Vayelech (E ele vai) Dt 31.1-30 / Os 14:2-10 Mq 7:18-20 Jl 2:15-27 / Rm 10:1-17 Na Parasha desta semana estaremos analisando mais uma porção do discurso de Moshe antes de sua partida para o IHVH. Suas palavras ecoam dizendo: “Depois foi Moshe, e falou estas palavras a todo o Israel, e disse-lhes: Da idade de cento e vinte anos sou eu hoje; já não poderei mais sair e entrar; além disto o IHVH me disse: Não passarás o Jordão. O IHVH teu Elohim passará adiante de ti; ele destruirá estas nações de diante de ti, para que as possuas; Iehoshua passará adiante de ti, como o IHVH tem falado. E o IHVH lhes fará como fez a Siom e a Ogue, reis dos amorreus, e à sua terra, os quais destruiu. Quando, pois, o IHVH vo-los der diante de vós, então com eles fareis conforme a todo o mandamento que vos tenho ordenado. Esforçai-vos, e animai-vos; não temais, nem vos espanteis diante deles; porque o IHVH teu Elohim é o que vai contigo; não te deixará nem te desamparará” (Dt 31:1-6). Moshe relembra a Israel que sua idade já é avançada; ele tem 120 anos e já não pode sair e entrar como antigamente; isso significa que Moshe já não tem mais permissão de ensinar ao povo a Torah – transmitindo-lhes aquilo que o Eterno lhe
A Canção das asas da águia A palavra hebraica para “Águia” é nesher; nun, shin, reish. As duas letras finais de nesher podemos dizer shar, que significa “canção”. Mais do que qualquer outra palavra na canção de Ha’azinu, a palavra shar é a sílaba essencial de nesher. Existem dois tipos de música: música verbal (incluindo poesia) e melodia. Em Hebraico, “cântico”, que inclui poesia, é chamado shir, como representado pelas letras hebraicas shin e reish de nesher. A palavra hebraica para “melodia” é nigun, que começa com um nun, a primeira letra de nesher. Assim, nesher é um acrônimo para os dois tipos de música. Nossos sábios ensinam que quando a águia se aproxima de seu ninho ela bate suas asas para criar uma música, preparando gentilmente seus filhotes para sua chegada. Para despertar as almas do povo judeu e o mundo inteiro, cada pessoa com sua própria centelha de Mashiach deve possuir o poder da poesia e melodia inerente a águia. É interessante notarmos que as Escrituras nos falam sobre isso de uma forma muito incisiva na declaração de David que diz: “Bendize, ó minha alma, ao IHVH, e tudo o que há em mim bendiga o seu santo nome. Bendize, ó minha alma, ao IHVH, e não te esqueças de nenhum de seus benefícios. É ele que perdoa todas as tuas iniquidades, e sara todas as
Brit Hadasha e a Torah A Brit Hadasha fala sobre a Torah A “lei” de IHVH, dado por ele desde a criação e mediada por anjos para todos os profetas, é a palavra hebraica Torah, que significa “ensino ou instrução”. A Brit Hadasha / restauração da aliança não nega a Torah A Torah é aumentada no coração da Brit Hadasha no Messias. “Eis, vêm os dias, declara IHVH, que eu vou fazer uma restauração da aliança com a casa de Israel e com a casa de Judá: não segundo a aliança que fiz com seus pais no dia em que os tomei pela mão para trazê-los da terra do Egito… Mas esta será a aliança que farei com a casa de Israel… Colocarei Minha Torah em suas partes internas e escrevê-la-ei em seus corações; serei o seu Elohim, e eles serão o meu povo” (Jr 31:31-33). “E quando eles ouviram, eles glorificavam o Senhor e disseram-lhe: Bem vês, irmão, quantos milhares de judeus há que crêem, e todos zelosos da Torah” (At 21:20). A Torah é perpétua em toda Brit Hadasha até o fim dos tempos. “Porque em verdade vos digo que, até que os céus e a terra passem, nem um jota ou um til se omitirá da Torah sem que tudo seja cumprido” (Mt 5:18). O Messias espera que a Torah seja ensinada, não abolida.
