Conectando se com D-us Conectando-se com D-us através do serviço do nosso coração “Ouve-me quando eu clamo, ó Elohim da minha justiça; na angústia me deste largueza; tem misericórdia de mim e ouve a minha oração” (Sl 4:1). O típico crente em D-us, quer ele ou ela seja um judeu ou um cristão, pode falar com D-us em oração (tefillah – תְּפִלָּה) a qualquer hora do dia. Dentro do judaísmo, tal como acontece com outras religiões, um livro de orações formais foi projetado para cobrir possivelmente cada necessidade espiritual ou material. Esse livro é chamado o Siddur, um substantivo Hebraico derivado seder סדר, significado ordem. Tradicionalmente, no judaísmo, três serviços de oração são recitados diariamente: Shacharit, de shachar, significando “a luz da manhã”. Minchá as orações da tarde chamadas das ofertas de cereal no templo. Maariv, da palavra para “anoitecer”. No judaísmo, oração é considerada como o principal meio para estabelecer uma conexão com D-us. É descrito como Avodá Shebalev (serviço do coração). Esta atitude de serviço do coração sofrido por Kavanat haLev (direção / intenção do coração), uma devoção ao D-us que une o pensar e o falar. Em outras palavras, as orações não podem ser repetidas sem pensar. Devemos orar com devoção, intenção e direção. Um momento particularmente intenso de oração começa sábado à noite, como que nos preparar para Rosh Hashaná (Ano Novo) e Iom
Rabino Mário Moreno fala sobre Sucot – A Festa dos Tabernáculos
Vezot Haberachach (Esta é a bênção) Dt 33:1–34:12 / Js 1:1-18 / Ap 21:9-22:5 Na Parasha desta semana estaremos abordando o final do livro de Deuteronômio. Teremos aqui a segunda bênção às tribos, esta agora dada por Moshe antes de sua morte e sepultamento. O texto tem início com as seguintes palavras: “Esta, porém, é a bênção com que Moshe, homem de Elohim, abençoou os filhos de Israel antes da sua morte. Disse pois: O IHVH veio de Sinai, e lhes subiu de Seir; resplandeceu desde o monte Parã, e veio com dez milhares de santos; à sua direita havia para eles o fogo da lei. Na verdade ama os povos; todos os seus santos estão na sua mão; postos serão no meio, entre os teus pés, e cada um receberá das tuas palavras” (Dt 33:3). A palavra nos diz que Moshe abençoou ao povo de Israel com uma palavra que certamente os dirigiria e os influenciaria em por toda a sua vida! Ele chama a isso de bênção! A palavra “benção” vem do termo hebraico beraka que significa “dar poder a alguém para ser próspero, bem sucedido e fecundo em tudo aquilo que fizerem!” Ou seja, o objetivo de tais palavras que antecederam a morte de Moshe seria de trazer sobre Israel uma influência vinda de D-us para que as três áreas de sua vida fossem
HAG SUCOT – FESTA DOS TABERNÁCULOS Introdução: Alguns nos perguntam: por que devemos celebrar as festas da Tanach? Não seriam elas exclusivas para o povo de Israel e para os judeus dispersos pelo mundo? As festas não fazem parte da Torah (Lei)? Porque devemos comemorá-las se estamos na “graça”? Precisamos esclarecer alguns pontos importantes: A Igreja é parte integrante do povo de Israel, pois fomos enxertados neles (conferir Romanos 11.1-32); A Igreja é participante das bênçãos prometidas à Israel e consequentemente deve estar ao lado de Israel em todas as ocasiões; Não existe nenhum relato bíblico indicando que a Igreja não comemorava as festas relatadas nas Escrituras; A primeira Igreja foi essencialmente judaica (em todos os sentidos) e a Bíblia que temos hoje foi escrita por judeus, além de amarmos e adorarmos a um judeu – Ieshua. Existe um grande erro teológico que ainda hoje está enraizado em nossas mentes: o de que D-us rejeitou a Israel definitivamente e de que a Igreja está em lugar de Israel! Isso se chama “teologia da substituição” e nos foi dito através de teólogos com orientação anti-semita e que, infelizmente, desconhecem o maior teólogo do mundo: Rav. Sha´ul (Paulo). Pois se o conhecessem saberiam que essa afirmação é impossível, pois em Romanos 11.1 está escrito: “Porventura rejeitou D-us o seu povo. De modo nenhum!” Aqui ele refere-se à Israel e mostra-nos
