Mário Moreno/ novembro 7, 2017/ Artigos

Origem palavra “pânico”

Pan, também chamado de Lupercus, era o deus dos caçadores na mitologia grega: deus dos bosques, dos campos e da fertilidade, filho de Hermes, mensageiro dos deuses, e da ninfa Dríope. Era metade animal, metade homem, com chifres, membros inferiores, cascos e orelhas de bode. Era uma divindade travessa, o deus dos pastores e rebanhos. Um músico maravilhoso acompanhava, com sua flauta, as ninfas da floresta quando elas dançavam. O deus era galanteador, mas sempre rejeitado por causa de sua feiúra. Pan assombrava as montanhas e cavernas e todos os lugares selvagens, mas seu local predileto era a Arcádia, onde nasceu. A palavra “pânico” se supõe derivar dos temores de viajantes que ouviam o som de sua flauta durante a solidão noturna ou mesmo porque ele amedrontava as pessoas pela sua feiúra…

Vamos, então, tentar conhecer como é o “reinado” do deus Pan e as maneiras para destroná-lo…

(Lupércio ou Lupercus em Roma) era o deus dos bosques, dos campos, dos rebanhos e dos pastores na mitologia grega. Residia em grutas e vagava pelos vales e pelas montanhas, caçando ou dançando com as ninfas. Era representado com orelhas, chifres e pernas de bode. Amante da música, trazia sempre consigo uma flauta. Era temido por todos aqueles que necessitavam atravessar as florestas à noite, pois as trevas e a solidão da travessia os predispunham a pavores súbitos, desprovidos de qualquer causa aparente e que eram atribuídos a Pã; daí o nome pânico.

Os latinos chamavam-no também de Fauno e Silvano.

Tornou-se símbolo do mundo por ser associado à natureza e simbolizar o universo. Em Roma, chamado de Lupércio, era o deus dos pastores e de seu festival, celebrado no aniversário da fundação de seu templo, denominado de Lupercália, nos dias 15, 16 e 17 de fevereiro. Pã foi associado com a caverna onde Rômulo e Remo foram amamentados por uma loba. Os sacerdotes que o cultuavam vestiam-se de pele de bode.

Nos últimos dias de Roma, os lobos ferozes vagavam próximos às casas. Os romanos então convidavam Lupercus para manter os lobos afastados.

Pã apaixonou-se pela ninfa Arcadiana Syrinx, que rejeitou com desdém o seu amor, recusando-se a aceitá-lo como seu amante pelo facto de ele não ser nem homem, nem bode.

Pã então perseguiu-a, mas Syrinx, ao chegar à margem do rio Ladon e vendo que já não tinha possibilidade de fuga, pediu às ninfas dos rios, as náiades, que mudassem a sua forma. Estas, ouvindo as suas preces, atendem o seu pedido a transformando em bambu. Quando Pan a alcançou e a quis agarrar, não havia nada, exceto o bambu e o som que o ar produzia ao atravessá-lo.

Quando, ao ouvir este som, Pã ficou encantado, e resolveu então juntar bambus de diferentes tamanhos, inventando um instrumento musical ao qual chamou syrinx, em honra à ninfa. Este instrumento musical é conhecido mais pelo nome de Flauta de Pã, em honra ao próprio deus.

Pã teria sido um dos filhos de Zeus com sua ama de leite, a cabra Amaltéia. Seu grande amor, no entanto, foi Selene, a Lua. Em uma versão egípcia, Pã estava com outros deuses nas margens do Rio Nilo e surgiu Tífon, inimigo dos deuses. O medo transformou cada um dos deuses em animais e Pã, assustado, mergulhou num rio e disfarçou assim metade de seu corpo, sobrando apenas a cabeça e a parte superior do corpo, que se assemelhava a uma cabra; a parte submersa adotou uma aparência aquática. Zeus considerou este estratagema de Pã muito esperto e, como homenagem, transformou-o em uma constelação, a que seria Capricórnio.

Conclusão:

A história nos revela então que todas as vezes que uma pessoa está “em pânico” ou “sente-se em pânico” ela está na realidade sentindo a presença de um demônio que está causando aquele sentimento à esta pessoa. O pânico nada mais é do que a presença de um ser espiritual, maligno, que tem diversas finalidades, entre elas a de desestabilizar a pessoa que ele está oprimindo fazendo assim que ela perca seu foco e consequentemente não consiga chegar ao alvo desejado. Este demônio age em diversos lugares e de diversas formas, mas todas as vezes que qualquer pessoa com discernimento espiritual tiver este sentimento pode repreender este demônio em nome de Ieshua e a sensação do “pânico” sumirá imediatamente!

O Salmo 3.6 diz o seguinte: “Não terei medo de dez milhares de pessoas que se puseram contra mim ao meu redor”. Este sentimento – o medo – precede o pânico e faz com que a pessoa torne-se completamente vulnerável! Mas enquanto estamos sob a proteção do Eterno nada de mal nos sucederá!

Batalha espiritual

Fauno Pan-Sátiro

Função: Tenta desviar do amor de D-us, obrigando as pessoas a se interessarem por sorte, cartomantes, horóscopo. Ajuda a fazer sermões. Dispensa ódio, ira, ressentimento, brigas, rancor, mentiras. Diz que se transforma em todos os Exús. Vive nas encruzilhadas, onde recebe ofertas de animais e de homens. Está diretamente ligado a Lúcifer. É também chamado Exú Lobo. Aparece junto com as pessoas que fazem pacto com Satanás (maçonaria e outros).

É do principado de Menguelesh. Diz que é uma potestade. Disse várias vezes: “Odeio os homens”.

Por isso temos de nos apegar de forma concreta às Escrituras para que não sejamos atingidos por este tão sutil, mas tão imenso mal que é a influência dos demônios gerando “pânico” em nossas vidas.

Que assim seja em nome de Ieshua!

Mário Moreno.