Ieshua no Talmude
Ieshua no Talmude
Querem prova maior da existência histórica de Ieshua que o próprio cristianismo???….O cristianismo existe, porque Ieshua é Historicamente uma realidade irrefutável, mesmo que os inimigos da cruz do Ungido queiram dizer que não!
Quanto aos Judeus eles deveriam ficar calados e não levantar dúvidas sobre a existência de Ieshua, pois não existe prova alguma fora da Bíblia que Jacó, Jó, Isaque, e outros existiram, pois somente o Tanach fala deles. Entretanto, os Judeus não questionam a existência desses personagens Bíblicos, mesmo sem terem provas arqueológicas!
Mas em relação a Ieshua há documentos que falam dele.
Sobres as fontes não cristãs utilizadas no estudo do Ieshua Histórico, a mais importante destas fontes é justamente Flavio Josefo.
Há citações sobre Ieshua em “A Guerra dos Judeus”. No entanto, há um consenso na historiografia que estas citações são todas elas interpolações, que inclusive são encontradas tão somente na versão conhecida como “eslavônica”, em russo antigo, que sobreviveu em manuscritos russos e romenos.
Há outras duas citações sobre Ieshua em outra obra de Josefo, “Antiguidades Judaicas”. Há uma passagem curta (livro XX), cujo foco está na figura do Sumo Sacerdote Hananias, que convoca o Sinédrio para condenar um inimigo. O texto diz:
“Sendo portanto este tipo de pessoa [isto é, um saduceu desalmado], Hananias, pensando ter uma oportunidade favorável, pois que Festo havia morrido e Albino ainda estava a caminho, convocou uma assembleia de juízes e colocou diante dela o irmão de Ieshua, que é cognominado o Messias, de nome Tiago, e alguns outros. Acusou-os de terem transgredido a Lei e os entregou para serem apedrejados”.
Há uma probabilidade enorme desta passagem ser autêntica, segundo os especialistas do tema. Ela é encontrada, sem nenhuma variação importante, na principal tradição do manuscrito grego de “Antiguidades Judaicas”. Além disto, a menção de Ieshua, e mesmo de Tiago, é acessória ao tema de Josefo, que visava falar apenas de uma execução ilegal que provocou a deposição posterior de Hananias.
A forma com a qual é identificado Tiago, sem grande reverência – “irmão de Ieshua chamado o Messias”, forma de se referir a Tiago que não está em concordância com a utilizada nem no Novo Testamento nem na Patrística, em que se encontram palavras e expressões bem mais respeitosas, tais como “irmão do Senhor”, ou “irmão do Salvador” – também aponta para a fonte não cristã do texto. Por outro lado, a descrição de Josefo sobre a morte de Tiago difere da descrição cristã de Hegesipo, tanto quanto a forma como que ela ocorreu, quanto a data. A maior parte da historiografia considera esta passagem como autêntica.
A segunda passagem é bem mais polêmica, o famoso Testimonium Flavianum. A maior parte dos historiadores, principalmente os mais recentes, acredita que a passagem não é toda ela uma interpolação. Seria uma passagem originalmente escrita por Josefo que sofreu interpolações. O texto é o seguinte:
“Por este tempo apareceu Ieshua, um homem sábio, se na verdade se pode chamá-lo de homem. Pois ele foi o autor de feitos surpreendentes, um mestre de pessoas que recebiam a verdade com prazer. E ele ganhou seguidores entre muitos judeus, como entre muitos de origem grega. Ele era o messias. E quando Pilatos, por causa de uma acusação feita pelos nossos homens mais proeminentes, condenou-o à cruz, aqueles que o haviam amado antes não deixaram de amá-lo. Pois ele lhes apareceu no terceiro dia, novamente vivo, exatamente como os profetas divinos haviam falado deste e de incontáveis outros fatos assombrosos sobre ele. E até hoje a tribo dos cristãos, que deve este nome a ele, não desapareceu”.
