O fim no princípio – III

O fim no princípio – III

O fim no princípio 3 O tefilin e a marca da besta Existe uma relação muito estreita entre o “tefilin” (cuja origem está na Torah) e uma passagem que causa muita polêmica nas Escrituras: o chamado “número da besta”. Vejamos o que nos diz este texto: “E faz que a todos, pequenos e grandes, ricos e pobres, livres e servos, lhes seja posto um sinal na sua mão direita, ou nas suas testas, para que ninguém possa comprar ou vender, senão aquele que tiver o sinal, ou o nome da besta, ou o número do seu nome. Aqui há sabedoria. Aquele que tem entendimento, calcule o número da besta; porque é o número de um homem, e o seu número é seiscentos e sessenta e seis” Ap 13:16-18. O que “conecta” esta passagem com o “tefilin” é justamente o lugar onde a marca é colocada! Isso faz com que hajam conexões entre a Torah e a “imitação” feita pelo nosso adversário. Mas, vejamos primeiro o que significa o “tefilin”. Tefilin, com raiz na palavra tefilá, significando “prece”) é o nome dado a duas caixinhas de couro, cada qual presa a uma tira de couro de animal kasher, dentro das quais está contido um pergaminho com os quatro trechos da Torah em que se baseia o uso dos filactérios (Shemá Israel, Vehaiá Im Shamoa, Cadêsh Li e Vehayá Ki

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O Fim no princípio II

O Fim no princípio II

O Fim no princípio 2 Uma das perdas mais sentidas pelo homem quando pecou foi a da “árvore da vida” que ficava no centro do Gan Eden. Vamos ver agora o que aconteceu e como o que foi perdido por Adan foi novamente recuperado por Ieshua e como teremos novamente acesso à esta árvore tão falada nas Escrituras. “E Elohim fez crescer do solo toda árvore agradável à vista e boa para comer, e a árvore da vida no meio do jardim, e a árvore do conhecimento do bem e do mal… E Elohim ordenou a Adam (Adão), dizendo: ‘Pode comer de todas as árvores do jardim. Mas não coma da árvore do conhecimento do bem e do mal, pois no dia em que comer dela certamente morrerá.’ E Elohim disse: ‘Não é bom para o homem ficar sozinho; farei para ele uma companheira.’” O mal enraíza no homem quando ele se concentra em si mesmo e em seus próprios desejos, em vez de em D’us e Seus desejos (ou, em nível mais profundo, quando se considera independente ou separado de D’us). Com esta orientação, avalia toda experiência apenas em termos de seu próprio senso subjetivo do bem. Na Tradição judaica e na Chassidut, está explicado que o bem contaminado pelo egoísmo é representado pela árvore do conhecimento do bem e do mal, ao passo que o bem

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O fim no princípio

O fim no princípio

O fim no princípio Por que o Eterno deu a ordem para que Avram saísse de sua terra e do meio de sua parentela? Vamos descobrir os motivos disso agora! A primeira coisa que devemos saber é onde Avram residia. Ele morava numa cidade chamada Charan. A Torah nos diz o seguinte: “Ora, o IHVH disse a Avram: Sai-te da tua terra, da tua parentela e da casa de teu pai, para a terra que eu te mostrarei. E far-te-ei uma grande nação, e abençoar-te-ei e engrandecerei o teu nome; e tu serás uma bênção. E abençoarei os que te abençoarem, e amaldiçoarei os que te amaldiçoarem; e em ti serão benditas todas as famílias da terra. Assim partiu Avram como o IHVH lhe tinha dito, e foi Ló com ele; e era Avram da idade de setenta e cinco anos quando saiu de Harã” Gn 12:1-4. Sobre esta cidade está dito que ela é a origem do reino de Ninrode, Babel – palavra traduzida por “Babilônia”. Vejamos o relato: “E Cuxe gerou a Ninrode; este começou a ser poderoso na terra. E este foi poderoso caçador diante da face do IHVH; por isso se diz: Como Ninrode, poderoso caçador diante do IHVH. E o princípio do seu reino foi Babel, Ereque, Acade e Calné, na terra de Sinar” Gn 10:8-10. Aqui a palavra “Ereque” se refere à

