Mário Moreno/ julho 23, 2019/ Artigos

Por que o cristianismo se afastou tanto do judaísmo?

A história – antiga e atual – nos mostra que dia a dia aconteceu um afastamento entre o Cristianismo e o Judaísmo, apesar do cristianismo ter sua origem no judaísmo; ou seja, o judaísmo é o “pai” que deu origem ao cristianismo. Então, por que ocorreu este afastamento?

Vejamos alguns pontos nas Escrituras e na história que nos mostram como isso aconteceu e também as consequências de tal afastamento.

Uma origem comum

As duas “religiões” citadas tem uma origem comum que é muito bem ilustrada por Sha´ul no livro de Romanos, onde ele diz:

Porque convosco falo, gentios, que, enquanto for apóstolo dos gentios, honro o meu ministério; para ver se de alguma maneira posso incitar à emulação os da minha carne e salvar alguns deles. Porque, se a sua rejeição é a reconciliação do mundo, qual será a sua admissão, senão a vida dentre os mortos? E, se as primícias são santas, também a massa o é; se a raiz é santa, também os ramos o são. E se alguns dos ramos foram quebrados, e tu, sendo zambujeiro, foste enxertado em lugar deles e feito participante da raiz e da seiva da oliveira, não te glories contra os ramos; e, se contra eles te gloriares, não és tu que sustentas a raiz, mas a raiz a ti. Dirás, pois: Os ramos foram quebrados, para que eu fosse enxertado. Está bem: pela sua incredulidade foram quebrados, e tu estás em pé pela fé: então, não te ensoberbeças, mas teme. Porque, se Elohim não poupou os ramos naturais, olha que proventura não te poupe a ti também. Considera, pois, a bondade e a severidade de Elohim: para com os que caíram, severidade; mas para contigo, benignidade, se permaneceres na sua benignidade; de outra maneira também tu serás cortado. E também eles, se não permanecerem na incredulidade, serão enxertados; porque poderoso é Elohim para os tornar a enxertar. Porque, se tu foste cortado do natural zambujeiro e, contra a natureza, enxertado na boa oliveira, quanto mais esses, que são naturais, serão enxertados na sua própria oliveira! Porque não quero, irmãos, que ignoreis este segredo (para que não sejais sábios em vós mesmos): que o endurecimento veio em parte sobre Israel, até que a plenitude dos gentios haja entrado. E, assim, todo o Israel será salvo, como está escrito: De Sião virá o Libertador, e desviará de Ia´aqov as impiedades” Rm 11.13-26.

O texto é longo mas esclarecedor… Senão vejamos: Sha´ul nos fala sobre os “ramos enxertados” na oliveira tratada, o que mostra que estes “enxertados” são da mesma família da oliveira, mas são apenas “selvagens” – naturais – sem um cuidado prévio, mas que agora estão sendo realocados para uma posição diferente. A questão é que os “ramos enxertados” são da mesma família. A oliveira é Israel; então os ramos também são Israel, porém com uma particularidade: são partes que não estavam juntos à oliveira; são da mesma família, mas não se parecem judeus pois são chamados de “gentios” por Sha´ul. O que aconteceu com os ramos e porque não se parecem com seus irmãos judeus? É porque eles distanciaram-se da raiz e por isso quase perderam totalmente sua identidade. O fato de estarem longe – e neste caso desconectados da raiz – os faz parecerem-se totalmente diferentes, mas em sua essência carregam os mesmos atributos da oliveira mãe!

Isso já acontecia na época de Ieshua e Ele mesmo veio para buscar os ramos perdidos da oliveira e ordenou que seus discípulos buscassem tais pessoas quando disse: “E ele, respondendo, disse: Eu não fui enviado senão às ovelhas perdidas da casa de Israel” Mt 15.24; a ordem aos discípulos também diz: “Ieshua enviou estes doze e lhes ordenou, dizendo: Não ireis pelo caminho das gentes, nem entrareis em cidade de samaritanos; mas ide, antes, às ovelhas perdidas da casa de Israel” Mt 10.5-6.

Então o que Sha´ul escreveu na realidade já estava ocorrendo em seu próprio ministério, pois ele ia às sinagogas e anunciava as boas novas do Ungido assim como falava também aos judeus que haviam se assimilado entre os gentios.

