Túnica de sangue O que há de “anormal” em uma túnica? Aparentemente nada. Porém quando uma túnica está manchada de sangue algo aparentemente sério pode ter acontecido e isso precisa ser verificado. Aparecem dois exemplos de túnicas com sangue nas Escrituras: Iosef e Ieshua. Haveria alguma semelhança entre os fatos que sucederam a eles e suas túnicas? Isso é o que veremos a seguir. A Túnica A Túnica – ketonet. Esta palavra aparece pela primeira vez no livro de Bereshit: “E fez o IHVH Elohim a Adam e a sua mulher túnicas de peles, e os vestiu” Gn 3.21. É interessante que esta mesma palavra é usada para descrever a túnica que seria feita aos sacerdotes para que eles pudessem administrarem o ofício sacerdotal. O verso que nos informa isso diz assim: “Estes pois são os vestidos que farão: um peitoral, e um éfode, e um manto, e uma túnica bordada, uma mitra, e um cinto: farão pois vestidos santos a Aharon teu irmão, e a seus filhos, para me administrarem o ofício sacerdotal” Ex 28.4. Vamos traçar alguns “paralelos” entre estas duas túnicas, a de Adam e Chava e a dos sacerdotes. – Ambas túnicas tem o objetivo de “cobrirem” a vida destas pessoas; – No caso de Adam e Chava, alguém morreu (um animal) para que eles pudessem ser “cobertos” com aquela túnica. Segundo a tradição
Vayechi (Ele viveu) Gn 47.28–50.26 com I Rs 2.1-12 Quando Ia´aqov abençoa cada um de seus filhos na Porção da Torah desta semana, refere-se a Iehuda como um leão. Por que um leão? Podemos assumir que assim como um leão é o rei dos animais, assim também Iehuda é o rei do povo judeu. Na verdade, o rei David descendia da tribo de Iehuda, assim como Mashiach, que também será rei do povo. Porém, este é o único significado da metáfora do leão? Nem todos os reis sãochamados de leões. Na verdade, Reuven, o irmão mais velho, deveria ter sido rei, até que perdeu o privilégio após um mau julgamento na Parashat Vayishlach. Sua realeza foi descrita com o termo no qual Ética dos Pais descreve ser a qualidade do leopardo, não do leão. Então de que maneira Iehuda é como um leão? Rabi Yochanan Zweig, gosta de explicar esse ponto referindo-se a uma passagem no Talmud ao final do Tratado Kidushin. Rabi Shimon ben Eleazar disse: “Por toda minha vida, jamais havia visto um cervo trabalhando como fazendeiro, nem uma raposa como comerciante ou um leão trabalhando como porteiro, mesmo assim ganham a vida sem dificuldades, e foram criados apenas para me servir! Eu (homem), que fui criado para servir ao Todo Poderoso, deveria ganhar minha vida com menos dor, exceto pelo fato de que me comprometi
Vayiggash (Ele avança) Gn 44.18–47.27 / Ez 37.15-28 / Lc 6:12-16 Conta a história que Aristóteles foi certa vez apanhado em flagrante por alguns de seus alunos, cometendo um ato degradante que não condizia com sua posição. Os discípulos ficaram atônitos. Afinal, pensaram eles, estamos tratando com um dos maiores pensadores de todos os tempos, e conseqüentemente, ele deveria personificar alguém extremamente elevado. Como poderia cair a tal nível? Sentindo a necessidade de reparar o dano, Aristóteles declarou: “Qual é o problema? Aristóteles não mudou. A palestra de amanhã ainda terá lugar às 9 horas. Mas agora estou me comportando como um ser humano comum, como qualquer um de vocês o faria!” A reação à história acima é previsível. Que hipocrisia! Como pode uma pessoa com tal profundidade de pensamento chegar a este nível de degradação? A história não registra a reação dos alunos de Aristóteles à essa declaração; entretanto, bem pode-se imaginar que aqueles estudantes que testemunharam este comportamento foram provavelmente incapazes de assistir a palestra do dia seguinte. A separação entre a teoria e a prática é muito comum. Todos estudamos e temos conhecimento de várias e virtuosas formas de comportamento, mesmo assim quando se trata de implementar estas maravilhosas filosofias, parece haver certa dificuldade. O que está faltando? Como podemos infundir em nossas ações os valores que tão facilmente entendemos? A habilidade de conectar as
