Santificação e profanação do Nome do Eterno Kidush Hashem e Chilul Hashem Este artigo é uma adaptação de um texto já conhecido no judaísmo. Como podemos – e devemos – santificar o Nome do Eterno? A resposta é simples: cumprindo os seus mandamentos e especialmente um mandamento que nos chama a atenção: “Não tomarás o nome do IHVH teu Elohim em vão: porque o IHVH não terá por inocente o que tomar o seu nome em vão” Ex 20.7. Este é o mandamento que deveria ser observado com cuidado e de uma forma muito especial que pudéssemos demonstrar com nosso respeito a Ele obedecendo este mandamento. É notável como as pessoas de várias formas “profanam” o nome do Eterno diversas vezes ao dia e de diversas formas demonstram que não o conhecem e nem ao Seu Nome. Detalhe: a Escritura diz que o Eterno não tomará por inocente aquele que profanar este mandamento! A profanação do Nome de Hashem neste mundo é um dos pecados mais graves. Por causa do mau comportamento de uns poucos homens aparentemente religiosos, a sagrada Torah e seus seguidores podem ficar denegridos. Toda vez que nos reunimos para orar, invariavelmente recitamos ou respondemos as palavras do Kadish: “Que Seu grande Nome possa ser engrandecido e santificado”. Sempre que iniciamos o trecho diário da Kedushá evocamos: “Santifiquemos Seu Nome no mundo”. Durante as orações
Tetragrama e o tempo Um dos momentos mais importantes na história do Judaísmo ocorreu no encontro entre Moshe e o Eterno na sarça ardente. Moshe pergunta ao Eterno qual nome deveria usar quando as pessoas lhe perguntassem quem Ele é. O Eterno responde enigmaticamente, numa expressão que não ocorre em nenhum outro lugar no Tanach: Ehyeh asher Ehyeh. O verso diz assim: “E disse Elohim a Moshe: Eu serei o que serei. Disse mais: Assim dirás aos filhos de Israel: eu serei me enviou a vós” Ex 3.14. Traduções não judaicas dizem que isso significa “Eu sou aquele (ou quem, ou aquilo) que sou.” Alguns traduzem como “Eu sou: é isso quem Eu sou”, ou “Eu sou Aquele que é”. Estas são traduções equivocadas profundamente significativas. A expressão significa, literalmente, “Eu serei aquilo que Eu serei,” ou mais fundamentalmente, o nome do Eterno pertence ao tempo futuro. Seu chamado é para aquilo que ainda não é. Se não entendermos isto, perderemos o próprio ponto que torna o Judaísmo único. O nome Hashem – IHVH – representa o Eterno como a fonte derradeira de toda a existência, muito acima do universo e de suas leis. Interpretamos o Seu Nome como indicando que o Eterno “foi, é e será”. Ele fala Dele como existindo completamente além do campo de ação do espaço e do tempo. Passado e futuro são exatamente
OUVE ISRAEL “Ouve” (Shema) é a palavra que inicia o verso “Ouve, oh Israel”. “Ouve, oh Israel, o IHVH nosso Elohim é o único IHVH”. Este verso da Escritura foi incorporado à vida judaica e é usado nas orações ao amanhecer e ao anoitecer. Este verso é o âmago do judaísmo e o centro das opiniões sobre a unidade de D-us. Os mártires através das eras falaram estas palavras quando eram mortos por seus inimigos. Elas foram dadas a Moshe por D-us há 3.5000 anos atrás e tem sido recitadas em cada sinagoga em todo o mundo através dos anos. Ainda assim não é um mandamento como tal, mas sim um clamor para Israel e todos os seguidores do D-us de Israel, para darem atenção à Torah, as instruções do eterno. A palavra Torah não significa Lei como alguns pensam, mas é a palavra hebraica para “ensinamento” ou “direção” e genericamente refere-se aos cinco livros de Moshe, também conhecidos como Humash (literalmente, “um quinto”), o Pentateuco. Este termo também é suado num amplo sentido, referindo-se à toda Escritura, incluindo a Lei Oral ou as Instruções Orais. Consequentemente, o “Shema” é um chamado ao estudo de, e uma longa lista de obrigações para com, ou, deixe-me dizer, da alegria de aprender a seguir “as instruções de D-us”. “Estes, pois, são os mandamentos, os estatutos e juízos que mandou o
