A experiência mais edificante
“Vocês são filhos de Hashem, seu D-us. Vocês não se cortarão nem farão qualquer calvície entre 
os olhos para os mortos. Pois você é um povo santo para Hashem, seu D-us, e Hashem escolheu você para ser um povo estimado para ele, fora de todas as nações que estão sobre a terra. Você não deve comer qualquer abominação”. (Devarim 14:1-3)
Você não deve se cortar: Não faça cortes e incisões em sua carne [para chorar] para os mortos, da maneira que os amorreus fazem, porque vocês são os filhos do onipresente e é apropriado para você ser bonito e não para ser cortado ou ter seu cabelo arrancado – Rashi.
Aqui temos uma interseção de alguns tópicos gigantescos. A introdução de muitos detalhes das leis de Kashrut, não para se cortar ou prejudicar sua aparência na profundidade da angústia e a ideia, o ideal do povo escolhido. Cada um deles seria digno de uma longa discussão sozinha, mas tomadas em conjunto, como elas são organizadas aqui na Torah Sagrada, podem nos salvar algum tempo precioso e boa tinta.
As pessoas se perguntam em voz alta e para si mesmas o tempo todo, o que há de errado com um judeu comendo isso ou aquilo. Parece tentadoramente bom no prato do meu amigo gentio. Ele está comendo e não morrendo. Por que eu não posso? Qual é a razão pela qual um judeu restringiu leis alimentares? Por que um judeu não pode fazer, por exemplo; uma tatuagem? Por que não posso marcar ou prejudicar meu corpo? É meu corpo? Esta é uma questão que é frequentemente expressa nos dias de hoje. De uma certa perspectiva, a Torah parece intrusiva e excessivamente restritiva com suas regras, e com essa mentalidade muitas vezes se afastou de um modo de vida nacional de 3333 anos.
Qualquer coisa que tentemos entender fora do contexto, certamente é incompreendida. Afirmativamente afirmado, uma coisa só pode ser adequadamente compreendida no contexto correto. Se você ir com uma criança pequena para um banco e entregar um pacote de dinheiro e obter um recibo rosa em troca, a criança ficará com um profundo sentido de admiração. O que este recibo rosa pode significar algo e valer a pena? É um quebra-cabeça sério para a mente dos não iniciados em assuntos de banca. Nós confiamos que o dinheiro está escondido em uma conta poupança. A criança não entende o contexto.
Agora a grande abertura para esses assuntos é uma linha que não podemos ignorar. Coloca tudo em contexto. É o maior elogio possível em todo o universo. Se alguém me disser que eu fiz um bom trabalho ou sou especial, sempre se sente bem, mesmo que não seja uma fonte tão credível. Talvez eles sejam insinceros ou faltem a experiência para oferecer um elogio grave.
Esse não é o caso aqui. O próprio Todo-Poderoso, o Criador do Céu e Terra declara: “Vocês são meus filhos! Vocês são santos? Vocês são lindos!”
Esta foi uma experiência assustadora e de mudança de vida. Muitos anos atrás eu fui visitar um doutor amigo meu, um cirurgião de mão, com um inchaço no meu dedo. Ele olhou para ele brevemente e me disse: “Levante-se e eleve-se!” Eu disse a ele que meu dedo está inchado. Ele repetiu: “Levante-se e se eleve!” Eu tentei levá-lo de volta ao assunto do meu dedo, mas ele insistiu que eu me levantasse e me elevasse. Eu fiz isso e ele começou a mover as barras de metal para a direita.
Quando ele resolveu tudo, fiquei chocado. Eu não tinha estado neste estado de espírito por muitos anos. Claro, ele tratou meu dedo, mas não antes de me dar uma palestra. “Rabino, você representa a lei; Lei de Hashem; Você representa Hashem! ” Essa foi a medicina mais forte que ele poderia ter dado. Ele prescreveu um regime de exercício e dieta que mudou minha vida.
Um velho amigo me diz que ele estava saindo de um shul em Brooklyn e ele notou um jovem espanhol ocupado com seu celular. Seu chapéu estava levantado lateralmente e suas calças estavam penduradas para baixo expondo suas roupas de baixo. Isso é tudo não atípico nos dias de hoje. Ele o irritaria, mas ele andou.
Metade de um quarteirão depois, ele tem um desejo de voltar e dizer alguma coisa. Ele se aproximou desse jovem e depois de receber sua atenção, ele disse a ele enfaticamente: “Você é um príncipe! Você é um príncipe! Você não sabe o quão importante você é! Você não tem ideia de quão importante você é! Com isso ele se virou e se afastou. Mais uma vez, meio quarteirão depois, por curiosidade, ele se virou para olhar, e o sujeito havia puxado as calças. Agora essa foi uma versão em miniatura do que a Torah tem em mente para nós, não menos que a experiência mais edificante.
Tradução: Mário Moreno.