Mário Moreno/ julho 2, 2018/ Parasha da semana

Pinehas

Nm 25:10–29:40 / I Rs 18:46 – 19:21 / Jo 2:13-25

        Na Parasha desta semana estaremos abordando como a atitude do sacerdote Finéias contra os inimigos do Eterno; também veremos que o Eterno ordena que os sacerdotes sejam contados e veremos a lei das divisões (heranças).

Nosso texto começa com os seguintes versos: “Então o IHVH falou a Moshe, dizendo: Finéias, filho de Eleazar, o filho de Aharon, sacerdote, desviou a minha ira de sobre os filhos de Israel, pois foi zeloso com o meu zelo no meio deles; de modo que, no meu zelo, não consumi os filhos de Israel. Portanto dize: Eis que lhe dou a minha aliança de paz; e ele, e a sua descendência depois dele, terá a aliança do sacerdócio perpétuo, porquanto teve zelo pelo seu Elohim, e fez expiação pelos filhos de Israel” (Nm 25:10-13). A atitude de Finéias foi, na opinião de algunas, inclusive muito violenta, mas quanto à sua motivação ela foi correta, pois quando Finéias mata aquele casal que estava à caminho de prostituir-se, então ele estava fazendo algo que aplacaria a “ira” do Eterno! A palavra hema em hebraico significa “calor, desprazer intenso, indignação, ira, raiva veneno”. Esta palavra indica o rubor intenso do rosto quando alguém sente-se com raiva por causa de uma determinada situação. O resultado da ira é muitas vezes uma atitude radial e até mesmo impensada! Esta ira da qual a Escritura nos fala seria direcionada contra o povo de Israel justamente por causa de seu pecado contra o Eterno. A atitude de Finéias em “tomar as dores” do Senhor foi vista por Ele como algo que estava sendo feito com o sentido de “zelar” pela integridade espiritual do seu povo. O resultado disso foi que o Senhor lhe disse: “Portanto dize: Eis que lhe dou a minha aliança de paz”. A palavra “aliança” vem do termo hebraico berith e significa “pacto, concerto feito com derramamento de sangue”. Já a palavra “paz” vem do termo hebraico shalom que significa “paz, prosperidade, bem, saúde, inteireza e segurança”. O que Finéias recebeu do Eterno por ter feito o que fez? Ele agora é portador de um pacto – que já fora estabelecido com Avraham – de que ele e os seus descendentes teriam paz, prosperidade, bem, saúde, inteireza e segurança! Isso demonstra que através de uma atitude Finéias recebe uma bênção completa. E isso ainda não é tudo, pois como um complemento Finéias ainda recebeu o sacerdócio perpétuo que lhe foi dado como também à seus descendentes! O verso 13 ainda diz: “e ele, e a sua descendência depois dele, terá a aliança do sacerdócio perpétuo, porquanto teve zelo pelo seu D-us, e fez expiação pelos filhos de Israel”. A palavra “descendência” vem do termo hebraico zera que significa “descendência física, semente, filhos”. A palavra que define o Eterno aqui é o termo hebraico Elohim, que designa D-us como o Criador! Também a palavra “expiação” aqui vem do termo hebraico kapar que significa “fazer expiação, fazer reconciliação, purificar”. A atitude de Finéias foi tão importante diante do Eterno pois ele, com a morte daquele casal, interviu num aspecto que é considerado como “central” na vida do homem: o matrimônio! Isso – o matrimônio – fora estabelecido pelo Criador desde a fundação do mundo como algo que faz parte da base da humanidade! E foi justamente por isso que a atitude de Finéias agradou tanto ao Criador, pois ele agiu como agiria o Eterno quando um dos princípios da criação são desrespeitados pelo homem! A morte daquele casal ocasionou numa “purificação” diante do Eterno, pois o sangue “culpado” foi derramado por um homem que tinha em seu coração a intenção de ter uma atitude de zelo, preservando assim a santidade de seu povo! Com esta atitude Finéias faz reconciliação do povo de Israel com o Criador!

        As pessoas envolvidas foram um israelita e uma mulher midianita. Agora Israel deverá ter a seguinte postura para com os midianitas: “Falou mais o IHVH a Moshe, dizendo: afligireis os midianitas e os ferireis, porque eles vos afligiram a vós com os seus enganos com que vos enganaram no caso de Peor, e no caso de Cosbi, filha do príncipe dos midianitas, irmã deles, que foi morta no dia da praga no caso de Peor” (Nm 25:16-18). De agora em diante, os israelitas deveriam afligir e ferir os midianitas. A palavra “afligir” vem do termo hebraico tsarar que significa “atar, ser estreito, estar aflito, estreitar, afligir, sitiar”. Esta palavra designa qualquer coisa que é estreita e põe limites. Já a palavra “ferir” vem do termo hebraico nakâ e significa “ferir, golpear, bater, atingir, abater, matar”. Refere-se a um golpe não fatal. Agora, a conduta dos israelitas quanto aos midianitas deveria ser a de “estreitarem” os midianitas na terra, colocando-lhes assim limites tão pequenos que eles haveriam de sentir-se mal por não terem lugar onde ficar! E se houvesse qualquer tipo de reação eles deveriam ser feridos com golpes não mortais! Isso também significa que o Eterno não permitiu que Israel os matasse ou os aniquilasse totalmente, mas eles deveriam ser oprimidos e sitiados de tal forma que não houvesse mais lugar para eles!

