A história de Jerusalém
A história de Jerusalém
Época antiga (3800-1000 A.C.)
Jerusalém – Seu começo foi nebuloso. Arqueólogos e pesquisadores da época do bronze, encontraram restos da cidade que possuía uma muralha para a defesa, já a 3800 anos atrás. Justamente de um lugar distante, do Egito e Manobia, se encontraram restos de uma cidade egípcia antiga “Achan-Atun” que descreve a história de Jerusalém. Restos de vasos de argila e estátuas de barro egípcias chamadas “ktabei hamearot” que tem o nome de Jerusalém e seus governantes. Nestes escritos se encontram várias cidades cananeias e entre elas “Arasalem”, hoje em dia, Jerusalém. Os investigadores que se ocupam em descobrir o passado e analisam lendas antigas, encontraram neste nome duas palavras: Ieru-Shalem, e sua explicação é: “o D’us integro ensinará as bases da cidade“. Quando o patriarca Avraham chegou a terra de Israel, governava em Jerusalém, Malki Tzedek, que era sumo sacerdote ao deus supremo. Este é um testemunho bíblico de que a 3800 anos, Jerusalém já era uma cidade santa.
Ioshua Bin Nun
Jerusalém era uma cidade Jebuséia quando o povo de Israel a conquistou. Ao ler o livro d Josué, aprendemos que o rei de Jerusalém estava sobre o pacto dos cinco reis, que queriam castigar aos gibeonitas por terem se rendido aos israelitas. Ioshua Bin Nun e seu exército triunfou sobre os reis do pacto e a seus soldados que forma derrotados na entrada do Vale de Ailon, no lugar em que aconteceu o milagre: “E o sol se deteve em Gibeon, e tua lua, no Vale de Aialon” (Js 10:12). Os cinco reis das cidades foram assassinados, suas cidades conquistadas, menos Jerusalém que caiu abaixo nas mãos dos Jebuseus até a época do rei David. Logo depois da morte d Ioshua Bin Nun, se juntaram as tribos de Iehuda e Shimon, para conquistar Jerusalém, que formava uma parede divisória entre eles e a tribo de Iosef, que se encontravam no Montes de Efraim. “Os filhos de Judá pelejaram contra Jerusalém, e, tomando-a, passaram-na ao fio da espada, pondo fogo à cidade” (Jz:8). Por fogo numa cidade e destrui-la era parte do processo de conquista que realizavam as tribos de Israel, mas neste caso encontramos que a cidade conquistada se tornou uma cidade hebreia. Jerusalém volveu a mãos estrangeiras e esperou a outros 250 anos até que o rei David chegou a ela vindo da cidade de Hebron.
A época dos reis
O período do primeiro templo (1000-586 A.C.). A descrição da bíblia é breve e não deixa nenhum espaço para a imaginação. Quatro versículos nos descrevem de forma telegráfica a história do povo de Israel: “…e o rei e seus homens foram a Jerusalém contra os Jubuseus, os habitantes da terra, que se dirigiram a David dizendo: Não entrarás aqui…Sem embargos, David transformou a fortaleza de Sion na cidade de David…. e David residiu na fortaleza e a chamou de cidade de David” (II Sm 5:6 em diante). Jerusalém se torna a capital de Israel. Cabe destacar que a fortaleza descrita nestes versículos é a fonte do nome “a fortaleza de David” ou “a torre de David”, ponto turístico popular em Jerusalém, porém a fortaleza de David, da bíblia se encontra na “Cidade de David”, nos pés do monte do Templo, de nosso dias. Os jubuseus, que seu destino não é conhecido, desapareceram de Jerusalém.
O rei David
Que aspecto teria Jerusalém quando o rei David a declarou capital de Israel? Como foi construído o templo por meio de Salomão, filho de David e herdeiro de seu reinado? Como era, naqueles dias, a vida cotidiana na capital de Israel, cidade em que viviam somente 2000 habitantes com uma superfície que não chegava a 60 dunas? As respostas para estas interrogações são encontradas em versículos da bíblia e nos descobrimentos arqueológicos, principalmente aqueles que foram descobertos na “Guerra dos seis dias”, em certificados, documentos e descobrimentos realizados em terras vizinhas à Israel.
O rei David chegou em Jerusalém com o tabernáculo e assim a transformou em centro espiritual e de seu reinado. Salomão, seu filho, construiu o esplendoroso Templo, que maravilhou a todos os habitantes do mundo antigo. O poeta do livro de Salmos nos conta com admiração sem limites, sobre a cidade naqueles dias: “Grande é o Eterno, e digno de ser louvado, na cidade do nosso D’us, Seu santo monte, de linda visão, é a alegria de toda a terra” (Sl 48:2-3). “Percorrei a Sion, rodeia-a toda, contai-lhe as torres. Notai bem suas muralhas e contemplai seus palácios” (Sl 48:12-14).