Refutação aos ataques Este artigo tem a finalidade de “refutar” ataques feitos por pessoas que certamente não se detiveram em analisar as opiniões acerca do judaísmo messiânico e seu conteúdo, atacando-o de forma pungente e direta. Recebi um “artigo” atacando a veracidade acerca da escrita da Brit Hadasha em hebraico. Meu procedimento será: refutar os pontos atacados e não expor a pessoa que escreveu. Apesar da “ferocidade” com a qual esta pessoa escreve aprendi pela Torah que precisamos ter ética e não devemos retribuir a forma como somos confrontados. Portanto não envergonharei esta pessoa preservando sua identidade e a foto que recebi junto com o artigo não fará parte deste documento. Portanto estarei chamando este irmão de “professor” e vamos demonstrar através de argumentação histórica, teológica e da crítica textual aquilo que pretendemos acerca do assunto em pauta. Os textos marcados em itálico indicam a citação do autor e o texto em outra forma indica a minha resposta. Vamos ao texto: “Este é mais um dos absurdos propalado pelos líderes deste movimento. Dizem que todo o Novo Testamento foi escrito em hebraico. Eles falam isto sem nenhuma prova material. Nenhuma evidencia é mostrada que apóie tal teoria. Mas este argumento é muito importante para eles, pois se o NT foi escrito em hebreu o nome de Jesus deveria ter sido escrito como Yehoshua. Caso contrário isto anularia o
Grandes sábios CHOFETS CHAIM Se você acredita, tem fé, não há perguntas. Porém, se você não tem fé, então não há respostas. Encontramos esta idéia… do Talmud: se alguém disser “Serei um nazireu no dia em que o Messias, o descendente de David, vier”, este homem estará proibido de beber vinho pelo resto da vida, já que o Messias pode chegar em qualquer dia… As palavras do Admor [Rabi Shalom Dovber de Lubavitch, o Rebe Rashab] são palavras sagradas e todos aqueles que discordam delas é como se discordassem de Moshé Rabenu, que a paz esteja sobre ele. BABA SALI Numa cidade em que se fala assim [mal] do santo dos santos, nosso mestre o Baal Shem Tov, é proibido continuar morando aqui. RABI ELAZAR HACAPAR A inveja, a volúpia e a ambição abreviam a vida. RABI DOSSA BEN HORKINAS O sono pela manhã, o vinho ao meio-dia, as conversas fúteis e a convivência com ignorantes abreviam a vida. MAIMÔNIDES OS FUNDAMENTOS DA FÉ JUDAICA A EXISTÊNCIA DE D-US Creio plenamente que D-us é o Criador e guia de todos os seres, ou seja, que só Ele fez, faz e fará tudo. A UNIDADE DE D-US Creio plenamente que o Criador é um e único; que não existe unicidade de qualquer forma igual à Dele, e que somente Ele é o nosso D-us, foi e será. A INCORPORALIDADE
Um olhar para dentro do povo de D-us escolhido hoje “Porque és povo santo ao IHVH teu Elohim: e o IHVH te escolheu, de todos os povos que há sobre a face da terra, para lhes seres o seu povo próprio” (Dt 14:2). De acordo com uma recente pesquisa da Pew Research Center, quando perguntado sobre sua religião, um quinto dos judeus americanos não se identificam como “judeus”. “Judeus sem nenhuma religiosidade são muito menos ligado à comunidade judaica, são muito menos engajados e envolvidos em organizações judaicas e são muito menos propensos a criar suas crianças como judias em comparação aos judeus que se descrevem como judeus pela religião” Estados-diretor dos EUA religião inquéritos do Pew Research Center, Greg Smith. (Tempos de Israel) Trinta por cento dos entrevistados não se identificaram com qualquer denominação. Em Israel, mais da metade são judeus seculares. Isto inclui ateus e aqueles que “pulam” a classificação religiosa e preconceitos em uma sociedade nacional que tem tornar-se cada vez mais dividida ao longo das linhas religiosas-secular. Alguns destes judeus “seculares” não oram, acendem velas de Shabat e nem mantém a alimentação kosher. Judaísmo messiânico Outra constatação do estudo foi que cerca de um terço dos judeus americanos encontraram a fé em Ieshua como o Messias, compatível com o judaísmo. Apesar de vários movimentos dentro do judaísmo messiânico — acreditando na vinda do Messias
Por amor a Sião DE QUE LADO ESTAMOS? As câmaras de vídeo de todo o mundo se voltaram para o Oriente Médio. Os sangrentos conflitos entre judeus e palestinos tornaram-se não só notícia de destaque, mas também uma oportunidade para as opiniões se manifestarem e, com elas, uma posição ser tomada. Quem está com a razão? A quem apoiar? De que lado ficar? Isso pode parecer uma questão simples ou até sem muitas consequências, para nós, aqui no Brasil, um País de paz, longe da guerra e sem ligações diretas com aquela região do Planeta. “Ah, mas sem dúvida isso nos atinge, porque atinge a economia mundial”, pode alguém dizer. “A questão do Petróleo, a globalização… O que acontece no mundo, que não atinge o mundo?” Esta é, sem dúvida, uma avaliação consciente, de alguém bem informado. Mas os atuais conflitos na Terra de Israel nos atingem muito mais do que podemos imaginar. Vejamos porque: “Porque a nação e o reino que não te servirem perecerão; sim, essas nações serão de todo assoladas” – Isaías 60:12. “Porque aquele que toca em vós toca na menina do Seu olho” – Zacarias 2:8. “Abençoarei aos que te abençoarem, e amaldiçoarei àquele que te amaldiçoar” – Gênesis 12:3. “Eis que envergonhados e confundidos serão todos os que se irritam contra ti, tornar-se-ão em nada; e os que contenderem contigo perecerão” –
