A rocha no deserto

A rocha no deserto

A rocha no deserto Durante a caminhada do povo de Israel através do deserto muitos milagres aconteceram, mas um deles salta aos nossos olhos: a rocha que dava águas por onde quer que o povo judeu fosse. Mas, como isso veio a acontecer? Vejamos: Depois de todos estes acontecimentos – o maná e a água que tornou-se doce – os filhos de Israel continuam suas jornadas pelo deserto. Há algo explícito aqui: eles seguiam (ou não) viagem “segundo o mandamento do Eterno”! A viagem teve realmente um ritmo de desenvolvimento de acordo com os desejos do coração do Eterno. Mas mesmo assim, o povo continuava a se manifestar contra Moshe e o Senhor! “Então contendeu o povo com Moshe, e disse: Dá-nos água para beber. E Moshe lhes disse: Por que contendeis comigo? Por que tentais ao IHVH? Tendo pois ali o povo sede de água, o povo murmurou contra Moshe, e disse: Por que nos fizeste subir do Egito, para nos matares de sede, a nós e aos nossos filhos, e ao nosso gado?” (Êx 17:2-3). Novamente duas palavras aparecem aqui durante a caminhada: contender e murmurar! Creio que a maior razão pela qual o povo passou quarenta anos vagando foi o uso e abuso destas atitudes. Eles demonstravam ser bastante carnais. Suas atitudes eram previsíveis e seus clamores centralizavam-se sempre no mesmo aspecto: a satisfação de

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A história de Jerusalém

A história de Jerusalém

A história de Jerusalém Época antiga (3800-1000 A.C.) Jerusalém – Seu começo foi nebuloso. Arqueólogos e pesquisadores da época do bronze, encontraram restos da cidade que possuía uma muralha para a defesa, já a 3800 anos atrás. Justamente de um lugar distante, do Egito e Manobia, se encontraram restos de uma cidade egípcia antiga “Achan-Atun” que descreve a história de Jerusalém. Restos de vasos de argila e estátuas de barro egípcias chamadas “ktabei hamearot” que tem o nome de Jerusalém e seus governantes. Nestes escritos se encontram várias cidades cananeias e entre elas “Arasalem”, hoje em dia, Jerusalém. Os investigadores que se ocupam em descobrir o passado e analisam lendas antigas, encontraram neste nome duas palavras: Ieru-Shalem, e sua explicação é: “o D’us integro ensinará as bases da cidade“. Quando o patriarca Avraham chegou a terra de Israel, governava em Jerusalém, Malki Tzedek, que era sumo sacerdote ao deus supremo. Este é um testemunho bíblico de que a 3800 anos, Jerusalém já era uma cidade santa. Ioshua Bin Nun Jerusalém era uma cidade Jebuséia quando o povo de Israel a conquistou. Ao ler o livro d Josué, aprendemos que o rei de Jerusalém estava sobre o pacto dos cinco reis, que queriam castigar aos gibeonitas por terem se rendido aos israelitas. Ioshua Bin Nun e seu exército triunfou sobre os reis do pacto e a seus soldados que

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O Messias – Primazia em todas as coisas

O Messias – Primazia em todas as coisas

O Messias – Primazia em todas as coisas “E Ele é antes de todas as coisas, e por Ele subsistem todas as coisas. Ele é a cabeça do corpo, a congregação… para que em todas as coisas Ele possa ter a primazia” (Cl 1:17,18). Colossos, que estava situada em uma das principais rotas de comércio do mundo antigo, tinha se tornado famosa por misturar as várias idéias religiosas as quais seus cidadãos adquiriram das caravanas e professores itinerantes que passaram por ali. Este conceito religioso era como que um “saco” de misturas, contendo elementos do politeísmo babilônio, filosofia grega, religiões misteriosas, judaísmo, e muitas outras. Agora, esses mestres sincretizadores (que encorajavam as “misturas” entre as religiões) estavam tentando incluir Ieshua como um outro elemento de sua mistura. Sha´ul escreveu para informar aos judeus messiânicos de Colossos, em termos nem um pouco indeterminados, que Ieshua não era apenas mais um ingrediente a ser acrescentado às sempre crescentes listas de objetos de culto das grandes cidades comerciais. Ele deixou claro que Ieshua era mais que apenas outro filósofo ou panteão de deidades no politeísmo. Sha´ul disse que Ieshua “é a imagem do Elohim invisível, o primogênito de toda a criação”, “pois por Ele foram criadas todas as coisas que estão nos céus, e sobre a terra, as visíveis e as invisíveis… todas as coisas foram criadas por Ele, e para

