A Profecia Oculta: O Messias Oculto No Tanach

A Profecia Oculta: O Messias Oculto No Tanach

A Profecia Oculta: O Messias Oculto No Tanach A última vez, falamos sobre um dos maiores dilemas do Novo Testamento: o Segredo Messiânico —o fato de que Ieshua continuamente desencorajava e evitava o uso do título “Messias” ao longo do tempo de seu ministério público. Antes de prosseguir, preciso garantir que distinguimos entre dois públicos diferentes: o público dos leitores dos Evangelhos e o público de Ieshua dentro dos Evangelhos. Todos os textos do NT foram escritos décadas após Sua morte e ressurreição, e os autores dos Evangelhos, ao se voltarem para seus leitores contemporâneos, repetiram incansavelmente que Ieshua era o Messias prometido: “Estes, porém, foram registrados para que creiais que Ieshua é o Ungido, o Filho de Elohim” Jo 20:31 — mas não é sobre isso que estamos falando aqui—. Não estamos estudando o que os evangelistas nos falam sobre Ieshua; o que nos interessa é o que Ieshua dos Evangelhos diz sobre si mesmo, ou permite/não permite que os outros digam sobre ele para seus próprios contemporâneos. Os Evangelhos retratam consciente e propositalmente Ieshua ocultando e escondendo sua messianidade de Seu público. Em outras palavras, a messianidade de Ieshua é algo que o autor e os leitores conhecem, mas os participantes originais não conheciam. Estamos agora diante da necessidade de explicar esse fato enigmático: em todos os quatro Evangelhos, nenhuma vez Ieshua se revela como Messias aos Seus compatriotas. Nos quatro Evangelhos, as pessoas Judias

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O poder de louvar

O poder de louvar

O Poder de Louvar Diz-se que os esquimós têm cinquenta palavras para neve. Não estou certo disso, mas isso eu sei: que o hebraico tem muitas, muitas palavras para louvor. Lehodot, lehallel, leshabeach, lefa’er, leromem, lehader, levarech, le’aleh, ulekales, e outras. Mas assim como os esquimós vivem no meio da neve, ser judeu é viver em meio ao louvor a D’us. É nosso elemento, o ar que nosso espírito respira, a música que a alma judaica entoa. Damos ao idioma a palavra haleluya, “Louvor a D’us”, e o Livro dos Salmos permanece como a mais linda poesia de louvor jamais escrita. A prece judaica sempre começa com louvor. Toma diferentes formas em serviços diferentes, mas está sempre ali antes de qualquer outra coisa. Por que? Por causa dos maus dias em que podemos ser distraídos por preocupação, deprimidos pela ansiedade, tomados pelo medo. Entramos em nós mesmos, como se estivéssemos fechados numa sala pequena, sem ar, incapazes de ver a luz do sol ou respirar o ar livre. Sou a última pessoa no mundo a minimizar a seriedade da depressão. Junto com Simon e Garfunkel, sei o que é cantar: “Hello darkness my old friend…” – “Alô, escuridão, minha velha amiga.” É por isso que a prece é tão importante. Diz: não olhe para dentro, olhe para fora. Não olhe para baixo, olhe para cima. O mundo está

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Celebrem Pessach

Celebrem Pessach

Celebrem a Páscoa a Hashem teu D-us Observem o mês de Aviv (primavera) e celebrem a Páscoa a Adonay teu D-us, pois no mês de Aviv (primavera) Adonay teu D-us tirou vocês do Egito (Dt 16:1). O Nome do primeiro mês bíblico (o mês do início da primavera) ficou conhecido Nissan após o exílio da babilônia. Conforme a tradição judaica, é conhecida à importância do mês de Nissan, pois neste mês se iniciou o principal evento da história do povo de Israel, a saída do povo do Egito não somente os trouxe a liberdade, mas marcou o início de sua história como um povo. A astronomia e astrologia da época ligam o mês de Nissan ao cordeiro (talêh), o que associa diretamente ao cordeiro do sacrifício da Páscoa (sê). Entre os meses do calendário judaico, este mês é sempre um mês completo (30 dias). De acordo com a tradição, no mês nasceram os patriarcas. Neste mês foram redimidos os patriarcas no Egito, e neste mês está o futuro do Povo de Israel. A origem do nome Nissan vem da palavra Nitzan, o nome da flor antes de abrir, como está escrito no Cântico dos Cânticos 2:11. Eis que o outono passou, a chuva cessou e as flores se vêm sobre a terra. “Em todas as gerações, cada pessoa deve sentir-se como se ela própria tivesse saído do Egito”. Está frase é lida em todos os ‘Seders’ (ceias, jantares) de Páscoa, em todos os lares onde esta festa do S-nhor

