Jó, etc. Porém, D-us não tinha um povo exclusivamente seu, um povo para o adorar como D-us. Em Abraão D-us formou um povo para si, o povo de Israel. O Senhor D-us viu que precisava fazer um pacto (testamento) com seu povo, e levantou o seu servo Moshe para através dele estabelecer um pacto com Israel. E a Lei é este Pacto (Aliança, Acordo, Concerto, Testamento). D-us fez este pacto somente com o povo de Israel, e não com os outros povos existente na época, que obviamente não eram obrigados a guardar a Lei, que era um pacto entre D-us e Israel somente (Êxodo 6:4;19:5;34:27), e a Lei não justifica ninguém (Gálatas 3:11). Esta é uma das ideias sobre a “graça”. E nela percebemos que segundo o pensamento deste escritor, o Eterno tem um padrão e este padrão está sendo dado a Israel através deste “pacto”. A afirmação deque ninguém mais era obrigado a guardar a Lei está explícita em suas palavras. Bem vejamos o que nos diz as Escrituras: “E conheceu Adão a Eva, sua mulher, e ela concebeu e teve

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Graça?

Graça?

Graça? A Definição da Graça de Elohim A definição encontrada no dicionário para o termo graça é a seguinte: “O favor imerecido que D-us concede ao homem”. Embora tal definição seja verdadeira, é incompleta. Graça é um atributo de D-us, um componente do caráter divino, demonstrada por Ele através da bondade para com o ser humano pecador que não merece o Seu favor. Então podemos afirmar que o “favor imerecido” que o Eterno concedeu ao homem foi o perdão de seus pecados e a salvação através de seu Filho Ieshua. É interessante que quando fazemos uma busca pela palavra “graça” numa Bíblia eletrônica – que você deve possuir em seu computador – o resultado é: 141 versos contém esta palavra. Somente nestes contextos é que a palavra “graça” não está ligada à perdão de pecados e salvação. Faremos isso para podermos ter certeza de que a nossa exegese está de acordo com as regras da Hermenêutica, pois devemos respeitar os contextos nos quais as palavras aparecem para darmos a elas a interpretação correta. Nos daremos ao trabalho de falarmos SOMENTE dos contextos em que as ocorrências NÃO TEM RELAÇÃO com salvação ou perdão de pecados, pois segundo a definição de “graça” – (favor imerecido do Eterno) o perdão dos pecados e a salvação são os “presentes” dados ao homem que ele de forma alguma conseguiria fora, ou seja,

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Os Rabinos e Ieshua

Os Rabinos e Ieshua

Os Rabinos e Ieshua Cinco rabinos ortodoxos judeus que aceitaram Ieshua e então foram perseguidos! Em todo o mundo na comunidade judaica, há um equívoco generalizado que nenhum dos judeus sábios e rabinos acreditam que Ieshua é o Messias. Esta é uma das razões por que muitos judeus hoje não acreditem nele. A objeção que Ieshua não pode ser o Messias Judeu é fundamentada desta forma: “Se tão piedosos e respeitados homens não acreditam que Ieshua é o Messias, então quem sou eu — uma pessoa menos conhecedora sobre a Torah e D-us do que eles — para acreditar nele?” A verdade, no entanto, é que, ao longo da história, tem havido centenas de Rabinos judeus ortodoxos, até mesmo os líderes de comunidades inteiras que vieram para a realização de que Ieshua é definitivamente o Messias prometido de Israel e o mundo. Por sua fé em Ieshua, eles foram para o ostracismo de sua Comunidade espiritual além de perseguidos. Estes eram homens educados que eram as autoridades judaicas na Halacha (leis rabínicas e regulamentos), na vida e pensamento judaicos. Seus depoimentos ajudam a dissipar a noção de que qualquer pessoa judia que acredita que ‘Ieshua é o Messias’ ou é ignorante do judaísmo, ‘meshugah’ (a louca), ou está perigosamente iludido. Jerusalém: Rabi Chil Slostowski Rabino Chil Slostowski — uma autoridade em Kashrut (leis dietéticas rabínicas)— foi um rabino

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