Cidade Internacional
Jerusalém era uma cidade nacional e internacional. Reis e reinados, ministros e duques, gentios e judeus, de todos os extremos do mundo, visitavam Jerusalém e peregrinavam a ela. Mas esta cidade, bonita como era, havia perdido sua posição, ao dividir se o reinado de Israel em dois reinados. A cidade que foi fixada minuciosamente numa zona neutra, que estava fora do controle das tribos de Israel, se tornou a capital do reino de Iehudá, que incluía somente as tribos de Ihudá e Biniamin. Os grandes reis de Iehudá – Iehoshafat, Iehoash e Uziahu, lhe deram esplendor, mas não lhe devolveram o status e a posição dentro da congregação de Israel.
Jerusalém, capital de um pequeno reinado, seguiu crescendo e desarrochando-se “em subúrbios externos”, sobre a colina ocidental. Na cidade floresceu o crescimento espiritual, como visionaram os profetas de Israel. De Jerusalém saiu o chamado dos profetas, pela primeira vez na história do mundo antigo, a valores de justiça, moral e paz – valores que no futuro se tornaram de propriedade de todos os povos do mundo.
Fortaleza de Jerusalém
Jizkiahu, rei de Iehudá, fortaleceu a cidade e aperfeiçoou o sistema de defesa. Nessa mesma época, na segunda metade do século 8 A.C., caiu o reinado de Israel e sua capital em Samaria, nas mãos do reinado da Assíria. O rei Jizkiahu, que viu em perigo seu reinado, expandiu as muralhas da cidade e estabeleceu um sistema de água avançado, que levou o nome “o túnel de Jiskiahu” ou “o túnel de Siloe”. No ano 701 A.C., logo depois de ter conquistado quase todas as cidades de Iehudá e entre elas “Lachish”, Sancheriv, rei da Assíria, chegou a Jerusalém, a sitiou, porém não triunfou em conquista-la”. Em 586 A.C., Jerusalém caiu nas mãos de Nabucodonosor, rei de Babel, que destruiu o templo e a fortaleza da cidade. Muitos dos habitantes de Jerusalém forma exilados, outros fugiram para o Egito, e não ficou nenhum assentamento judeu em Sion.
O retorno a Sion – Princípios do período do segundo Templo 563-333A.C.
A declaração de Ciro
O ano: 538A.C. O lugar: Shushan, o palácio do rei da Pérsia. Ciro declarou: “O IHVH, D’us dos céus, me deu todos os reinos da terra, e me encarregou de edificar uma casa em Jerusalém de Judá. Quem dentre vós é de todo o seu povo, seja seu D’us com ele e suba a Jerusalém de Judá, e edifique a casa do IHVH, D’us de Israel. Ele é o D’us que habita em Israel” (Ed 1:2-3). Cinquenta anos, Jerusalém esteve destruída e somente depois da decoração de Ciro, se reuniram os Judeus exilados e se prepararam para uma expedição esgotadura desde a Pérsia e Babilônia, atravessando o deserto, até chegar a terra de Israel e Jerusalém.
Três imigrações
Quatro ondas de imigrações a Jerusalém foram necessárias para devolver seu status e sua posição. Dentre os primeiros imigrantes se encontrava Sheshbtzar, que pertencia a descendência do rei David, e com ele um grupo de distintas personalidades que se assentaram entre as ruínas da cidade e começaram a reconstrui-la. Poucos anos depois, chegou o grupo da “segunda imigração” sobre a direção de Zerubabel Ben Shaltiel que foi o governador de Jerusalém e Ieoshua Ben Tzadok, o sumo-sacerdote. Estas duas pessoas guiaram o povo e estabeleceram o templo, chamado “segundo Templo”. Vinte e três anos depois da “declaração de Ciro”, se completou a construção do templo e se renovaram os sacrifícios no templo de Jerusalém. O aspecto desta pequena cidade, que sua população crescia constantemente, fez o profeta Zacarias profetizar a seu povo: “Assim diz o IHVH dos exércitos: Ainda nas praças de Jerusalém sentar-se-ão velhos e velhas, levando cada um na mão, o seu arrimo, por causa de sua muita idade. As praças da cidade se encherão de meninos e meninas que nela brincarão” (Zc 8:4-5). Esdras, o escriba, foi o dirigente da “terceira aliá”. Esdras teve a autorização de instituir juízes sobre o povo em Israel, e julgar segundo as leis da Torah. Ele organizou uma mudança religiosa e social, cuja a principal finalidade era que o povo de Israel, que se encontrava em Jerusalém e Iehudá, retornasse aos preceitos da religião.
A nova força
Nehemias que era ministro dos “escanciadores” no palácio do rei da Pérsia, imigrou para Jerusalém no ano 445A.C., para restaurar as muralhas da cidade, que estavam destruídas e os portões, que estavam queimados. Nehemias era o dirigente da “quarta aliá” e outorgou a Iehudá uma nova posição política e fortificou a Jerusalém e declarou: “Venham e construíamos a muralhas de Jerusalém. Com seu carisma ela sabia atrair o coração do povo e teve êxito em suas investidas. Seu desejo era o de aumentar a população de Jerusalém e estabeleceu que os 10% das aldeias passassem a ter suas vivendas fixa em Jerusalém.