D’us instruiu Moshê a atacar Midyan

Imediatamente depois da praga que abateu os judeus que pecaram com as filhas de Midyan, D’us deu a Moshê instruções concernentes a guerra contra Midyan, dizendo:

“Os midyanitas estão furiosos porque a princesa Cozbi foi morta. Estão tramando perversas vinganças. Uma vez que planejam trazer mais destruição sobre você, levante-se e ataque-os, a fim de protegerem-se.”

Esta guerra será regida por leis extraordinárias:

  1. Não lhes dê opção de fazerem paz. Apesar de outras nações não poderem ser atacadas sem aviso prévio, ataque os midyanitas imediatamente.
  2. Ao sitiar suas cidades, destrua as árvores frutíferas.

A Torah proíbe os judeus de cortarem as árvores frutíferas dos inimigos, ao sitiarem uma cidade (Devarim 20:19). Os territórios pertencentes a Midyan são exceções.

  1. No tocante a Midyan, D’us fez outra exceção às regras de combate, dizendo: “Na Torah, Eu ordenei que vocês sitiem uma cidade apenas de três lados, deixando o quarto para escapar. Na guerra contra Midyan, contudo, seus exércitos devem sitiar as cidades completamente.”

Por que a Torah ordenou leis excepcionais para Midyan?

Enquanto outras nações aspiravam exterminar os judeus fisicamente, essa nação tentou destruir a alma judaica seduzindo o povo a pecar.

Induzir outros a pecar é um crime pior que assassinato. Um assassino priva outrem de vida física. Aquele que leva outros a pecar, contudo, priva-os da vida no Mundo Vindouro.

A Torah proíbe o casamento com homens descendentes de convertidos de Amon e Moav, enquanto permite o casamento com descendentes de egípcios e edomitas convertidos. Os últimos ameaçaram os judeus apenas com a espada, enquanto os anteriores colocaram em perigo nossa existência espiritual, um crime muito mais sério.

Apesar de D’us ter declarado estado de guerra contra Midyan imediatamente depois da morte de Zimri, Ele não ordenou a mobilização do exército judeu até que os judeus tivessem sido contados.

D’us advertiu Moshê para que não participasse da batalha contra Midyan. “Este país outrora já te acolheu,” disse-lhe, “Não atire pedras num poço do qual bebeu.”

D’us não declarou guerra contra Moav, apesar de também serem culpados (por terem contratado Bilam e incitado os judeus a pecarem).

D’us poupou-os agora porque:

  1. Os moabitas tentaram exterminar os judeus pois temiam que os judeus os roubassem, enquanto que os midyanitas não tinham razões para prejudicarem os judeus.
  2. D’us poupou-os em prol de uma preciosa alma, Ruth, que viria a descender dos moabitas.

Agora o Eterno dá então ordens dizendo: “Aconteceu, pois, que, depois daquela praga, falou o IHVH a Moshe, e a Eleazar, filho de Aharon, o sacerdote, dizendo: tomai a soma de toda a congregação dos filhos de Israel, da idade de vinte anos para cima, segundo as casas de seus pais; todos os que em Israel podem sair à guerra” (Nm 26:1-2). O Eterno ordena agora que seja tomada a soma dos homens que estão aptos para a guerra em Israel. Eles são chamados de “congregação”. A palavra usada aqui em hebraico é edâ e significa “assembléia, congregação, povo, multidão, enxame”. Regularmente quando acontece uma tragédia em qualquer povo é sempre sensato que se “reconte” os guerreiros da nação a fim de que possa-se ter uma idéia de como está o potencial bélico da nação. Não era esse o caso de Israel, mas o interessante é que o Eterno ordena que primeiro sejam contados os guerreiros; depois virão outras determinações. A contagem deveria ser feita tribo a tribo até alcançar o número total.

A soma total nos dá idéia do número de adultos aptos em Israel naquele momento: “Estes são os que foram contados dos filhos de Israel, seiscentos e um mil e setecentos e trinta” (Nm 26:51). Este número de homens demonstra novamente um crescimento do povo de Israel que ainda está peregrinando no deserto! Isso nos informa que o deserto também é um agente multiplicador na vida do povo de D-us, pois enquanto passamos pelo deserto o Eterno nos faz crescer para que cheguemos à Canaã já prontos para ali nos estabelecermos!