A estes que foram “enxertados” Sha´ul aconselha: “E se alguns dos ramos foram quebrados, e tu, sendo zambujeiro, foste enxertado em lugar deles e feito participante da raiz e da seiva da oliveira, não te glories contra os ramos; e, se contra eles te gloriares, não és tu que sustentas a raiz, mas a raiz a ti. Dirás, pois: Os ramos foram quebrados, para que eu fosse enxertado. Está bem: pela sua incredulidade foram quebrados, e tu estás em pé pela fé: então, não te ensoberbeças, mas teme” Rm 11.17-20. Estas palavras são tão claras que não necessitam de interpretação. Mas muitos não as entendem. Os cristãos – que são os ramos enxertados – muitas vezes se “gloriam” contra a oliveira mãe desprezando-a com inúmeras “acusações”. Vejamos algumas:

– Você quer “judaizar” a Igreja;

– Não estamos na Lei;

– Nós não somos judeus;

– O Velho Testamento foi abolido por Ieshua;

– etc…

O que é mais impressionante é que NENHUMA destas afirmações é verdadeira – além de outras tantas – e que servem somente para alimentar uma repulsa destas pessoas por sua identidade judaica.

Além disso temos um outro detalhe: quando tomamos os dois lados: judaísmo e cristianismo vemos que eles têm muito em comum: cerca de 99% e é justamente o 1% que é usado para separar dois povos que na realidade são um só!

Mas como isso aconteceu? A história nos mostra como isso foi possível…

A negação do judaísmo nas Escrituras

A história da chamada “igreja primitiva” nos mostra alguns pontos muito interessantes: Cristianismo primitivo é o nome dado a uma etapa da história do cristianismo de aproximadamente três séculos (I, II, III e parte do IV), que se inicia após a Ressurreição de Jesus (30 d.C.) e termina em 325 com a celebração do Primeiro Concílio de Niceia. É tipicamente dividido em Era Apostólica e o Período Ante-Niceno (desde a Era Apostólica até Niceia). A mensagem inicial do Evangelho foi espalhada oralmente, provavelmente em aramaico. Os livros do Novo Testamento Atos dos Apóstolos e Epístola aos Gálatas registam que a primeira comunidade da igreja cristã foi centrada em Jerusalém e tinha entre seus líderes Pedro, Tiago, João, e os apóstolos.”

Por este texto percebemos algumas coisas:

O Cristianismo é considerado a partir do “Concílio de Nicéia” no ano de 325, mas é dito que os “cristãos” já existiam em Jerusalém e que Sha´ul foi seu propagados na diáspora.

Quando tomamos as Escrituras percebemos que os primeiros crentes eram judeus messiânicos e não cristãos. Eles eram TODOS judeus crentes em Ieshua e não há registro de uma “igreja cristã” em Jerusalém até a época posterior a Constantino, quando sua mãe localiza os “lugares santos” e depois ali são construídas igrejas. Um outra detalhe é que se a mensagem inicial foi falada em hebraico ou aramaico então ela era dirigida a judeus na diáspora e não a gentios, pois os judeus mesmo longe de Israel ainda reconheciam sua língua materna e somente eles esperavam pelo Ungido – Messias – que na época estava sendo anunciado por Sha´ul e seus companheiros!

Vejamos mais:

“Foi nesse período que o cânon do Novo Testamento foi desenvolvido, com as cartas de Paulo, os quatro evangelhos, e várias outras obras dos seguidores de Jesus que também foram reconhecidas como Escrituras Sagradas. Das cartas de Paulo, especialmente a de Romanos, os cristãos criaram uma teologia baseada na obra expiatória de Cristo e na justificação pela fé. Essa teologia objetivava explicar todo o significado e os objetivos da Lei Mosaica. A relação de Paulo de Tarso e o Judaísmo é ainda hoje objeto de debates entre os cristãos protestantes, principalmente no que se refere a alteração do dia de descanso do sábado para o domingo. Os pais da igreja desenvolveram a teologia cristã e as bases para a doutrina da Trindade”.

Esta é uma informação muito importante: aqui já não estão presentes mais os judeus messiânicos na história, mas sim os cristãos, que foram pessoas que adentraram nas sinagogas messiânicas e buscaram trazer cada um a sua própria interpretação das Escrituras. Por isso temos uma teologia cristã que já está se afastando do judaísmo criando um novo dia para o descanso e a doutrina da trindade.

Este já é um grande passo para o afastamento das raízes judaicas da fé, pois nesta época os líderes já não têm nenhuma influência do judaísmo messiânico e buscam cada um o seu próprio entendimento das Escrituras vindo a criar suas doutrinas através de interpretações distorcidas das Escrituras. Agora é necessário buscar-se entender um documento judaico com uma perspectiva greco-romana, o que é virtualmente impossível.

Mais características distorcidas da história se seguem: “Logo no começo, os cristãos sofreram perseguições esporádicas, porque se recusavam a adorar os deuses romanos e homenagear o imperador como um ser divino. Eles são considerados mártires. No século IV, Constantino aliou-se politicamente com o cristianismo e terminou com a perseguição aos cristãos promulgando o Édito de Milão. O que começou como um movimento religioso dentro do judaísmo do primeiro século tornou-se, até ao final deste período, a religião oficial do Império Romano. Segundo Will Durant, a Igreja cristã prevaleceu sobre Paganismo porque oferecia uma doutrina muito mais atraente e porque os líderes da igreja se dirigiam as necessidades humanas melhor do que seus rivais. O Primeiro Concílio de Niceia marca o fim desta era e o início do período dos sete primeiros concílios ecumênicos (325-787). Foram três os historiadores que mais nos deixaram informações sobre esse período: Lucas, Hegésipo e Eusébio”.

