Mário Moreno/ dezembro 31, 2017/ Artigos

Maaser – Dízimo

Dízimo

O que é o dízimo? A resposta estaria na ponta da língua de qualquer pessoa que conhece pelo menos um pouco das Escrituras. A definição do dicionário é a seguinte: “Dízimo significa a décima parte de algo, paga voluntariamente ou através de taxa ou imposto, normalmente para ajudar organizações religiosas judaicas ou cristãs. Apesar de atualmente estar associada à religião, muitos reis na Antigüidade exigiam o dízimo de seus povos”.

Bem, depois da definição vamos ver o que significa esta palavra na língua hebraica. A palavra “dízimo” vem do termo hebraico “maasser” com o mesmo significado. Em sua raiz temos o termo “issaron” que significa “décima parte”; também o termo “´eser” que significa “dez” e o termo “´asar” que significa “dar o dízimo, dar a décima parte”. Na raiz anterior temos desta palavra um termo muito interessante que é “´asa” e que significa “fazer, fabricar, realizar” e também “ma´aseh” que significa “feito, obra”.

No Cristianismo existem duas correntes: uma que aceita o dízimo e outra que condena. Bem vamos falar primeiro sobre a corrente que condena o dízimo.

Estes “teólogos” ou curiosos que julgam terem descoberto algo novo dizem que o dízimo tinha várias aplicações e deveria atender a algumas “exigências” para ser entregue. Vejamos o que eles dizem:

“Dízimo na Torah ou melhor Bíblia nunca está relacionado a dinheiro. Nunca e Nunca. Dízimo sempre está relacionado a comida, alimentos, produção agro-pecuária.

Dízimo na Bíblia é sinônimo de alimento, e isto é um fato!!

Ofertas podiam ser trazidas em forma de dinheiro (II Reis 22:4-7) Mas, quando o assunto era dízimo, somente ovelhas, bois, grãos, comida, Dinheiro nunca!

Por este motivo, em nos nossos dias, dízimo não é dízimo. Seu dinheiro entregue naquele envelope não é, e nunca será um dízimo à luz da Bíblia. Foi D-us quem soberanamente estabeleceu o que é dízimo e o homem não pode mudar.

Uma outra alegação é que o dízimo somente poderia ser entregue no templo em Jerusalém!”

Vamos analisar agora este aspecto:

Em primeiro lugar devemos buscar nas Escrituras a veracidade dos fatos, pois não podemos simplesmente dizer algo sem que hajam provas cabais daquilo que se está afirmando. Se levarmos em conta somente a etimologia da palavra – mostrada acima – já veremos que esta alegação é descabida. Se dízimo é somente “alimento” então o Eterno deu um mandamento para Israel que nem todos poderiam cumprir! Ele estaria sendo então seletivo em sua “escolha”? Somente os fazendeiros e pecuaristas poderiam então dizimar? Teria o Eterno excluído do cumprimento desta mitsvá – mandamento – os demais israelitas?

A primeira ocorrência da palavra “dízimo” nas Escrituras está num evento que “desmancha” esta teoria. Vejamos o que nos diz o texto: “E bendito seja o D-us Altíssimo, que entregou os teus inimigos nas tuas mãos. E Abrão deu-lhe o dízimo de tudo” Gn 14:20. Se todos nos lembramos da história, Abraão vai em busca de seu sobrinho Ló e de sua família além de trazer junto com eles os “espólios” da guerra. Parte destes espólios foram entregues como dízimo por Abraão. Mas o que eram estes espólios? A Torah nos explica que compunham de: “E tomaram todos os bens de Sodoma, e de Gomorra, e todo o seu mantimento e foram-se” Gn 14:11. Então os espólios eram os “bens de Sodoma e Gomorra” e todo o mantimento. Pelo texto a Torah diz que o dízmo foi dado de TUDO e não somente dos “alimentos” que estavam disponíveis ali como espólio de guerra.

