Tzav (Ordena) Lv 6.1–8.36 / Jr 7.21-9.23 / Hb 9:11-28 Na Parashá desta semana estaremos abordando o tema das leis pelos dos sacrifícios pelas várias modalidades de pecados. Veremos também qual foi a metodologia utilizada pelo Eterno a fim de que Ele pudesse consagrar homens para o ministério sacerdotal. O primeiro passo na questão dos sacrifícios é o sacrifício pelos pecados voluntários. Este tipo de sacrifício é descrito no versículo 2 em diante. Está escrito assim: “Quando alguma pessoa pecar, e transgredir contra o IHVH, e negar ao seu próximo o que lhe deu em guarda, ou o que deixou na sua mão, ou o roubo, ou o que reteve violentamente ao seu próximo” (Lv 6.2). A primeira coisa que percebemos aqui é que o Eterno define muito bem o que se passa com o homem. A tradução da palavra “pessoa” em hebraico é nepesh e significa “vida, alma, criatura, mente”. Já a palavra “pecar” em hebraico é hata´ e significa “errar, sair do caminho, pecar, tornar-se culpado”. Significa ainda “errar o alvo”, ficar aquém do padrão. A idéia que o texto transmite aqui é que o pecado é algo pensado, arquitetado pela mente e logo após é posto em execução pelo corpo! Isso tudo acontece primeiro à nível mental para depois transformar-se numa atitude! Veja que esse pecado é cometido “contra o Senhor” e a palavra
Vayikra (Ele chama) Lv 1.1–5.19 / Is 43.21–44.23 / Hb 10:1-18 Na Parashá desta semana estaremos iniciando o estudo no livro de Levítico e conhecendo os sacrifícios e cada uma de suas funções no culto ao Eterno. Nos diz a Escritura como e por que cada um daqueles sacrifícios deveria ser feito e qual seria a finalidade deles. D-us falara anteriormente no monte Sinai, não permitindo que ninguém se aproximasse; agora fala na tenda da congregação, da nuvem no propiciatório no Santo dos Santos, permitindo que o adorador se aproxime dele por intermédio das ofertas. O início do registro do livro diz assim: “E chamou o IHVH a Moshe, e falou com ele da tenda da congregação, dizendo” (Lv 1:1). A palavra chamar aqui em hebraico é qara que significa chamar, convocar, recitar. Já o termo que define o Eterno é o tetragrama – IHVH – que significa “Eu me torno aquilo que me torno”. Aqui Moshe ouve um chamado, uma convocação da parte daquele que se tornaria para ele aquilo que necessitasse! Nós sabemos que todo o chamado envolve uma missão e toda a missão tem um objetivo e qualquer objetivo que nos é dado pelo Eterno visa sempre o nosso bem e a própria glória de D-us! D’us chama Moshê para o Mishcan A Parashá Vayicrá começa quando o livro de Shemot termina. Talvez você
Vaykhel (E ajuntou) Ex 35.1–38.20 / I Rs 7:13-26 / Hb 9:1-11 Na Parasha desta semana estaremos estudando sobre o povo de Israel numa nova dimensão: aqui eles entregam as ofertas a fim de ser construído o Tabernáculo, lugar onde habita a glória do Eterno! Homens sábios são divinamente dotados de capacidade e sabedoria pelo Senhor a fim de executarem essa obra. Moshe descreve o Tabernáculo e seus utensílios, bem como o material do qual eram feitos e sua utilização. Vejamos então como o Tabernáculo foi detalhadamente construído para adoração do povo de Israel. A primeira atitude de Moshe nesta etapa foi a de ajuntar o povo: “Então Moshe convocou toda a congregação dos filhos de Israel, e disse-lhes: Estas são as palavras que o IHVH ordenou que se cumprissem” (Êx 35:1). Quando fala ao povo Moshe deixa explícito que aquilo que eles estão recebendo naquele momento não são meras palavras que devem ser esquecidas ou negligenciadas. Ele diz que “…Estas são as palavras que o IHVH ordenou que se cumprissem” e a palavra traduzida por “palavras” em hebraico é dabar e significa “falar, declarar, conversar, ordenar, prometer”. Mas, quem havia dito “estas palavras”? Nossa tradução nos fala de “Senhor”, mas o hebraico nos informa que quem disso isso foi IHVH – tetragrama – ou seja, aquele que se torna aquilo que se torna. O Eterno agora