No livro de Atos as perseguições não são contra cristãos e sim contra judeus messiânicos que foram mortos pelo Império Romano. Isso aconteceu até meados do ano 100 quando Iochanan – João – morre por causa de sua fé no Ungido Ieshua. Isso acabou quando Constantino entra na história e faz com que haja a instituição do abarcamento da Igreja pelo Estado. Agora a Igreja já é declaradamente Romana – uma instituição – que se afastou ainda mais de suas raízes judaicas…

Isso vem avançando a cada encontro religioso do cristianismo, os chamados “concílios”, onde novas “doutrinas” são estabelecidas e sistematizadas, sempre com um direcionamento e uma interpretação que agradasse a Roma – Império. Vejamos um resumo do que significaram estes encontros:

“Na história do cristianismo, os primeiros sete concílios ecumênicos, começando no Primeiro Concílio de Niceia em 325 e terminando no Segundo Concílio de Niceia em 787 são os concílios ecumênicos que representam, quando vistos em conjunto, a tentativa de alcançar alguma forma de consenso ortodoxo para se estabelecer uma cristandade unida para suportar a igreja estatal do Império Romano. O Grande Cisma do Oriente, ocorrido formalmente em 1054, mas cujas raízes são muito mais antigas, ainda estava a três séculos no futuro em 787, mas já na época as grandes sés ocidentais, embora ainda estivessem formalmente em plena comunhão com a igreja estatal do Império Bizantino, estavam todas fora do território imperial e o papa coroaria Carlos Magno imperador do ocidente apenas treze anos depois”.

Podemos perceber que neste momento da história o distanciamento do judaísmo é muito grande e os judeus messiânicos desaparecem da “história”. Os concílios estabelecem as normas e procedimentos religiosos para o Cristianismo a seu bel prazer, não se preocupando com a sua origem judaica. Isso estendeu-se ao longo do tempo e um determinado fato narrado pela história começa a dar um sinal de mudança: a reforma protestante feita por Martinho Lutero. O que começou como uma esperança por fim se tornou mais um pesadelo para os judeus em todo o mundo.

“Lutero propôs, com base em sua interpretação das Sagradas Escrituras, especialmente da Epístola de Paulo aos Romanos, que a salvação não poderia ser alcançada pelas boas obras ou por quaisquer méritos humanos, mas tão somente pela fé em Cristo Jesus (sola fide), único salvador dos homens, sendo gratuitamente oferecida por Deus aos homens. Sua teologia desafiou a infalibilidade papal em termos doutrinários, pois defendia que apenas as Escrituras (sola scriptura) seriam fonte confiável de conhecimento da verdade revelada por Deus. Opôs-se ao sacerdotalismo romano (isto é, à consagrada divisão católica entre clérigos e leigos), por considerar todos os cristãos batizados como sacerdotes e santos. Aqueles que se identificaram com os ensinamentos de Lutero acabaram sendo chamados de luteranos.

Em seus últimos anos, Lutero mostrou-se radical em suas propostas contrárias aos judeus alemães, tendo sido inclusive considerado posteriormente um antissemita. Essas e outras de suas afirmações fizeram de Lutero uma figura bastante controversa entre muitos historiadores e estudiosos. Além disso, muito do que foi escrito a seu respeito sofre da reconhecida parcialidade resultante de paixões religiosas”.

O  trabalho de Lutero foi positivo até certo ponto, mas deixou muito a desejar no que diz respeito à sua reaproximação com as raízes judaicas da fé, pois quando tentou fazer isso, usou da maneira inapropriada e com uma mentalidade “romana” chegando a ponto de escrever livros de incitando o ódio contra os judeus em todo o mundo e ao longo da história moderna. Esta postura inclusive fez com que muitos “cristãos” odiassem a Israel até hoje e posso dizer isso por experiência própria quando sofri discriminação de diversos líderes que diziam que não precisavam de Israel e que meu papel era o de trazer “confusão”, pois o próprio Ieshua não gostava de seus irmãos judeus!

Então mais um braço do cristianismo havia sido criado: o protestantismo, que veio a ramificar-se um centenas ou milhares de outros “ramos” cada qual com sua visão própria das Escrituras e com interpretações únicas da Bíblia e sempre dissociados das raízes judaicas. O resultado: mais uma vertente religiosa com os fundamentos romanos e com a mesma “cara” de Roma. Muitas vezes eu mesmo presenciei líderes que simplesmente desprezam as raízes bíblicas das Escrituras e que naturalmente buscam nas próprias Escrituras apoio para o que fazem e o que dizem, nem sempre com sucesso.