Agora temos o início da instrução quanto à divisão da terra que será conquistada: “E falou o IHVH a Moshe, dizendo: a estes se repartirá a terra em herança, segundo o número dos nomes. Aos muitos aumentarás a sua herança, e aos poucos diminuirás a sua herança; a cada um se dará a sua herança, segundo os que foram deles contados. Todavia a terra se repartirá por sortes; segundo os nomes das tribos de seus pais a herdarão. Segundo sair a sorte, se repartirá a herança deles entre as tribos de muitos e as de poucos” (Nm 26:52-56). O Eterno se apresenta aqui como IHVH – Aquele que se torna aquilo que seu povo precise que Ele se torne! Agora o Eterno se tornaria para seu povo a sua herança, pois Ele mesmo lhes daria aquilo que eles tanto necessitam: seu pedaço de terra onde habitariam seguros para sempre!

A palavra “herança” provém do termo hebraico nachala e significa “herança, legado, possessão”. A palavra tem o sentido de dar ou receber uma propriedade a qual faz parte de uma possessão permanente e é resultado de uma sucessão hereditária. Devemos compreender o que o Eterno está dizendo aqui, pois neste momento Ele fala sobre uma promessa que fora feita a Avraham de que a terra de Canaã seria dada ao povo de Israel perpetuamente! Essa promessa estendeu-se aos demais patriarcas até chegar à eles ali no deserto! O texto diz que a forma como a herança seria dividida seria conforme ao número de componentes de cada tribo: “Aos muitos aumentarás a sua herança, e aos poucos diminuirás a sua herança”. A palavra “muitos” em hebraico vem do termo hebraico rab que significa “muitos, grande”. Já a palavra “aumentarás” vem do termo hebraico rabab que significa “ser numeroso, tornar-se numeroso”! Quanto maior fosse o número de pessoas que existisse numa tribo, mais “numerosa” deveria ser a quantidade de terra recebida por eles! Isso parece lógico, mas nem sempre acontece, pois quando o homem intervém em qualquer negócio ele tem a tendência de querer “levar vantagem” e beneficiar-se ou até mesmo fazer isso para o benefício de alguém!

A ordem é que “segundo sair a sorte, se repartirá a herança deles entre as tribos de muitos e as de poucos”. A palavra “sorte” em hebraico vem do termo gorâl que significa “sorte, quinhão”. Esta palavra nos fala de uma forma de divisão e escolha que não teria a intervenção direta do homem! Aqui quem deveria agir seria o próprio D-us a fim de determinar o que e quanto seria dado a cada tribo. Já a palavra “tribo” vem do termo hebraico matteh e significa “vara, bordão, bastão, haste, tribo”. A palavra fala sobre um símbolo da liderança e autoridade conferida a alguém. Isso demonstra que cada autoridade de sua tribo é que estaria na frente desta escolha divina! A autoridade é dada a alguém  com o propósito de que esta pessoa aja em favor de seu povo a fim de beneficia-lo e ajuda-lo nas questões que lhe são pertinentes. Isso deveria ser uma regra entre o povo e os seus líderes, pois quem lidera o faz para o bem de seu povo e não para o seu proveito ou benefício próprio!

Como a terra foi distribuída

D’us ordenou a Moshê: “A Terra de Israel deverá ser dividida em doze porções, cujo tamanho é determinado de acordo com seu valor. Uma porção pequena e fértil equivale a uma porção maior, porém menos produtiva.

“As tribos de Menashê e Efrayim receberão duas porções. (A tribo de Levi, contudo, não receberá nenhuma.)

“Dê mais terra às tribos que são mais populosas, e menos às que são em número menor.

“Não obstante,” acrescentou D’us, “o sorteio Divino também funcionará para a indicação dos lotes.”

O sorteio decidia que região cabia a qual tribo, e a locação exata de cada família numa determinada tribo. O líder de cada tribo era responsável pela distribuição de terras de sua tribo.

Na época de Iehoshua, quando a Terra foi realmente dividida, o procedimento deu-se como se segue:

Iehoshua e o Sumo-sacerdote, Elazar, reuniam o povo.

O espírito de profecia pairava sobre Elazar, e este declarava profeticamente que território caberia a qual tribo. Ele proclamava, por exemplo: “A tribo de Zevulun receberá a área de Aco.”

Em seguida, Iehoshua realizava um sorteio. À sua frente havia duas urnas, uma contendo inscrições dos nomes de cada uma das doze tribos; e a outra, com inscrições das doze porções. Com uma mão, Iehoshua puxava um cédula da primeira urna, e com a outra, uma cédula da segunda urna. Miraculosamente, a tribo e sua devida porção sempre correspondiam ao que Elazar predissera. Além disso, D’us investiu a própria porção com o poder da fala. Essa gritava: “Estou destinada a ser a porção de tal tribo.”