Ki tissa (Então levarás) Ex 30.11 – 34.35 / I Rs 5.51- 8.21 / II Co 3:1-18 Na Parasha desta semana estaremos discorrendo sobre o que fazer para resgatar-se a alma e também sobre o restante dos móveis do Tabernáculo de Moshe, assim como veremos o pecado do povo que não soube esperar por Moshe enquanto este estava recebendo do Eterno as instruções a fim de conduzir seu povo no caminho de santidade e vida! Nosso texto tem início com: “Quando fizeres a contagem dos filhos de Israel, conforme a sua soma, cada um deles dará ao Senhor o resgate da sua alma, quando os contares; para que não haja entre eles praga alguma, quando os contares” (Êx 30:12). A palavra traduzida por Senhor é o tetragrama, e isso nos informa que Ele se tornará na necessidade de cada israelita a fim de suprir-lhes quaisquer falta ou necessidade! Os israelitas deveriam dar um “resgate”, que em hebraico é koper e significa “resgate, dádiva para obter favor”. A palavra vem da raiz “cobrir”, “ocultar” e significa “cobrir o pecado”. A palavra seguinte é “alma”, que em hebraico é nephesh e significa “vida, alma, criatura, mente”. Isso nos mostra que cada israelita deveria trazer algo a fim de resgatar sua própria vida perante o Senhor. O resgate em si evitaria que a praga atingisse aos israelitas, pois foi determinado
TETZAVEH (Ordena) Ex 27.20–30.10 / Ez 43.10-27 / Hb 13:10-16 Na Parasha desta semana estaremos falando sobre o azeite da unção, Aharon, seus filhos e suas vestimentas sacerdotais. Aprenderemos os motivos pelos quais os sacerdotes receberam os paramentos que eram colocados sobre seu corpo. Tudo o que veremos nos mostra, através de figuras, o ministério do próprio Ieshua nas vestes sacerdotais. Temos aqui a ordenança: “Tu pois ordenarás aos filhos de Israel que te tragam azeite puro de oliveiras, batido para o candelabro, para fazer arder as lâmpadas continuamente” (Ex 27.20). A palavra “ordena” em hebraico é tsawa, que significa “ordenar, incumbir”. A raiz designa a instrução de um pai para seu filho, de um fazendeiro a seus lavradores, de um rei a seus servos. Isso reflete uma sociedade firmemente estruturada em que as pessoas tinham de prestar contas a D-us pelo direito de mandar! Ou seja, cada ato feito pelas pessoas está refletido nesta ordem! Vemos aqui os dois lados da questão: do lado do Eterno a bondade e o carinho no trato com seus filhos; de outro a responsabilidade de quem tem autoridade, pois ser-lhe-á cobrado no futuro como essa pessoa exerceu aquilo que lhe foi confiado pelo Eterno. Esta palavra de ordem nos mostra a obrigatoriedade e a necessidade de haver o azeite puro para alimentar a menorah! Sem o azeite a menorah não
TERUMA Um presente Ex 25.1–27.19 / I Rs 5:26–6:13 / II Co 9:1-15 Na Parasha desta semana falaremos sobre a construção do Tabernáculo de Moshe, os materiais utilizados e seus respectivos significados. Veremos a importância de cada coisa em seu devido lugar e a forma que o Eterno usou a fim de caracterizar, através de cada objeto, a forma de os objetivos do culto à Ele! Nossa porção desta semana tem início com o verso que diz: “Então falou o IHVH a Moshe, dizendo” (Êx 25:1). A palavra que define o Eterno em hebraico é o tetragrama: IHVH e que significa: “Eu me torno aquilo que me torno”. Novamente o Eterno se apresenta com a perspectiva de tornar-se algo que seu povo neste exato momento necessita: seu tabernáculo! Agora a palavra do Eterno chega a Moshe como uma ordenança, a fim de que os filhos de Israel possam, cumprindo-a, serem grandemente abençoados! Mais uma vez o Eterno está levando seu povo a envolver-se com Ele de forma íntima e definitiva. Porque D’us ordena ao povo de Israel que Lhe construa um Tabernáculo Um príncipe viajou de um país distante para casar-se com a filha única do rei. Quando quis partir com ela, o rei disse: “Não posso deixá-la partir, ela é minha filha única. Por outro lado, ela também é sua esposa, e não tenho o direito
Mishpatim (Julgamentos) Ex 21.1–24.18 / Jr 34.8-22; 33.25,26; II Rs 11.17–12.17 / Mt 17:1-11 A nossa Parasha desta semana tem início com os julgamentos (juízos) do Eterno que são delineados e expostos de forma clara e conclusiva ao povo de Israel. Eles são propostos na forma de uma lei civil, a fim de instruir o povo como proceder quando se defrontar com aquela situação. Veremos o quão profundas são estas leis e como pode o povo ser abençoado ao obedecê-las. Mishpatim – As diretrizes Divinas que regulamentam a conduta entre um judeu e seu semelhante A Torah nos ensina que devemos observar duas classes de mitsvot: Mitsvot a respeito de D’us e as mitsvot em relação a outro judeu. Esta parashá nos ensina leis que tratam do dano causado a pessoas ou a propriedades. Essas leis recebem o nome de mishpatim. Mishpatim regulamentam a conduta entre o homem e seu semelhante, e a vida em comunidade. D’us entregou aos judeus os Dez Mandamentos no Monte Sinai na manhã de seis de Sivan. No final daquele dia, D’us ensinou a Moshê os mishpatim e Moshê logo os ensinou ao povo judeu. Alguns dos mishpatim já tinham sido transmitidos aos Filhos de Israel enquanto acampavam em Mará, ainda antes da Outorga da Torah, e os mishpatim adicionais foram agora comunicados enquanto o povo ainda estava reunido aos pés do
