Quem é Lúcifer?
Quem é Lúcifer?
O “nome” Lúcifer ocorre uma vez nas Escrituras Sagradas e apenas em algumas Traduções da Bíblia em língua portuguesa, geralmente usado na “Vulgata” para referir a “Estrela da Manhã”, ou um “filho do sol”. Por exemplo, a tradução de Isaías 14:12: “Como caíste dos céus, ó Lúcifer, tu que ao ponto do dia parecias tão brilhante?”
O texto abaixo e sua tradução literal diz assim:
“Como caíste dos céus brilhante filho do negrume abatido por terra (tu) que abatia os gentios”.
Pela tradução mais literal percebemos que por um erro criou-se uma falsa “tradição” em torno deste ser colocando-o numa posição que realmente não era sua!
O nome “Lúcifer” provém do latim Lux fero, e significa “portador da Luz”, enquanto que em hebraico, é heilel ben-shahar e significa “filho do negrume”; em na Septuaginta, heosphoros significa “o que leva a luz”, representando a estrela da manhã, o planeta vênus, que é visível antes do alvorecer. A designação descritiva de Isaias 14: 12, provém duma raiz que significar “brilhar” (Jó 29:3), e aplicava-se a uma metáfora advinda aos excessos de um “rei de Babilônia”, não a uma entidade em si, como afirma o pesquisador iconográfico Luther Link, “Isaías não estava falando do Diabo. Usando imagens possivelmente retiradas de um antigo mito cananeu, Isaías referia-se aos excessos de um ambicioso rei babilônico”. Só que a expressão “ben shahar” significa uma outra coisa, pois a palavra “shahar” em sua raiz primária significa “ficar preto; negrume; preto”. O outro significado desta raiz é “buscar cedo, procurar sinceramente; alvorada”. O que ocorreu é que os tradutores optaram pela SEGUNDA opção da raiz mesmo sabendo que o primeiro significado pode ser o mais correto.
Então na opinião dos tradutores não existe um critério (padrão) para ser seguido; cada um vê o texto conforme foi ensinado e a tradução é um “espelho” das crenças do tradutor.
Quando paramos para raciocinar vemos que há uma lógica muito mais objetiva em dizer-se que o “filho do negrume” caiu por terra e agora debilitará (abaterá) aos gentios do que dizer-se que ele é a estrela da manhã! Esta confusão na tradução vai ter um reflexo muito grande na Brit Hadasha quando Ieshua é chamado por este “título”! Lembremo-nos que quando o Adversário pecou, perdeu todo o seu esplendor, tornando-se cada vez mais “escuro, negro, sem luz”.
Veja que a confusão veio por que os tradutores ignoraram que a palavra “shahar” tem dois significados e como os textos originais das escrituras não tinham pontuação então o contexto seria aquele que definiria o significado exato das palavras. Vale aqui uma ressalva, que além do contexto, o conhecimento da Tradição Judaica também ajudaria na interpretação do texto e isso certamente faltou aos tradutores!
Por isso eles afirmam que: “A expressão hebraica (heilel ben-shahar) é traduzida como “o que brilha”, nas versões NM, MC, So. A tradução “Lúcifer” (portador de luz), (Fi, BMD) deriva da Vulgata latina de Jerônimo e isso explica a ocorrência desse termo em diversas versões da Bíblia”.
Podemos então concluir que o nome “Lúcifer” foi CRIADO por um erro de tradução das Escrituras! O tradutor para a língua GREGA cometeu este erro baseado em falsos pressupostos o que gerou este erro que persiste até hoje!
Novamente a tradição cristã diz: “Mas alguns argumentam que Lúcifer seja Satanás e por isso, também foi o nome dado ao anjo caído, da ordem dos Querubins. Assim, muitos nos dias de hoje, numa nova interpretação da palavra, o chamam de Diabo (caluniador, acusador), ou Satã (cuja origem é o hebraico Shai’tan, Adversário)”.
Isso precisa ser reanalisado e revisto a partir de agora!
Hebraísmo / Judaísmo
Novamente veremos aqui a opinião dos intérpretes “tradicionais”.