COMO ENTENDER TANTA GUERRA? CONFLITO ÁRABE-ISRAELENSE Tem por base a constituição do Estado de Israel nos territórios da antiga Palestina britânica e os movimentos de reação arábe, após um processo que inclui a migração organizada de judeus para a Palestina, a aquisição de terras, a instalação de empresas, colônias agrícolas e escolas e a organização militar dos imigrantes. A administração britânica na Palestina, recomposta após o fim da 2ª Guerra Mundial, adota uma política de dividir para reinar, apoiando ora os árabes, ora os judeus. Os dois lados adotam o terrorismo como forma de luta. Em 1947, a Assembléia Geral da ONU e a Agência Judaica aprovam a divisão da Palestina, mas os árabes a rechaçam. Um exército da Liga Árabe ocupa a Galiléia e ataca Jerusalém. Em maio de 1948 o Reino Unido renuncia ao mandato sobre a Palestina e retira suas tropas, deixando a região na anarquia. CRONOLOGIA DO CONFLITO De 1200aC até 135dC o território é habitado pelos judeus. Em 135dC, os judeus são espalhados no mundo pelos romanos, é a Diáspora. Nos séculos VII e VIII, a região é ocupada pelos árabes em seu processo de expansão (os palestinos). No início do século XX, os judeus começam a retornar em massa para a região. Iniciam pequenos conflitos entre judeus e árabes. Em 1947, a ONU faz a partilha para evitar conflitos. O território é
Pecado e arrependimento Em Iom Kipur, Dia do Arrependimento, além de fazer um balanço do ano que passou e se arrepender dos erros e transgressões cometidas, o homem deve responder perante D’us à pergunta: “Que tipo de pessoa eu me tornei?” Ensina o Talmud que, em Iom Kipur, o homem é perdoado pelas transgressões que cometeu contra D’us, mas não pelos pecados que cometeu contra o próximo. Se alguém prejudicar o outro, de alguma maneira, deve pedir perdão e reparar o erro cometido, pois o Eterno não absolve erros ou ofensas que uma pessoa faz em relação à outra, até que aquele que foi ferido a perdoe. Mas D’us, em sua Infinita Misericórdia, dispõe-Se a perdoar o indivíduo que pecou contra Ele. De acordo com o judaísmo, pecar contra D’us significa ignorar ou transgredir a Vontade Divina, violando um dos mandamentos da Torah referente a nosso relacionamento com o Rei do Universo. Na Torah, diferentes palavras hebraicas são utilizadas para descrever diferentes tipos de pecado: o termo chet é utilizado quando o pecado é cometido por erro ou por descuido; avon é utilizado quando o pecado é fruto de desejo ou paixão; e pesha, por um ato de rebelião contra o Criador. O Midrash nos oferece, através de uma linguagem metafórica, um entendimento mais profundo do pecado e de suas consequências para o homem ao revelar a resposta
Os Dez Dias de Teshuvá Na obra Pirkei Avot, A Ética dos Pais, livro sagrado de sabedoria e ética judaica, consta que o mundo é sustentado por três pilares: a Torah; a Avodá, o serviço no Templo Sagrado; e Guemilut Chassadim, os atos de bondade. Cada um desses pilares foi personificado por um dos Patriarcas do Povo Judeu – Avraham, Itzhaq e Ia´aqov – e é por esse motivo que eles são chamados de “os pais do mundo”. Avraham, que amava D’us e os homens, representa Guemilut Chassadim; Itzhaq, que se dispôs a ser sacrificado no Monte Moriá, onde foi construído o Templo Sagrado, personifica a Avodá; e Ia´aqov, o homem que “habitava nas tendas”, dedicando seus dias ao estudo da Sabedoria Divina, simboliza a Torah. O conceito dos três pilares que sustentam o mundo e a invocação do mérito dos três Patriarcas, que os personificam, é ecoado durante os Yamim HaNoraim, “os Dias Temíveis”, que se iniciam em Rosh Hashaná e terminam ao final de Yom Kipur. Nossos Sábios ensinam que há três formas do homem reverter um decreto Celestial não favorável: a Tefilá, a Teshuvá e a Tzedacá. A Tefilá, palavra hebraica que é comumente traduzida como “oração”, corresponde à Avodá – o serviço no Templo Sagrado. O Talmud define a Tefilá como o “serviço do coração”. Na ausência do Templo de Jerusalém – quando estamos impossibilitados