Uma outra ocorrência diz algo semelhante: “E esta pedra que tenho posto por coluna será casa de Elohim; e de tudo quanto me deres, certamente te darei o dízimo” Gn 28:22. Neste caso, Ia´aqov estava indo para a casa de Labão e quando tece um encontro com o Eterno ele lhe faz uma oração e lhe diz que daria o dízimo “e de tudo quanto me deres”. Ora, para mim “tudo” é tudo, incluindo dinheiro!

Finalmente queremos mostrar que quando o Templo ainda estava de pé, eles agiam desta mesma forma: “E, depois que se divulgou esta ordem, os filhos de Israel trouxeram muitas primícias de trigo, mosto, azeite, mel, e de todo o produto do campo; também os dízimos de tudo trouxeram em abundância. E os filhos de Israel e de Judá, que habitavam nas cidades de Judá, também trouxeram dízimos dos bois e das ovelhas, e dízimos das coisas dedicadas que foram consagradas ao IHVH seu Elohim; e fizeram muitos montões” II Cr 31:5-6. No texto verificamos que os dízimos eram trazidos dos alimentos mas no mesmo verso diz-se que eram também trazidos “os dízimos de tudo” em abundância! Isso além de trazer também os dízimos das coisas dedicadas, com os quais fizeram “montões”. Imaginamos que os cereais e as frutas ainda poderiam ser colocados em “montões”, mas como fazer isso com os animais? Você imagina uma pilha de vacas ou ovelhas? Isso certamente seria difícil de se imaginar!

Portanto concluímos que seria impossível dizer que nas Escrituras os dízimos são somente dos “alimentos” ou dos animais do rebanho. Dízimo é o produto de qualquer coisa que se produz ou do fruto de uma realização qualquer, como por exemplo o seu trabalho! (Vide etimologia da palavra).

Os exemplos conhecidos de pessoas que hoje são contra o dízimo estão dentro da categoria que podemos chamar de “mudança de opinião”, pois estas mesmas pessoas no passado eram a favor do dízimo. O que aconteceu com elas? Não se sabe… mas creio que ou foram vítimas de um “trauma” que as levou a considerar o assuntos desta forma ou então fazem isso para tentar chamar a atenção sobre si, pois sua opiniões são totalmente contrárias as da grande maioria dos crentes e inclusive dos judeus, a quem as Escrituras foram dadas e que realmente “entendem” mais acerca das coisas que se relacionam às Escrituras!

Maasser

Vejamos agora a opinião do judaísmo ortodoxo naquilo que diz respeito ao dízimo e a oferta. O que é interessante é que a “oferta” é chamada de “justiça”. A explicação para isso está logo abaixo.

Só que antes de mais nada é preciso explicar um conceito judaico básico que faz parte da Torah, um dos preceitos primordiais de nosso dia-a-dia, o qual jamais perdemos de vista e o qual inspira outras pessoas a seguir nosso exemplo: a tsedacá, ou ato de justiça.

Tsedacá

A tsedacá é um dos 613 preceitos dados por D’us no Monte Sinai ao povo judeu.

“Tsedacá” não é caridade, mas como já citamos acima, justiça.

D’us permitiu que existissem pobres e ricos para que os seres humanos exercerem bondade e justiça uns com os outros transformando seu livre arbítrio em ações positivas.

Qual a origem da mitsvá de Tsedacá?

A Torah declara: “Se houver um carente entre seus irmãos, numa de suas cidades, na terra que D’us deu a vocês, não endureçam seus corações nem fechem a mão a seu irmão carente. Vocês definitivamente devem abrir suas mãos e lhe emprestar o suficiente para o que lhe faltar (Devarim 15:7,8)”

Ela difere da caridade pois esta é definida como “um ato de generosidade ou de auxílio a um pobre”. A Tsedacá não é meramente um ato de caridade: toda vez que alguém proporciona satisfação a outros – mesmo aos ricos – com dinheiro, comida ou palavras reconfortantes ele cumpre esta mitsvá. Existem muitas mitsvót englobadas dentro da mitsvá de Tsedacá, que por sua vez está englobada dentro do mandamento mais amplo de imitarmos as características do Todo-Poderoso. Da mesma forma que D’us cuida de nós, devemos nos esforçar para ajudar o restante da humanidade.