As obras de Esdras e Nehemias concluem com a história de Jerusalém na época bíblica. Durante cem anos voltaram a Israel dezenas de milhares de exilados da Babilônia, que renovaram o templo e estabeleceram a Jerusalém como centro religioso e espiritual.
A bíblia nos outorga uma importante fonte de informação desta época, pois não encontramos material que pertença a época pérsia, durante 200 anos. A época dos helenistas e chasmoneus (333A.C -37D.C.)
Os helenistas
Durante cem anos continuaram os dias de esplendor de Jerusalém, porém no ano 333A.C. a cidade foi conquistada por Alexandre Magno, “o grande”, que venceu ao império Persa.
Logo depois, com a morte de Alexandre, o império macedônico se dividiu em três reinados, que a frente de cada um deles, se encontravam os seus chefes e exército.
A cidade de Jerusalém e toda Israel se encontrou durante cem anos, sobre a tutela dos Egípcios Talmistas e logo sobre o reinado Sírio Seleuki.
Na época do governo seleuki, aumentou a influência cultural helenística, e o rei Antiochus IV Epifanes (175-163A.C.) declara a Jerusalém como uma “pólis” grega chamada “Antiochia de Jerusalém”.
A rebelião dos chashmoneos
Muitos dos habitantes de Jerusalém, se assimilaram a cultura helenística e adquiriram seus costumes e sua forma de vida. A diferença é que haviam outras pessoas que se opuseram drasticamente ao helenismo, e trataram de cumprir rigorosamente os preceitos da Torah.
A luta que se estabeleceu entre os “helenistas” e os “chassidim”, levou a uma guerra entre irmãos. Em consequência aos decretos religiosos feitos pelo rei Antiochus IV Epifanes, decretos que ofendiam diretamente ao templo e aos seus serviços, os chassidim chegaram a uma confrontação, que não houve igual na história.
Em 167A.C. houve uma rebelião contra o governo celeuseo sobre o mandato dos chashmoneos com Matitiahu a sua frente. Seu filho, Iehudá, o macabeu, teve êxito na conquista da maioria dos terrenos de Jerusalém, trufando sobre os helenistas, purificou o templo e renovou seus serviços. Vinte anos depois, shimon, o chashmoneo, conquistou a fortaleza de Chakrá, lugar onde se encontravam os helenistas e se conseguiu um estado completamente soberano pelo período de oitenta anos.
Desde a cidade baixa até a cidade alta
Depois dos anos conturbados, Jerusalém conseguiu um descanso, sobre o governo de Iochanan Orkenus e Alexander Ianai, cujo lema principal era a construção impulsiva. Jerusalém se expandiu para o ocidente e em sua superfície foi integrada “a cidade alta”, uma parte especial da colina ocidental, na qual encontra-se hoje em dia, o bairro judio e armênio. A colina ocidental estava rodeada de muralhas forte e novas, “a primeira muralha”, que rodeava ” a “cidade de David” e “a cidade alta”.
Porém o mundo se entrava em transformações. Roma necessitava dos portões do oriente. A guerra entre irmãos que surgiu entre os herdeiros de Alexandre Magno serviu como uma grata oportunidade para Pompius, general romano no oriente, governar no ano de 63 A.C. sobre a terra de Israel. Fraudes e intrigas daqueles que chegavam a governar, levarão a dar o cargo a Herodes, um judeu de origem edomita, como rei judio sob o império romano.
Desde a época de Herodes até a destruição do segundo Templo (37A.C.-70A.C.)
A cidade e seu esplendor
O estado de Judá, sob o governo de Herodes, se fortificou muito em diversos aspectos até as dimensões da época do rei David. Jerusalém era a capital do Estado e Herodes a converteu em uma das cidades maiores e bonitas do mundo. Em Jerusalém se expandiu as construções do monte do Templo e suas muralhas, e se estabeleceu uma muralha adicional – “a segunda muralha” que cercaria o portão de Shchem, de nossos dias. O palácio do rei e sua fortaleza foram construídos no extremo ocidental da cidade, se criaram centros comerciais, e estabelecimentos de cultura e esporte. sua obra de arte na capital, foi o templo que se construiu no monte do Templo, e que foi considerada a construção mais bela do mundo romano.
Princípios do judaísmo messiânico
A Jerusalém de Herodes não era somente de construções bonitas. Superficialmente Jerusalém se encontrava num esplendor econômico, porém na cidade havia desequilíbrio econômico que criou diferenças econômicas e sociais entre as classes. Neste ambiente de tensão, criado entre estas diferenças, se começaram a encontrar grupos entre o povo que acreditavam no Messias e iniciaram confrontos religiosos. A aparição de Ieshua e seus atos, trouxeram como consequência, a criação de uma nova facção do judaísmo – o judaísmo messiânico. Ieshua, o nazareno, que os demais consideravam o Messias, foi crucificado sob o comissionado romano Pontius Pilatus, depois de ser culpado de rebelião contra o reinado.