Levando-se em conta as expressões que interrompem o fluxo de pensamento do texto, e ao mesmo tempo retirando as palavras nada frequentes no texto de Josefo, e presentes nesta passagem, John P. Meier, em “Um judeu marginal”, chegou a conclusão de que o texto original de Josefo ficaria próximo do seguinte (note que esta é uma, dentre outras, tentativas de se remontar a passagem original. Não é conclusiva, estou citando-a a título de exemplo):
“Por este tempo apareceu Ieshua, um homem sábio. Pois ele foi o autor de feitos surpreendentes, um mestre de pessoas que recebiam a verdade com prazer. E ele ganhou seguidores entre muitos judeus, como entre muitos de origem grega. E quando Pilatos, por causa de uma acusação feita pelos nossos homens mais proeminentes, condenou-o à cruz, aqueles que o haviam amado antes não deixaram de amá-lo. E até hoje a tribo dos cristãos, que deve este nome a ele, não desapareceu”.
O Testimonium está presente em todos os manuscritos gregos e em todos da tradução latina, além de em versões variantes em árabe e siríaco. Esta passagem é do livro XVIII, e esclarece a menção mais enxuta da passagem anterior (“Ieshua cognominado o Messias”), que é do Livro XX. Nesta, Josefo, para identificar Tiago, acha o suficiente identificá-lo a Ieshua, sem maiores explicações, o que indica uma menção anterior deste. Outro argumento a respeito da autenticidade da passagem é o de que sua linguagem, vocabulário e gramática se coadunam a todo o texto das “Antiguidades Judaicas” e a nada do Novo Testamento. Mesmo alguns vocábulos considerados interpolações aparecem somente uma vez no Novo Testamento, e com mais freqüência em Josefo. Há outras características na passagem que indicam sua autenticidade, tais como as diferenças entre a interpretação cristã da morte de Ieshua, e a afirmação, quase que surpresa, de que a “tribo” dos cristãos ainda não havia desaparecido.
Outra fonte a respeito é Tácito, na sua obra “Anais”. Não existem registros encontrados dos anos 29 a 32 d.C. desta obra (alguns livros dos “Anais” estão perdidos), e, portanto, não há como saber se Tácito citou Ieshua ao falar destes anos. No entanto, há uma outra referência retrospectiva quanto ao incêndio de Roma sob Nero:
“Assim, para fazer calar o rumor, Nero criou bodes expiatórios e submeteu às torturas mais refinadas aqueles que o povo chamava de “cristãos”, [um grupo] odiado por seus crimes abomináveis. Seu nome deriva do Ungido, que, durante o reinado de Tibério, tinha sido executado pelo procurador Pôncio Pilatos. Sufocada por um tempo, a superstição mortal irrompeu novamente, não apenas na Judéia, terra onde se originou este mal, mas também na cidade de Roma, onde todos os tipos de práticas horrendas e infames de todas as partes do mundo se concentram e são fervorosamente cultivadas”.
Há quase que um consenso atualmente de que a passagem é genuína, até pelo tom anticristão do texto. A importância dele está em afirmar a data da execução de Ieshua, durante o reinado de Tibério e o governo de Pôncio Pilatos; além de sugerir que o movimento de Ieshua existia antes de sua execução (“sufocada por um tempo”….).
Quanto às outras fontes não cristãs apenas oferecem relatos do que os primeiros cristãos faziam ou diziam, não podendo ser considerados testemunhas independentes. A passagem de Suetônio, na sua biogafia sobre o Imperador Cláudio, “Claudius”, fala de judeus cristãos pregando nas sinagogas na década de 40 do primeiro século, mas não sobre o Ieshua Histórico: “Como os judeus estavam constantemente causando distúrbios por instigação de Cresto, ele [Cláudio], os expulsou de Roma”. A opinião majoritária é que o Cresto mencionado seja Ieshua.
Plínio, o Jovem, descreve para o Imperador Trajano como lidava com os cristãos que lhe são denunciados, mas nada exatamente sobre o Ieshua Histórico. Luciano de Samosata, em uma biografia irônica de um converso ao cristianismo que se tornou apóstata (escrita em meados do segundo século), “A passagem do peregrino”, diz que os cristãos reverenciavam “o sofista” como a um deus. Cita sua morte na Palestina por meio da crucificação. Mas, quase que certamente, Luciano expressava opiniões correntes à época.
Portanto, as únicas fontes não cristãs independentes são Josefo e, provavelmente, Tácito. Mas estes autores são fundamentais por servirem de evidência externa aos próprios Evangelhos, hoje considerados a mais importante fonte de pesquisa a respeito do tema.
Claro que estes documentos não visavam fazer um estudo biográfico ou jornalístico, tais como o entendemos hoje, dos fatos ocorridos. No entanto, apesar de seres escritos teológicos, as evidências externas e internas presentes nos Evangelhos, e os estudos filológicos históricos, conferem a eles um grau de confiabilidade mais do que suficiente para servirem de tentativa de reconstrução do Ieshua Histórico.