Ao testemunharem esses milagres, as tribos percebiam e se conscientizavam de que as porções eram determinadas por Vontade Divina, e aceitavam seus territórios sem reclamações.

Agora somos também informados sobre o número dos levitas: “E estes são os que foram contados dos levitas, segundo as suas famílias: de Gérson, a família dos gersonitas; de Coate, a família dos coatitas; de Merari, a família dos meraritas. Estas são as famílias de Levi: a família dos libnitas, a família dos hebronitas, a família dos malitas, a família dos musitas, a família dos coreítas. E Coate gerou a Anrão. E o nome da mulher de Anrão era Joquebede, filha de Levi, a qual nasceu a Levi no Egito; e de Anrão ela teve Aharon, e Moshe, e Mirian, irmã deles. E a Aharon nasceram Nadabe, Abiú, Eleazar, e Itamar. Porém Nadabe e Abiú morreram quando trouxeram fogo estranho perante o IHVH. E os que deles foram contados eram vinte e três mil, todo o homem da idade de um mês para cima; porque estes não foram contados entre os filhos de Israel, porquanto não lhes foi dada herança entre os filhos de Israel” (Nm 26:57-62). Somos informados que existiam nesta época 23.000 (vinte e três mil) levitas em Israel; porém aqui há algo a ser considerado: estes homens são contados a partir do primeiro mês de vida! Isso novamente nos mostra que para estar apto para a guerra devemos atingir a maturidade física (aproximadamente 20 anos); já para ser considerados como “chamados” para o ministério isso se dá desde que nascemos e recebemos nosso nome! O nosso chamado para o ministério e também o seu exercício não está condicionado à nossa maturidade física, mas sim à nossa relação com o Eterno!

Os dados a seguir também acrescentam preciosas informações sobre “a geração dos filhos do deserto”. “Estes são os que foram contados por Moshe e Eleazar, o sacerdote, que contaram os filhos de Israel nas campinas de Moabe, junto ao Jordão na direção de Jericó. E entre estes nenhum houve dos que foram contados por Moshe e Aharon, o sacerdote, quando contaram aos filhos de Israel no deserto de Sinai. Porque o IHVH dissera deles que certamente morreriam no deserto; e nenhum deles ficou senão Calebe, filho de Jefoné, e Josué, filho de Num” (Nm 26:63-65). Segundo o relato bíblico, desde a última contagem houve uma intensa renovação entre a população daqueles que peregrinam pelo deserto, pois os que saíram do Egito e “murmuraram” contra Moshe  contra o Eterno já não estão mais vivos! Estes que agora foram contados são realmente “a geração dos filhos do deserto” que herdará a terra de Canaã!

Agora veremos um caso muito interessante que ocorreu naquela divisão de propriedades. Nós sabemos que as heranças são dadas aos chefes de famílias – geralmente homens. Mas vejamos aqui o que aconteceu e qual foi da terminação do Eterno quando à este caso em particular. “E chegaram as filhas de Zelofeade, filho de Hefer, filho de Gileade, filho de Maquir, filho de Manassés, entre as famílias de Manassés, filho de José; e estes são os nomes delas; Maalá, Noa, Hogla, Milca, e Tirza; e apresentaram-se diante de Moshe, e diante de Eleazar, o sacerdote, e diante dos príncipes e de toda a congregação, à porta da tenda da congregação, dizendo: nosso pai morreu no deserto, e não estava entre os que se congregaram contra o IHVH no grupo de Coré; mas morreu no seu próprio pecado, e não teve filhos. Por que se tiraria o nome de nosso pai do meio da sua família, porquanto não teve filhos? Dá-nos possessão entre os irmãos de nosso pai” (Nm 27:1-4). Aqui temos uma reivindicação das filhas de um homem que não teve um filho – homem – e por isso estavam sendo excluídas de receberem a herança em Canaã! Elas informam a Moshe que o pai delas não estava entre a congregação dos que morreram por causa da rebelião. A palavra “congregação” é edâ e significa “assembléia, congregação, povo, multidão, enxame”. Esta palavra nos fala sobre uma parcela ou grupo em particular no meio do total do povo. Elas falam também que seu pai morreu em seu próprio pecado. A palavra “pecado” usada aqui vem do termo hebraico het´ e significa “pecado, castigo”. O substantivo é o ato de hata que se constitui num desvio do alvo, um desvio da obediência, uma falta de inteireza ou de aceitação perante D-us. As filhas deste homem dizem que seu pai morreu em conseqüência de seus próprios erros individuais e não numa rebelião coletiva! É por isso que elas reivindicam sua possessão entre os irmãos de seu pai. A palavra “possessão” vem do termo hebraico ahuzzâ e significa “possessão, propriedade”. A idéia básica é de “segurar”. Aquelas mulheres na realidade estão dizendo que não querem perder aquilo que lhes é de direito e que haverão de “segurar” isso com todas as suas forças!