A grande rebelião
No ano de 66D.C., iniciou-se, “a grande rebelião” dos judeus contra os romanos. Em Jerusalém se deu o primeiro sinal para a rebelião, o censo dos sacrifícios no Templo de Jerusalém, para o bem-estar do imperador. Quatro anos Jerusalém se manteve forte sobre o sítio romano, até que se rendeu. Suas muralhas foram arrasadas, o Templo destruído e os tesouros foram levados a Roma. O dia 9 de AV (calendário judaico) (70D.C.), o segundo templo se converteu em ruinas. A cidade que era a metrópole judia no mudo inteiro caiu desolada, e sobre suas ruínas os soldados da décima legião romana, acamparam como soldados governando a Iehudá.
Quase sessenta anos Jerusalém esteve desolada e abandonada. Nestes anos Yavne era o centro nacional e religioso do povo judeu. Nossos conhecimentos sobre a cidade desde a época da grande rebelião até a época de Bar Kochbá são muito escassos.
Segundo o que se sabe, os judeus retornaram a Jerusalém somente na época da rebelião de Bar Kochbá.
A época romana posterior
Aélia Capitolina (135-324D.C.)
Dezenas de anos depois da destruição do templo, o imperador Adriano decide restaurar Jerusalém de suas ruínas, assim como o fez de diversos lugares do império romano, e estabelecer uma cidade com características helenísticas. Como era característico das cidades estrangeiras desta época, Adriano constrói também em Jerusalém templos pagãos. É sabido que fundou um templo a Zeus Capitolino e também a Venus (Afrodita), deusa da beleza e do amor. A cidade foi merecedora de ser uma colônia, superior a posição que ocupava “pólis” e recebeu um novo nome: “Aelia Capitolina”, em nome do imperador Elius Adrianus e o deus Júpiter, o capitolino. A cidade nova, que construiu Adrianus era diferente da antiga, destruída na guerra. Os limites da cidade nova, se parecem com os da cidade antiga que conhecemos hoje em dia.
A grande rebelião, e a rebelião de Bar Kochbá, causaram o abandono dos judeus para a Galiléia e diminuiu a importância de Iehudá. Depois da rebelião de Bar Kochbá, ficou o norte das montanhas de Iehudá e a Zona de Jerusalém quase sem nenhum assentamento judeu. O abafamento da rebelião, no ano de 135 simboliza o início do processo no qual a terra de Israel se tornou uma terra de estranhos e Samaritanos.
A época bizantina (324-638)
Constantino que transformou o cristianismo como religião oficial, começou no ano de 324, com obras de construção, que estavam dirigidas a aumentar o prestígio de Jerusalém e dar-lhe uma posição de importância ao cristianismo. As realizações levadas a cabo por Constantino, a cor grisácea da cidade. A população e a superfície cresceram e Jerusalém foi merecedora de uma posição respeitável e uma força econômica. As ordens de Constantino e com o patrocínio de sua mãe, a imperatriz Helena, se estabeleceu um centro na cidade “a igreja do santo sepulcro”. Nos séculos IV e V, encontrariam em Jerusalém várias igrejas. No ano de 361, com a autorização de Julianus, houve uma tentativa de reconstrução do templo, porém fracassou. Na época do imperador Justinianus (527-567), Jerusalém chegou ao ápice de sua grandeza. Durante todo este período, o monte do Templo, estava desolado e destruído.
A conquista Persa
No ano de 614 a terra de Israel foi conquistada pelo Persas. Quinze anos depois os Persas governaram Jerusalém, e durante três anos, eles outorgaram aos judeus uma espécie de autonomia. Os judeus desejaram em seus corações, renovar o Templo sob o patrocínio do rei Kusro II. No ano de 629, o imperador bizantino, Erquelius, conquistou a terra de Israel. Novamente os judeus foram exilados de Jerusalém e se realizarão ações de vingança de destruição no monte do templo. O governo bizantino não foi duradoiro. E no ano de 638, Jerusalém se rendeu aos exércitos de uma nova força que apareceu no meio da história – os árabes muçulmanos.
Período árabe antigo (638-1099)
No século VII, Jerusalém foi considerada na consciência da religião muçulmana, como a terceira cidade santa, depois de Meca e Medina, como objetivo de peregrinação. Na tradição do Islã, o monte do templo reconhecido como o lugar, onde Maomé chegou “nas travessias noturnas”. No primeiro ano da conquista dos muçulmanos, os omeyas construíram dois lugares religiosos importantes: A mesquita de El Aqsa e o domo da Rocha. Aos pés do monte do Templo se estabeleceu um reinado que incluía um palácio e grandes construções. Houve uma instabilidade política e os abaseidas sucederam aos omeyas (750-960). Na época da dinastia abasida, Jerusalém desceu de importância. No ano de 969 a cidade foi conquistada por novos califas, os fatimidas xiítas cuja capital era o Cairo. O governo fatimida construiu e aumentou a construção muçulmana em Jerusalém e destruiu igrejas e obras de culto cristão. Pelas crises econômicas e pela falta de estabilidade que houve dentro do governo, os assentamentos judeus puderam se estabelecer em Jerusalém. A ieshivá do “Gaón Iaakov” era o centro religioso na cidade, que também auxiliou aos judeus egípcios e terras vizinhas. Os judeus da diáspora peregrinavam a Jerusalém nas festividades, porém pela proibição do governo de chegar ao monte do Templo, se organizavam rezas no monte das oliveiras, na frente do monte do Templo.
