As dez tribos perdidas

As dez tribos perdidas

As dez tribos perdidas As Dez Tribos foram exiladas durante a Era do Primeiro Templo – aproximadamente há 2500 anos, e estão separadas do restante do judaísmo desde então. Mas ao final, serão redimidas, e juntar-se-ão ao restante do judaísmo – na era de Mashiach. Este ensaio dirige-se às várias opiniões no Talmud a respeito do destino das Dez Tribos, e a grande dúvida: As Dez Tribos realmente voltarão? Vamos começar do início Mais de 1000 anos antes das Dez Tribos serem exiladas, o amado filho de Ia´aqov – Iosef, foi raptado pelos irmãos – e vendido como escravo. Finalmente, após muitos anos de separação, reuniu-se novamente com seu pai e irmãos. A Torah descreve como Iosef revelou sua identidade a seus irmãos: “Iosef não conseguiu se refrear… e ele chorou em alta voz” (Bereshit 45:1-2). Este fenômeno se repetiria em escala muito maior – com os filhos de Iosef juntamente com outras tribos. Iosef representa as Dez Tribos, pois a capital das Dez Tribos era Monte Efraim (Yirmiyáhu 31:5), e Efraim era filho de Iosef. Esta reunião será triste: “Com choro eles virão, e com misericórdia eu os levarei” (Yirmiyáhu 31:8). O profeta Yechezkel (37:19-22) fala sobre esta reunião: “Estou levando o bastão de Iosef, que está na mão de Efraim, e as tribos de Israel – seus amigos, e os colocarei no bastão de Yehudá, e

Read More

A estrela de David

A estrela de David

A Estrela de David Esta estrela de seis pontas (hexagrama), feita de dois triângulos entrelaçados, pode ser encontrada em mezuzot, menorás, bolsas de talit e kipot. As ambulâncias em Israel exibem o desenho da “Estrela Vermelha de David”, e a bandeira do país tem uma Estrela de David plantada bem no centro. Qual é a origem desse símbolo de seis pontas? As seis pontas simbolizam o governo de D’us sobre o universo em todas as seis direções. No decorrer da longa e difícil história do povo judeu, atingimos a compreensão de que nossa única esperança é colocar nossa confiança em D’us. Originalmente, o nome hebraico – Maguen David – literalmente “Escudo de David” – referia-se poeticamente a D’us. Reconhece que nosso herói militar, o Rei David, não venceu pela própria força, mas pelo apoio do Todo Poderoso. Isso também é mencionado na terceira bênção após a leitura da Haftará no Shabat: “Bendito sejas Tu, D’us, Escudo de David.” Existem várias outras explicações sobre o significado por trás da Estrela de David. Uma ideia é que uma estrela de seis pontas recebe forma e substância do seu centro sólido. Este âmago interior representa a dimensão espiritual, cercada pelas seis direções universais. (uma ideia similar aplica-se ao Shabat – o sétimo dia, que dá equilíbrio e perspectiva aos seis dias da semana). Na Cabalá, os dois triângulos representam a dicotomia

Read More

De que lado estamos?

De que lado estamos?

De que lado estamos? No recente conflito que ocorre no Oriente Médio entre Israel e os palestinos, existem duas opiniões vigentes: a primeira é que Israel com todo o seu poderio militar e bélico está “massacrando” os palestinos que, além de não possuírem um “estado” não sendo então uma nação, não possuem também um exército e armas à altura para o combate! Desta primeira opinião compartilham a maioria das nações do mundo e também os ditos “especialistas” que inclusive comentam nas grandes redes de televisão e jornais acerca do assunto! Conforme a opinião destas pessoas, Israel está “agredindo” aos palestinos que, sem terem uma proteção maior, sofrem muito e também tem um número maior de mortes entre eles. Ainda segundo estes especialistas, existe uma grande possibilidade dos países chamados “árabes” – e que compõem a conhecida “Liga Árabe das Nações” – se aliarem aos palestinos, tomando assim partido com eles – os palestinos – na sua luta por um estado Palestino e com a capital em Jerusalém! Isso demonstra que há uma aliança entre os árabes, aquilo que chamamos de “conspiração” para a derrota de Israel! Estes chamados países da “Liga Árabe” tem ajudado e até mesmo financiado projetos que visam a total derrota de Israel e consequentemente a sua aniquilação! Alguns dos vizinhos dos judeus estão até mesmo “treinando” crianças para colocá-las na frente de batalha a