Bênçãos e Maldições Bênçãos no Lugar de Maldições Todos nós ouvimos a história – relatada na leitura da Torah desta semana – de como o Rei Balaq encarregou Bil´am de amaldiçoar os Filhos de Israel, e de como D’us transformou as maldições da boca do profeta em bênçãos. Lemos os versos saindo dos lábios de Bil´am, o que inclui adjetivos primorosos jamais ditos sobre o povo judeu. Linda história. Mas o Talmud pergunta: O que Bil´am queria dizer? Quais eram as suas maldições que foram transformadas em bênçãos? Bem, sigamos a lógica do Talmud. Se as maldições foram transformadas em bênçãos, então deveriam ser diametralmente opostas às bênçãos. Se quisermos saber o que Bil´am queria dizer, devemos examinar mais detidamente as palavras que ele realmente proferiu. Qual foi a bênção proferida por Bil´am? Que grandes reis surgirão em Israel, estabelecendo uma dinastia que durará por gerações e jamais será quebrada; que Israel será soberana na sua terra para sempre, a maior e mais poderosa na família das nações, a Presença Divina habitando em seu meio, liderando a humanidade em sua busca para conhecer e servir a seu Criador. Então, o que Bil´am queria dizer de fato? Exatamente o contrário, obviamente: que os reis de Israel cairiam, sua dinastia real seria interrompida, sua soberania teria um fim, a Presença Divina em seu Templo Sagrado partiria, seu poder terminaria, sua
Ano Novo Bíblico
Bandeira da Europa A bandeira da Europa – um símbolo mariano Sob esse título foi-nos enviada a notícia que segue abaixo, sem maiores informações sobre a fonte. Nós a reproduzimos, porque nos parece importante que nossos muitos leitores estejam informados a respeito. Mas eu gostaria de observar expressamente que está longe de nós querer ferir leitores católico-romanos. Sabemos muito bem das palavras do anjo Gabriel a Maria: “…bendita tu entre as mulheres” (Lc 1.28, Ed. Rev. e Corr.). Conhecemos a declaração da ouvinte anônima de Ieshua: “Bem-aventurada aquela que te concebeu e os seios que te amamentaram” (Lc 11.27). Estamos completamente informados como justamente a Maria coube a vocação singular de ser mãe de nosso Senhor. Mas da mesma maneira sabemos pela mesma Bíblia, que o Senhor Ieshua, quando sua mãe quis de boa vontade assumir o papel de intermediária, rejeitou-a decididamente com as palavras: “Mulher, que tenho eu contigo?” (Jo 2.4a). Além disso, sabemos que Paulo rejeita insistentemente qualquer função mediadora além do único mediador entre D-us e os homens, Ieshua o Ungido, com as palavras: “Porquanto há um só Elohim e um só Mediador entre D-us e os homens, O Ungido Ieshua, homem” (I Tm 2.5). Com base nesse fato incontestável, é esclarecedor constatar (também justamente através da notícia seguinte), quais espíritos do abismo penetram na veneração anti-bíblica de Maria, no reconhecimento do seu “papel de
Iosef e Ieshua
Balbúrdia teológica Já não é de hoje que temos assistido a muitos exemplos de “abusos” e também de “falcatruas teológicas” que tem feito do povo do Eterno simplesmente uma “marionete” nas mãos de líderes que tem se aproveitado da inocência e da credibilidade das pessoas. Mas, quando e como tudo isso começou? Podemos afirmar que a nossa atual situação é fruto de uma série de “episódios” que culminaram na atual balbúrdia teológica que parece não ter fim! Esta balbúrdia tem sua origem no desvio ocasionado já após a morte dos últimos enviados de Ieshua; eles eram os “guardiões” da pureza das Escrituras e buscavam zelosamente fazer com que as pessoas que recebiam as boas novas acerca do Ungido fossem instruídas de forma muito clara e precisa acerca das origens de sua fé. Neste momento temos dois grupos que deveriam ser trabalhados de forma diferente: os judeus dispersos por todo o império romano e os gentios. Os judeus não precisavam “converter-se” mas somente completarem-se com o Ungido. Eles já tinham uma confiança no Eterno e conheciam bem Sua Palavra, por isso precisavam saber as boas novas acerca do Ungido para que sua fé pudesse ser completa. Sendo assim não deixariam o judaísmo mas o completariam com a mensagem recém-recebida. Já com os gentios isso seria diferente, pois precisavam de fato fazer “teshuvá” que é o retorno ao D-us verdadeiro
Baal Shem Tov falou Sigalith nos conta que esteve no Centro de Kabbalah em Tel Aviv (subsolo na rua Bugrachov) e lá na parede, emoldurada, tinha uma relíquia, uma citação muito especial, a qual ela pediu, com muito respeito e veneração, para tirar uma cópia xerox. Baal Shem Tov falou: Uma pessoa totalmente pura e sem defeito nenhum, qualquer que seja, não pode enxergar maldade em nenhuma outra pessoa e nem pode ouvir sobre nenhuma maldade que possa ter feito outra pessoa. O Bendito D’us, jamais proporcionaria a ela ver o mal ou ouvir qualquer mal. Portanto, quando um ser humano (Adam), que se depara ou vê qualquer pessoa que faça o mal ou ainda que digam a ele sobre alguém que fez o mal, que saiba claramente, que ele mesmo contém algo desta mesma espécie, e mesmo que seja um Tsadik (“Justo”), de qualquer modo, ele próprio tem um pouquinho do pouco daquele mal. Foi o Bendito D’us que proporcionou ao Justo ver ou ouvir aquilo, para que prestasse atenção e procurasse reparar aquele mal e dessa forma voltasse à pessoa que fez o mal e a ajudasse a repará-lo, pois um depende do outro. Portanto nenhuma pessoa deve falar mal do seu próximo, mesmo que o tenha visto cometer uma transgressão ou que tenha ouvido de pessoa de confiança que foi cometida a transgressão. Ou seja,
As sete maravilhas da história judaica Os sete marcos que desafiam os padrões históricos e cumprem profecias antigas. por Rabino Motty Berger e Rabino Asher Resnick Imagine um alienígena aterrissando neste planeta. No seu primeiro dia aqui, ele testemunha dois eventos: a abertura do Mar Vermelho e o nascimento de um bebê. O que você diria que é um milagre maior? A maioria dos alienígenas diria que o nascimento de um bebê parece ser um milagre maior do que a abertura das águas. No entanto, se nós lhe perguntássemos se o nascimento de uma criança é um milagre, você poderia não concordar. Por quê? Porque partos ocorrem todo o tempo – aproximadamente a cada sete segundos mais ou menos neste país. Quando algo acontece todo o tempo, nós o aceitamos como algo corriqueiro e pensamos que ele é natural. Mas quando nós observamos isto como um alienígena, nós podemos ver que milagre incrível ele é. Vamos examinar a história judaica por uma perspectiva similar, deixando de lado qualquer conhecimento prévio que nós temos. Os eventos que ocorreram com o nosso povo durante os últimos 3.000 anos parecem ser eventos comuns ou há algo excepcional e talvez milagroso que acontece aqui? Aliás, vamos fingir que nós nunca nem ouvimos falar do povo judeu. E vamos decidir: estes eventos são coincidências ou providências? O Rei Luís XIV certa vez teve