Quem é Lúcifer? O “nome” Lúcifer ocorre uma vez nas Escrituras Sagradas e apenas em algumas Traduções da Bíblia em língua portuguesa, geralmente usado na “Vulgata” para referir a “Estrela da Manhã”, ou um “filho do sol”. Por exemplo, a tradução de Isaías 14:12: “Como caíste dos céus, ó Lúcifer, tu que ao ponto do dia parecias tão brilhante?” O texto abaixo e sua tradução literal diz assim: “Como caíste dos céus brilhante filho do negrume abatido por terra (tu) que abatia os gentios”. Pela tradução mais literal percebemos que por um erro criou-se uma falsa “tradição” em torno deste ser colocando-o numa posição que realmente não era sua! O nome “Lúcifer” provém do latim Lux fero, e significa “portador da Luz”, enquanto que em hebraico, é heilel ben-shahar e significa “filho do negrume”; em na Septuaginta, heosphoros significa “o que leva a luz”, representando a estrela da manhã, o planeta vênus, que é visível antes do alvorecer. A designação descritiva de Isaias 14: 12, provém duma raiz que significar “brilhar” (Jó 29:3), e aplicava-se a uma metáfora advinda aos excessos de um “rei de Babilônia”, não a uma entidade em si, como afirma o pesquisador iconográfico Luther Link, “Isaías não estava falando do Diabo. Usando imagens possivelmente retiradas de um antigo mito cananeu, Isaías referia-se aos excessos de um ambicioso rei babilônico”. Só que a expressão “ben
Conflito Israel Líbano HISTÓRIA – Os antecedentes Com o fim da Primeira Guerra Mundial e a vitória sobre o império Otomano, os britânicos passaram a controlar a região da Palestina ou Terra Santa. Na mesma época, o movimento sionista ganha força e, em 1917, é divulgada a Declaração de Balfour, que defende a criação de um Estado judeu na região. Após uma série de conflitos entre árabes, judeus e ingleses, as Nações Unidas aprovam – com forte apoio norte-americano – a criação de um Estado judeu e o fim do mandato dos britânicos na região é marcado para 14 de maio de 1948. No mesmo dia, os dois principais líderes judeus, Chaim Weizmann (principal figura da Organização Sionista Mundial) e David Ben-Gurion anunciam a Declaração de Independência do Estado de Israel. Os regimes árabes não aceitaram a criação de Israel como proposto pela ONU – os judeus, que eram minoria da população da região, controlavam praticamente todo o território. Os principais líderes da região se uniram em uma guerra contra o novo país com o objetivo de destruí-lo. A Guerra de 1948-49 foi a primeira de muitas que Israel viria a enfrentar. Mas os árabes, que começaram a guerra com certa vantagem, não atingiram seu objetivo. Com apoio norte-americano, os israelenses conseguiram conter a invasão de seus vizinhos e ainda conquistaram territórios ao norte e, principalmente, ao sul.
vida dos judeus crentes Descubra a vida dos judeus crentes em Ieshua no século I “Eu tenho escolhido e consagrado este templo para que meu nome pode ficar ali para sempre. Os meus olhos e meu coração sempre estará lá” (II Cr 7:16). Enquanto a vida de incontáveis milhões foi radicalmente alterada por Ieshua Ha Mashiach para melhor, quantos devem tê-lo conhecido como um judeu? Ao longo de sua vida, Ieshua foi no templo em Jerusalém, honrando o compromisso de D-us para o templo de Monte que D-us escolheu e consagrou, colocando lá o nome dele, os olhos e seu coração para sempre (II Cr 7:16). Também consistentemente frequentou as sinagogas do primeiro século. Ele participou, também, as leituras da Torah, dando seus próprios ensinamentos nas Escrituras. Como ele, os crentes judeus do primeiro século em Ieshua também mantiveram sua fé em um contexto judaico autêntico. Como a mensagem da salvação foi trazida para as Nações, os gentios crentes enfrentaram a tarefa de mudança, adaptação e / ou arrependendo-se de suas próprias tradições culturais e entrando em um estilo de vida que reflete a mensagem de Ieshua — uma mensagem consistente com a Torah dada através de Moshe a Israel. Hoje, no entanto, que muitos crentes têm limitado a compreensão das raízes judaicas da sua fé, deixando suas raízes em abraâmicas, mosaicas e o pacto davídico. “Sua mensagem