Desde a época do Templo Sagrado era visível para os judeus que levavam seus sacrifícios, que não importava qual fosse, tanto um sacrifício representado por um animal de porte como um boi, uma ovelha, até uma certa quantidade de farinha, (dependia da posse de cada um), ambos eram aceitos e queridos por D’us. Assim, a pequena doação de um pobre equivale para D’us como a maior doação de um rico.

Aprendemos de nosso patriarca Avraham o dom da generosidade. Assim como sua tenda possuía quatro aberturas que davam para as quatro direções do deserto afim de visualizar qualquer estrangeiro que passasse próximo ao seu caminho para convidá-lo a usufruir de sua hospitalidade, da mesma forma, devemos ser reconhecidos como seus legítimos descendentes: estender a mão para quem se encontra em nosso caminho e sempre procurar ajudar nosso semelhante.

Há um versículo que diz: “Não endureça seu coração e estenda sua mão ao seu irmão necessitado”. Devemos sempre nos colocar em seu lugar, pois da mesma forma que nos dirigimos humildemente ao Criador em busca de bênçãos de saúde, alegrias materiais e espirituais, somos carentes, ocupamos a mesma posição daquele que se encontra diante de nós e pede para que estendamos nossa mão.

O Gaon de Vilna (Lituânia, 1720-1797) explicou que o critério para darmos Tsedacá está indicado no versículo descrito acima. Quando uma pessoa fecha sua mão, seus dedos parecem ficar todos com a mesma altura. Quando ela os abre, entretanto, percebe que cada dedo tem uma altura diferente. O mesmo se dá com a Tsedacá: Cada individuo carente tem necessidades diferentes e nossa obrigação com cada um varia conforme sua necessidade. O versículo 7 diz: “Não feche sua mão”, ou seja, não dê a mesma quantia a todos os que lhe pedirem. O versículo 8 continua: “Vocês definitivamente devem abrir suas mãos”, significando: ‘Perceba que cada pessoa é diferente da outra e contribua conforme o caso’.

Devemos pensar que através das gerações poderemos também ter descendentes que um dia necessitem da ajuda de outros e portanto, nos sensibilizar que todos nós poderíamos estar em seu lugar. Devemos pensar que não nos encontramos em sua situação para que através de nossa ajuda possamos lhe fornecer mais conforto e dignidade, sendo justo com os bens que recebemos de D’us, para usá-lo da maneira que Ele espera que façamos. Nossos bens é como um penhor que um dia deveremos devolver e restituir ao seu legítimo Dono.
Maasser

A idéia de dar o dízimo não apenas existe no judaísmo, como é uma prática genuinamente judaica, conforme estabelecido na Torah, que orienta que todo judeu separe um décimo, maasser, de seus lucros para a caridade e a fonte da lei que apóia a idéia de doar até um quinto de nossa renda é o Talmud, Tratado de Ketubot 50a.

Tudo o que possuímos é um empréstimo de D’us. Na realidade, tanto a colheita, como a renda monetária de cada indivíduo é um presente Divino. A Torah não quer que nos esqueçamos disto. Por isso, instituiu que um décimo da colheita, ou da renda, fosse doada. Este é um lembrete de que na realidade nenhum bem material é nossa propriedade eterna, e temos de usar o que temos agora para o bem. A Torah nos ordena dar um décimo de nossa renda líquida. É meritório dar 20% (Shulchán Aruch Yore Dea 249:1).