Período dos cruzados e aiubidas (1099-1260)
Em 15 de Julho de 1099 era um dia ensolarado em Jerusalém. Na hora do entardecer com o pôr-do-sol, os nobres cruzados invadiram a terra santa. Este dia foi o fim de um sítio que já havia durado 5 semanas. Os cruzados massacraram aos muçulmanos e judeus da cidade. Depois de 450 anos de governo muçulmano, Jerusalém voltou a ser capital, do reino dos cruzados- “reinado de Jerusalém“.
Conquista dos aiubidas
Quase cem anos os cruzados governaram Jerusalém até quem na primavera de 1187, conquistou a cidade, Saladino Sultão, da dinastia aiubida, dirigente muçulmano que devolveu a cidade ao Islã. Saladino deixou sua marca em Jerusalém: transformando igrejas em mesquitas, os sinos das grandes igrejas foram destruídos, cruzes e símbolos cristão desapareceram e as construções forma purificadas com azeite de rosas especial. A mesquita de El Aqsa se transformou no local principal de orações. Em ambos os lados da igreja do santo sepulcro se estabeleceram mesquitas, uma delas em homenagem a Omar, o primeiro conquistador de Jerusalém – que perpetua até hoje e a segunda mesquita à Saladino, segundo conquistador de Jerusalém. Aos judeus, lhes foi permitido voltar a Jerusalém e em menos de uma geração se estabeleceram comunidades de judeus provenientes de Magrav, França, Inglaterra, junto aos habitantes do lugar.
A conquista cristã
A perda do reinado em Jerusalém, convocou aos cristãos a uma nova investida de cruzados a terra de Israel. A terceira expedição dos cruzados, estabeleceu novamente o reinado dos cruzados (1192). E no ano 1244, quase 150 anos depois da nova conquista cristã, finalizou o governo cruzado, com a conquista por meio dos mamelucos, novos governantes do Egito.
Período mameluco (1260-1517)
Sete anos depois da conquista mameluca, chegou a Jerusalém, o Rambam (Rabi Moshe Ben Najman, comentarista da bíblia). Em uma carta que ele escreveu a seu filho, descreveu suas impressões sobre Jerusalém: “Jerusalém está estéril e abandonada. Para descrever brevemente, quanto mais sagrado é um lugar, mais em ruína ele se encontra. Jerusalém sofreu mais destruição que o resto das cidades.” Sob o governo dos mamelucos, Jerusalém preservou sua importância, apesar de não ser capital.
Período otomano (1517-1917)
Em 1517 as forças otomanas varreram os exércitos mamelucos. Na véspera da conquista romana a comunidade judia contava com 1500 pessoas. Com o decorrer do tempo a comunidade cresceu e incluiu nela os “arabisados”, judeus de fala árabe. Junto aos expulsos da Espanha, se consolidaram na cidade, centros de eruditos que construíam junto ao centro espiritual de Safed. O coração da comunidade se encontrava no bairro judio, ao redor da sinagoga do Rabi Iochanan Ben Zakai. que foi inaugurada no século XVI, e nas sinagogas adjuntas. No final do século XVIII e princípios do XIX, começou a imigração de judeus europeus – “chassidim” e “prushim” que acrescentaram a comunidade judia.
O século XIX
A princípio do século XIX, Jerusalém era a capital de um pequeno distrito (Sanchak) e estava sob o mandato geral do departamento de Damasco. Sua importância era irrelevante e as atividades econômicas eram insignificantes. A população se centralizava na cidade velha e contava com 9000 pessoas, segundo esta divisão: 4000 muçulmanos, 3000 cristãos e 2000 Judeus. Na cidade velha haviam cinco bairros: Muçulmano, cristão, armênio, mugrabi e judeu. A situação da cidade era penosa: as vielas sujas, muitas casas estavam destruídas e a mortalidade era grande. Os judio e cristãos se sentiam minoria e a eles foram decretadas limitações políticas, judiciais e religiosas.
A grande transformação
A grande transformação que se estabeleceu na cidade começou com a conquista do general egípcio Ibrahim Falla (1833). O governo egípcio outorgou amplos direitos a população não muçulmana e a representantes europeus e abriu as portas de Jerusalém para o mundo inteiro.
