Ieshua o DNA da Criação

Mário Moreno/ janeiro 5, 2018/ Artigos

Ieshua, o DNA da Criação

O que é o DNA? A definição nos diz: “O ácido desoxirribonucleico (ADN, em português: ácido desoxirribonucleico; ou DNA, em inglês: deoxyribonucleic acid) é um composto orgânico cujas moléculas contêm as instruções genéticas que coordenam o desenvolvimento e funcionamento de todos os seres vivos e alguns vírus, e que transmitem as características hereditárias de cada ser vivo. O seu principal papel é armazenar as informações necessárias para a construção das proteínas e ARNs. Os segmentos de ADN que contêm a informação genética são denominados genes. O restante da sequência de ADN tem importância estrutural ou está envolvido na regulação do uso da informação genética” (Wikipedia).

Esta definição nos mostra que tudo aquilo que é vivo tem um DNA e que ele determina quem ou o que é cada criatura dentro do espectro do universo conhecido.

Vamos verificar então como foi processada a Criação e veremos que a afirmação de que Ieshua é o DNA da Criação faz todo o sentido.

O princípio da Criação

A Escritura tem início com uma frase muito interessante: “No princípio…”. A palavra usada aqui em hebraico é bereshit. Esta palavra aparece somente duas vezes em toda a Escritura: aqui em Bereshit (Gênesis) 1.1 e em Iochanan (João) 1.1. Um outro fator interessante é que o primeiro verso da Torah em hebraico possui sete palavras! Isto indica um senso de organização da parte do Criador, que aqui demonstra-nos que seus atos foram todos planejados, organizados e realizados de forma lógica e precisa, a fim de atingir um objetivo: uma criação que glorificasse o Nome do D-us Eterno!

Em Iochanan 1.1 temos escrito que “no princípio o verbo era Elohim”. A palavra “verbo” vem do hebraico há dabar que significa “falar, declarar, conversar, ordenar, prometer”. Esta “a palavra” é Elohim, porém o termo ali significa “D-us Criador”! Ou seja, aquilo que saiu da boca do Eterno foram palavras, uma conversa d´Ele com os elementos existentes fazendo com que Ieshua – sendo Ele esta “dabar” – participasse da criação do universo e através deste diálogo entre eles, tudo então foi formado!

A conexão da Brit Hadasha está no verso que diz: “Por confiança [emuna] entendemos que os mundos foram criados pela palavra de Elohim, de maneira que as coisas que se vêem, foram feitas das coisas que não se viam” Hb 11.3. Este verso somente confirma aquilo que Bereshit nos diz, porém quando o conectamos com outro verso da Torah e conceito se torna ainda mais impressionante, pois está escrito sobre isso: “Ele é a Rocha, cuja obra é perfeita, porque todos os seus caminhos juízo são: Elohim é a verdade, e não há nele injustiça; justo e reto é” Dt 32.4. O detalhe é que Moshe afirma: “El é a verdade”. A palavra El significa “D-us, poderoso, forte”. Já a palavra “verdade” vem do termo hebraico emuna que significa “firmeza, fidelidade, constância”. Isso nos mostra que El – o poderoso, o forte – é também firme, fiel e constante em todos os seus atos e palavras!

Vimos então que a “emuna” é o próprio Criador e que a Sua Palavra é Ieshua. Então podemos já afirmar que a Palavra que saiu da boca do Criador foi na realidade a fala de Ieshua que ao pronunciar as palavras as coisas aconteciam e tudo se formava! O conceito é mais abrangente ainda pois o texto nos informa que o que é aparente – visível – foi criado daquilo que é invisível – a Palavra. O que estamos dizendo é que TUDO foi criado a partir das palavras que saíram dos lábios de Ieshua, ou seja, a matéria prima da criação foram palavras…

É justamente por isso que as Escrituras e o judaísmo dão tanta importância para as palavras. E isso levando-se em conta de que cada ser humano carrega consigo uma fagulha da eternidade em si mesmo e, portanto, há nele o potencial de criar através das palavras. Lembrando que para os crentes isso é ainda mais intenso, pois eles têm dentro de si a habitação do Ruach ha Codesh – Espírito o Santo – que potencializa ainda mais isso, pois cada palavra dita por alguém que trazem si o Espírito sai carregada de poder criador e/ou destruidor.