Oração abominável Existem versículos na Bíblia que alguns nem mesmo sabe existirem… Um exemplo disso está em Provérbios 28.9 que diz: “O que desvia os seus ouvidos de ouvir a Torah, até a sua oração será abominável”. Este verso nos dá bem a medida daquilo que devemos ou não ouvir… E quando Shlomo (Salomão) escreveu estas palavras certamente sabia o que estava dizendo, pois todos aqueles que se desviam para não ouvirem a Torah certamente estarão perdendo muito, pois os ensinamentos da Palavra do Eterno estão contidos nestes cinco primeiros livros da Bíblia… Nós crentes, recebemos como “herança” ensinos que nos dizem: “A Torah já foi abolida; nós só precisamos agora da Brit Hadasha – Novo Testamento. O próprio Messias se encarregou de aboli-la e isso para nós é suficiente!” Mas, tomemos como exemplo somente um livro da Bíblia para demonstrarmos como a Torah é preciosa. Usaremos o livro de Provérbios e ouviremos os conselhos do homem que foi dotado com a maior sabedoria do mundo até agora. Vejamos o que ele nos diz sobre a Torah: “Filho meu, não te esqueças da minha Torah, e o teu coração guarde os meus mandamentos” (Pv 3:1) “Ouvi, filhos, a instrução do pai, e estai atentos para conhecerdes a prudência. Pois dou-vos boa doutrina; não deixeis a minha Torah” (Pv 4:1,2). “Porque o mandamento é lâmpada, e a Torah é
Sha´ul e a Torah Sha´ul e os mandamentos da Torah Em Colossenses capítulo 2 mais uma vez nosso irmão Sha´ul tenta explicar aos irmãos a diferença entre as duas dimensões nas quais o homem vive: a dimensão humana e a dimensão eterna. Suas explicações dão início no primeiro verso do capítulo 2, mas é no verso 8 que ele faz uma distinção interessante e que diz: “Tende cuidado, para que ninguém vos faça presa sua, por meio de filosofias e vãs sutilezas, segundo os mandamentos dos homens, segundo os caminhos do mundo, e não segundo o caminho Ungido” Cl 2:8. Este verso nos mostra que existem duas coisas completamente diferentes: os caminhos dos homens e o caminho do Ungido. Um no plural e o outro no singular. Sutil, mas determinante. Isso já nos mostra que o homem também tem “mandamentos” que agem como um padrão em suas vidas. Estes certamente não tem como base as Escrituras e portanto podem ser mudados a qualquer hora dependendo da conveniência e do momento. Estes mandamentos humanos apontam para o “caminho do mundo” e ele é detalhado assim por Ieshua: “Entrai pela porta estreita; porque larga é a porta, e espaçoso o caminho que conduz à perdição, e muitos são os que entram por ela; e porque estreita é a porta, e apertado o caminho que leva à vida, e poucos há
Ieshua, O Rabino 1 – INTRODUÇÃO Para entender completamente o que Ieshua fazia, e também seus ensinamentos, é necessário entendermos o que era ser rabino no primeiro século, como ensinavam, etc. 2 – O QUE FAZ UM RABINO? Quando conhecemos alguém, uma das primeiras perguntas que fazemos é “Qual a sua profissão?” Dependendo da profissão, pedimos também à pessoa para explicar um pouco do que ela faz. Ao conhecermos mais sobre a profissão de uma pessoa, passamos a conhecer mais sobre a própria pessoa, pois ela passa grande parte da vida dela naquela atividade. Por exemplo, se descobrimos que a pessoa que acabamos de conhecer é um médico, esta informação nos diz bastante a respeito da educação da pessoa, do seu círculo social, do seu status financeiro e até mesmo da sua rotina diária. E se você tivesse a oportunidade de voltar no tempo e encontrar com o Ieshua dos Evangelhos, e perguntasse: “O que você faz?” O que Ele te diria? Que tipo de educação um Salvador precisa ter? Qual era o status social da profissão de Filho de D-us? Quanto um Messias ganhava por mês? Qual era a rotina de um Libertador? Pois é, estas perguntas não fazem sentido, não é mesmo? Porque o fato é que conhecemos muito a respeito das definições teológicas de Ieshua (i.e. Salvador, Filho de D-us, Messias, etc.), mas normalmente as