A influência europeia transformou o modo de vida: o correio era dirigido por consulados externos, transformando-se em correios modernos, chegou a era das diligências, o relógio começou a contar as horas do dia a partir da meia-noite e não a partir do raiar do sol, a lâmpada substituiu as velas de azeite. Estes foram os primeiros sinais de modernização em Jerusalém que se tornou uma cidade fanática muçulmana e em um centro político religioso europeu e em um lugar de interesse para as grandes potências.
A saída das muralhas
Depois de mais de mil anos de muralhas, as muralhas da cidade não mais delimitavam toda a cidade. Começou o processo de “saída das muralhas” do qual tiveram parte os judeus, muçulmanos e cristãos. Os judeus com a inspiração de Moshe Montefiori estabeleceram “Mishkenot Shaananim” (1860) e depois os seguintes bairros: “Machané Israel” (1868), Nachalat Shiva (1869), Mea Shearim (1874). Este processo começou na segunda metade do século XIX e continua até os nossos dias. Nesta época aumentou o número de habitantes na cidade de alguns milhares, para dezenas de milhares. Se construíram caminhos desde Iafo, Hebrón, Jericó, Shchem até Jerusalém e no final do século, se inaugurou a ferrovia de Iafo a Jerusalém.
Período do mandato britânico (1917-1948)
Em 9 de dezembro de 1917, o general britânico Alembi conquistou Jerusalém. Depois de dois dias, Alembi ingressou com marchas de triunfo à cidade velha. a rendição oficial se realizou na entrada da fortaleza. Desta maneira chegaram ao fim, 400 anos de domínio otomano e começaram 30 anos de governo britânico. Os primeiros dois anos e meio, era um governo militar, que foi trocado por um governo civil. Pela primeira vez, depois dos cruzados, Jerusalém era novamente a capital. A cidade cresceu e desarrocho; se pavimentaram estradas e caminhos e se construíram bairros judeus e árabes. A construção de um centro comercial e a criação da universidade hebraica lê deram um aspecto de modernização. O governo britânico se viu obrigado a preocupar-se com as necessidades de água, alimentos e higiene dos habitantes da cidade. No curso do governo britânico, se acelerou o processo de modernização, aumentou a quantidade de meios de transporte, se pavimentaram caminhos e se criaram redes de água e esgoto desde a fluentes do rio Iarkon de Rosh Haain a cidade velha de Jerusalém. O crescimento da população, aumentou a tensão entre judeus, muçulmanos e ingleses. Tensão que esteve ali era acompanhada de derramamento de sangue em 1920 e em 1929. A tensão chegou a seu cume em novembro de 1947, com a decisão da ONU de finalizar o período de mandato britânico e converter Jerusalém numa cidade internacional.
Jerusalém – Capital de Israel
Ao finalizar o período do mandato britânico, judeus e árabes lutaram por governar em Jerusalém. Na época da guerra de independência de Israel, os árabes sitiaram a cidade, havia falta de alimentos, água, medicamentos e munições. No ano de 1949, ao afirmar um acordo de cessar fogo, Jerusalém foi dividida. A cidade velha, incluindo o bairro judeu, ficou fora dos limites da cidade judia. Em 10 de dezembro de 1949, o governo de Israel decidiu converter Jerusalém na capital oficial do Estado de Israel. David Ben Gurion declarou: “Jerusalém é uma parte inseparável do Estado de Israel e sua capital eterna“.
Em Jerusalém ocidental, se estabeleceram as instituições do estado : a moradia do presidente, o knesset, os escritórios do governo, estabelecimentos culturais e governamentais, o museu de Israel, Iad Va’shem- museu do shoa, o monte Hertzel – cemitério de líderes israelenses e cemitério militar dos combatentes de guerra de Israel. Em junho de 1967, aconteceu a guerra dos Seis Dias. As forças da Tzahal (exército de defesa de Israel) entraram no bairro judeu pelo Portão dos Leões e se apoderou dela. A parede divisória entre as duas partes da cidade, que existiu por 19 anos foi derrubada e Jerusalém com seus problemas e dificuldades se converteu em uma só cidade. A montanha do Templo e o Kotel Ha’maaravi (Muro das Lamentações) caíram novamente sob o governo judaico.
1967-1997
Jerusalém rodeada de bairros
Depois do primeiro entusiasmo dos israelenses e do primeiro impacto e a inspeção realizada pelos árabes, o cotidiano voltou a cidade. Jerusalém era uma só cidade, os dirigentes do estado realizaram o impossível para reunificá-la, porém não tiveram um êxito completo. Quase todos os judeus apoiaram a reunificação e descartaram qualquer hipótese de voltar a condição anterior. Os árabes residentes em Jerusalém e os jornadeados, que governavam a Jerusalém oriental até os princípios de junho de 1967, e assim também todos os estados árabes, não aceitaram o governo Israel em Jerusalém. Eles declararam que Jerusalém oriental deveria voltar o mais breve possível a suas mãos. O rei Hussein da Jordânia declarou que sua decisão de não ceder seu reinado em Jerusalém é definitiva. A unificação de Jerusalém trouxe consigo um grande impulso de crescimento. Novo bairros começaram a serem criados sobre a colina que rodeavam a cidade, no sul, leste e norte. As construções judias em quantidades, respondia a necessidade de uma população judia em crescimento, mas não se descartava a possibilidade de voltar a dividir Jerusalém. Para a expansão, foram necessários extensos terrenos de árabes e judeus. Também o começo de construções árabes em Jerusalém e em sua periferia, tiveram grandes consequências políticas – para os árabes, como para os judeus. Os focos de construção árabe foram ao norte entre Ramala e Shuaafat, Ba Raam, Kalandie e Bir Nabala, no leste, as cidades de El Azaria, Abus Dis e Isauia, e no sul, a zona de Bet Zachur.