Mas sigamos adiante no texto de Bereshit…

Existe ainda algo curioso aqui: porque a Torah tem início com a letra bet? Devemos perceber que esta letra tem uma abertura para a esquerda, diferentemente das demais letras do alfabeto hebraico. Mas o que isso significa? Significa que o processo de revelação tem início a partir de agora e ao homem é dado conhecer somente aquilo que lhe é revelado a partir da palavra “Bereshit”… A língua hebraica é escrita da direita para a esquerda, significando então que ao homem foi dado conhecer o que o Criador lhe revelou a partir de agora! O que ficou para trás não está revelado e, portanto, ao homem é vedado o direito de “especular” o que aconteceu antes da criação! Mas, por que começar “da direita?” A direita é a origem e isso nos fala sobre o poder, ou seja, tudo se originou e flui através do poder de Elohim que foi manifesto pela palavra.

Alguns rabinos argumentam ainda que a letra “bet” como preposição do termo “reshit” funciona como um construto indicando o tempo em que a ação foi realizada. Então seria traduzido por “para”. A palavra “reshit” significa “primeiro, princípio, melhor”. Em sua raiz temos vários outros significados como ro´sh, que significa “cabeça, pico, cume, parte superior”; também ri´shâ que significa princípio, tempo remoto. Poderíamos então traduzir estas palavras assim: “Para o princípio…”, ou “para o início” ou ainda “para o melhor”. Isto aponta para algo que passamos a ter conhecimento e que está em seu estágio primário, embrionário, inicial. Certamente que estas palavras sugerem que haverá uma continuidade a fim de que a ideia inicial possa tomar forma e possamos então compreender plenamente o que iniciou-se aqui. Neste relato o tempo é irrelevante… Não nos é dito quando deu-se este início… Sabemos que este evento irá tornar-se algo tão importante que norteará a vida da humanidade, pois o universo e o homem não tiveram sua origem não num “processo evolutivo aleatório”; eles fazem parte de um delicado e intrincado projeto oriundo da mais poderosa Mente do Universo!

O primeiro ato do Eterno nos é dito: “criar!” A palavra aqui traduzida por “criou” é bara, que significa “criar sem material pré-existente”. Em sua raiz temos a palavra berî´â que significa “coisa nova”. Isso demonstra que a criação deu-se a partir do nada! É difícil concebermos o “nada” pois nós não sabemos o que é isso, mas podemos entender que somente o Eterno existia (e com Ele todo o mundo espiritual). Alguns rabinos também creem que este verbo estaria no tempo conhecido por gerúndio, ou seja, “criando”, o que enfatizaria o tempo da criação e não a ordem em que ela foi realizada. Já vimos que o “nada” se trata da Palavra de Elohim, ou seja, Ieshua. E este “nada” na realidade é o TUDO que visto por nós parecia não ser de fato aquilo que é. Ieshua é então o veículo e o protagonista de toda a Criação. A criação flui através d´Ele e passa a existir a partir de cada palavra dita por Ele. Suas palavras de alguma forma são “interpretadas” e se materializam com uma precisão e complexidade inimaginável pela mente humana.

O Criador: Elohim

Vamos conhecer também o primeiro nome de D-us: Elohim. Aqui ele é descrito como “D-us Criador”. A sua apresentação é feita logo no início da primeira linha da Bíblia.

Há uma palavra que “une” os céus e a terra e esta palavra é “et” e é composta de duas letras em hebraico: alef e tav. Estas letras são nada menos do que a primeira e a última letra do alfabeto hebraico e isso tem um significado muito profundo neste verso, pois isso aponta para o último livro das Escrituras – Apocalipse – onde o próprio Ungido – Ieshua – apresenta-se assim: “Eu sou o Alef e o Tav, o princípio e o fim, diz o IHVH Elohim, que é, e que era, e que há de vir, o Todo-poderoso” Ap 1.8. Neste verso Ieshua diz textualmente: “anochi alef v´tav”. Isso nos mostra que a quarta palavra da Torah aponta para Ieshua, que neste caso faz a conexão entre Elohim e as demais coisas criadas. Onde podemos ter a confirmação destas palavras? Vejamos o que nos diz a Brit Hadasha sobre isso:

“o qual é imagem do Elohim invisível, o primogênito de toda a criação; porque nele foram criadas todas as coisas que há nos céus e na terra, visíveis e invisíveis, sejam tronos, sejam dominações, sejam principados, sejam potestades; tudo foi criado por meio dele e para ele. E ele é antes de todas as coisas, e todas as coisas subsistem nele” Cl 1.15-17.