Read More

As Aparências Enganam

As Aparências Enganam

As Aparências Enganam Interessante como às vezes o ditado popular pode ser tão real, pois ele diz “nem tudo o que reluz é ouro“, ou seja, em outras palavras, nem tudo que parece ser é. A Bíblia nos relata um fato que comprova esse dito, e este está registrado no livro de I Samuel, no capítulo 16, quando o Eterno ordena a Samuel que vá à família de Jessé o belemita, “porque dentre os seus filhos me tenho provido de um rei” (v. 1b). Veja bem: o Eterno mesmo tinha providenciado para si um rei, o qual colocaria sobre a nação de Israel, pois fazendo isso D-us reverte o quadro que havia se instalado na nação quando o povo pede um rei: “Porém o povo não quis ouvir a voz de Samuel; e disseram: Não, mas haverá sobre nós um rei. E nós também seremos como todas as outras nações; e o nosso rei nos julgará, e sairá adiante de nós, e fará as nossas guerras” I Sm 8.19,20. Eles queriam ser semelhantes às outras nações, e quando fizeram isso rejeitaram o governo direto de D-us sobre eles, julgando que a monarquia teria um melhor efeito sobre a nação, pois no caso do rei eles poderiam vê-lo governando a nação e no caso de D-us este governo seria exercido de modo invisível, intangível, e quando precisassem reclamar de

Read More

O Ano Novo

O Ano Novo

O Ano Novo O fundo histórico “E falou o IHVH a Moshe, dizendo: Fala aos filhos de Israel, dizendo: No mês sétimo, ao primeiro do mês, tereis descanso, memorial com sonido de trombetas, santa convocação. Nenhum trabalho servil fareis, mas oferecereis oferta queimada ao IHVH” Lv 23.23-25. Um dos fatos fascinantes sobre o feriado de Rosh Hashanah, é que ele é considerado o “Ano Novo”. A verdade é que esta data ocorre no sétimo mês no calendário anual. Será que alguém fez um cálculo desastroso? O ano bíblico começa na primavera do mês de Nissan: “Este mesmo mês vos será o princípio dos meses; este vos será o primeiro dos meses do ano” Ex 12.2. Há uma certa lógica nisso. É o início da época da colheita. Entretanto os rabinos dão um significado especial ao primeiro Shabat do ano (é o primeiro dos feriados nacionais) que eles consideram como o Ano Novo “espiritual”. Aqui o nome muda também. Biblicamente conhecido como Iom Teruah (O Dia do Sonido / Festa das Trombetas), o segundo dia de Tishrei começou a ser chamado de Rosh Hashanah, o principal dia do ano. O propósito deste feriado é relembrado numa palavra – reunião. Desde que aos feriados chamam-nos a comunhão, para termos uma fé pura em D-us, Rosh Hashanah vem para representar o dia do arrependimento. É o dia quando o povo de