“Os judeus o chamam de heilel ben-shachar, onde heilel significa Vênus e ben-shachar significa “o luminoso, filho da manhã“. Alguns judeus interpretam Lúcifer como uma referência bíblica a um rei babilônico. Mais tarde a tradição judaica elaborou a queda dos anjos sob a liderança de Samhazai, vindo daí a mesma tradição dos pais da Igreja.
Segundo a igreja católica, Lúcifer era o mais forte e o mais belo de todos os Querubins. Então, Deus lhe deu uma posição de destaque entre todos os seus auxiliares. Segundo a mesma, ele se tornou orgulhoso de seu poder, que não aceitava servir a uma criação de Deus, “O Homem”, e revoltou-se contra o Altíssimo. O Arcanjo Miguel liderou as hostes de Deus na luta contra Lúcifer e suas legiões de anjos corrompidos; já os anjos leais a Deus o derrotaram e o expulsaram do céu, juntamente com seus seguidores. Desde então, o mundo vive esta guerra eterna entre Deus e o Diabo; de seu lado Lúcifer e suas legiões tentam corromper a mais magnífica das criaturas mortais feitas por Deus, o homem; do outro lado Deus, os anjos, arcanjos, querubins e Santos travam batalhas diárias contra as forças do Mal (personificado em Lúcifer). Que maior vitória obteria o Anticristo frente a Deus do que corromper e condenar as almas dos humanos aos infernos, sua morada verdadeira?
Os estudos de demonologia cristã da idade média, atribuía a este anjo caído, a capacidade de mudar de formas; acredita-se que ele, pode assumir a forma que desejar, podendo passar-se por qualquer pessoa. Seu aspecto físico criado pela Igreja em seus primeiros séculos (e posteriormente herdado pelas várias religiões cristãs) fora copiado de várias entidades das mitologias e religiões de diferentes povos antigos (não exatamente ligadas a maldade); Seu reino, os Infernos, sofreu influência do Tártaro da mitologia grega, morada de Hades, local para onde iam as almas dos mortos, cuja porta de entrada era guardada por Cérbero, o Cão de três cabeças; seus chifres eram de Pan, uma entidade grega protetora da natureza; sua fama de representar uma força eternamente em conflito com Deus veio do Zoroastrismo. Ainda encontramos coincidências com as crenças dos antigos Egípcios, quando se acreditava que o deus Anubis (o Chacal) carregaria a alma dos mortos cujo coração ao ser pesado numa balança, seria mais pesado que uma pluma.
Durante a “baixa Idade Média”, entretanto, que o “Anjo Decaído” ganhou a hedionda aparência com a qual o conhecemos hoje; asas de morcego, pés de bode, olhos de fogo, chifres enormes na cabeça, olhar aterrorizante, etc. A idade das trevas fora um momento fértil para a propagação nas crenças nas ações de forças demoníacas agindo sobre o mundo. Os milhões de mortos nas epidemias de peste negra vieram, juntamente com a ocorrência de guerras sangrentas, de que “o Anticristo estaria atuando no mundo”. Foi aí que Lúcifer, dentro da crença cristã, passou a representar a personificação do mal da forma mais intensa e poderosa que conhecemos hoje. Surge a crença de que para cada ser humano vivo na Terra, Lúcifer criou um Demônio particular, encarregado de corromper aquele indivíduo; já D-us, não poderia deixar por menos, e criou para cada ser humano um “Anjo da Guarda” ao qual incumbia da missão de proteger e zelar pela alma daquela pessoa.
Com a confusão que foi feita por causa da tradução errada temos agora um outro aspecto disso que é no mínimo assustador. Veja o comentário dos teólogos tradicionais acerca disso e a associação que é feita entre Lúcifer e uma outra pessoa.
“Interessante observar que o próprio Ieshua é a estrela da manhã que ilumina até o fim dos tempos toda escuridão (trevas), como em Apocalipse 22:16 onde está escrito: “Eu, Ieshua, enviei o meu anjo. Ele atestou para vocês todas essas coisas a respeito das Igrejas. Eu sou a raiz e o descendente de Davi, sou a estrela radiosa da manhã“. Assim como em II Pedro 1,19 que diz: “E temos, mui firme, a palavra dos profetas, à qual bem fazeis em estar atentos, como a uma luz que alumina em lugar escuro, até que o dia amanheça, e a estrela D’alva apareça em vossos corações“.
