A disputa por Jerusalém

A disputa por Jerusalém

A disputa por Jerusalém Jerusalém sempre foi uma cidade muito disputada na antiguidade. Esta cidade sempre esteve envolvida nos destinos históricos e proféticos da humanidade. A partir dali o Eterno inicia um processo de redenção para a humanidade e no futuro, esta será a cidade onde reinará Ieshua. Sobre Jerusalém está escrito assim no Talmude Babilônico: “Dez medidas de beleza foram concedidas ao mundo; nove foram tomadas por Jerusalém, e uma pelo resto do mundo”. Jerusalém no passado Jerusalém, a capital de Israel, situa-se entre as colinas da Judéia, a meio caminho entre o Mar Mediterrâneo e o Jordão. A cidade de Jerusalém foi conquista pelo rei David aproximadamente no ano 1004 a C. Naquela ocasião ela era habitada pelos jebuseus e era reconhecidamente uma cidade inexpugnável! O Eterno deu à David a forma de conquistar esta cidade e fazer dela a capital da nação de Israel, “Trinta anos tinha David quando começou a reinar, e reinou quarenta anos. Em Hebrom reinou sete anos e seis meses sobre Judá, e em Jerusalém reinou trinta e três anos sobre todo o Israel e Judá” II Sm 5:4,5. No decorrer de sua história ela foi várias vezes ameaçada em sua soberania nacional. Após a divisão do reino, ela continuou a ser o centro religioso nacional e era ali que se realizavam as celebrações bíblicas ao Senhor. Jerusalém passou por dois

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A destruição do Segundo Templo

A destruição do Segundo Templo

A destruição do Segundo Templo De acordo com o livro do Rabino Joseph Telushkin “Jewish Literacy“, no capítulo 67, Roma não invadiu Israel à força. Eles foram convidados a vir à Israel para dar assistência ao rei Hircano II em 63 a C. para ajudá-lo a manter o trono contra seu irmão Aristóbulo, que convocou alguns de seus seguidores para uma insurreição. Isto gerou uma guerra civil que trouxe grande preocupação a Hircano. Roma tinha acabado de anexar a Síria, então Hircano pode ajuda a Roma. Eles ficaram felizes em responder ao pedido, e isto torna Hircano pouco mais do que um fantoche. O resultado dessa ação fizera Roma ser capaz de colocar no poder quem quer que eles quisessem, tanto para reinar quanto para o sumo sacerdócio. Herodes, o Grande sucedeu Hircano em 37 a C. Ele foi colocado no poder por César e foi duas vezes expulso de Israel por não ajudar o povo. Herodes e César substituíram o sacerdote por alguém de sua escolha e que expressa a inimizade com Ieshua, que foi manifesta quando Ele disse: “Minha casa será chamada de casa de oração, mas vós a transformastes num covil de ladrões“, e também porque o sumo sacerdote estava tão ansioso para vê-lo ser executado. No ano de 66 os judeus revoltaram-se contra Roma e venceram uma batalha decisiva contra o grande exército romano.

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Parasha Re´eh

Parasha Re´eh

Re´eh Observe Dt 11.26–16.17 / Is 54:11–55:5 / Jo 7:37-52 Na Parasha desta semana estaremos “repassando” mais alguns dos mandamentos dados pelo IHVH para seu povo. Está dito assim: “Eis que hoje eu ponho diante de vós a bênção e a maldição; a bênção, quando cumprirdes os mandamentos do IHVH vosso Elohim, que hoje vos mando; porém a maldição, se não cumprirdes os mandamentos do IHVH vosso Elohim, e vos desviardes do caminho que hoje vos ordeno, para seguirdes outros deuses que não conhecestes” (Dt 11:26-28). O Eterno propõe ao povo dois caminhos distintos: a benção e a maldição. A palavra “benção” vem do termo hebraico baraq que significa “dar poder a alguém para que seja próspero, bem-sucedido e fecundo”. Já a palavra “maldição” vem do termo hebraico qelalâ que significa “a ausência de um estado abençoado e um rebaixamento a um estado inferior”. Dá ainda a ideia de ser afastado da escolha divina; sem importância, insignificante. Mas, o que conduz à um ou outro estado? Moshe nos informa que o cumprimento dos mandamentos do Eterno (IHVH Elohim) conduz ao estado de bênção; já o não cumprimento – desobediência – conduz ao estado de maldição. Os montes Gerizim e Ebal serviriam como referenciais para o pronunciamento das bênçãos e maldições para que o próprio povo escolhesse o caminho por onde deveriam seguir! “E será que, quando o IHVH

