Sha´ul e a Torah

Sha´ul e a Torah

Sha´ul e a Torah Sha´ul e os mandamentos da Torah Em Colossenses capítulo 2 mais uma vez nosso irmão Sha´ul tenta explicar aos irmãos a diferença entre as duas dimensões nas quais o homem vive: a dimensão humana e a dimensão eterna. Suas explicações dão início no primeiro verso do capítulo 2, mas é no verso 8 que ele faz uma distinção interessante e que diz: “Tende cuidado, para que ninguém vos faça presa sua, por meio de filosofias e vãs sutilezas, segundo os mandamentos dos homens, segundo os caminhos do mundo, e não segundo o caminho Ungido” Cl 2:8. Este verso nos mostra que existem duas coisas completamente diferentes: os caminhos dos homens e o caminho do Ungido. Um no plural e o outro no singular. Sutil, mas determinante. Isso já nos mostra que o homem também tem “mandamentos” que agem como um padrão em suas vidas. Estes certamente não tem como base as Escrituras e portanto podem ser mudados a qualquer hora dependendo da conveniência e do momento. Estes mandamentos humanos apontam para o “caminho do mundo” e ele é detalhado assim por Ieshua: “Entrai pela porta estreita; porque larga é a porta, e espaçoso o caminho que conduz à perdição, e muitos são os que entram por ela; e porque estreita é a porta, e apertado o caminho que leva à vida, e poucos há

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Ieshua O Rabino

Ieshua O Rabino

Ieshua, O Rabino 1 – INTRODUÇÃO Para entender completamente o que Ieshua fazia, e também seus ensinamentos, é necessário entendermos o que era ser rabino no primeiro século, como ensinavam, etc. 2 – O QUE FAZ UM RABINO? Quando conhecemos alguém, uma das primeiras perguntas que fazemos é “Qual a sua profissão?” Dependendo da profissão, pedimos também à pessoa para explicar um pouco do que ela faz. Ao conhecermos mais sobre a profissão de uma pessoa, passamos a conhecer mais sobre a própria pessoa, pois ela passa grande parte da vida dela naquela atividade. Por exemplo, se descobrimos que a pessoa que acabamos de conhecer é um médico, esta informação nos diz bastante a respeito da educação da pessoa, do seu círculo social, do seu status financeiro e até mesmo da sua rotina diária. E se você tivesse a oportunidade de voltar no tempo e encontrar com o Ieshua dos Evangelhos, e perguntasse: “O que você faz?” O que Ele te diria? Que tipo de educação um Salvador precisa ter? Qual era o status social da profissão de Filho de D-us? Quanto um Messias ganhava por mês? Qual era a rotina de um Libertador? Pois é, estas perguntas não fazem sentido, não é mesmo? Porque o fato é que conhecemos muito a respeito das definições teológicas de Ieshua (i.e. Salvador, Filho de D-us, Messias, etc.), mas normalmente as

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Perder a fé

Perder a fé

Perder a fé Quando as pessoas perdem a fé Rabino Chefe da Inglaterra, Professor Jonathan Sacks É definitivamente estranho. Quanto mais altas as conquistas científicas humanas, mais baixo cai a autoestima humana. Posso encontrar apenas uma explicação. Quando as pessoas perdem a fé em D’us, perdem a fé na humanidade também. Considere os últimos cinco séculos. Primeiro vieram Copérnico, Kepler e Galileu, e nos ensinaram que a terra, nossa habitação, não está no centro do universo. Não é sequer o centro do sistema solar. Então ficou ainda pior. O sistema solar é apenas uma minúscula parte de uma galáxia com talvez cem bilhões de estrelas. A galáxia é somente uma parte pequena do universo, com cem milhões de outras galáxias. O planeta que certa vez consideramos tão vasto é um mero grão de poeira na superfície do infinito. Então veio Spinoza e nos disse que o livre arbítrio é uma ilusão. Somos físicos. Todas as coisas físicas estão sujeitas a causas naturais. A conexão ente causa e efeito é necessária. Portanto não há liberdade, exceto a consciência da necessidade. Então veio Marx e nos disse que a mais sagrada das atividades humanas, a religião, foi um instrumento planejado pelos ricos para manter os pobres em seu lugar, dizendo-lhes que seu sofrimento é a vontade de D’us. Então veio Darwin e disse que não há nada diferente em ser