Outras fontes secundárias para a pesquisa deste tema é a reconstrução do ambiente cultural, social, político e econômico da Palestina e da Galiléia do primeiro século. Um resumo pra lá de sucinto das pesquisas recentes: Ieshua teria sido provavelmente um camponês nascido na Galiléia. Esta era uma região com formas religiosas distanciadas do Judaísmo do Templo (daí o menosprezo na expressão “Galiléia dos gentios”); emergiam nela algumas práticas sincréticas e, principalmente, um judaísmo voltado para figuras carismáticas e curandeiras. Em algum momento, Ieshua se ligou a João Batista, quase que certamente como discípulo deste. Depois se afastou do mesmo e iniciou um movimento próprio que percorreu várias pequenas vilas da Galiléia (considera-se que Ieshua evitava a pregação em grandes centros, talvez pelo fracasso ocorrido em alguma grande cidade). As características principais do movimento eram a liderança de um pregador peregrino, visto como curandeiro, e com uma doutrina escatológica. Um forte diferencial que os historiadores inferem existir no movimento de Ieshua é seu repúdio explícito a autoridade do Judaísmo do Templo.
Uma pequena bibliografia. O segundo livro é muito interessante, pois elenca as principais teses atuais sobre o Ieshua Histórico:
1)”O Jesus Histórico, Um manual”, Theissen, G., Merz, A., São Paulo:
Loyola, 2002.
2)” Jesus as a figure in history. How modern historians view the man
from Galilee”, Powell, M.A. Louisville: Westminter John Knox Press,
1998.
3)”Judaism and Hellenism. Studies in their encounter in Palestine
during the early hellenistic period”, Hengel, M., London: SCM PRESS,
1974.
4)”A Galiléia, Jesus e os Evangelhos Canônicos. Enfoques Literários
e Investigações históricas”, Freyne, S. , São Paulo: Loyola, 1996.
5)”Um Judeu marginal, Repensando o Jesus Histórico”, Meier, J.R.,
Rio de Janeiro: IMAGO, 1992.
6)”O Jesus Histórico. A vida de um camponês judeu no mediterrãneo”,
Crossan, J.D., Rio de Janeiro: Imago, 1994
7)”Jew and Gentile in the ancient world. Attitudes and interactions
from Alexander to Jutinian”, Feldman, L. H., Princeton: Princeton
University Press, 1993.
8)”Bandidos, Profetas e Messias. Movimentos populares no tempo de
Jesus “, Horsley, R. A., Hanson, J. S., São Paulo: Paulus, 1995.
9)”Arqueologia, História e sociedade na Galiléia. O contexto social
de Jesus e dos Rabis”, Horsley, R., São Paulo: Paulus, 2000.
10)”Movimentos messiânicos no tempo de Jesus. Jesus e outros
Messias”, Scardelai, D., São Paulo: Paulus, 1998.
Vc pode encontrar as obras de Josefo em:
http://www.ccel.org/j/josephus/JOSEPHUS.HTM
Os Anais de Tácito podem ser encontrados em:
http://classics.mit.edu/Tacitus/annals.html
Talmude – coleção de doutrinas e comentários acerca da lei, que foi elaborada a partir dos séculos II e IV por rabinos que aproveitaram tradições orais antigas que existiam antes do Ungido, que vinham sendo transmitidas verbalmente pelos judeus, de geração em geração .
Em meio a esses escritos rabínicos, existem várias referências a Ieshua!
Sendo a codificação tardia de tradições e de fato, de interpretação e sentenças apaixonadas de muitos rabinos, o talmude, tanto na edição de Jerusalém como na da Babilônia, faz muitas referências a Ieshua, tratando-o, porém, quase sempre com preconceito, mentiras ou hostilidade. Todavia apesar de todos esses sentimentos contra Ieshua O Ungido, sempre reconhecem sua existência histórica. Vejamos duas destas narrativas do TALMUDE:
1º A mais famosa dessas referências rabínica a Ieshua O Ungido está ligada ao nome de Eliezer bem Hyrcano um dos mais ilustres rabinos entre os Tanains.