Até este ponto vemos a interpretação desta questão por parte da Igreja Católica, cuja teologia influenciou grandemente aos protestantes que diferem muito pouco ou quase nada desta opinião.
Pois bem, quando falamos então acerca do judaísmo messiânico percebemos que não se sofre uma influência do Romanismo, mas sim do próprio judaísmo tradicional que vê esta questão sob um prisma diferente. Para uma vertente dos judeus messiânicos Lúcifer foi criado pela falta de conhecimento e, portanto, tornou-se conhecido em todo o mundo como o “demônio” que caiu dos céus, aquele que realmente tentou Eva e Adão fazendo-os pecar e consequentemente amaldiçoando assim a humanidade com a morte.
Há uma diferença entre “Lúcifer” e Há Satan” (O adversário), sendo este último aquele que causou toda tragédia que vive a humanidade, pois através do pecado fez com que a morte fizesse parte da vida e do cotidiano do homem. Segundo relatos Lúcifer é somente um Príncipe da Maçonaria, sendo, portanto, ligado a um poder que comanda uma das três áreas de influência mundial.
Outras opiniões
Mais uma vez temos as opiniões dos teólogos acerca disso:
“Muitos exegetas afirmam que não existe fundamentação bíblica para identificar Lúcifer com o Satã tentador. Esta confusão com Satã foi ocasionada por uma má interpretação de Isaías 14:12-15: “Como caíste desde o céu, ó estrela da manhã, filha da alva! Como foste cortado por terra, tu que debilitavas as nações! E tu dizias no teu coração: Eu subirei ao céu, acima das estrelas de Deus exaltarei o meu trono, e no monte da congregação me assentarei, aos lados do norte. Subirei sobre as alturas das nuvens, e serei semelhante ao Altíssimo. E, contudo, levado serás ao Sheol inferno, ao mais profundo do abismo“.
Esta interpretação errônea é geralmente atribuída a São Jerônimo, que ao traduzir a Vulgata atribuiu “Lúcifer” ao anjo caído, a serpente tentadora das religiões antigas, embora antes dele esta interpretação não existisse. Oficialmente a Igreja não atribui a Lúcifer o papel de Diabo, mas apenas o estado de “caído” (Petavius, De Angelis, III, iii, 4).
Por exemplo, a enciclopédia Estudo Perspicaz das Escrituras, vol.1, pág, 379, explica que o termo “brilhante”, ou “Lúcifer”, é encontrado na “expressão proverbial contra o rei de Babilônia” que Isaías mandou profeticamente que os israelitas proferissem. De modo que faz parte duma expressão dirigida à dinastia babilônica.
Segundo esta opinião este texto tem uma aplicação somente secular – física – não tendo nenhuma aplicação profética e espiritual.
Eles continuam seu raciocínio dizendo: “…Que o termo “brilhante” é usado para descrever um homem e não uma criatura espiritual é notado adicionalmente na declaração: “No Sheol serás precipitado.” sepultura comum da humanidade — não um lugar ocupado por Satanás, o Diabo. Além disso, os que vêem Lúcifer levado a essa condição perguntam: “É este o homem que agitava a terra?” É evidente que “Lúcifer” se refere a um humano, não a uma criatura espiritual — Isaías 14:4, 15, 16”.
Então, segundo esta explicação um rei da babilônia teria dito estas palavras, porém há algo aqui que nos fará pensar duas vezes: é usada a expressão: “E tu dizias no teu coração: Eu subirei ao céu, acima das estrelas de Deus exaltarei o meu trono, e no monte da congregação me assentarei, aos lados do norte. Subirei sobre as alturas das nuvens, e serei semelhante ao Altíssimo” Is 14:13-14. A cobiça é a característica central do Adversário e foi justamente esta atitude que fez com que ele fosse expulso da eternidade juntamente com seus seguidores! Então fica muito difícil dizer que isso ocorreu somente com um rei babilônico, pois sabemos que além dos reis babilônicos agirem assim, o Adversário teve também esta mesma atitude e por desejar ser semelhante ao Eterno ele então encabeça uma rebelião que culmina com sua expulsão dos céus!