        Agora veremos o que Moshe fez e qual foi a orientação do Eterno quanto à essa situação. “E Moshe levou a causa delas perante o IHVH. E falou o IHVH a Moshe, dizendo: as filhas de Zelofeade falam o que é justo; certamente lhes darás possessão de herança entre os irmãos de seu pai; e a herança de seu pai farás passar a elas. E falarás aos filhos de Israel, dizendo: Quando alguém morrer e não tiver filho, então fareis passar a sua herança à sua filha. E, se não tiver filha, então a sua herança dareis a seus irmãos. Porém, se não tiver irmãos, então dareis a sua herança aos irmãos de seu pai. Se também seu pai não tiver irmãos, então dareis a sua herança a seu parente, àquele que lhe for o mais chegado da sua família, para que a possua; isto aos filhos de Israel será por estatuto de direito, como o IHVH ordenou a Moshe” (Nm 27:5-11). Moshe recebe agora a orientação de que a reivindicação das mulheres é realmente justa! Isso significa que a morte de seu pai não invalida o direito que elas tem quanto à sua herança! Este caso serve para que o Eterno – IHVH – estabeleça um padrão de conduta para seus filhos em casos como este. Isso foi dado à eles como “estatuto de direito”. A palavra “estatuto” vem do termo hebraico huqqâ e significa “estabelecimento (de uma lei), estatuto, ordenança, maneira”. Provém de uma raiz que significa “inscrever ou entalhar”. Já a palavra “direito” vem do termo hebraico mishpat que significa “justiça, ordenança”. Isso demonstra que esta determinação agora tornara-se algo permanente com a finalidade de tratar tais casos com justiça; significa também que este é um padrão de justiça de D-us para a nação de Israel que não poderia ser desobedecido. O texto completa-se co mas palavras: “como o IHVH ordenou a Moshe”. A palavra que define o Eterno vem do termo hebraico IHVH e significa “Eu me torno aquilo que me torno”, ou seja, o Eterno haveria de tornar-se aquilo que seu povo precisasse naquele momento. E a palavra “ordenar” vem do termo hebraico tsawâ que significa “ordenar, incumbir”. A raiz designa a instrução de um pai para seu filho, de um fazendeiro a seus lavradores, de um rei a seus servos. Esta terminologia demonstra a força e a importância que tais palavras tinham e teriam no futuro para Israel no estabelecimento de padrões de justiça para resolver as questões necessárias à vida quotidiana em Israel.

Agora o Eterno anuncia a morte de Moshe, assim como fizera com Aharon seu irmão. “Depois disse o IHVH a Moshe: Sobe a este monte de Abarim, e vê a terra que tenho dado aos filhos de Israel. E, tendo-a visto, então serás recolhido ao teu povo, assim como foi recolhido teu irmão Aharon; porquanto, no deserto de Zim, na contenda da congregação, fostes rebeldes ao meu mandado de me santificar nas águas diante dos seus olhos (estas são as águas de Meribá de Cades, no deserto de Zim)” (Nm 27:12-14). Agora, o Eterno fala a Moshe sobre o momento de sua própria morte! O Eterno se identifica aqui como IHVH! Aqui ele se tornará para Moshe a sua morte, mas não uma morte comum, mas sim um acontecimento que marcará toda a história da nação de Israel. É ordenado a Moshe que veja a terra que será dada à Israel. A palavra “ver” em hebraico é ra´a e significa “ver, olhar, inspecionar”.  Já a palavra “terra” vem do termo hebraico erets, que significa “a terra” e é geralmente aplicado à porção de terra que seria dada ao povo para ali se estabelecer. O Senhor informa Moshe que assim como aconteceu a Aharon, ele também seria recolhido ao seu povo! A palavra “recolhido” vem do termo hebraico asap e significa “reunir, remover, recolher”. E a palavra “povo” vem do termo hebraico am que significa “povo” e é usado especificamente para o povo de Israel! Ainda ao dizer estas coisas o Eterno também esclarece por qual motivo está fazendo isso agora: a rebeldia de Moshe e Aharon em Meribá! A palavra “rebeldia” vem do termo hebraico marâ e significa “ser rebelde, ser desobediente”. Tem também o sentido de “provocar com desafio e afronta”. Isso demonstra o quão profundamente o Eterno se desagradou com a atitude de Moshe em Meribá! Ele certamente poderia continuar com o povo e entrar em Canaã, mas a sua atitude diante daquela situação fez com que agora ele não possa realmente entrar na terra, mas somente contemplar a terra que fora-lhe prometida e agora está diante dele!