Eliezer foi preso acusado de heresia. Depois de haver passado alguns dias na prisão libertaram-no. Porém no caminho de sua casa encontrou com seu amigo Akiba, e este que estava mais ou menos informado sobre o caso, quis saber mais detalhes sobre o motivo da sua prisão. Eis como o Talmude registra o diálogo:
“Mestre, tu deves ter ouvido uma palavra de Minuth (heresia); essa palavra de-te prazer, foi por isso que foste preso. Ele (Eliezer) responde: Akiba, tu fizeste-me recorda o que passou. Um dia que percorria o mercado de Séfoeres, encontrei lá um dos discípulos de Ieshua de Nazaré; Tiago de Kefar Sehanya era seu nome. Ele disse-me: Está escrito na vossa lei: “Não trarás salário de prostituição nem preço de sodomia à casa do Senhor teu Deus por qualquer voto…” Que fazer dele? Será permitido usa-lo para construir uma latrina para o Sumo Sacerdote? E eu não respondi nada. Disse-me ele: Ieshua de Nazaré ensinou –me isto: o que vem de uma prostituta, volte à prostituta volte à prostituta; o que vem de um lugar de imundícies, volte a imundícies. ‘E esta palavra agradou-me, e foi por causa dela que foi preso como Minuth (citado por Jaques de Bivort, no livro Deus, o Homem e o universo. Livraria Torres Martins.Porto 1957. p 388).
Essa é uma referência histórica de Ieshua no Talmude.
Ieshua andou entre os Homens até os judeus admitem isso.
Sendo a codificação tardia de tradições e de fato, de interpretação e sentenças apaixonadas de muitos rabinos, o talmude, tanto na edição de Jerusalém como na da Babilônia, faz muitas referências a Ieshua, tratando-o, porém, quase sempre com preconceito, mentiras ou hostilidade.
Todavia apesar de todos esses sentimentos contra Ieshua O Ungido, sempre reconhecem sua existência histórica. Além do mais, qualquer historiador competente sabe que no século I o mundo grego romano estava infestado de cristãos, uma prova disso é Nero que reinou no I século da era cristã e acusou os cristãos de terem incendiado Roma. Um mito surgido em uma pequena província romana, não teria em tão pouco tempo conseguido tantos conversos em vasto império Romano, principalmente na capital desse império, Roma, onde o politeísmo era muito forte. Os próprios imperados consideravam-se deuses e exigiam veneração e adoração. Mas, os cristãos não aceitavam chamar César de senhor e adorá-lo, porque para eles o único Senhor era (é) Ieshua O Ungido.Com certeza, um mito não conseguiria tal proeza e uma sociedade tão politeísta.
Afirma que IESHUA O UNGIDO é um mito, uma invenção que surgiu nos séculos II ou III é uma verdadeira falácia e revela falta de conhecimento histórico e uma pobreza de intelecto.
O escritor Russel Norman Champlin, escrevendo sobre a historicidade dos evangelhos (no Livro O Novo Testamento interpretado versículo por versículo. Milenium.1983.VOL.1. PP 168-173) chama nossa tenção para um fato curioso. “Se O Ungido não tivesse sido um ser real em todos os sentidos (isto é alguém que viveu verdadeiramente entre os homens) ou se ele não tivesse sido conforme os evangelhos nos apresentam , mas si m um mito, uma lenda, segundo apresenta os materialistas, qual teria sido então a causa, a origem do súbito aparecimento dessa farta documentação cristã a seu respeito, dessa verdadeira explosão literária em torno da pessoa de IESHUA O UNGIDO, constituída de livros canônicos, extracanônicos e seculares? Um mito, uma lenda, levam séculos, até milênios para serem formados na tradição histórica da humanidade. Jamais surgem no espaço de poucos anos”. Além do mais, uma pessoa que nunca existiu não levaria os evangelistas e os demais escritores do novo testamento a escreverem todos esses documentos; autores cristãos não teriam deixado tantos testemunhos, e já mais os milhões cristãos da igreja teriam se reunido torno de sua pessoa, de sua memória e de sua mensagem, dispostos a, se necessário, morrerem em defesa da fé nele.