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Controvérsia

Controvérsia

Controvérsia A notícia que segue é antiga – 21 de abril de 2008 – mas ainda causa muito problemas entre judeus no Brasil, gentios e outras facções do judaísmo como por exemplo os “netsarim”, além de outros que nem sabem em que posição se encaixam dentro do espectro do judaísmo. Não posso afirmar que tal postura seja por puro desconhecimento – preferiria pensar assim – mas o que parece é que existem pessoas que não desejam – de forma alguma – reconhecer que os judeus messiânicos fazem parte da comunidade de Israel! E isso é legal, ou seja, foi dado a nós – judeus messiânicos – que tivéssemos nossos direitos reconhecidos em Israel – e consequentemente, em todo o mundo – e por isso podemos sim ser chamados de “judeus”! Quero salientar aqui que a Suprema Corte de Israel reconheceu os “judeus messiânicos” que muitos dizem não existir e outros afirmam que são falsos! Estas “posturas” – que podem bem ser chamados de “ataques” – ocorrem não somente nas mídias sociais – Facebook, Whatsapp, Instagram – como também via email e sempre na forma de confronto e com muita intimidação; aos que assim procedem gostaria de convidá-los a lerem a tradução da reportagem feita pelo Jerusalém Post – um veículo de comunicação com grande representatividade em Israel e também no mundo judaico – e que atesta esta questão

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Shavuot Os Dez Mandamentos

Shavuot Os Dez Mandamentos

Shavuot Os Dez Mandamentos Shavuot, o sexto dia do mês de Sivan, é o dia mais importante do calendário judaico. Nessa data OCORREU a revelação inédita de D-us perante o povo de Israel e a outorga dos Dez Mandamentos, no Monte Sinai. Se esse dia histórico não houvesse ocorrido, não teríamos a Torah e seus mandamentos, as festas e preceitos religiosos. Seríamos um povo sem lei e sem propósito, sem princípios e sem a Terra de Israel. Enfim, seríamos pessoas sem rumo na vida. Os Dez Mandamentos foram entregues em duas tábuas de safira, conhecidas como as Tábuas da Lei. Porém, na realidade, a Torah contém 613 mandamentos, não apenas dez. Por que, então, diz-se que o Povo Judeu recebeu apenas os Dez Mandamentos no Monte Sinai? De acordo com Rav Saadia Gaon, os Dez Mandamentos sintetizam todos os 613 mandamentos do judaísmo. O grande sábio demonstrou em sua obra que todas as instruções contidas na Torah são ramificações dos Dez Mandamentos entregues no Monte Sinai. É, portanto, errôneo acreditar que a religião judaica se limita aos Asseret Hadibrot. O Baal HaTurim, sábio que fez uso da Guematria para revelar segredos da Torah, aponta que o texto dos Dez Mandamentos contém 620 letras hebraicas. Esse é o número de todos os mandamentos da Torah, pois além das 613 mitzvot há também 7 leis rabínicas que, como ensina o