A pergunta que fazemos é: Por que se dá tal ilustre descrição à dinastia babilônica? Temos de dar-nos conta de que o rei de Babilônia seria chamado de “brilhante” apenas depois da sua queda e de forma escarnecedora (Isaías 14:3).
E ainda mais: “O orgulho egoísta induziu os reis de Babilônia a se elevarem acima dos em sua volta. A arrogância da dinastia era tão grande, que ela é retratada fazendo a seguinte declaração jactanciosa: “Subirei aos céus. Enaltecerei o meu trono acima das estrelas de Deus e assentar-me-ei no monte de reunião, nas partes mais remotas do norte. . . . Assemelhar-me-ei ao Altíssimo” — Isaías 14:13, 14”. Porém esta declaração não tem evidências textuais que a comprovem!
Quanto a interpretação de que “As estrelas de Deus” são os reis da linhagem real de Davi (Números 24:17) e que a partir de Davi, essas “estrelas” governavam desde o Monte Sião, e com o tempo, o nome Sião passou a ser aplicado a toda a cidade. Por decidir subjugar os reis judeus e depois removê-los daquele monte, Jerusalém, Nabucodonosor declara sua intenção de se colocar acima dessas “estrelas”. Em vez de atribuir a Deus o mérito dessa vitória sobre eles, coloca-se arrogantemente no lugar Dele. Podemos dizer que as Escrituras nos mostram que as “estrelas” estão ligadas também aos “mensageiros do Eterno” que são conhecidos popularmente como “anjos”. Um outro detalhe: o “assentar-se no monte da reunião, nas partes mais remotas do norte” é uma atribuição do Ungido (Messias), pois o “norte” é o referencial de toda a terra, pois é através dele que traçamos qualquer rota ou determinamos qualquer ponto no planeta. Este é o lugar onde o Ungido se assentará para governar Israel no período de mil anos de paz em que a humanidade estará completamente imersa na Palavra do Eterno sob o governo d´Ele.
Então podemos completar o raciocínio com uma opinião que diz: “Com certeza a arrogância dos governantes babilônicos realmente refletia a atitude de Satanás, o Diabo também chamado de o “deus deste sistema de coisas” ou o “deus deste mundo” (II Coríntios 4:4).
“Satanás também anseia ter poder e deseja colocar-se acima de Deus. Mas a Bíblia não atribui claramente o nome Lúcifer a Satanás”.- it-1 379”.
Podemos então concluir que o texto de Isaías refere-se a uma pessoa que é o autor principal do pecado do mundo – há satan (o adversário) – enquanto que “Lúcifer” é somente o comandante do mundo dos mortos. O que aconteceu é que houve um erro na tradução que identificou esta pessoa – Há Satan – como Lúcifer! Agora sabemos que existem duas pessoas diferentes – O Adversário e Lúcifer – que trabalham juntos pela mesma causa porém são pessoas diferentes e que foram “confundidas” através do desconhecimento dos tradutores das Escrituras acerca destes fatos já expostos acima.
Batalha espiritual
LÚCIFER
Nome em hebraico: Hamanés ou Ramanés “povo caído”
Classificação: Príncipe (das sombras).
Eu comando o Sheol. Sou capaz de transformar pedra em pão.
São 7 príncipes negros, cada um tem 09 subordinados (dominadores), cada subordinado tem 32 outros subordinados (governadores). Desses 32, 9 são diretos ligados a ele (são os membros da Confraria Negra – chamada Grande Fraternidade Branca), como é mais conhecida no meio ocultista.
Comanda 112 (109) dominadores, 03 são dirigentes gerais do mundo: Maçonaria, Seitas Secretas e o Mundo Alegre (perversão geral).
Perguntei sobre NINROD: “disse que é comandante geral de batalha e guerra das sombras. Ele tem objetivo de ganhar o Armagedon.