Yitro (Jetro) Ex 18.1–20.23 / Is 6.1–7.3; 9.5,6 / Mt 5:8-20 Na Parasha desta semana aprendermos como o Eterno cuida de seus filhos enviando pessoas para nos aconselharem e nos mostrarem o melhor caminho a ser seguido. Nosso chamado não deve ser negligenciado, porém temos de exercê-lo com sabedoria e entendimento a fim de não “estragarmos” os projetos do Eterno. Veremos também como o Eterno deu a Moshe seus mandamentos e qual é o seu significado para nós hoje! Tudo tem início com uma visita que Jetro – sogro de Moshe – faz a ele no deserto. “Ora Jetro, sacerdote de Midiã, sogro de Moshe, ouviu todas as coisas que Elohim tinha feito a Moshe e a Israel seu povo, como o IHVH tinha tirado a Israel do Egito” (Êx 18:1). O sogro de Moshe era um homem de elevada posição na sociedade midianita, pois ele era sacerdote. A palavra utilizada aqui no hebraico é a mesma que é usada para falar dos sacerdotes do Senhor. Ele é chamado de cohen, que significa “oficial-mor, sacerdote”. A idéia da raiz khn pode ser a de “servir como ministro”. Neste verso a palavra que define o Eterno em hebraico é Elohim. Já a outra palavra é o tetragrama! A visita de Jetro tinha um caráter importante, pois ele trazia de volta a mulher de Moshe, Zípora, assim como seus
Beshallach (Ao enviar) Ex 13.17 – 17.16 / Jz 4.4 – 5.31 / Ap 19:1-20:6 Nessa Porção Semanal lemos como o povo judeu deixou o Egito e atravessou o Mar Vermelho de uma forma milagrosa. Os sábios explicam que naquele local até uma simples serva viu a Presença Divina, que até mesmo os profetas não chegaram a ver. Aqui está um povo que subiu até as mais elevadas alturas espirituais, privilegiado de ver o invisível. Mas com que espantosa sequência! Eles mal haviam deixado a cena desse grande evento, quando afundaram nas profundezas da depravação moral e espiritual. Começaram a atacar injustamente a liderança de Moshê, e isso foi ainda sobrepujado por sua atitude em relação ao próprio D’us, duvidando de Suas habilidades e finalmente culminando na construção do bezerro de ouro. Uma geração imbuída do conhecimento Divino comporta-se assim? Contudo, após reflexão mais profunda, acaso somos nós diferentes hoje? Não somos uma geração de sabedoria? Não possuímos um conhecimento básico fundamental concernente aos mistérios do universo, espaço e muitas outras descobertas que nos fazem realçar como uma época à parte? E vivemos, contudo, em um ambiente onde respira-se ansiedade e medo. E qual seria a razão básica deste estado de coisas? É simplesmente devido ao fato que o simples conhecimento não basta, é preciso colocá-lo em prática. O que é correto e bom deve ser discernido e
Bo Vai Ex 10.1–13.16 / Jr 46.13-28 / Rm 9:14-29 Na Parasha desta semana estaremos aprendendo sobre o restante das dez pragas e veremos como o Eterno usa de meios naturais para fazer com que seus propósitos sejam atingidos. Veremos também que o povo de Israel contempla, pela primeira vez, uma libertação extraordinária e que lhes é dada de forma surpreendente! O povo é liberto e sai do Egito levando também suas riquezas! O Eterno dá início à sua conversa com Moshe informando-o sobre o que será feito para que seus juízos continuem a assolar o Egito. “Depois disse o IHVH a Moshe: Vai a Faraó, porque tenho endurecido o seu coração, e o coração de seus servos, para fazer estes meus sinais no meio deles, e para que contes aos ouvidos de teus filhos, e dos filhos de teus filhos, as coisas que fiz no Egito, e os meus sinais, que tenho feito entre eles; para que saibais que eu sou o IHVH” (Êx 10:1-2). A palavra “endurecer” aqui em hebraico é kabed e significa “ser (estar) pesado, pesaroso, duro“. Esta palavra é usada com uma conotação negativa e quando é empregada para designar qualquer parte do corpo expressa lerdeza, desajeito ou implacabilidade. O motivo do “endurecimento” era porque o Eterno estaria fazendo “sinais” no Egito. A palavra sinal em hebraico é ´ot e significa “sinal,