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Parasha Emor

Parasha Emor

Emor Dize Lv 21:1–24:23 / Ez 44:15-31 / Lc 14:12-24 Na Parasha desta semana estaremos abordando vários aspectos da Torah sobre os sacerdotes; sobre as coisas santas e também falaremos sobre as festas do Senhor. No início de nosso texto temos o seguinte: “Depois disse o IHVH a Moshe: Fala aos sacerdotes, filhos de Aharon, e dize-lhes: O sacerdote não se contaminará por causa de um morto entre o seu povo, salvo por seu parente mais chegado: por sua mãe, e por seu pai, e por seu filho, e por sua filha, e por seu irmão. E por sua irmã virgem, chegada a ele, que ainda não teve marido; por ela também se contaminará” (Lv 21:1-3). O diálogo entre o Eterno e Moshe tem início com a apresentação do Senhor através do tetragrama (IHVH)! Ou seja, novamente o Eterno se tornará aquilo que seu povo precisa que Ele se torne para eles! O Eterno diz que Aharon e seus filhos não deveriam contaminar-se por causa de um morto entre seu povo. A palavra “contaminar-se” em hebraico é tame´ e significa “ser (ficar) impuro, imundo”. Em sua raiz está também o termo tumâ que significa “impureza”. Ora, o que seria esta impureza? A impureza é justamente o contato com a morte, pois ao sacerdote havia sido delegado o ministério de ter contato com o Eterno – que é a

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Ieshua e Azazel em Acharei Mot-Kedoshim

Ieshua e Azazel em Acharei Mot-Kedoshim

Ieshua e Azazel na porção Acharei Mot Kedoshim da Torah Esta semana, duas leituras da Torah, Parasha Acharei Mot (após a morte) e Kedoshim (os Santos), são combinados para acomodar o número de sábados neste ano civil. Por favor, leia junto conosco, e descubra as verdades da Torah nesta porção dupla da escritura que está sendo lido nas sinagogas ao redor do mundo este Shabbat. Acharei Mot – Kedoshim Levítico 16:1–20:27; Ezequiel 22:1–19; Amos 9:7–15; João 7:1–10:21 “O IHVH falou a Moshe após a morte dos dois filhos de Arão que morreram quando se aproximou do IHVH” (Lv 16:1). A parcela combinada da Torah da semana passada, Tazria-Metzora, discutiu as leis da tumah (impureza) e taharah pureza). A porção dupla desta semana da escritura começa com os avisos de D-us sobre a entrada no Kedosh HaKedoshim (Santo dos Santos) após a morte (acharei MOT) de Nadabe e Abiú, os filhos de Arão que pereceram quando trouxeram “fogo estranho” diante de Adonai. Nesta parasha, parece que o Senhor está tentando evitar mais “mortes acidentais” devido ao bem – significado que os israelitas chegarem muito perto da santidade de D-us. Durante este tempo, o Santo dos Santos foi colocado atrás de uma espessa, pesada cortina ou véu na frente da expiação cobrir a arca. Lá o Senhor apareceu em uma nuvem: “O IHVH disse a Moshe:” Diga a seu irmão Arão que ele não virá sempre que ele escolher o lugar mais sagrado atrás da cortina

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Uma visão mais profunda sobre a entrega da Torah

Uma visão mais profunda sobre a entrega da Torah

Uma visão mais profunda sobre a entrega da Torah O versículo imediatamente seguinte ao relato da entrega dos Dez Mandamentos ao Povo de Israel por D’us no Monte Sinai, que resume a experiência daquele que foi o maior de todos os dias, diz: “E todo o povo viu as vozes e as tochas e o toque do shofar e a montanha fumegante…” (Shemot 20:15). Se lemos bem as palavras que estão escritas, percebemos que o texto nos fala sobre “ver as vozes”, o que parece improvável, pois uma voz não é vista, mas sim ouvida. A lógica é essa. Neste caso, porém, a lógica foi contrariada e as vozes foram vistas pelo povo, como que numa imensa tela em três dimensões, as letras e palavras em hebraico iam aparecendo, à medida que eram ditas pelo Eterno! Esta foi sem dúvida uma experiência única na vida do povo de Israel, algo que nunca mais se repetiu na história de nosso povo. Veja a explicação para o acontecido: Na Cabalá nos é ensinado que os quatro níveis de experiência do povo: ver as vozes as tochas o toque do shofar a montanha fumegante Estas quatro manifestações correspondem à experiência completa dos quatro componentes/letras do Nome de D’us: Chochmá sabedoria vozes yud Biná compreensão tochas hei midot emoções Toque do shofar vav malchut expressão montanha fumegante hei O verbo inicial do

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