Após ter ouvido estas palavras, Moshe então se dirige ao Eterno fazendo-lhe um pedido: que o Eterno levante um homem para conduzir o povo de Israel até que ele se estabeleça em Canaã! As palavras de Moshe são as seguintes: “Então falou Moshe ao IHVH, dizendo: O IHVH, Elohim dos espíritos de toda a carne, ponha um homem sobre esta congregação, que saia diante deles, e que entre diante deles, e que os faça sair, e que os faça entrar; para que a congregação do IHVH não seja como ovelhas que não têm pastor. Então disse o IHVH a Moshe: Toma a Josué, filho de Num, homem em quem há o Espírito, e impõe a tua mão sobre ele. E apresenta-o perante Eleazar, o sacerdote, e perante toda a congregação, e dá-lhe as tuas ordens na presença deles. E põe sobre ele da tua glória, para que lhe obedeça toda a congregação dos filhos de Israel. E apresentar-se-á perante Eleazar, o sacerdote, o qual por ele consultará, segundo o juízo de Urim, perante o IHVH; conforme a sua palavra sairão, e conforme a sua palavra entrarão, ele e todos os filhos de Israel com ele, e toda a congregação. E fez Moshe como o IHVH lhe ordenara; porque tomou a Josué, e apresentou-o perante Eleazar, o sacerdote, e perante toda a congregação; e sobre ele impôs as suas mãos, e lhe deu ordens, como o IHVH falara por intermédio de Moshe” (Nm 27:15-23). Com estas palavras Moshe então pede e recebe as orientações do Eterno para o processo de sua sucessão. Moshe chama o Eterno de Senhor D-us, usando a combinação das palavras IHVH e Elohim e o chama de D-us dos espíritos! Uma nova combinação aqui é usada com as palavras Elohim ruach (o Criador dos espíritos, do vento, do sopro). Essa palavra é muito profunda pois tem um desdobramento muito grande, pois Moshe pode estar referindo-se aqui á soberania do Eterno na criação e propagação do homem e também na criação daquela categoria de espíritos que nos são invisíveis, pois seus corpos são imateriais: os seres conhecidos como “angelicais” e também os seres conhecidos como “demônios”. O Eterno tanto criou os anjos e demônios quanto também criou os espíritos de cada homem que já nasceu e morreu sobre a terra! Isso somente nos dá mais uma dimensão do poder criador do Eterno, que certamente não se limita às coisas visíveis, mas criou também as invisíveis e imortais!

Moshe pede que o Eterno coloque um homem sobre a congregação. A palavra “congregação” é novamente edâ e significa “assembléia, congregação, povo, multidão, enxame”. Essa palavra se refere a um grupo dentro pequeno dentro de um grupo maior. Esta pessoa que seria colocada como líder do povo de Israel faria com que o povo não se comportasse como “ovelhas que não tem pastor”. Aqui a palavra pastor fala sobre o guia que cuida do rebanho, que leva-os para se alimentarem a para beberem água e que, quando sucede um ataque do inimigo ele é o primeiro a arriscar sua vida em defesa do “rebanho”.

O Eterno então lhe ordena que ele tome Josué – Iehoshua – pois ele é o homem em quem há o espírito! Novamente a palavra “espírito” é ruach, e significa “vento, sopro, espírito”. Aqui esta palavra refere-se à unção do Espírito de D-us que já está sobre Josué! Porém, existe algo mais que ele ainda precisa para dar continuidade à tarefa de conduzir o povo até Canaã! Agora Moshe deveria transferir para Josué a sua glória. A palavra “glória” vem do termo hebraico hôd e significa “esplendor, majestade, vigor, glória, honra”. E isso deveria ser feito diante da congregação (edâ), que, ao presenciar tal ato certamente iria respeitar a Josué e também o obedeceriam! A palavra “obedecer” no texto vem do termo hebraico shama´ e significa “ouvir, escutar, obedecer”. Moshe transferiria para Josué a unção que estava sobre ele, e certamente essa unção trazia consigo algo que como um esplendor físico, assim como também traria um maior vigor físico e por conseguinte uma honra maior. Este conjunto de coisas levaria o povo a ouvir e obedecer – eles passariam a considerar as palavras ditas por Josué – pois agora Moshe não mais poderia guiar o povo daquele ponto em diante!

Moshe segue então as orientações do Eterno e dá a Josué mandamentos conforme o Senhor lhe ordenara. A palavra “mandamentos” vem do termo hebraico tsawâ e significa “ordenar, incumbir”. A raiz designa a instrução de um pai para seu filho, de um fazendeiro a seus lavradores, de um rei a seus servos. Estes mandamentos foram dados pelo Senhor. Aqui esta palavra é IHVH, e significa que o Eterno estava se tornando a solução para o problema dos israelitas!

D’us nomeia Iehoshua sucessor de Moshê

Ao tomar conhecimento de que as filhas de Tselofchad herdariam a propriedade de seu pai, refletiu: “Chegou a hora de fazer meu pedido a D’us: que meus filhos herdem minha posição.”

Moshê rezou: “Mestre do Universo, nomeie meu sucessor antes que eu morra. Não deixe que a comunidade fique como um rebanho sem pastor. Gostaria que um de meus filhos tomasse meu lugar.”