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Shabat e a Ceia do Senhor

Shabat e a Ceia do Senhor

Shabat e a Ceia do Senhor Na última ceia de Ieshua com os seus discípulos, houve um momento em que o Mestre se revela a eles, falando-lhes sobre o fato de Êle ter de padecer na estaca de execução e por isso declara-lhes o Seu desejo para aquele momento: Êle lhes diz: “Desejei muito comer esta páscoa convosco, antes que padeça” (Lc 22.15). Ieshua na realidade estava dizendo aos discípulos que Êle ansiava por um momento de comunhão com os seus antes da sua morte, desejava partilhar de seu afeto, de seu amor, de sua companhia, pois logo após este momento Êle seria entregue na mão dos seus executores. Este é o lado bem “humano” de Ieshua… “Chegou, porém, o dia dos ázimos, em que importava sacrificar a páscoa. E mandou a Kefa e a Iochanan, dizendo: Ide, preparai-nos a páscoa, para que a comamos. E eles lhe perguntaram: Onde queres que a preparemos? E ele lhes disse: Eis que, quando entrardes na cidade, encontrareis um homem, levando um cântaro de água; segui-o até à casa em que ele entrar. E direis ao pai de família da casa: O Mestre te diz: Onde está o aposento em que hei de comer a páscoa com os meus discípulos? Então ele vos mostrará um grande cenáculo mobilado; aí fazei preparativos. E, indo eles, acharam como lhes havia sido dito; e

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Por que Rosh Hashaná?

Por que Rosh Hashaná?

Por que Rosh Hashaná? Rosh Hashaná – literalmente – significa “Cabeça do Ano”. Mas por que esta Festa tem esta designação? É justamente nesta época que é tocado o shofar mais de cem vezes anunciando que um novo ano está chegando… Mas vejamos qual é a relação desta festa da Torah com a Brit Hadasha. “Fala aos filhos de Israel, dizendo: No mês sétimo, ao primeiro do mês, tereis descanso, memorial com sonido de trombetas, santa convocação. Nenhum trabalho servil fareis, mas oferecereis oferta queimada ao IHVH” (Lv 23:24-25). Esta é a época em que nós somos “convidados” pelo Eterno a ouvir sua voz – do shofar – a fim de que possamos ser lembrados – como um MEMORIAL – de tudo aquilo que Ele mesmo fez em nossas vidas no decorrer do ano e podermos declarar aquilo que Ele ainda fará neste ano vindouro! Quando Nos lembramos de Ieshua, vemos que existem inúmeras relações entre Rosh Hashaná e o Messias. Vejamos então: O toque do Shofar – Este é um evento em que o shofar é tocado mais de cem vezes simbolizando que devemos estar atentos aos próximos acontecimentos depois disso, pois o shofar representa a Voz do Eterno que soa como que nos alertando: “O tempo está próximo!” É um dia de regozijo! Este dia seria marcado pelo oferecimento ao Eterno daquilo que temos de melhor:

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Cem anos de sionismo

Cem anos de sionismo

100 Anos de Sionismo 1948 David Ben Gurion proclama em 14 de Maio a criação do Estado de Israel. Israel é imediatamente reconhecido pelos Estados Unidos e pela URSS, seguidos por outros países. Começa em 15 de Maio a Guerra da Independência, quando os exércitos do Egito, Síria, Líbano e um contingente do Iraque invadem o novo Estado; Jerusalém é sitiada e uma nova estrada, apelidade de Estrada de Burma, é construída para contornar a estrada original; a Jordânia captura colônia judaicas em Gush Etzion, ao norte do Mar Morto, bem como o bairro Judeu da cidade velha de Jerusalém; em 15 meses de luta intermitente, todos os invasores são expulsos. Funda-se o Exército de Defesa de Israel, incorporando todas as organizações de defesa anteriores ao Estado. Um primeiro censo demográfico encontra uma população de 872.700 habitantes: 716.00 Judeus e 156.000 não-Judeus. A lira israelense substitui a libra inglesa como moeda oficial, com valor idêntico. Começa a imigração em massa da Europa pós guerra e dos países árabes. Nos anos 1948-52, a imigração levaria 687.000 pessoas a Israel, dobrando a população judaica ali radicada. Conde Bernadotte, o mediador nomeado pelas Nações Unidas, é assassinado em Jerusalém. Altalena, um navio da organização secreta de defesa Etzel, é afundado nas costas de Tel Aviv, pelo Exército de Defesa de Israel 1949 Eleições para o Primeiro Knesset (Parlamento); David Ben Gurion