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Islam

Islam

Islam “Agora Allá está trazendo os judeus de volta à Palestina em grandes grupos de todo o mundo para o seu grande cemitério, onde a promessa será realizada sobre eles, e o que foi destinado será executado”. Sheik Abdul Azziz Odeh, fundador e líder da Guerra Santa Islâmica e Palestina numa conferência em Chicago, em dezembro de 1990. A onda Islâmica de orações “Se fosse possível tomar uma espa­çonave e voar alto acima da terra e observar a humanidade com um su­per telescópio, veríamos um ritual de orações do Islamismo varrendo o globo terrestre como poderosas ondas, cinco vezes ao dia com milhões de Muçul­manos se inclinando ao chão em ado­ração. Ao alvorecer, tão cedo quanto se possa distinguir entre um raio de sol na es­curidão o Muçulmano começa a orar nas Filipinas. A primeira onda de ado­radores engrossa-se adiante sobre a Indonésia, Malásia, Bangladesh, Índia, e então sobre o Irã e a Turquia. Final­mente isto alcançará a Europa, ao mesmo tempo em que a segunda onda de adoradores começa ao meio-dia para os Muçulmanos na China. Esta nova onda alcançará a Índia e os 45 milhões de Muçulmanos na Rússia, justamente como uma terceira onda de orações que começará às 15 horas no leste. Estas três ondas de adoradores se­guem-se uma à outra sucessivamente, moldando e determinando a vida de­baixo da cultura islâmica. Ao pôr-do-sol a penúltima

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Quem é Lúcifer?

Quem é Lúcifer?

Quem é Lúcifer? O “nome” Lúcifer ocorre uma vez nas Escrituras Sagradas e apenas em algumas Traduções da Bíblia em língua portuguesa, geralmente usado na “Vulgata” para referir a “Estrela da Manhã”, ou um “filho do sol”. Por exemplo, a tradução de Isaías 14:12: “Como caíste dos céus, ó Lúcifer, tu que ao ponto do dia parecias tão brilhante?” O texto abaixo e sua tradução literal diz assim: “Como caíste dos céus brilhante filho do negrume abatido por terra (tu) que abatia os gentios”. Pela tradução mais literal percebemos que por um erro criou-se uma falsa “tradição” em torno deste ser colocando-o numa posição que realmente não era sua! O nome “Lúcifer” provém do latim Lux fero, e significa “portador da Luz”, enquanto que em hebraico, é heilel ben-shahar e significa “filho do negrume”; em na Septuaginta, heosphoros significa “o que leva a luz”, representando a estrela da manhã, o planeta vênus, que é visível antes do alvorecer. A designação descritiva de Isaias 14: 12, provém duma raiz que significar “brilhar” (Jó 29:3), e aplicava-se a uma metáfora advinda aos excessos de um “rei de Babilônia”, não a uma entidade em si, como afirma o pesquisador iconográfico Luther Link, “Isaías não estava falando do Diabo. Usando imagens possivelmente retiradas de um antigo mito cananeu, Isaías referia-se aos excessos de um ambicioso rei babilônico”. Só que a expressão “ben

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Conflito Israel Líbano

Conflito Israel Líbano

Conflito Israel Líbano HISTÓRIA – Os antecedentes Com o fim da Primeira Guerra Mundial e a vitória sobre o império Otomano, os britânicos passaram a controlar a região da Palestina ou Terra Santa. Na mesma época, o movimento sionista ganha força e, em 1917, é divulgada a Declaração de Balfour, que defende a criação de um Estado judeu na região. Após uma série de conflitos entre árabes, judeus e ingleses, as Nações Unidas aprovam – com forte apoio norte-americano – a criação de um Estado judeu e o fim do mandato dos britânicos na região é marcado para 14 de maio de 1948. No mesmo dia, os dois principais líderes judeus, Chaim Weizmann (principal figura da Organização Sionista Mundial) e David Ben-Gurion anunciam a Declaração de Independência do Estado de Israel. Os regimes árabes não aceitaram a criação de Israel como proposto pela ONU – os judeus, que eram minoria da população da região, controlavam praticamente todo o território. Os principais líderes da região se uniram em uma guerra contra o novo país com o objetivo de destruí-lo. A Guerra de 1948-49 foi a primeira de muitas que Israel viria a enfrentar. Mas os árabes, que começaram a guerra com certa vantagem, não atingiram seu objetivo. Com apoio norte-americano, os israelenses conseguiram conter a invasão de seus vizinhos e ainda conquistaram territórios ao norte e, principalmente, ao sul.

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A Vida dos judeus crentes

A Vida dos judeus crentes

vida dos judeus crentes Descubra a vida dos judeus crentes em Ieshua no século I “Eu tenho escolhido e consagrado este templo para que meu nome pode ficar ali para sempre. Os meus olhos e meu coração sempre estará lá” (II Cr 7:16). Enquanto a vida de incontáveis milhões foi radicalmente alterada por Ieshua Ha Mashiach para melhor, quantos devem tê-lo conhecido como um judeu? Ao longo de sua vida, Ieshua foi no templo em Jerusalém, honrando o compromisso de D-us para o templo de Monte que D-us escolheu e consagrou, colocando lá o nome dele, os olhos e seu coração para sempre (II Cr 7:16). Também consistentemente frequentou as sinagogas do primeiro século. Ele participou, também, as leituras da Torah, dando seus próprios ensinamentos nas Escrituras. Como ele, os crentes judeus do primeiro século em Ieshua também mantiveram sua fé em um contexto judaico autêntico. Como a mensagem da salvação foi trazida para as Nações, os gentios crentes enfrentaram a tarefa de mudança, adaptação e / ou arrependendo-se de suas próprias tradições culturais e entrando em um estilo de vida que reflete a mensagem de Ieshua — uma mensagem consistente com a Torah dada através de Moshe a Israel. Hoje, no entanto, que muitos crentes têm limitado a compreensão das raízes judaicas da sua fé, deixando suas raízes em abraâmicas, mosaicas e o pacto davídico. “Sua mensagem