O fato que mencionarei a seguir não ocorre com relação a nenhum livro secular antigo; só com os livros que compõem o Novo Testamento: graças à quantidade de cópias manuscritas, escritas a partir do II século da era cristã (existem quase 5000 manuscritos gregos do NT, aproximadamente 8000 cópias manuscritas da vulgata latina – tradução do NT grego para o latim – e uns 1000 manuscritos compondo a coleção das versões primitivas, perfazendo assim cerca de 14000 cópias manuscritas do novo testamento); graças às citações que os mais antigos escritores da igreja Primitiva fizeram dos 27 livros neotestamentários, seria possível reconstituirmos hoje integralmente todo Novo Testamento a partir dos versículos e passagem inteiras citadas pelos primeiros escritores da igreja primitiva. Diante desses dois fatores, podemos ter certeza de que os livros do novo testamento lidos correspondem fielmente àqueles que foram escritos pelos apóstolos e discípulos de Ieshua.
Se comparamos hoje o grau de confiabilidade que os manuscritos do NT oferecem em relação aos manuscritos da chamada literatura clássica da antiguidade, veremos o quanto o Novo Testamento é superior. Os eruditos e críticos literários aceitam como verdadeiros os textos de obras de autores gregos romanos, como Heródoto, Demóstenes, Sófocles, Virgílio,Tácito e Suetônio,e muitos outros. Ora, o fato é que hoje muitos desses eruditos e críticos são capazes da colocar em dúvida a autenticidade do NT, mas eles ficariam envergonhados se soubessem que nenhuma obra da literatura clássica grego-romana tem a mínima condição de competir em número das provas de sua autenticidade com o Novo Testamento! Enquanto existe cerca se 14 mil cópias manuscritas reproduzido fielmente o texto original do NT, dos livros seculares da Antiguidade só existem 10, 20, 100 e no máximo 200 cópias, como ocorre com os discursos dos maiores oradores gregos, Demóstenes, por exemplo, seus discursos foram escritos entre os anos 350 a 332 antes do Ungido. A cópia mais antiga que temos hoje de um desses discursos data do ano 1.100 D.C .Portanto, entre o manuscrito original e a cópia mais antiga mais próxima que temos dele hoje existe um espaço de tempo de 1.400 anos um verdadeiro abismo! Mas, nenhum crítico põe em dúvida a autenticidade de Demóstenes.
Vejamos ainda a situação das obras de outros escritores.
ARISTÓTELES (384-322 a .c)
Não sabemos exatamente quando o filósofo grego Aristóteles começou escrever suas obras: portanto, os pontos de referência a que nos reportamos são as datas do seu nascimento e de sua morte. Hoje, são conhecidas cinco cópias manuscritas, em grego, de algumas obras do criador do aristotelismo. Elas datam do ano 1.100 depois do Ungido, existindo, portanto, o mesmo abismo de separação de 1.400 anos entre as cópias originais, conforme ocorre com Demóstenes. E também no caso de Aristóteles, os críticos não criam nenhuma dificuldade em aceitar suas obras como autênticas.
TÁCITO (55-120 D.C)
O Famoso livro de história de autoria do escritor romano Cornélio Tácito, intitulado Anais, foi escrito por volta do ano 100 d.c. A mais antiga cópia que temos do manuscrito original desse livro (ao todo existem 20 cópias manuscritas) é do ano 1000 D.C; portanto 1000 anos separa do manuscrito sobre o qual Tacto deslizou suas mãos. E todos os historiadores hoje lêem confiadamente os Anais de Tácito.
SUETÔNIO (69 – 141 D. C)
Copia mais antiga que temos hoje da Vida dos doze Césares foi escrita no ano 950 D.C. Entre essa cópia e a época em que foi escrita há um espaço de 800 anos. Mas, ninguém põe dúvida sobre a autenticidade do livro de Suetônio.
E quanto ao Novo testamento, que espaço de tempo separa os manuscritos originais de sua cópias mais antigas? Para responder está pergunta, e demonstrar o quanto as cópias manuscritas do NT superam em número e antiguidade as cópias dos livros de literatura clássica greco-romana, é necessário tecer um breve comentário sobre os mais famosos documentos do NT, guardado atualmente nos grandes museus e bibliotecas do mundo.
A mais antiga cópia manuscrita do Novo Testamento data do ano 130 D.C. Incompleta, ela contém parte do evangelho de João, e sua descoberta no início deste século foi importância capital para desmentir a teoria do professor de Tubingen, na Alemanha, Ferdinand Christian Baur, que dizia que o quarto evangelho tinha sido composto por volta do não 200 D.C .Porém, está confirmado hoje que João concluiu seu Evangelho antes do ano 100 D.C. Esse fragmento do quarto Evangelho é conhecido como Manuscrito John Ryland, por se encontrar guardado na Biblioteca Jhn Ryland, em Msnchester, Inglaterra. A partir desse documento é possível verificar o quanto o Novo Testamento lido hoje por nós é fiel.