Sha´ul usa aqui o termo “tselem” que significa “imagem” e a palavra se refere a uma “representação de algo ou alguém”; este mesmo termo é usado na Criação para referir-se ao homem quando foi criado “à imagem e semelhança de Elohim”.

“Escreve também ao mensageiro da congregação que está em Laodicéia: Isto diz o Amém, a testemunho fiel e verdadeira, o princípio da criação de Elohim” Ap 3.14. Iochanan se refere a Ieshua e quando cita “o princípio da criação” a palavra “criação” vem do termo hebraico “beriat” e significa “coisa nova, algo novo ou extraordinário” mas está associada ao verbo “criar”.

Então podemos concluir que quando a Torah nos fala neste verso sobre a conexão entre o Criador e sua criação o texto na verdade está se referindo a Ieshua como esta conexão. Os textos da Brit Hadasha somente comprovam e reforçam esta interpretação e nos mostram que além de ser esta conexão é também o início e o fim de tudo! Uma outra curiosidade é que esta é a quarta palavra da Torah e o quatro é conhecido por ser o número “do mundo” pois fala dos quatro cantos da terra e dos quatro quadrantes ou pontos cardeais principais e isso aponta para uma conexão que se faz entre o Eterno e o mundo e isso acontece através de Ieshua!

Completando a conexão

Sha´ul amplia aquilo que é dito em Bereshit nos esclarecendo que aquilo que foi criado por Ieshua está muito além do que estamos vendo; ele criou TUDO o que está nos céus e na terra! Os seres celestiais que existem e que não vemos foram criados por Ieshua! Ele nos fala sobre “porque nele foram criadas todas as coisas que há nos céus e na terra, visíveis e invisíveis, sejam tronos, sejam dominações, sejam principados, sejam potestades” e isso inclui também aqueles seres celestiais que caíram e se transformaram em demônios. Então agora entendemos o motivo pelo qual Ieshua dirige palavras duras a há Satan no momento da tentação no deserto quando diz: “Então o diabo o levou à Cidade Santa, e o pôs sobre o pináculo do templo, e disse-lhe: Se tu és o filho de Elohim, lança-te daqui abaixo; porque escrito está, que aos seus anjos dará ordens a teu respeito, e tomar-te-ão nas mãos, para que nunca com teu pé tropeces em alguma pedra. Disse-lhe Ieshua: Também está escrito: Não tentarás o IHVH, teu Elohim” Mt 4.5-7. Em outras palavras, Ieshua disse a ele: “não tente aquele que te criou pois você sabe QUEM sou eu!” É fantástico entender isso pois é com esta perspectiva que entendemos que quando Ieshua deu autoridade aos homens essa autoridade está baseada em sua própria obra desde o princípio. Ele disse assim: “Então, chamando a si os seus doze discípulos, deu-lhes poder sobre os espíritos imundos, para os lançarem fora, e para sararem toda enfermidade e todo o mal” Mt 10.1.

O que Ieshua disse foi que Ele estava dividindo esta autoridade com o homem para que ele pudesse então interferir nas obras malignas, restaurando a ordem que foi no princípio instaurada no universo. E isso os seus fariam usando o mesmo recurso usado por Ele: as palavras! O trabalho dos discípulos de Ieshua é restaurar a ordem no universo através das palavras e isso contrariando todos os demais “decretos” feitos pelo Adversário, pois o poder de Ieshua está nos seus e não nos demais homens e isso faz toda a diferença!

Agora, voltemos para a Torah.

A primeira “obra” da criação foram “os céus e a terra”. Parece um tanto vago falar-se sobre céus, pois nosso conhecimento sobre os céus é um tanto quanto limitado. Ao referir-se aos “céus”, a palavra hebraica usada é shamaim e está no plural, pois o Eterno está falando de dois níveis, pois o céus, Sua morada já existia então. Aqui parece referir-se ao que conhecemos como “céus estelares”, ou o local onde estão os planetas, estrelas, asteroides, cometas, etc… Há também aquilo que chamamos de “céus” e que está sobre nossas cabeças e que é conhecida cientificamente como “camada de ozônio”.