Existem muitos exemplos na Torah onde nossos antepassados deram seu maasser (dízimo), como com Avraham Bereshit (Gênesis 14:20) e Yaácov (Bereshit 28:22), bem como em Vayicrá (Levítico)27:30-31 e Devarim (Deuteronômio) 14:22, 14:28. E sobre a mitsvá de darmos 10% de nossas entradas aos Leviim (membros da tribo de Levi) Bamidbár (Números 18: 21,24) e outros 10% aos pobres da localidade (Devarim 26:12).

Na época do Templo Sagrado

Na época do Templo Sagrado, os Cohanim e Leviim eram os representantes do povo de Israel, dedicando seu tempo para o serviço Divino. Estes não receberam uma porção de terra para o cultivo, como as outras tribos, pois moravam na região do Templo em Jerusalém ou em cidades designadas para eles. Estas tribos, que tanto dedicavam-se em prol de Israel, eram sustentadas pelo povo. Os dízimos mencionados acima eram consumidos pelos Cohanim e Leviim e suas famílias. As oferendas eram retiradas da seguinte maneira:

1. Bikurim- as primeiras frutas da safra eram trazidas ao Cohen

2. Terumá Guedolá- aproximadamente dois por cento da colheita era dada ao Cohen

  1. Masser Rishon- o ‘primeiro dízimo’- dez por cento do restante da colheita era dado ao Levi, que por sua vez retirava dez por cento e dava ao Cohen
  2. Maasser Sheni- segundo dízimo- no primeiro, segundo, quarto, quinto e sétimo ano do ciclo sabático, o agricultor retirava dez por cento do restante da colheita e levava a Jerusalém, onde era comido ou redimido.
  3. Maasser Ani – Dízimo do pobre- no terceiro e sexto ano no ciclo sabático, ao invés de levar-se o maasser sheni ao Templo Sagrado, este era dado aos pobres.

Uma vez que não há mais pessoas da tribo de Levi trabalhando no Templo Sagrado, todo judeu tem a obrigação de dar um décimo de seu lucro para caridade e ajuda aos necessitados. Isto inclui desde comida para pobres, até bolsas de estudos e projetos e a qualquer indivíduo ou instituição beneficente de nossa escolha.

Há muitas leis relativas ao maasser (dízimo) inclusive relativas ao plantio e colheita da terra em Israel que vigoram até hoje, beneficiando viúvas, órfãos e necessitados.

A quem, quanto e de que forma devemos doar

Muitas vezes é difícil para as pessoas se separarem de seu dinheiro. No primeiro parágrafo da oração ‘Shemá Israel’ está escrito: “Você deve amar seu D’us com todo seu coração, toda sua alma e todas suas posses”. Os Sábios do Talmud perguntam: “Por que está escrito ‘Todas suas posses’? A resposta: para algumas pessoas é mais difícil separar-se de seu dinheiro que se separar da própria vida”.

Um método fácil para aqueles que recebem seu salário já deduzido de impostos é tirar 10% do valor e depositá-lo para alguma instituição realmente merecedora (Aconselhe-se bem antes de entregar o dinheiro. Lembre-se: Tsedacá é um ‘negócio’ espiritual. Da mesma forma que você não investiria seu dinheiro numa empresa ”picareta’, não dê Tsedacá antes de assegurar-se onde irão aplicar seu dinheiro). Isto torna sua contabilidade honesta e transparente, tornando mais fácil cumprir esta mitsvá.

Aqueles que têm empresas (onde sua conta corrente e a da empresa se confundem) ou vivem de outros investimentos, devem fazer um balanço semestral e separar o dizimo do quanto lucrou. Mais detalhes e dúvidas devem ser sempre esclarecidas através de consulta a um rabino ortodoxo, bem versado nestas leis.

“Você deve amar seu D’us com todo seu coração, toda sua alma e todas suas posses” (primeiro parágrado do Shemá). Os Sábios do Talmud perguntam: “Por que está escrito ‘Todas suas posses’? A resposta: para algumas pessoas é mais difícil separar-se de seu dinheiro que se separar da própria vida”.