“D’us, sabes que o temperamento das pessoas varia imensamente – alguns ficam irados facilmente, enquanto outros são calmos ou reservados. Dá-lhes um líder que possa dirigir cada um desses tipos com sabedoria, sem perder a paciência com os que o provocam.

“Não apenas isso, mas ele precisa também liderar pessoalmente o exército para as batalhas; diferentemente dos reis não-judeus, que ficam sentados em casa e enviam seus generais à luta.”

O próprio Moshê liderou as guerras contra Sichon e Og; e similarmente, seu sucessor Iehoshua, cavalgou à testa do exército na conquista de Israel. O Rei David também encabeçou cada uma de suas campanhas militares.

Moshê continuou: “D’us, escolha um líder que se devotará a satisfazer as necessidades comunitárias com precisão e zelo, um líder que tenha grandes méritos próprios, e que rezará pelo bem do povo.”

D’us replicou: “Já escolhi o futuro líder: ‘Aquele que guarda a figueira comerá seus frutos, e o que serve seu mestre será honrado.’ (Mishlê 27:18). Apesar de seus filhos serem tão sábios quanto Iehoshua, e apesar de tampouco poderem te substituir (e já que ninguém atingiu seu nível de sabedoria, você crê que seus filhos podem preencher sua posição tão bem quanto qualquer um); não obstante, seus filhos não são iguais a Iehoshua em seu amor pela Torá. Iehoshua investiu cada suspiro de suas forças para adquirir sabedoria, pois ama tanto a Torá. Sua devoção à Torá é insuperável. Agora, colherá os frutos de seu amor à Torá. Liderará o povo judeu.”

A nomeação de Iehoshua demonstra que uma pessoa não pode receber recompensa completa se meramente acumula sabedoria em Torá. Apenas aquele que se une à Torá com grande devoção colherá os frutos.

Iehoshua era conhecido como “Iehoshua bin Nun,” que significa Iehoshua, o filho de Nun.

Há uma explicação mais profunda para este nome: A palavra “Nun” em aramaico significa “peixe”. Assim como o peixe nunca abandona a água, assim Iehoshua nunca deixou a Casa de Estudos, mantendo-se imerso nas águas da Torá.

Nosso Patriarca, Ia´aqov, já sabia com espírito de profecia que Iehoshua, “o peixe,” descendente de Efrayim, lideraria os judeus à Terra Santa. Deu a seus netos Menashê e Efrayim a seguinte bênção: “Que se multipliquem na Terra como os peixes [na água].”

As palavras também podem significar: Aquele cujo nome é “peixe” – Iehoshua da tribo Efrayim – liderará os judeus até a Terra Prometida.

D’us tinha ainda outra razão para escolher Iehoshua como líder: ele era o mais humilde dos alunos de Moshê.

D’us disse a Moshê: “Iehoshua entra na casa de estudos cedinho pela manhã e sai tarde da noite. Ele arruma os bancos para os professores e as cadeiras para os alunos. Como ele serviu a você com todas suas forças, tornou-se maior que todos os outros eruditos de Torá. E será recompensado com a liderança.”

D’us consolou Moshê: “Muito embora seus filhos não se tornarão líderes, Iehoshua honrará à sua família. Ele virá até seu sobrinho Elazar, para consultar os urim vetumim.”

O urim vetumim continha o sagrado nome de D’us dentro do peitoral portado pelo Sumo-sacerdote. Isso fazia com que as letras da placa acendessem em resposta às perguntas feitas.

“Iehoshua possui todas as qualidades para tornar-se um líder. Está imbuído de espírito de profecia, sabedoria, compreensão e temor a D’us. Não perderá a paciência se as pessoas discutirem com ele, mas sim as guiará gentilmente com sabedoria para que enxerguem a verdade.

“Uma vez que Iehoshua ainda não atingiu seu nível de sabedoria, transfira-lhe algo de sua sabedoria. Desta maneira, você o imbuirá da sabedoria de que necessita como líder.”

D’us ordenou que Moshê invista Iehoshua com sabedoria adicional em vez de dá-la, Ele Próprio, como uma demonstração pública de que Iehoshua era o escolhido sucessor de Moshê.

Na frente de Elazar e do San’hedrin (Tribunal Superior), Moshê pousou ambas as mãos sobre Iehoshua, e através disso a glória de Moshê foi transferida duplamente a Iehoshua:

  1. Externamente – Da mesma forma que a face de Moshê era iluminada pelos Raios da Glória da Shechiná (Divindade), a face de Iehoshua começou a brilhar com os raios da Shechiná. O brilho de Iehoshua, contudo, não podia ser comparado ao de Moshê; era apenas um reflexo, assim como o luar é meramente o reflexo dos raios brilhantes do sol.
  2. O ato de Moshê fez com que alguma de sua sabedoria e espírito de profecia passasse a Iehoshua. Também nesse aspecto, Iehoshua pôde receber apenas uma diminuta fração da grandeza de Moshê.