O Amén O que significa a palavra “Amén”? O cristianismo consagrou esta palavra que é uma das mais ditas em todo o mundo com o significado de “Assim seja”, com o sentido de uma confirmação ao que foi dito anteriormente por alguém. Muitos no mundo ainda julgam que o significado da palavra seja este… Vamos entrar um pouco no sentido verdadeiro desta palavra a fim de descobrirmos o seu verdadeiro significado nas Escrituras e no judaísmo. Origem Esta palavra originou-se na língua hebraica como um acróstico (os acrósticos são formas textuais onde a primeira letra de cada frase ou verso formam uma palavra ou frase. Podem ser simples, com frases ou palavras que não tenham ligação entre si ou podem mesmo ser o encerramento de uma poesia) da frase “El melech ne emam” que significa “D-us meu Rei é fiel“. Desta forma percebemos que a palavra “AMEN” é muito mais profunda do que aquilo que julgávamos crer que ela fosse, pois agora se trata de uma afirmação da fidelidade do Eterno para com seus filhos. Na raiz desta palavra temos o temor hebraico “emuna” que significa “confiança”; significa também “confirmar aquilo eu está escrito”. A palavra amém em hebraico é composta de três letras (alef, mem e num) e sua guematria (método hermenêutico de análise das palavras bíblicas “somente” em hebraico, atribuindo um valor numérico definido a cada
O Tabernáculo O fato individual mais importante na experiência da nova nação de Israel era que D-us viera “Tabernacular” (sakan) ou “habitar” no meio dela. Traz a idéia da habitação de D-us com o povo. Deriva o seu nome de mishkan lugar de habitação: “E me farão um santuário, e habitarei no meio deles” Ex 25:8; “E santificarei a tenda da congregação e o altar; também santificarei a Arão e seus filhos, para que me administrem o sacerdócio. E habitarei no meio dos filhos de Israel, e lhes serei o seu Elohim” Ex 29:44,45. De fato, um dos nomes do santuário de D-us em forma de tenda era mishkan, que claramente se relacionava com o verbo sakan, “habitar, ter sua tenda, tabernacular“. O nome “tabernáculo” vem da LXX, pois tabernáculo é tenda, toda tenda é mishkan, mas nem todo mishkan é uma tenda. Para “tenda” existe uma outra palavra chel. Usualmente, a língua hebraica prefere empregar a palavra yasab “sentar-se, morar“, quando fala da residência permanente, e assim era que fazia quando falava de D-us habitando nos céus. A teologia do tabernáculo tinha de ser formada na declaração de propósito em Êxodo 25.8: “E me farão um tabernáculo, para que eu possa habitar (sakan) no meio deles“. O aspecto central desse tabernáculo, tanto na teologia da expiação como na teologia da presença divina, era a arca da aliança
Vaera Parashat Vaera A Praga da escuridão e a luz da redenção “Estes são Arão e Moshe, aos quais o IHVH disse: Tirai os filhos de Israel da terra do Egito, segundo os seus exércitos” Ex 6:26. Alguém me perguntou recentemente, nasceu o Moshiach com todas as atribuições que ele precisa para fazer o seu trabalho, ou isso ainda acontecerá? A razão para a questão é saber se Moshiach é alguém que pode ser reconhecido por suas habilidades excepcionais, ou se ele será reconhecido nos tempos finais. Se a segunda opção está correta, então ele pode estar aqui hoje e nós nem mesmo conseguimos reconhecê-lo. Não há nenhuma dúvida em minha mente que Moshiach está aqui hoje, devido ao calendário que esta em andamento e a história e por causa dos acontecimentos atuais. E, se tomarmos uma ou duas páginas da vida de Moshe Rabbeinu, parece que embora grandes líderes de Torá são frequentemente excepcionais desde o nascimento, eles certamente pegaram grandeza adicional ao longo do caminho, especialmente depois que eles assumem responsabilidades adicionais de serviço ao povo. Certamente, facilitar a redenção final será não é pouca coisa, especialmente se isso acontece na b’ittah, e na rota de Gog e ‘Magog. Tal caminho para a redenção, um triste caminho supomos, vai encontrar o povo judeu em uma posição extrema e o resto do mundo espiritualmente longe para retornar