Read More

As 24  transgressões

As 24 transgressões

As 24 transgressões Se o báal teshuvá estiver determinado, apesar de todas as dificuldades, a retornar a D’us, não há nada que impeça seu caminho, asseguram nossos sábios O grande Maimônides, Rabi Moshê ben Maimon, talmudista, codificador, filósofo e médico, que floresceu há 800 anos, escreveu uma seção especial sobre Teshuvá em sua importante obra, Mishnê Torah. No capítulo 4 desta seção, Maimônides enumera vinte e quatro tipos de transgressões que devem ser especialmente evitadas, pois é muito difícil arrepender-se delas. A dificuldade consiste no fato de que estas transgressões possam ser muito sérias, ou pelo contrário, muito leves aos olhos do transgressor, de forma a que ele sinta que o arrependimento não é possível no primeiro caso, ou necessário no segundo; ou novamente, são de natureza tal que corrigi-las é de fato quase impossível. Dos vinte e quatro tipos de transgressão, declara Maimônides, quatro tipos são tão graves que D’us nega Sua graça especial ao transgressor, embora em outros casos D’us ajude o que deseja se arrepender a cumprir suas boas intenções de retornar a D’us. Estes quatro tipos de transgressão são: Aquele que faz com que outras pessoas pequem, ou as impede de cumprir uma mitsvá. Aquele que usa sua influência para desviar alguém do caminho da Torah. Aquele que permite que seu próprio filho se desvie do caminho da Torah, falhando em dar-lhe a educação

Read More

Arraiá dos crente?

Arraiá dos crente?

Arraiá dos crente? AS FESTAS JUNINAS Origens Antes do Messias já havia festa de São João… com outro nome. Eram as fogueiras que saudavam a chegada do verão europeu. Até que, no século XIII, os portugueses passaram a comemorar também as noites de São Pedro e Santo Antônio. Quando o Vaticano instituiu, no século VI, o dia 24 de junho para a comemoração do nascimento daquele que batizou Messias, os povos europeus já celebravam, com grandes fogueiras, a chegada do sol e do calor. Os bárbaros já comemoravam o solstício do verão, no dia 22 ou 23 de junho – o momento em que o sol pára de afastar-se (solstício vem do latim e significa “sol estático”) e volta a incidir em cheio sobre o hemisfério norte. Os cultos pagãos eram rituais de abundância e fertilidade. Havia sacrifícios de animais e oferendas de cereais para afastar os demônios da esterilidade, das pestes agrícolas e da estiagem. O cristianismo, na verdade, apenas “converteu” uma tradição pagã em festa católica. Esta festa nada mais é do que uma reafirmação à idolatria, pois nela comemoram-se os “aniversários” dos chamados “santos”! Aqui temos novamente um artifício diabólico para enredar as pessoas, prendê-las e escravizá-las cada vez mais. Novamente a participação nas festas demonstra a concordância com tudo o que é feito ali e também reafirma o pacto existente entre a divindade que

Read More

Anochi: Inscrição da Alma

Anochi: Inscrição da Alma

Anochi Anochi: Inscrição da Alma A mais famosa declaração jamais feita em toda a história – Os Dez Mandamentos – começa com uma palavra incomum de quatro letras: Anochi. A palavra significa “Eu”, referindo-se a D’us – Eu o Eterno teu D’us te tirei do Egito…” Porém “ani” é o pronome hebraico comum para “Eu”. O Talmud explica (Shabat 105 a) que Anochi é um acrônimo para Ana Nafshi Ketovit. Numa tradução simples: Eu mesmo escrevi [essas palavras e] as dei [a você]. Porém sob uma inspeção mais cuidadosa e tradução real é muito mais intrigante: “Eu escrevi Minha própria Alma e a dei a você.” Ou mais poeticamente: “Minha alma está inscrita nessas palavras que Eu dei a você.” Como palavra inicial dos Dez Mandamentos, Anochi claramente deve encerrar um profundo significado, que dá o tom e capta a essência de todos os mandamentos e de toda a Torah. Na verdade, o Rebe Yossef Yitschak enfatiza que a Torah inteira está contida nos Dez Mandamentos; os Dez Mandamentos estão todos contidos nos primeiros dois mandamentos, que por sua vez estão contidos no primeiro mandamento, e o primeiro mandamento está refletido em microcosmo na primeira palavra, Anochi. E como toda a existência se origina e está incluída na Torah, que é o projeto com o qual o Arquiteto cósmico construiu o universo, podemos concluir que Anochi ilumina para

Read More