Apesar de D’us ter dito a Moshê que colocasse a mão direita sobre Iehoshua, ele generosamente pousou ambas as mãos sobre o aluno. Nomeou Iehoshua de boa vontade, com espírito alegre e elevado, não tendo rancor algum pelo fato de que nenhum de seus filhos ou sobrinhos fossem seus sucessores.

D’us ordenou a Moshê que Iehoshua ensinasse o povo em público enquanto Moshê ainda estava vivo, para que depois ninguém pudesse reivindicar: “Iehoshua não ousaria ensinar enquanto Moshê estava vivo.”

Novamente percebemos que a forma de atuação do Eterno é tão bela e diversa que isso nos encanta! A solução para o problema seria a substituição de Moshe por Josué, e o Eterno agora está realizando esta transição de tal forma que não haja dano nem dor para o povo de Israel.

Agora teremos uma explanação por parte do Eterno quanto às ofertas que lhe devem ser feitas. “Falou mais o IHVH a Moshe, dizendo: dá ordem aos filhos de Israel, e dize-lhes: Da minha oferta, do meu alimento para as minhas ofertas queimadas, do meu cheiro suave, tereis cuidado, para me oferecê-las ao seu tempo determinado” (Nm 28:1-2). Perceba que aqui o Eterno dá ordens aos filhos de Israel quanto às ofertas. A palavra “ordem” em hebraico vem do termo tsawâ e significa “ordenar, incumbir”. A raiz designa a instrução de um pai para seu filho, de um fazendeiro a seus lavradores, de um rei a seus servos. Ela vem acompanhada da palavra “dizer”, que provém do termo hebraico amar que também significa “ordenar com palavras como”, assim como o Eterno fez no ato da criação. Estas não são palavras comuns, mas sim palavras que realmente trazem algo à existência! A palavra “oferta” vem do termo hebraico qorban e significa “oferta, oblação”. A palavra denota aquilo que é trazido para perto. A palavra “queimadas” certamente aqui foi mal traduzida, pois o termo hebraico é lehem que significa “comida, cereal, pão”. Por último temos a palavra “determinado” que se refere ao tempo em que as ofertas devem ser trazidas. Esta palavra vem do termo hebraico mo´ed e significa “sinal combinado, tempo determinado, estação determinada, local de assembleia, festa designada”. Este verso nos informa que as ofertas ao Eterno devem ser trazidas numa época pré-determinada por Ele mesmo e esse ato não pode deixar de ser obedecido pelos israelitas. Surge então a pergunta: qual é o tempo coreto em que devemos levar as nossas ofertas ao Senhor?

A resposta está nos versículos a seguir:

No Shabat – “Porém, no dia de sábado, oferecerás dois cordeiros de um ano, sem defeito, e duas décimas de flor de farinha, misturada com azeite, em oferta de alimentos, com a sua libação” (Nm 28:9).

No princípio de cada mês – “E nos princípios dos vossos meses oferecereis, em holocausto ao IHVH, dois novilhos e um carneiro, sete cordeiros de um ano, sem defeito” (NM 28:11).

Nas festas do Senhor –

Pesach – “Porém no mês primeiro, aos catorze dias do mês, é a páscoa do IHVH” (Nm 28:16).

Shavuot – “Semelhantemente, tereis santa convocação no dia das primícias, quando oferecerdes oferta nova de alimentos ao IHVH, segundo as vossas semanas; nenhum trabalho servil fareis” (Nm 28:26).

Rosh Hashana (Ano novo) – “Semelhantemente, tereis santa convocação no sétimo mês, no primeiro dia do mês; nenhum trabalho servil fareis; será para vós dia de sonido de trombetas” (Nm 29:1).

Iom Kippur – “E no dia dez deste sétimo mês tereis santa convocação, e afligireis as vossas almas; nenhum trabalho fareis” (Nm 29:7).

Sucot – “Semelhantemente, aos quinze dias deste sétimo mês tereis santa convocação; nenhum trabalho servil fareis; mas sete dias celebrareis festa ao IHVH” (Nm 29:12).

Todos estes eventos nos mostram a importância que o Eterno dava às ofertas que deveriam ser trazidas pela comunidade – a nação de Israel – a fim de que eles pudessem, através de suas ofertas, demonstrarem toda a gratidão que seus corações sentiam por servirem ao Eterno D-us de Israel!

Isso não significa que as ofertas deveriam ser trazidas somente nestas ocasiões; mas sim que nessas ocasiões o povo de Israel deveria comparecer diante do Eterno trazendo obrigatoriamente suas ofertas!

Que o Eterno nos ajude a sermos obedientes à sua Torah!

Baruch Há Shem!

Mário Moreno.