Os gregos conheciam estes três níveis como: auronos, mesorainos e eporainos, referindo aos céus, morada de D-us, os céus estelares e os céus azuis sobre nossas cabeças. A ordem aludida no verso também se encaixa na lógica científica, pois sem os céus estelares (universo), onde seria colocada a Terra?

Agora temos no complemento do versículo a partícula v´et (que é o “et” precedido por uma letra “vav” em hebraico. O “et” nós já sabemos o que significa, mas e o vav, que o precede, qual é o seu significado? Vejamos o que nos diz a tradição judaica acerca disso:

“No início da criação, quando a luz infinita tinha preenchido toda a realidade, D-us contraiu sua luz para criar espaço vazio, oco, por assim dizer, o “lugar” necessário para a existência de mundos finitos. Neste vácuo que D-us chamou para baixo, figurativamente falando, uma única linha de luz, da fonte infinita. Esse raio de luz é o segredo da letra vav. Embora a linha seja singular na aparência, no entanto, possui duas dimensões, uma externo, bem como uma força interna, tanto dos que participam no processo de criação e a interação contínua entre o poder criativo e realidade criado.

A força externa da linha é o poder de diferenciar e separar os diferentes aspectos da realidade, estabelecendo ordem hierárquica, para cima e para baixo, na criação. A força interna da linha é o poder de revelar a inter-inclusão inerente dos vários aspectos da realidade, um no outro, assim, juntando-os juntos como um todo orgânico. Essa propriedade da letra vav, no seu uso em Hebraico, é conhecida como hachibur vav, vav de conexão” – “e”. O primeiro vav da Torah – “No começo criou Elohim os céus e [vav] a terra” – serve para juntar-se o espírito e matéria, céus e a terra, em toda a criação. Este vav, que aparece no início da sexta palavra da Torah, é a vigésima letra do verso. Ele faz alusão ao poder se conectar e se inter-relacionarem todos os vinte e dois individuais poderes de criação, as vinte e duas letras do alfabeto hebraico de alef a tav. (A palavra et [que aparece antes das duas instâncias da palavra “a” neste versículo e está escrito alef-tav] é geralmente tomada para representar todas as letras do alfabeto, de alef a tav. (Nossos sábios interpretam a palavra neste versículo para incluir todos os vários objetos de criação presentes nos céus e terra.)”

A letra “vav” é equivalente ao número seis e este é o número do homem e aqui temos algo mais que é fascinante, pois se o “et” refere-se ao Ungido – Ieshua – então o “vav” fala do homem. Quando “juntamos” tudo isso descobrimos que a conexão entre os céus e a terra seria feita pelo homem Ieshua! Isso fica claro quando lemos as palavras de Sha´ul que nos dizem: “Assim está também escrito: O primeiro homem, Adam, foi feito em alma vivente: o último Adam, em espírito vivificante. Mas não é primeiro o espiritual, senão o natural; depois, o espiritual. O primeiro homem, da terra, é terreno; o segundo homem, o Senhor, é dos céus. Qual o terreno, tais são também os terrenos; e, qual o celestial, tais também os celestiais. E, assim como trouxemos a imagem do terreno, assim traremos também a imagem do celestial” I Co 15.44-49.

O “vav” significa ainda:

“Esta letra é como um nó que liga ou um ponto que separa o Ser e o Não Ser. É o sinal convertível universal, que faz passar de uma natureza à outra. Pode ser vogal ou consoante; como vogal tem dois sons: “O”, que é sinal da luz espiritual, claridade e clareza, limpidez, brilho e “U”, que é sinal do som e do ouvido. Vav é o símbolo do Verbo, isto é da Palavra Interior, da Luz, do intelecto. Gramaticalmente serve para verbalizar todas as raízes”.

Então podemos concluir que o homem Ieshua – a conexão do divino com o terreno – fez com que o homem passasse de uma natureza somente física para uma natureza espiritual; Ele carregava consigo a luz espiritual e a clareza que iluminavam a tudo o que se aproximava d´Ele. Ele também é a Palavra do Eterno – do Criador – que quando dita, verbalizada, traz a existência a dimensão da eternidade que se materializa e transforma o mundo comum em um lugar onde a divindade assume o governo e passa a reinar de forma soberana.