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A caminho da redenção

A caminho da redenção

A caminho da redenção JERUSALÉM – Em um sufocante porão de uma rua estreita da Cidade Velha em Jerusalém, alfaiates usando textos antigos como modelo começaram a fazer uma curiosa linha de roupas que, eles esperam, serão usadas pelos religiosos no Templo Judeu reconstruído – o centro espiritual do judaísmo, destruído pela legiões romanas há dois milênios. O projeto, desenvolvido por um grupo de Jerusalém chamado o Instituto do Templo, é parte de uma ideologia que executa preparações práticas para a reconstrução do antigo Templo em uma área disputada, sagrada tanto para judeus como para muçulmanos. Judeus chamam o local de Monte do Templo e o veneram como seu local mais sagrado. O templo em si foi destruído e, nos últimos 1.300, anos abrigou o terceiro local mais sagrado para os muçulmanos, o Santuário Nobre, incluindo o domo dourado e a Mesquita Al-Aqsa. Esses interesses em choque ficam no centro do conflito entre Israel e Palestina, e tentativas anteriores de superar a situação culminaram com grande violência. O Instituto do Templo fez ornamentos religiosos, no passado, para exposição no pequeno museu que administra, mas aqueles foram costurados à mão e custaram cerca de US$ 10 mil cada. O instituto recentemente recebeu autorização de rabinos para começar a usar máquinas de costura pela primeira vez, baixando o custo e permitindo que produzam dúzias ou centenas de vestimentas, dependendo do número de

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Parasha Ekev

Parasha Ekev

Ekev (Porque) Dt 7:12–11.25 / Is 49:14 – 51:3 / Hb 11:8-13 Na Parasha desta semana estaremos estudando a continuação do discurso de Moshe que relembra aos filhos e Israel as determinações que lhes haviam sido dadas no deserto enquanto estavam peregrinando. O texto nos diz o seguinte: “Será, pois, que, se ouvindo estes juízos, os guardardes e cumprirdes, o IHVH teu Elohim te guardará a aliança e a misericórdia que jurou a teus pais; e amar-te-á, e abençoar-te-á, e te fará multiplicar; abençoará o fruto do teu ventre, e o fruto da tua terra, o teu grão, e o teu mosto, e o teu azeite, e a criação das tuas vacas, e o rebanho do teu gado miúdo, na terra que jurou a teus pais dar-te. Bendito serás mais do que todos os povos; não haverá estéril entre ti, seja homem, seja mulher, nem entre os teus animais. E o IHVH de ti desviará toda a enfermidade; sobre ti não porá nenhuma das más doenças dos egípcios, que bem sabes, antes as porá sobre todos os que te odeiam. Pois consumirás a todos os povos que te der o IHVH teu Elohim; os teus olhos não os poupará; e não servirás a seus deuses, pois isto te seria por laço. Se disseres no teu coração: Estas nações são mais numerosas do que eu; como as poderei lançar

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O mês de Av

O mês de Av

O mês de Av Cada mês no calendário judaico carrega um “mazal” diferenciado e este pode influenciar nossa conduta e também cooperar para que possamos discernir aquilo que já está disponível no reino do espírito. Vejamos o que nos reserva o mês de Av: Segundo o Sêfer Yetzirá, cada mês do ano judaico tem uma letra do alfabeto hebraico, um signo do Zodíaco, uma das doze tribos de Israel, um sentido e um membro controlador do corpo que correspondem a ele. O mês hebraico de Av (ou Menachem-Av, o consolador de Av), é o quinto dos doze meses do calendário judaico. O nome Av literalmente significa “pai“. É derivado do radical que significa “querer” ou “desejar“. É o mês do “ponto baixo” do calendário judaico (o 9 de Av, o dia do pecado dos espiões e a destruição tanto do primeiro quanto do segundo Templos em Jerusalém) bem como o mês do “ponto alto” do calendário judaico (o 15 de Av – “não existe dia mais feliz para Israel que o 15 de Av e Iom Ha Kippurim” (Mishná Ta’anit 26) – o dia de encontrar a alma gêmea predestinada). Isso está de acordo com o ensinamento de Nossos Sábios de que “Mashiach nasce a 9 de Av”. Relativamente a todas as outras almas de Israel, a alma de Mashiach, que vem para redimir Israel de seu estado

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