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Semelhante aos anjos

Semelhante aos anjos

Semelhante aos anjos Quem é o homem criado à imagem e semelhança do Eterno, porém feito menor que os mensageiros do próprio Eterno? Quem são os mensageiros do Eterno? A tradição judaica nos informa que os mensageiros – mensageiros – são seres criados pelo Eterno e com atribuições. Usamos a palavra “mensageiro” por ser este o significado original da palavra em hebraico. O termo que usamos – anjo – é um termo não traduzido e seu significado se perdeu. A palavra “anjo” não foi traduzida e vem do termo grego “angelos” que significa “mensageiro”. Vamos ver um pouco daquilo que está escrito na tradição judaica: “O assunto de mensageiros consta claramente na Torah e no Tanach em várias ocasiões e nossos Sábios falam de mensageiros como um fenômeno normal da vida. Os mensageiros são seres espirituais, compostos de apenas dois (fogo e ar) dos quatro elementos básicos (fogo, água, ar e terra), em contraste dos seres físicos que são compostos pelos quatro”. Os criados por D’us, que se subdividem em 10 grupos (ou hierarquias, para usar seus termos). Estes mensageiros são eternos. Maimônides escreve sobre este assunto, dando o nome de cada grupo. Os mensageiros são os “ministros” do Rei, (como os chamamos na canção de sexta-feira à noite na entrada do Shabat – mensageiros ministrantes). Os mensageiros têm cada um sua missão particular e, de fato, o

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Visão de Zacarias

Visão de Zacarias

Visão de Zacarias O profeta vê quatro “poderes”. Ele relata assim o que viu: “E levantei os meus olhos, e olhei, e vi quatro poderes. E disse ao anjo que falava comigo: que é isto? E ele me disse: Estes são os poderes que dispersaram a Judá, a Israel e a Jerusalém. E o IHVH me mostrou quatro ferreiros. Então eu disse: Que vêm estes fazer? E ele me falou dizendo: Estes são os poderes que dispersaram Judá de maneira que ninguém pôde levantar a sua cabeça; estes pois vieram para os amedrontarem, para derribarem os poderes das nações que levantam o seu poder contra a terra de Judá, para a espalharem” (Zc 1.18-21). O que é isto que o homem de D-us vê? Estes são poderes espirituais hostis que foram enviados para dispersar, causar medo, ferir a nação de Israel, levando-os à bancarrota, pois os homens que faziam parte daquela nação foram de tal modo atingidos que não “pôde levantar a sua cabeça”, ou seja, tinham agora seus olhos fitos no chão, como símbolo de sua derrota e falta de esperança, pois quando havia desesperança, o salmista dizia “elevo os meus olhos para os montes”, como quem espera uma manifestação advinda do alto, morada de D-us e lugar de onde viria o livramento. Notemos também que estes são poderes ligados ao mundo (podemos entender aqui “mundo” como

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O leproso

O leproso

O leproso O leproso – antes e depois A história de um leproso passa por várias etapas diferentes e estas etapas estão associadas intimamente com a fala e com aquilo que se fala! As escrituras nos falam sobre isso e nos informam a gravidade da situação desta pessoa que passa do convívio normal na sociedade ao ostracismo forçado por sua postura para com seu próximo – mais exatamente por suas palavras contra seu próximo. A Torah nos declara assim sobre o leproso: “Falou mais o IHVH a Moshe e a Aharon, dizendo: quando um homem tiver na pele da sua carne, inchação, ou pústula, ou descoloração, na pele de sua carne como praga da lepra, então será levado a Aharon, o sacerdote, ou a um de seus filhos, os sacerdotes. E o sacerdote examinará a praga na pele da carne; se o pêlo na praga se tornou branco, e a praga parecer mais profunda do que a pele da sua carne, é praga de lepra; o sacerdote o examinará, e o declarará por imundo. Mas, se a mancha na pele de sua carne for branca, e não parecer mais profunda do que a pele, e o pêlo não se tornou branco, então o sacerdote encerrará o que tem a praga por sete dias” (Lv 13:1-4). Neste texto percebemos que existe um sinal visível – físico – que define

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Jerusalém e o reino

Jerusalém e o reino

Jerusalém e o reino Como Jerusalém é uma imagem profética do Reino de D-us “Se eu me esquecer de ti, ó Jerusalém, esqueça-se a minha destra da sua destreza. Apegue-se-me a língua ao paladar, se me não lembrar de ti, se não preferir Jerusalém à minha maior alegria” (Sl 137:5-6). Dentro de alguns dias, a reunificação de Jerusalém será comemorada pela multidão desfilando azul e branco, através do centro de Jerusalém, marcando o Iom Ierushalayim (dia de Jerusalém). Faz quase 50 anos desde que a cidade velha de Jerusalém, monte das oliveiras e monte do templo foram recapturados no dia 28 de Iyyar, 1967, durante a guerra dos seis dias, depois que a Jordania começou a disparar em Jerusalém ocidental. O jovem Reino da Jordânia tinha ocupado oriental de Jerusalém, Judéia e Samaria por 19 anos — suas forças postas em prática depois atacam forte contra o estado recém-independente de Israel em 1948. Israel enfrentou as forças da Jordânia, Síria, Egito e Líbano, que foram apoiados em armamento e Finanças pelo Iraque, Arábia Saudita, Kuwait, Sudão e Argélia. Sua vitória impossível ainda custa a nação duas vezes mais homens “como os Estados Unidos perderam em oito anos de luta no Vietnã” em proporção à população total (Biblioteca Virtual judaica). No Dia da celebração contará com cerimônias estatais e serviços memorial para os 777 soldados israelenses mortos em combate