Casamento Curiosidades, Tradições e Superstições Nesta publicação estaremos mostrando as origens do casamento cristão. Note que o casamento cristão tem suas origens no paganismo. Basta ler e comprovar. Vale a pena ressaltar que existe uma grande diferença entre o casamento “cristão” e o judaico, pois este além de estar embasado nas Escrituras também conta com elementos da tradição judaica que tem seu respaldo na Bíblia! Casamento Você sabia que a cerimônia de casamento nasceu na Roma antiga? Todo esse ritual da noiva se vestir especialmente para a cerimônia, veio de lá e virou uma tradição. Foi em Roma ainda que aconteceram as primeiras uniões de direito e a liberdade da mulher casar por sua livre vontade. Porque é que o noivo não pode ver a noiva? Esta tradição remonta aos ritos primitivos que estipulava que ninguém podia ver a noiva antes de ela passar completamente para o grupo das mulheres casadas. O Costume de Atirar Arroz Na China Antiga, mais de 2000 anos antes de Cristo, o arroz já era tido como símbolo de fartura. A tradição de atirar grãos de arroz sobre os noivos, após a cerimônia nupcial, teve origem na China, onde um Mandarim quis mostrar a sua riqueza, fazendo com que o casamento da sua filha se realizasse sob uma “chuva” de arroz. O arroz que em alguns lugares se atira aos noivos, é um símbolo
Onde estudou Ieshua? 1 – Onde estudou Ieshua? Segundo a tradição judaica, o Messias deveria ensinar ao povo a correta interpretação da Palavra do Eterno. E foi isto que Ieshua fez. Para isto, antes de começar o seu ministério, Ieshua foi um aluno bastante aplicado. Ieshua demonstrou grande familiaridade tanto com a linha dos essênios (com a qual teve contato através de seu primo Iochanan Bar Zachariah, popularmente conhecido como “João Batista”) quanto com a linha rabínica da escola de Hillel. Mas seu conhecimento não se limitava às tais linhas. Ieshua, antes de mais nada, conhecia profundamente as Escrituras e a sabedoria judaica. 2 – Paralelos entre Ieshua e a escola de Hillel Os ensinamentos de Ieshua se assemelharam muito com a linha da escola de Hillel (embora houvesse alguns itens de discordância, como a questão do divórcio por exemplo). Hillel, que viveu pouco tempo antes de Ieshua, foi um dos maiores judeus de toda a história, um grande rabino. Veja o impressionante paralelo entre os ensinamentos de Ieshua e a Escola de Hillel: 1) A Escola de Hillel disse: “se alguém busca te fazer o mal, farás bem em orar por ele” (Testamento de Yosef XVIII.2) – Ieshua disse: “Eu, porém, vos digo: Amai aos vossos inimigos, e orai pelos que vos perseguem” – Matitiahu (Mateus) 5:44. 2) Em Menahot 4, no Talmud, encontramos o Rabino Shammai
Va’era (Apareci) Ex 6.2–9.35 / Ez 28.25–29.21 / Ap 16:1-21 Na Parasha desta semana seremos introduzidos á primeira e maior era de milagres de que relata a Escritura. Aprenderemos como Moshe e Aharon usam, sob o comando do Eterno D-us, a autoridade que lhes fora conferida e como Faraó e o Egito são gradativamente “minados” em sua resistência para libertarem o povo escolhido do Senhor! A Escritura inicia esta seção nos mostrando como O Eterno (Criador) se apresenta a Moshe: “Eu sou o IHVH” (IHVH – tetragrama). “Falou mais Elohim a Moshe, e disse: Eu sou o IHVH” (Êxodo 6:2). A conversa entre Moshe e o Eterno tem início de uma forma esplêndida, pois D-us “apresenta-se” a Moshe, dizendo ser Ele aquele que “se transforma de acordo com a necessidade deles naquele momento – EU ME TORNO AQUILO QUE ME TORNO!” O Eterno já inicia sua conversa com Moshe mostrando-lhe que, aconteça o que acontecer, Ele poderá se manifestar como Aquele que supre qualquer necessidade de seu povo! O Eterno informa a Moshe que apareceu (se manifestou) aos patriarcas como El Shaddai (O Todo-Poderoso). Esta palavra é composta de she que significa “que, quem” e da palavra day “bastante, suficiente”; daí she-day “aquele que é (auto) suficiente. Mas Ele afirma ainda que pelo seu nome não fora conhecido! Vamos relembrar algo aqui: o nome revela a personalidade
Programa Shema Israel – Parasha Shemot e Atos 9.