A restauração do bairro judeu
Os anos da conquista jordaniana foram acompanhados com a destruição total do bairro judeu, na cidade velha, que havia existido a centenas de anos. Sinagogas, Yeshivot, organizações públicas e casas particulares se transformaram em ruínas, com a intenção de apagar qualquer vestígio da vida judaica no local. Depois da guerra dos Seis Dias, o governo de Israel decidiu restaurar o bairro com o propósito de “devolver a coroa de antes”. Depois de grande s debates se decidiu restaurar o bairro de uma forma tradicional. Parte das antigas construções forma remodeladas e outras foram reconstruídas desde o início, preservando seus aspectos arquitetônicos. Com ajudas, os pressupostos governantes restauraram 600 casas, sinagogas, ieshivot e outras instituições. No meio dos anos 80 se completou a construção da superfície do bairro judeu. Os arquitetos construíram também praças e esplanadas para os visitantes. Em seguida, depois da guerra, foram destruídas edificações que se encontravam perto do muro das lamentações, para poder construir uma grande esplanada pública que pudesse abrigar centenas de milhares de peregrinos. Como símbolo dos restos daquela época se encontram a sinagoga “Tiferet Israel” (Hachurba) em suas ruínas). A diferença entre as quatro sinagogas sefaraditas Iochnan Ben Zakai, Eliahu Hanavi, Haemtzai e a de Istambul, que foram restaurada.
A cidade velha – moderna, renovada com um museu aberto
Entre os lugares que se descobriram na última geração: A torre israelense – que era parte da fortaleza norte de Jerusalém durante o primeiro Templo, ao lado se construiu uma maquete da cidade na dita época. O bairro herodiano – são os restos de uma construção em que aparentemente viviam famílias ricas do sacerdócio e demonstrar o esplendor e a formosura de Jerusalém na época do segundo Templo. Sobre estes restos, sobre o segundo piso se construiu a ieshiva Hakotel A casa queimada – se encontra no sótão de uma casa, é a restauração de uma vivenda da época do segundo Templo, e nelas se encontrar os restos de cinzas e o braço de uma mulher estendido, querendo pega uma lança. Isto nos testemunha sobre o final dos dias, ao cair da cidade alta, nas mãos dos romanos.
A construção destacável na qual foram utilizados restos arqueológicos para a nova construção, é a do antigo Cardo – uma estrada cheia de colunas decoradas que dividia a Jerusalém romana e bizantina desde a Porta de Damasco no norte, até o Monte Sion no sul. Hoje em dia se encontram os restos arqueológicos no Cardo e também funciona uma galeria comercial, lojas e restaurantes. Capital: Centro Nacional-Cultural.
A capital do povo de Israel na época de David e Salomão, fazem 3000 anos, voltou a ser capital com o começo da criação do Estado de Israel. Em Jerusalém , encontram se hoje em dia, a maioria das organizações estatais: A casa do presidente de Israel, as organizações governamentais em Givat Ram e o Knesset, os escritórios do governo e banco de Israel, peto destes, o palácio de justiça, uma construção cuja a peculiaridade arquitetônica demonstrar o status e nobreza do poder judicial. A raiz da unificação da cidade se construiu onde uma parte da quantidade de edificações pertencem ao governo, entre esses, o quartel general da polícia, tribunal de alçada, perto do Monte Scopus se construía um bairro e escritórios do Estado. Também mudou-se a organização de obras para Jerusalém. Outros lugares de grande importância nacional, também estão dispersados em Jerusalém. No Monte Hertzel, lugar onde está enterrado o visionário do Estado judeu e uma parte dos líderes de Estado, perto do cemitério militar central, se realizam os atos centrais, do Dia da Recordação aos caídos nas batalhas da Tzahal e o ato do Dia da Independência. Não longe dali se encontra o “Iad Va’shem”, colado ao Monte da Recordação, lugar de recordação aos mártires do Shoa (Holocausto). Os visitantes de Estado, cidadãos do país e turistas se encontram com a mais terrível das desgraças que aconteceram com o Povo Judeu. Cada dia se realizam atos centrais de recordação no Dia do Shoa e do heroísmo.