A autenticidade e confiabilidade do Novo Testamento pode ser também confirmado comparado-se o texto que lemos hoje em nossas bíblias, com o Papiro Chester Beaty – uma cópia incompleta do NT, datada do ano 200 D.C
Nenhum livro secular dispõe de cópias escritas em cima da época tão próxima a do ano em que foi escrito o seu manuscrito original. “O erudito cristão Sir Frederic Kenyon afirma que nenhum livro antigo dispõe do testemunho da autenticidade do seu texto, tão abundante e tão próximo ao original, conforme dispõe o Novo Testamento. Nenhum estudioso honesto negará que o texto do NT chegou até nós substancialmente íntegro e fiel aos manuscritos originais”.
O Papiro Chester encontra-se hoje guardado na Universidade Chester Beattty, em Dubilin, capital da Irlanda.
Por volta do ano 160 d.c., o escritor Taciano, um assírio convertido ao cristianismo, escreveu uma obra intitulada Diatesarão, que em grego significa “uma harmonia de quatro partes”. Hoje, essa obra é conhecida como “harmonia dos quatro evangelhos.” Através dela também podemos comprovar a fidelidade dos evangelhos.
Em 1844, o pesquisador alemão Tischendorf estava manuseando alguns velhos papéis que ele encontra junto com outros destinados ao lixo, no Mosteiro de Santa Cantarina do Monte Sinai, quando de repente se deparou com uma relíquia: ele encontrara o Códice Sinaítico! Esse manuscrito contém quase todo Novo Testamento (falta apenas Mc 16.9-20 e João 7.53-8.11), e foi escrito por volta do ano 350 d.c. O responsável pelo mosteiro doou esse documento ao Czar da Rússia em 1859, mas no Natal de 1953, a Inglaterra o comprou por 100.000 Libras. Atualmente, ele se encontra guardado no museu Britânico. O Códice Sinaítico constitui-se em mais instrumento através do qual é possível hoje verifica-se a fidelidade do texto do Novo Testamento.
Além dos documentos citados aqui, existem outros: eles são o Códice Vaticano, escrito por volta do não 325 d.c., que contém quase toda a bíblia em grego (está guardado na biblioteca do Vaticano); o Códice Alexandrino (escrito por volta de 400 d.c), guardado no museu Britânico.
O que se conclui de ante de tudo isso, é que nenhum outro livro está tão bem respaldado bibliograficamente como Novo Testamento. A abundância de testemunho dessa fidelidade chegados até nós colocam o Novo Testamento acima de qualquer outro livro no mundo.
Ora, os eruditos e críticos aceitam como dignos de confiança os livros da literatura clássica, mesmo sabendo que as cópias manuscritas mais antigas desses livros estão mais de mil anos distante da época em que foram escritos originalmente por seus autores. Em muitos casos o número de manuscritos existente é muito pequeno. Diante disto, podemos ver o quanto o Novo Testamento, com suas quase 14000 cópias manuscritas, muitas delas escritas em época bem próxima aos manuscritos originais, é digno de confiança!
Certa vez o erudito inglês e estudioso da Bíblia, Sir David, resolveu buscar resposta para seguinte pergunta: “Suponhamos que o NT tivesse sido destruído, e no final do terceiro século, todas as cópias manuscritas tivessem desaparecido: seria possível reconstruir o Novo Testamento baseando-se nos escritos dos Pais da igreja que viveram no segundo e terceiro século. Portanto, um mito não seria capaz de dar origem a uma farta documentação cristã a seu respeito, uma verdadeira explosão literária em torno da sua pessoa.
Como já foi dito um mito, uma lenda, levam séculos, até milênios para serem formados na tradição histórica da humanidade. Jamais surgem no espaço de pouco anos.
Raciocine !!!!…. Se Ieshua O Ungido não existiu; Sócrates, Aristóteles, Platão, Pitágoras, Heródoto, Xenofonte filósofo grego, Flávio Josefo também não existiram. Mas, ninguém questiona a existência histórica desses homens, apesar das provas de suas existências serem pequenas.
BENDITO SEJA O NOME DE IESHUA HAMASHIACH! AQUELE QUE FOI UNGIDO PARA SER NOSSO SALVADOR!
Mário Moreno.