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O Segredo da Fusão das Pedras

O Segredo da Fusão das Pedras

O Segredo da Fusão das Pedras Antes de se recolher à noite, Ia´aqov colocou doze pedras sob sua cabeça como um travesseiro. Milagrosamente, todas as pedras fundiram-se em uma. O Rei David também teve uma experiência semelhante de fusão de pedras quando as cinco pedras que ele colocou em seu estilingue para matar Golias se fundiram em uma. Por que as pedras de Ia´aqov e do Rei David fundiram-se e que segredo elas contêm para nós? Nesta apresentação, o Rabino Ginsburgh revela como a unificação da diversidade representada por essas pedras nos mostra o reconhecimento de que tudo, na verdade, resume-se a “D’us é Um”. As Doze Pedras e as Doze Tribos O versículo 28:11 na porção semanal Vayetsê descreve como Ia´aqov pegou pedras (no plural) para colocar debaixo de sua cabeça servindo de travesseiro. O versículo 28:18 refere-se somente a uma pedra, no singular, que Ia´aqov colocou sob sua cabeça. Esta aparente discrepância fez nossos sábios concluírem que as doze pedras que Ia´aqov colocou sob sua cabeça quando estava a caminho de Charan se fundiram em uma única. Tanto no nível consciente ou inconsciente, o fato de Ia´aqov juntar doze pedras refere-se às doze tribos que ele trará a este mundo como resultado de seu casamento em Charan. Mais especificamente, a fusão das doze pedras refere-se à fusão das doze tribos. Esta unificação dos doze filhos de

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Inveja

Inveja

Inveja Os antigos sábios judeus ensinavam que a maioria das pessoas “morrem” (se definham e etc.) por causa de inveja (ou seja, a “lascívia” que exprime o egoísmo, mesquinhez, cobiça, a maldade e etc. ). No entanto, uma vez que Iosef absteve-se de olhar com cobiça a esposa de Potifar, Jacó profeticamente o abençoou dizendo que ele (e seus descendentes) era (seria) um ‘filho frutífero no olho’ (בּן פּרָת עֲלֵי־עָיִן), implicando que o Ayin Tová (עַיִן טוֹבָה) ‘olho bom’ de sua fé, iria permitir-lhe vencer o mal (a inveja) – (Genesis 49:22). Da mesma forma O Messias Ieshua disse que o olho é a ‘chama de luz do corpo’. Quando o nosso é Ayin Tová – Olho Bom (generoso, não invejoso…) todo o nosso corpo está cheio de luz, mas quando é um Ayin Hará – Olho Mal (olho da inveja, invejoso, sovina, mesquinho…) nosso corpo é cheio de escuridão. Portanto, tenhamos cuidado para que a chama de luz em nós não vire escuridão (Lucas 11:34-35). A ‘chama de luz’ – Ayin Tová (עַיִן טוֹבָה) – pode tornar-se em ‘escuridão’ ao não acreditar que D-us tem profundos propósitos e significados ocultos em várias tribulações e desacertos que passamos em nossas vidas. Iosef usou o ‘olho bom – Ayin Tová (עַיִן טוֹבָה)’ e mais tarde testemunhou que D-us destinou tudo o que havia acontecido com ele – incluindo a

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Tire as algemas de Elohim

Tire as algemas de Elohim

Tire as algemas de Elohim! Há situações na vida – de sofrimento, dor, provações – que parecem ser definitivas. São quadros que parecem que nunca vão mudar. As pessoas reagem diferente nestas situações. Há aqueles que se acomodam, suportando o pesado fardo; outros que realimentam o sofrimento, mas há também aqueles que reagem! Aliás Ieshua ensinou a reagir. Ele disse: Tende bom animo, eu venci o mundo! O Tanach fala de Jabez, um homem que nasceu marcado pela dor, foi fadado a sofrer, mas não se acomodou. Através da fé e por meio da oração, ele deu uma virada radical na sua vida. Seu nome significa = “SOFRIMENTO”! Ele tinha a triste sina de ter que carregar consigo a marca do sofrimento, durante toda a sua vida, e por onde quer que fosse. Existem padrões de pensamentos em nossas vidas que são prejudiciais. Temos que sair da mentalidade de deserto e entrarmos numa “Canaã mental”! Sim, há pessoas que nascem também em um ambiente tão negativo que pensamos que o seu futuro será igualmente sombrio. Outras até acreditam que têm um carma, um destino ruim traçado por Elohim. Só um milagre poderia mudar o rumo de suas vidas. Mas Jabez orou! Amplia minhas tendas… Orar é entrar em contato com as possibilidades infinitas que há em Elohim. Foi Ieshua quem disse que tudo que pedirmos com fé, Elohim