Centro cultural Jerusalém é um centro cultural, e nela se encontram os tesouros espirituais e históricos do Povo Judeu. Nos sótãos da biblioteca nacional se encontram escrituras que testemunham o espírito do Povo Judeu, e em suas salas estudas os jovens junto com intelectuais de idade avançada. No museu de Israel e no museu Artzot Hamikrah, se encontram restos arqueológicos de grande valor que testemunham o patrimônio da terra de Israel a seu povo a mais de 3000 anos. No museu da ciência, perto, se encontram coleções para o conhecimento cultural em diversas áreas. Os certificados relacionados com a história e a organização sionista e o assentamento judeu se encontram no arquivo sionista central. Em Jerusalém se centralizam várias instituições de estudo e pesquisa. ainda, na Universidade Hebraica, se encontram institutos, estabelecimentos de pesquisas em todos os campos: a academia Nacional de Ciência, A academia de língua Hebraica, Iad Itzchak ben Tzvi e outras. As ieshivot de Jerusalém ocupam um lugar importante no mundo judaico, as quais absorvem estudantes de Israel e da diáspora. Entre as mais importantes, se encontra a ieshiva “Mercaz Harav” que ensina e educa, segundo os ideais de Rabi Kuk, e as ieshivot de Hebron e Mir – as maiores ieshivot lituanas, a ieshiva de “Porat Iosef” sefaradita e as ieshivot de Gur e Belz – estabelecimentos centrais dos ramos mais importantes dos chassidim. Em Jerusalém de nossos dias se cumpre a visão profética “pois de Sion sairá a Torah“. Se observa na cidade, nas últimas gerações, um grande florescimento de estudos mundanos e mais ainda de estudos sagrados e ciências judaicas. Não existe na história de Jerusalém tantos sábios como se pode apreciar nos dias de hoje. Dezenas de milhares estudam em diferentes estabelecimentos – ultra-ortodoxos, ortodoxos e modernos. A maioria dos cidadãos são israelenses, porém há também estudantes que vem da diáspora até a cidade para adquirir conhecimentos de Torah e voltar a seus lugares, para expandir o conhecimento. E desta maneira se encontra em Jerusalém diversos tipos de dirigentes espirituais – personalidades de diferentes ideias que pertencem até mesmo a correntes opostas.
Agora, quando comentamos sobre todos estes fatos históricos podemos observar que a cidade de Jerusalém carrega consigo não somente um mistério como também uma característica única: é a única cidade do mundo que tem sua “homônima” nos céus. E isso faz dela não somente uma cidade única como também disputada pelos homens e também pelas forças espirituais da maldade e ambos – coligados entre si – tentam anular a herança judaica desta cidade a fim de “mascarar” não somente a identidade da cidade como também a sua finalidade primária: abrigar o Nome do Eterno e a sua Shechina – Presença.
Esta é a cidade e dos sonhos em que todo judeu deseja estar desde sempre… Saiba que ali está a conexão central dos céus com a terra – lá existem portais por toda a nação – e não somente Jerusalém como também Israel é a nação de que emana a unção para que os propósitos e promessas do Eterno sejam cumpridas na terra. O salmista declara algo que só pode ser entendido por alguém que já esteve na cidade: “Se eu me esquecer de ti, ó Jerusalém, esqueça-se a minha destra da sua destreza. Apegue-se-me a língua ao paladar, se me não lembrar de ti, se não preferir Jerusalém à minha maior alegria” Sl 137.5-6.
Jerusalém abarca em si – e emite de si – o maior poder espiritual que o Universo já viu e por isso quem visita a cidade passa a amá-la; quando a deixamos, parte de nosso coração fica ali e como judeus sentimos a necessidade de ali estar para sempre… Aquela é a cidade por onde transitaram reis, profetas e sacerdotes e também é o lugar onde o Ungido – Ieshua – andou e viveu seus últimos dias… Andar pelas ruas de Jerusalém não é somente andar sobre parte da história da humanidade; é mais, é andar sobre ruas que viram o nascimento de um povo que foi chamado para ser o representante dos céus na terra: o judeu! Por isso nossos antepassados deixaram registrado cerca dessa cidade fatos que nenhum outro povo entende, pois estão ligados a milagres e manifestações espirituais nunca antes vistas em toda a terra.
A Jerusalém da terra tem suas conexões com a Jerusalém dos céus e é justamente isso que a faz única; ela é a cidade onde habitam os seres espirituais que protegem não somente a cidade como também as pessoas que ali estão… Judeus cercados por mensageiros – anjos – e outros poderosos seres espirituais que conectam os céus com a terra…
Jerusalém… Amada por muitos e odiada por aqueles que desejam ver a ruína dos projetos dos céus e que será o centro das atenções do mundo muito em breve.
Agora, o que nos resta é que possamos orar pela paz desta cidade e também buscar recursos espirituais para que possamos nos reintegrar a ela em breve!
“Orai pela paz de Jerusalém: prosperarão aqueles que te amam. Haja paz dentro de teus muros, e prosperidade dentro dos teus palácios. Por causa dos meus irmãos e amigos, direi: Haja paz em ti. Por causa da casa do IHVH, nosso Elohim, buscarei o teu bem” Sl 122.6-9.
Adaptação: Mário Moreno.