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O Amén

O Amén

O Amén O que significa a palavra “Amén”? O cristianismo consagrou esta palavra que é uma das mais ditas em todo o mundo com o significado de “Assim seja”, com o sentido de uma confirmação ao que foi dito anteriormente por alguém. Muitos no mundo ainda julgam que o significado da palavra seja este… Vamos entrar um pouco no sentido verdadeiro desta palavra a fim de descobrirmos o seu verdadeiro significado nas Escrituras e no judaísmo. Origem Esta palavra originou-se na língua hebraica como um acróstico (os acrósticos são formas textuais onde a primeira letra de cada frase ou verso formam uma palavra ou frase. Podem ser simples, com frases ou palavras que não tenham ligação entre si ou podem mesmo ser o encerramento de uma poesia) da frase “El melech ne emam” que significa “D-us meu Rei é fiel“. Desta forma percebemos que a palavra “AMEN” é muito mais profunda do que aquilo que julgávamos crer que ela fosse, pois agora se trata de uma afirmação da fidelidade do Eterno para com seus filhos. Na raiz desta palavra temos o temor hebraico “emuna” que significa “confiança”; significa também “confirmar aquilo eu está escrito”. A palavra amém em hebraico é composta de três letras (alef, mem e num) e sua guematria (método hermenêutico de análise das palavras bíblicas “somente” em hebraico, atribuindo um valor numérico definido a cada

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O Tabernáculo

O Tabernáculo

O Tabernáculo O fato individual mais impor­tante na experiência da nova nação de Israel era que D-us viera “Tabernacular” (sakan) ou “habitar” no meio dela. Traz a idéia da habitação de D-us com o povo. Deriva o seu nome de mishkan lugar de habitação: “E me farão um santuário, e habitarei no meio deles” Ex 25:8; “E santificarei a tenda da congregação e o altar; também santificarei a Arão e seus filhos, para que me administrem o sacerdócio. E habitarei no meio dos filhos de Israel, e lhes serei o seu Elohim” Ex 29:44,45. De fato, um dos nomes do santuário de D-us em forma de tenda era mishkan, que claramente se relacionava com o verbo sakan, “habitar, ter sua tenda, tabernacular“. O nome “tabernáculo” vem da LXX, pois tabernáculo é tenda, toda tenda é mishkan, mas nem todo mishkan é uma tenda. Para “tenda” existe uma outra palavra chel. Usualmente, a língua hebraica prefere empregar a palavra yasab “sentar-se, morar“, quando fala da residência permanente, e assim era que fazia quando falava de D-us habitando nos céus. A teologia do tabernáculo tinha de ser formada na declaração de propósito em Êxodo 25.8: “E me farão um taberná­culo, para que eu possa habitar (sakan) no meio deles“. O aspecto central desse tabernáculo, tanto na teologia da expiação como na teologia da presença divina, era a arca da aliança

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Artigo Parasha Va´era

Artigo Parasha Va´era

Vaera Parashat Vaera A Praga da escuridão e a luz da redenção “Estes são Arão e Moshe, aos quais o IHVH disse: Tirai os filhos de Israel da terra do Egito, segundo os seus exércitos” Ex 6:26. Alguém me perguntou recentemente, nasceu o Moshiach com todas as atribuições que ele precisa para fazer o seu trabalho, ou isso ainda acontecerá? A razão para a questão é saber se Moshiach é alguém que pode ser reconhecido por suas habilidades excepcionais, ou se ele será reconhecido nos tempos finais. Se a segunda opção está correta, então ele pode estar aqui hoje e nós nem mesmo conseguimos reconhecê-lo. Não há nenhuma dúvida em minha mente que Moshiach está aqui hoje, devido ao calendário que esta em andamento e a história e por causa dos acontecimentos atuais. E, se tomarmos uma ou duas páginas da vida de Moshe Rabbeinu, parece que embora grandes líderes de Torá são frequentemente excepcionais desde o nascimento, eles certamente pegaram grandeza adicional ao longo do caminho, especialmente depois que eles assumem responsabilidades adicionais de serviço ao povo. Certamente, facilitar a redenção final será não é pouca coisa, especialmente se isso acontece na b’ittah, e na rota de Gog e ‘Magog. Tal caminho para a redenção, um triste caminho supomos, vai encontrar o povo judeu em uma posição extrema e o resto do mundo espiritualmente longe para retornar

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