Se um pobre lhe pede dinheiro e você não esta apto a ajudá-lo agora, não levante a voz ou aja desagradavelmente. Solidarize-se com ele e, calmamente, expresse que gostaria de ajudá-lo, mas que neste instante não tem condições de fazê-lo. É louvável dar algo a uma pessoa pobre que pede um donativo, mesmo que seja uma pequena quantia.

O judeu deve destinar no primeiro ano de seu prolabore 1/10 do valor bruto para tsedacá, descontando apenas os impostos. Nos demais anos (ou meses, como queira se programar) deverá dar 1/10 de seu lucro líquido, para cumprir o preceito.

A subsistência de uma pessoa deve preceder a subsistência de seu próximo. Ela só deverá doar aquilo que excede seus ganhos após ter usado o necessário para sua casa, seu próprio sustento. Se a pessoa desejar aprimorar esta ação, poderá destinar até 1/5 de seu ganho, se este valor estiver dentro de sua capacidade e não significar que terá que pedir ajuda a outras e depender de caridade, ela própria.

Deve-se doar para instituições e pessoas necessitadas, a nosso próprio critério. Procuramos entidades idôneas que conhecemos e confiamos, ou nas quais sabemos com certeza que o dinheiro será todo aplicado em obras assistenciais, ajuda a pobres e necessitados, custeio de estudos a estudantes carentes, e assim por diante. A forma mais nobre de realizar uma doação é aquela em que o doador desconhece a quem doa e quem recebe a doação nem imagina quem lhe fez a doação.

O Rambam, Maimônides (1135-1204), um dos grandes codificadores das Lei Judaica, estabeleceu uma hierarquia de 8 pontos de como devemos cumprir da maneira mais apropriada esta mitsvá:

1) Dar um presente, emprestar dinheiro, aceitar como sócio ou arrumar trabalho para alguém, antes que ele precise pedir caridade;

2) Fazer caridade com um pobre, onde ambos o doador e o destinatário não sabem a identidade um do outro;

3) O doador sabe quem é o destinatário, mas este não sabe quem é o doador;

4) O destinatário sabe quem é o doador, mas este não sabe para quem está doando;

5) O doador faz a caridade antes mesmo de lhe ser pedida;

6) O doador dá algo a um pobre depois de lhe ser pedido;

7) O doador dá menos do que deveria, mas o faz de uma maneira agradável e reconfortante;

8) O doador faz a caridade com avareza (ele sente incômodo neste ato, mas não o demonstra). Consta no Shulchán Aruch (O Código de Leis Judaicas) (Yore Dea 249:3) que se a pessoa visivelmente demonstra desprezo, ela perde o mérito desta mitsvá.

A mitsvá pela mitsvá

Em Iom Kipur recitamos que “Três coisas revogam um Mau Decreto dos Céus — Teshuvá (retornar ao caminho da Torah), Tefilá (orações) e Tsedacá (atos de justiça, de correção)”. A recompensa por praticar a Tsedacá é enorme, no entanto o principal pensamento e intenção que devemos ter ao separarmos maasser ou darmos tsedacá, não é a recompensa que obtemos através disto, mas sim o ato em si, pois uma mitsvá conduz a uma outra mitsvá, e assim por diante. O que levamos deste mundo são os atos que praticamos em nossa vida. Ao praticarmos atos de justiça e cumprirmos o preceito Divino devemos dar com um bom semblante, não de cara amarrada, pois se você se arrepender de atos de Tsedacá (ou de qualquer outra mitsvá) que tenha feito – perderá o mérito do ato!

Conclusão:

O dízimo é um mandamento do Eterno e portanto devemos cumpri-lo ainda em nossos dias e isso de uma forma muito escrupulosa, pois sabemos que, independente de termos rebanhos ou fazendas necessitamos dar ao Eterno os dez por cento de nossos ganhos. É claro que os dízimos vão muito alem dos 10%, mas isso discutiremos numa ocasião mais oportuna para tal.

Mário Moreno.