O Eterno está no comando! “E sucedeu depois da morte de Moshe, servo do IHVH, que o IHVH falou a Iehoshua, filho de Num, servo de Moshe, dizendo: Moshe, meu servo, é morto; levanta-te, pois, agora, passa este Jordão, tu e todo este povo, à terra que eu dou aos filhos de Israel. Todo o lugar que pisar a planta do vosso pé, vo-lo tenho dado, como eu disse a Moshe. Desde o deserto e do Líbano, até ao grande rio, o rio Eufrates, toda a terra dos heteus, e até o grande mar para o poente do sol, será o vosso termo. Ninguém te poderá resistir, todos os dias da tua vida; como fui com Moshe, assim serei contigo; não te deixarei nem te desampararei. Esforça-te, e tem bom ânimo; porque tu farás a este povo herdar a terra que jurei a seus pais lhes daria. Tão-somente esforça-te e tem mui bom ânimo, para teres o cuidado de fazer conforme a toda a lei que meu servo Moshe te ordenou; dela não te desvies, nem para a direita nem para a esquerda, para que prudentemente te conduzas por onde quer que andares. Não se aparte da tua boca o livro desta lei; antes medita nele dia e noite, para que tenhas cuidado de fazer conforme a tudo quanto nele está escrito; porque então farás prosperar o teu
Citações do Alcorão O Alcorão… Será que todos nós temos consciência do que é na realidade este livro que é considerado sagrado para os muçulmanos? Transcrevemos abaixo alguns versos do Alcorão contendo citações que certamente irão chocar a você nosso leitor. Que fique bem claro que o nosso objetivo não é incitar ninguém ao ódio contra os muçulmanos; porém devemos nos posicionar contra estes ensinamentos, haja visto que são diametralmente contrários à Palavra do Eterno e ainda inculcam nas pessoas que os lêem um ódio mortal contra Israel e consequentemente contra todos aqueles que amam ao Eterno, a Ieshua e à Sua Palavra. CITAÇÕES DO ALCORÃO: “Ó fiéis, não tomeis por amigos os judeus nem os cristãos; que sejam amigos entre si. Porém, quem dentre vós os tomar por amigos, certamente será um deles; e Deus não encaminha os iníquos” – Alcorão, Suratra 5,51. “Matai-os onde quer se os encontreis e expulsai-os de onde vos expulsaram, porque a perseguição é mais grave do que o homicídio. Não os combatais nas cercanias da Mesquita Sagrada, a menos que vos ataquem. Mas, se ali vos combaterem, matai-os. Tal será o castigo dos incrédulos” – Alcorão, Suratra 2,191. “Anseiam (os hipócritas) que renegueis, como renegaram eles, para que sejais todos iguais. Não tomeis a nenhum deles por confidente, até que tenham migrado pela causa de Deus. Porém, se se rebelarem, capturai-os
Iom Kippur “Falou mais o IHVH a Moshe, dizendo: Mas aos dez dias desse sétimo mês será o dia da expiação; tereis santa convocação, e afligireis as vossas almas; e oferecereis oferta queimada ao IHVH. E naquele mesmo dia nenhum trabalho fareis, porque é o dia da expiação, para fazer expiação por vós perante o IHVH vosso Elohim. Porque toda a alma, que naquele mesmo dia se não afligir, será extirpada do seu povo. Também toda a alma, que naquele mesmo dia fizer algum trabalho, eu a destruirei do meio do seu povo. Nenhum trabalho fareis; estatuto perpétuo é pelas vossas gerações em todas as vossas habitações” Lv 23:26-31. O Dia do Perdão, Iom Kippur, é o dia mais solene do calendário judaico. Constitui o ponto alto dos dez dias de penitência que se iniciam em Rosh Hashaná. Segundo o Levítico (16.30-31) “Neste dia se fará a vossa expiação e a purificação de todos os vossos pecados; nele sereis purificados diante do IHVH”. Iom Kippur é o dia em que o Todo-Poderoso, depois de ponderar os atos de cada criatura no Rosh Hashaná, dá seu julgamento. Assim, o destino de cada um é fixado para o ano seguinte (segundo a tradição judaica). O Iom Kippur foi instituído primeiramente como dia de penitência para o povo judeu, quando Moshe voltou do Monte Sinai trazendo o segundo par de Tábuas