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Lidar com o inimigo

Lidar com o inimigo

Lidar com o inimigo Há poucos versículos descritivos na Torah que definem a inclinação do mal. Muitos deles aparecem em Sefer Braishis. Afinal, se Hashem criou o homem com um Yetzer horah (má-inclinação), então o homem deve ter a fórmula para derrotá-la. Na verdade, depois que Kayin falha ao oferecer um sacrifício inferior, Hashem o guia revelando algo sobre o inimigo – o Yetzer horah. “Certamente, se você melhorar você pode carregá-lo (o Yetzer horah), e se você não melhorar, ele se agacha em sua porta e seu desejo é para você. Mas você pode governar sobre ele! (Gn 4:7). Os dois lados parecem faltar um estudo em contraste. Se você melhorar você vai carregá-lo, mas se não ele vai esperar por você, ele vai querer levá-lo, mas você vai governar sobre ele! Parece que o Yetzer horah é derrotado em ambos os sentidos. Mesmo se você não é capaz de carregá-lo e ele se agacha em emboscada, você ainda pode anulá-lo. Não deveria o negativo ter declarado, “e se você não melhorar, ele se agacha em sua porta, seu desejo é para você e ele vai governar sobre você”? Em um volume recente sobre a vida do rabino Ahron Moshe Stern, o Mashgiach do Kaminetz (não relacionada com Kamenetzky), em Jerusalém, eu vi uma história incrível sobre Reb Naftali, o Rosh ieshiva do Chofetz Chaim, em Radin.

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Imagem não é tudo Sr. Golias!

Imagem não é tudo Sr. Golias!

Imagem não é tudo Sr. Golias! Se marketing pessoal pode ser descrito como o processo, iniciado por um indivíduo desde a concepção, planejamento até a execução de ações que valorizem alguém, então Golias era o rei do marketing pessoal. Ele sabia atiçar a plateia e os inimigos como ninguém. Ele era o “cara”, ele sabia como chamar a atenção, como planejar detalhadamente a sua auto-promoção e como transformar isso em poder, causando medo e terror entre seus adversários. “Imagem é tudo”, e Golias sabia muito bem disso. Ele criou uma imagem que fazia que qualquer um se colocasse em posição de total inferioridade. Sem nenhuma ajuda de uma assessoria de imprensa, de uma agência de publicidade, sem twitter ou facebook, Golias fez de si próprio um mito! Golias era agressivo, egocêntrico, semeava o pessimismo e o insucesso no meio dos inimigos, era dotado de uma frieza impressionante, e demonstrava abertamente o desdém pelos outros. Ou seja, ele era autentico! Ele era ele mesmo, ele fazia uso do melhor marketing pessoal já criado e disponível que é a autenticidade. Golias era tosco, cruel e não fazia questão de esconder isso, pelo contrário, multiplicava isso e fazia uso dessas suas características. Golias não se sentia desconfortável em falar em publico, pois ele era um grande comunicador. E comunicação é resultado. A melhor comunicação é aquela que atinge seus objetivos, e

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O Fermento

O Fermento

O Fermento O que é de fato o fermento e a levedura? A definição da enciclopédia é a seguinte: “A etimologia da palavra levedura tem origem no termo latino “levare” com o sentido de crescer ou fazer crescer, pois as primeiras leveduras descobertas estavam associadas a processos fermentativos como o de pães e de mostos que provocam um aumento da massa do pão ou do volume do mosto pela liberação de gás e formação de espuma nos mostos.” Levedura para pão “Permite, quando adicionada à massa, que esta cresça e depois seja levada ao forno e forme o pão. O pão cresce devido a todo um processo de transformação realizado pela levedura, que quando misturada com a massa, que contém açúcares, vai começar a se reproduzir e a realizar a glicólise. Em seguida dá-se a transformação do ácido pirúvico (produto resultante da glicólise) em etanol, tendo sido libertado, para que esta transformação ocorra, um gás, dióxido de carbono: é este gás que, ao criar bolhas na massa, vai provocar o aumento de volume da mesma”. Então podemos dizer que o fermento é o agente que dá início ao processo de fermentação da massa, que quando atinge o tempo limite, torna-se então “levedada”, ou seja, já está sob a ação total do fermento! Na Torah temos também duas palavras para “fermento” que são “hamets” significando “estar azedo, fermentado” e

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