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Os dias de Elias

Os dias de Elias

Os dias de Elias “Elias era homem sujeito às mesmas paixões que nós e, orando, pediu que não chovesse e, por três anos e seis meses, não choveu sobre a terra” (Tg 5:17) Esta é somente uma pequena parte daquilo que realizou Elias. Muitos outros milagres aconteceram através da vida deste homem que mudou a história de sua época. E foi por isso mesmo que seu nome ficou registrado nos anais da história de Israel como aquele que desafiou o rei Acabe e sua esposa Jezabel e os venceu! Mas o que havia neste homem de tão espantoso assim para que tantos milagres acontecessem? Seria Elias alguém especial para o Eterno? Teria ele mais acesso à divindade do que nós nos dias de hoje? Eu não creio nisso. Nós hoje já no século XXI (Vinte e um) temos todo um aparato em nossas Igrejas que nos proporciona um poder de penetração e comunicação nunca dantes sequer sonhado pelos profetas, apóstolos e pais da Igreja! Nossas palavras – e consequentemente nossa mensagem – pode chegar facilmente aos lugares mais remotos do mundo sem que saiamos de nossos lares ou Igrejas! Isso é o que chamamos de “tecnologia de ponta”. Hoje podemos ser vistos e ouvidos através do mundo sem qualquer problema de distância ou fuso horário! Mas falta-nos alguma coisa! Hoje nós não temos mais a mesma unção que

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Ramo

Ramo

Ramo O que é um ramo? Todos nós sabemos e já vimos diversas vezes um ramo de qualquer planta. Mas e nas Escrituras, o que significa esta palavra? A palavra “ramo” vem do termo hebraico “zemorah” significando “ramo, galho”. A sua única ocorrência na Torah é no verso que diz: “Depois foram até ao vale de Escol, e dali cortaram um ramo de vide com um cacho de uvas, o qual trouxeram dois homens, sobre uma vara; como também das romãs e dos figos” Nm 13:23. Vamos agora verificar alguns pontos interessantes aqui: O ramo já estava em Canaã, suas raízes já estavam firmadas naquele lugar. Quando os espias chegaram a Canaã eles perceberam uma coisa: a terra já possuía a videira e esta videira na Tanach representa a própria nação de Israel que já estava de uma forma profética na terra! Aqueles homens puderam ver que a alegria e a aliança que foi feita através do sangue de animais com Avraham estavam presentes ali, ou seja, o povo de Canaã já sabia que aquele lugar em que viviam estava destinado a pertencer a um outro povo que tinha estas duas características: uma aliança de sangue e alegria! Avraham é por três vezes interpelado pelo Eterno para lhe dar a promessa da terra de Canaã: “Ora, o IHVH disse a Abrão: Sai-te da tua terra, da tua parentela

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Libertação

Libertação

Libertação A verdadeira libertação do Egito Libertação… será que hoje, em nosso mundo high tech as pessoas ainda sentem a necessidade de serem libertas de prisões físicas e espirituais que as oprimem? Ou será que tudo isso é tratado como se fora apenas mais um impulso meramente humano e que não trará nenhum mal à nossa vida? Quando falamos sobre a libertação do Egito – que é também uma figura do mundo – alguns fatos vêm à nossa mente: Primeiro é que nós precisamos reconhecer que somos escravos e que também queremos – desejamos – que um poder superior possa nos trazer libertação. Isso ocorre somente quando nós nos sentimos enganados e esmagados por forças sobre as quais não temos controle! Em segundo lugar é necessário que reconheçamos que existe somente um que pode libertar-nos: este é o Senhor! É sabido por todos que existem somente dois senhores em todo o universo: o Senhor e há satan. Se alguém necessita de libertação isso significa que tal pessoa ainda não é realmente livre. E isso ocorre somente sob o domínio de há satan, que subjuga pessoas a fim de escravizá-las e depois levá-las para o inferno! Em terceiro lugar precisamos clamar ao Senhor pela nossa libertação! Enquanto não acontecer isso não poderemos realmente tornar-nos livres, pois é necessário que abramos nossos lábios e peçamos que o grande libertador –

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