Perguntei sobre o príncipe do Brasil, atualmente está vago, pois Yemanjá (Aparecida) foi destronada no dia 12 de outubro de 1990.
Por isso, que há príncipe tentando entrar no Brasil (observação pessoal: vi dois – Apolion e Nepuleno – anjos da destruição e da guerra) e a rainha do céu estão tentando reinar aqui.
Príncipe de São Paulo: D-us do inconformismo, e a partir dessas, todas as coisas acontecem.
Príncipe do Inconformismo: Hebraico: Hamis ou Ramisses. Grego: Ortofones. Governa São Paulo.
Príncipe do Rio de Janeiro: “língua de fogo” – devassidão, exagero, supérfluo, orgulho.
Nome em Hebraico: Rusvak ou Remeleshi.
Esses príncipes têm vários auxiliares com nome de forças malignas, enfermidades, ódios, vinganças, mentira, domínio, vícios, etc. Tudo isso para ajudar o estabelecimento do poder e domínio sobre a região.
Além dos dominadores e governadores, nas cidades, cada rua tem um dominador. Cada quadra uma potestade, cada encruzilhada tem forças e também recebe direção e comando diretos dos príncipes.
Na parte rural (campo) segue o mesmo esquema das divisões e subdivisões, com diferença que os domínios são maiores e irregulares, pois depende do número de pessoas que habitam, usamos 1:100, não esquecendo de subdividir para controlar melhor.
Quanto a ler pensamentos disse-me ele: “nem todos lêem, alguns não são capazes, pois são muito atrasados”.
Perguntei sobre os 7 príncipes diretos, que são dirigentes do mundo. Ele já tinha me falado, pouco antes sobre ele. São ocultos aos olhos dos homens. São príncipes de comando.
São os seguintes:
- LAMENON – Comando sabedoria, conhecimento.
- SERVULO – distribuição, administração e controle de riquezas e propriedades.
- GAMALION – controla força física, doenças, saúde.
- BEELZEBUB – controla as religiões.
- HAMISED – poder e autoridade e suas distribuições no mundo.
- APOLION – destruição geral.
- NINROD – guerra.
Perguntei sobre os demônios e anjos caídos com aparência de mulher. “As mulheres são outras 7 princesas. Cada homem tem um equivalente de poder (a dele é Semírames).
Perguntei sobre Isis, Diana, Artemis “São mulheres comandadas diretamente por Semírames (inclusive Jezabel).
Resumindo disse: 7 príncipes. Cada 7 comanda 9 e cada 9 comanda 32, cada 32 comanda 112. Atuam em pequenos blocos em localidades pré determinadas. Cada centímetro é vigiado (segundo Lúcifer).
Aparência: um cabrito preto vestido de homem, luvas, sapatos. No pescoço aparecem os pêlos de cabrito. Tem chifres pequenos e bigodes, cavanhaques pequenos e finos.
Quem está ligado a Lúcifer?
FAUNO PAN-SÁTIRO
Nome em Hebraico: Jugal ou Jucal
Nome em Grego: Fauno Pan-Sátiro
Classificação: Potestade
Origem: Foi banido da Grécia
Aparência: É um bode cinza de quatro patas, mas está em pé, isto é, anda firmado nas patas traseiras. Tem o rosto próximo ou parecido com o rosto do homem. Tem pequenos chifres. Diz que foi banido da Grécia. Diz que era visto entre os judeus como Beelzebub. Diz porém que não o é.
Função: Tenta desviar do amor de D-us, obrigando as pessoas a se interessarem por sorte, cartomantes, horóscopo. Ajuda a fazer sermões. Dispensa ódio, ira, ressentimento, brigas, rancor, mentiras. Diz que se transforma em todos os Exús (perguntou-me: no que você quer que eu me transforme? Exú Caveira, Capa Preta?). Vive nas encruzilhadas, onde recebe ofertas de animais e de homens. Está diretamente ligado a Lúcifer. É também chamado Exú Lobo. Aparece junto com as pessoas que fazem pacto com Satanás (maçonaria e outros).
É do principado de Menguelesh.
Diz que é uma potestade. Disse-me várias vezes: “Odeio os homens”.
Origem da palavra “pânico”.