O mundo material

Aqui é falado também da criação da terra. A palavra “terra” vem do termo hebraico erets e significa “terra, cidade (estado), mundo”. Mas que terra é essa? Esta palavra hebraica não é usada comumente para descrever o planeta que é chamado de “adamâ” com o sentido de Terra (planeta), solo, chão. Seria o planeta que conhecemos como Terra ou não? Nós não podemos afirmar que se trate de outro planeta, pois o Senhor neste momento estava criando o planeta no qual Ele colocaria vida e isso somente aconteceu na terra! Outro detalhe interessante é que a terra é chamada de “há erets”. Esta designação acompanhada da preposição “hei” designa algo único, peculiar. Outro fato interessante é que o povo de Israel chama a terra onde vivem de “Há Erets”! Isso poderia indicar que quando o Eterno criou o planeta Terra Ele pensou primeiro em Israel, já dizendo que “a terra” estava sendo trazida à existência para que o seu povo pudesse ter ali habitar!

Os “céus” simbolizam o mundo espiritual e a “Terra” o mundo material. Por terem sido criados por D-us todos tem muita importância para Ele, sendo que os “céus”, criados antes, tem precedência sobre “a Terra”, simbolizando que o espiritual tem precedência sobre o material!

O que entendemos é que já no primeiro verso de Bereshit temos uma infinidade de aspectos fantásticos revelados pelo Eterno. E ainda assim não conseguimos atingir a profundidade daquilo que está dito; certamente algumas coisas fugiram ao nosso entendimento e o Eterno certamente tem ainda mais para nos mostrar…

Mas vimos duas coisas muito importantes neste primeiro verso da Torah: vimos que Ieshua aparece ali e que Ele é a conexão dos céus com a terra; a conexão do mundo espiritual com o mundo físico e isso fica ainda mais claro quando Ele se torna homem! A encarnação de Ieshua faz com que o Criador mostre que Ele mesmo está empenhado em resgatar a coroa de sua criação tornando-se um homem também. Isso por si só já seria fantástico, mas o que foi além é que Ieshua interfere na criação de uma forma única mostrando a todos que Ele teve e ainda tem o domínio da criação e o poder de interferir na história humana a ponto de mudar a vida daqueles que o encontram! Ninguém que passou por Ele e creu n´Ele teve a mesma vida depois!

Um outro aspecto interessante está ligado a Israel, pois a nação já é vista na última palavra deste verso 1 de Bereshit e curiosamente quando tomamos a primeira e a última palavra da Torah temos a confirmação disso, pois a primeira palavra da Torah é Bereshit – No princípio – e a última palavra é Israel. Então quando juntamos as duas temos “No princípio, Israel” o que está plenamente de acordo com aquilo que já demonstramos acima.

Conclusão

O DNA da Criação – Ieshua – é também o DNA da nação de Israel e isso equivale a dizer que não somente o Universo físico e espiritual foram criados por Ele, mas que também a nação de Israel saiu d´Ele! Por isso Iochanan diz: “Veio para o que era seu, e os seus não o receberam” Jo 1.11. Ele está dizendo que Israel é PROPRIEDADE de Ieshua! E isso não é só; o homem e o universo todo são propriedade d´Ele e foi este o maior motivo que fez com que Ele encarnasse para REDIMIR tudo aquilo que Ele criou!

Amor? Certamente que sim, mas creio que foi muito mais do que isso, pois Ieshua não deixaria que um desobediente ditasse as regras do Universo e depois ainda tripudiasse dos céus dizendo que havia vencido! A vitória de Ieshua não foi somente a sua vitória; foi a vitória de toda a criação que passou então a ter esperanças de ser restaurada! Somente Ele poderia fazer isso e como fez com perfeição!

Que possamos compreender quem é Ieshua e também a vastidão daquilo que foi feito por Ele!

“Assim que haja em vós o mesmo sentimento que houve também no Ungido Ieshua, que, sendo em forma de Elohim, não teve por usurpação ser igual a Elohim. Porém rebaixou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens; e, achado na forma de homem, humilhou-se a si mesmo, sendo obediente até à morte e morte de estaca de execução. Pelo que também Elohim o exaltou soberanamente e lhe deu um nome que é sobre todo o nome, para que ao nome de Ieshua se dobre todo joelho dos que estão nos céus, e na terra, e debaixo da terra, e toda língua confesse que Ieshua o Ungido é o Senhor, para glória de Elohim pai” Fp 2.5-11.

Mário Moreno.

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