Nos passos de Ieshua Nos passos de Ieshua o significado profético do Monte das oliveiras “Ieshua saiu como de costume para o Monte das oliveiras, e seu talmidim (discípulos) seguiam-no” (Lc 22:39). Se Ieshua tinha lugares favoritos para visitar durante a sua vida terrena, um dos seus mais favoritos seria o Monte das oliveiras (Har HaZeitim), que tem sido uma parte importante da vida judaica por mais de 3.000 anos. Este monte especial também é chamada o monte de unção (Har HaMishcha) porque o azeite é feito de muitas oliveiras que se alinharam em suas encostas e foi usado para ungir reis nos tempos bíblicos. Ieshua, o rei dos reis, que tem sido ungido pelo próprio D-us, muitas vezes visitou o Monte das oliveiras para oração, solidão e companheirismo. Em seu caminho para visitar seu amigo Lázaro, ele viajou por ele. Foi a partir desta montanha que ele revelou para seus talmidim (discípulos) os acontecimentos dos últimos dias (Mt 24:1–51) no que veio a ser conhecido como o discurso do Monte das Oliveiras ou profecia das Oliveiras. Ieshua subiu acima e para baixo do Monte das oliveiras em um jumento durante sua entrada triunfal em Jerusalém (Lc 19:28-44). Em última análise, foi aqui que ele foi traído e o plano de D-us para a resolução do problema do pecado foi colocado em movimento depois que ele orou sobre
Shofar Shofar é considerado um dos instrumentos de sopro mais antigos. Somente a flauta do pastor – chamada Ugav, na Bíblia – tem registro da mesma época, mas não tem função em serviços religiosos nos dias de hoje. Esta palavra vem da raiz “shapar” que significa “ser agradável” e traz consigo outras raízes que são: – sheper que significa “beleza” – shiprâ que significa “clareza, limpeza”; – shaprur que significa “dossel”. O shofar não produz sons delicados como o clarim moderno, a trombeta ou outro instrumento de sopro, mas para os judeus, o shofar não é apenas um instrumento “musical”. É um instrumento tradicionalmente sagrado. Na tradição judaica, lembra o carneiro sacrificado por Avraham (Abrão) no lugar de Itschac (Isaac) através da história da Akedá (amarração de Itschac), lida no segundo dia de Rosh Hashaná. Ocasiões em que era tocado Nos tempos antigos, o shofar era usado em ocasiões solenes. A palavra shofar é mencionada pela primeira vez em conexão à Revelação Divina no Monte Sinai, quando “a voz do shofar era por demais forte e todo o povo do acampamento tremeu“. Assim, o shofar em Rosh Hashaná (ano novo judaico) tem o dever de lembrar aos judeus suas obrigações para com seus serviços religiosos. O shofar também era tocado durante as batalhas contra inimigos perigosos. Portanto, o shofar de Rosh Hashaná serve como um grito de guerra
Ieshua e o bar mitzvah O costume conhecido como Bar Mitzvah do judaísmo, era reconhecido quando Ieshua era um menino. Um dos costumes mais conhecidos do povo judeu é uma vinda de idade cerimônia chamada o Bar Mitzvah (filho do mandamento) e bat Mitzvá (Filha do mandamento). O significado do termo Bar (filho) e n (filha) Bat Mitzvah (mandamento) implica a importância deste Marco na vida de um jovem judeu, uma vez que esta é a idade quando eles assumem a responsabilidade pelas suas próprias ações e fé em D-us. Os rapazes têm seu Bar Mitzváh aos 13 anos, enquanto as meninas têm seu bat Mitzvah aos 12. Enquanto alguns acreditam que a cerimônia de Bat Mitzvah (filha) é uma recente inovação, provavelmente decorrentes na década de 1920, na América, há evidências de arquivamento da grande sinagoga em Roma datando de 2300 anos atrás, de jovens mulheres que foram convocadas na sinagoga diante de toda a Comunidade para publicamente marcar sua maturidade. Ao contrário da reforma e Judaísmo conservador, a maioria das comunidades Ortodoxas Judaicas ainda não aceitarem o Bat (filha) Mitzvah, apesar de alguns avanços estão sendo feitos. Uma cerimônia não é necessária para marcar este evento; no judaísmo, é quando uma criança de certa idade torna-se um filho ou filha do mandamento e cruza a linha divisória de sua adolescência. Os pais na verdade alegram-se porque