Pan, também chamado de Lupercus, era o deus dos caçadores na mitologia grega: deus dos bosques, dos campos e da fertilidade, filho de Hermes, mensageiro dos deuses, e da ninfa Dríope. Era metade animal, metade homem, com chifres, membros inferiores, cascos e orelhas de bode. Era uma divindade travessa, o deus dos pastores e rebanhos. Um músico maravilhoso acompanhava, com sua flauta, as ninfas da floresta quando elas dançavam. O deus era galanteador, mas sempre rejeitado por causa de sua feiúra. Pan assombrava as montanhas e cavernas e todos os lugares selvagens, mas seu local predileto era a Arcádia, onde nasceu. A palavra “pânico” se supõe derivar dos temores de viajantes que ouviam o som de sua flauta durante a solidão noturna ou mesmo porque ele amedrontava as pessoas pela sua feiúra…
Vamos, então, tentar conhecer como é o “reinado” do deus Pan e as maneiras para destroná-lo…
Pã (Lupércio ou Lupercus em Roma) era o >deus dos bosques, dos campos, dos rebanhos e dos pastores na mitologia grega. Residia em grutas e vagava pelos vales e pelas montanhas, caçando ou dançando com as ninfas. Era representado com orelhas, chifres e pernas de bode. Amante da música, trazia sempre consigo uma flauta. Era temido por todos aqueles que necessitavam atravessar as florestas à noite, pois as trevas e a solidão da travessia os predispunham a pavores súbitos, desprovidos de qualquer causa aparente e que eram atribuídos a Pã; daí o nome pânico.
Os latinos chamavam-no também de Fauno e Silvano.
Tornou-se símbolo do mundo por ser associado à natureza e simbolizar o universo. Em Roma, chamado de Lupércio, era o deus dos pastores e de seu festival, celebrado no aniversário da fundação de seu templo, denominado de Lupercália, nos dias 15, 16 e 17 de fevereiro. Pã foi associado com a caverna onde Rômulo e Remo foram amamentados por uma loba. Os sacerdotes que o cultuavam vestiam-se de pele de bode.
Nos últimos dias de Roma, os lobos ferozes vagavam próximos às casas. Os romanos então convidavam Lupercus para manter os lobos afastados.
Pã apaixonou-se pela ninfa Arcadiana Syrinx, que rejeitou com desdém o seu amor, recusando-se a aceitá-lo como seu amante pelo fato de ele não ser nem homem, nem bode.
Pã então perseguiu-a, mas Syrinx, ao chegar à margem do rio Ladon e vendo que já não tinha possibilidade de fuga, pediu às ninfas dos rios, as náiades, que mudassem a sua forma. Estas, ouvindo as suas preces, atendem o seu pedido a transformando em bambu. Quando Pan a alcançou e a quis agarrar, não havia nada, exceto o bambu e o som que o ar produzia ao atravessá-lo.
Quando, ao ouvir este som, Pã ficou encantado, e resolveu então juntar bambus de diferentes tamanhos, inventando um instrumento musical ao qual chamou syrinx, em honra à ninfa. Este instrumento musical é conhecido mais pelo nome de Flauta de Pã, em honra ao próprio deus.
Pã teria sido um dos filhos de Zeus com sua ama de leite, a cabra Amaltéia. Seu grande amor no entanto foi Selene, a Lua. Em uma versão egípcia, Pã estava com outros deuses nas margens do Rio Nilo e surgiu Tífon, inimigo dos deuses. O medo transformou cada um dos deuses em animais e Pã, assustado, mergulhou num rio e disfarçou assim metade de seu corpo, sobrando apenas a cabeça e a parte superior do corpo, que se assemelhava a uma cabra; a parte submersa adotou uma aparência aquática. Zeus considerou este estratagema de Pã muito esperto e, como homenagem, transformou-o em uma constelação, a que seria Capricórnio.
Estes erros nos mostram que é necessário conhecermos as Escrituras para podermos sim interpretá-las a contento. Por outro lado, devemos entender que o mundo está envolvido numa grande guerra espiritual que somente terá fim com a vinda do Ungido, Ieshua.
Mário Moreno.