Pérolas do Rebe Trechos extraídos do livro “Trazendo o Céu para a Terra – 365 Meditações dos Ensinamentos do Rebe, Por Tzvi Freeman Pela Editora Colel, 2000 A finalidade de toda a Criação é declarada quase que imediatamente na hora do Gênesis: E D’us disse: “Que haja Luz!” O propósito da Criação é que todo o mundo – até a escuridão – se transforme em luz. Lutar contra o mal é uma atividade muito nobre quando necessária. Porém não é nossa missão na vida. Nosso trabalho é trazer mais luz. O Baal Shem Tov ensinava que em tudo que uma pessoa vê ou ouve neste mundo, deve encontrar um ensinamento sobre como o Homem deve servir a D’us. Na verdade, este é todo o significado do serviço a D’us. Em 1976, em meio a múltiplos litígios, o recluso e excêntrico multimilionário Howard Hughes faleceu. O Rebe falou sobre ele: Ele sentia não poder confiar em ninguém, pois estavam todos atrás do seu dinheiro. Durante os últimos vinte anos de sua vida, tudo que ele fazia era se esconder do mundo, sem um amigo, e sem qualquer tipo de divertimento na vida. Era um homem que tinha tudo, e tudo que ele possuía serviu somente para deixá-lo trancado. Ele era igual a qualquer um de nós. Temos as chaves da nossa liberdade, mas as usamos para nos trancar. Quando
História dos conflitos Breve história do Conflito Árabe (Palestino)/ Israelense A Torah nos ensina: “Am levad ishkon, ve bagoyim ló yitchashav” (o povo judeu é solitário e não conta entre os povos)”. “Na verdade, os palestinos deveriam reinvidicar terras da Jordânia e do Egito, pois foram eles que botaram a perder as suas casas, evocando uma guerra contra Israel, com o único propósito de destruir o único lar do povo Judeu“. Esta realidade pode ser constatada na Bíblia, no Corão, livros de história e em anos mais recentes, nos meios de comunicação. O mesmo pode ser consultado na imprensa escrita, jornais, revistas, e quaisquer outros meios da época correspondente. Esta informação foi tomada, adaptada e traduzida de uma circular enviada dos Estados Unidos, por um professor americano, não judeu. Jewish Brazil adicionou fatos que considera relevantes ao público. 1- Israel com sua capital Jerusalém, tornou-se um país soberano 2000 anos antes do surgimento do Islam. Jamais houve um governo árabe em Israel. O nome “Palestina” foi criado pelos romanos para indicar que aquela era a terra dos filisteus e descaracterizá-la como estado Hebreu por volta do ano 70 da E.C. 2- Os refugiados árabes em Israel começaram a identificar-se como parte de um povo palestino em 1921, 30 anos depois que chegaram a Israel cerca de 85.000 judeus. Muitos foram trazidos da Península Arábica por Lawrence, um oficial
Programa Shema Israel – Vayetse e Atos 6.
O que é Chanuká ou Festa das Luzes? Mas porque esses heróicos lutadores tiveram que reconsagrar o templo novamente? Vamos conhecer esta história. No vigésimo quinto dia de Kislev, 168 a.C. o Rei Antiochus da Síria, conquistador da Palestina, mandou colocar uma estátua de Júpiter no Templo de Jerusalém. Isso fez parte de seus esforços para impor à população judaica os costumes pagãos gregos; o rei sírio queria extirpar o modo de vida judaico e implantar no lugar dele o paganismo do modo de vida helenístico. A violação da santidade do Templo foi somente um primeiro passo na sua campanha contra a religião judaica; ocorreram muitos outros. A observação do Shabat e das festas judaicas era proibida, sob pena de morte. Os judeus foram obrigados a oferecer sacrifícios nos altares gregos e comemorar seus festivais. Os rolos da Torá eram destruídos e seus detentores assassinados. Mas Antiochus, na sua determinação em destruir o judaísmo, não contava com a existência de um pequeno grupo de homens valentes. Matatias, o Hasmoneu – um velho sacerdote da vila de Modi’in – e seus cinco filhos, seguidos por outros fiéis, fugiram para as montanhas onde deram início a uma rebelião. Quando Matatias morreu, seu filho Yehudá tornou-se líder dos revoltosos, que receberam o nome de “Macabeus”, das letras iniciais de seu grito de guerra: Mi kamocha B’elim Adonai – “Quem entre os