Nossa caminhada nos ensinou que a “Igreja” está tão distante de suas origens judaicas que a levam a buscar cada vez mais “recursos” para atraírem pessoas e também para solidificarem seus ensinos e quando uma “moda” esfria, logo surge algo para substituir aquela e um novo ciclo se inicia…

Vivemos num tempo em que há muita “informação” e muito pouco conhecimento genuíno das Escrituras. A informação com cara de conhecimento também ganha muitos adeptos, que são aqueles que descobrem uma centelha do conhecimento e fazem disso seu “trampolim” para a glória. O detalhe é que tais pessoas usam esta centelha do conhecimento mas com a mesma roupagem antiga do cristianismo. Ou seja, não houve qualquer mudança ou restauração e sim uma “adaptação” do conhecimento ao momento em que se vive e uma exaustiva e massificante intenção de mostrar que aquilo que estão fazendo é na realidade o ápice do momento. Temos muitos exemplos disso que são vistos a cada dia, mas não vou citá-los por respeito aos que assim agem, pois meu chamado é para ensinar e não julgar ninguém. O importante é saber: em que fonte estamos bebendo e de onde estão vindo os ensinos que estamos repassando aos demais. Cabe a cada um de nós saber isso, analisar o que está sendo dito e finalmente passar adiante aquilo que é verdadeiro e de fonte fidedigna.

A volta às raízes

Felizmente existem alguns que estão fazendo o retorno – teshuva – mas mesmo no meio daqueles que estão andando no caminho dos judeus do primeiro século existem as “anomalias” e também aqueles que agem com a roupagem antiga, mesmo parecendo-se judeus messiânicos.

Vivemos num tempo da história em que o juízo do Eterno virá assim como a redenção final tão esperada por todos. Mas isso é somente o começo, pois há ainda um logo caminho a ser trilhado e o início dele está ligado a humildade. Sim humildade, pois precisamos de homens – pessoas – humildes que não somente desejem viver a restauração como de fato a vivam de forma plena, pois caso contrário também cairemos no mesmo “buraco” histórico em que os demais estão.

A restauração no Brasil pede por um caminho que inclua a todos – inclusive as Igrejas cristãs – que precisam urgentemente de um posicionamento ao lado de Israel e não somente isso mas buscar resgatar a sua identidade judaica em nossos dias. Sabemos que a maioria dos crentes dentro das Igrejas são na realidade descendentes de judeus que perderam as suas características originais da fé, e poderíamos chamá-los sim de “as ovelhas perdidas da casa de Israel”. Mas o conhecimento apenas não é suficiente; precisamos de ação, posicionamento e um compromisso com a verdade – doa a quem doer – sem preocupações com aquilo que vamos ganhar ou não.

O caminho para isso passa pela renúncia e nossa reaproximação com as raízes judaicas e nossa fé e isso implica em lançar fora todos os nossos conceitos antigos e voltarmos a aprender aquilo que nos trará de fato uma mudança de vida plena. Quem terá coragem de buscar e implementar tais mudanças? A história dirá quem nesse momento fará parte daqueles que emergirão como os baluartes da restauração e quem não terá condições de fazer parte deste momento histórico que vivemos. Nossa proximidade com as nossas raízes judaicas nos tornam cada vez mais ligados ao povo de Israel e consequentemente ao Eterno. Tal proximidade nos permite conhecer não somente a Ele como também a Sua Palavra e o resultado disso é uma vivência diferenciada e dinâmica neste mundo tão conturbado e cheio de trevas.

Esperamos que cada vez mais pessoas – principalmente líderes – possam voltar-se a reaproximarem-se de suas raízes judaicas da fé em Ieshua. Mas que isso seja feito da forma correta e com o conhecimento que virá a gerar uma restauração na vida daqueles que o adquirirem, pois somente assim seremos de fato discípulos de Ieshua, judeu, da tribo de Iehuda, obediente à Torah, versado nas Escrituras e nas demais ferramentas de conhecimento judaico e Aquele que nos deu tantos exemplos de equilíbrio e submissão ao Pai.

Voltemos às nossas origens, Israel e busquemos cada vez mais provocar “ciúmes” em nosso irmão mais velho, não para competir com ele, mas para dizer-lhe: “Meu irmão, estou aqui”! Sha´ul diz isso: “Digo, pois: porventura, tropeçaram, para que caíssem? De maneira nenhuma, mas pela sua queda veio a salvação aos gentios, para os incitar à emulação” Rm 11.11. Que possamos realmente causar ciúmes nos nossos irmãos amados judeus e leva-los a pelo pensar acerca de Ieshua como sendo o Mashiach, e isso pode ocorrer quando ocuparmos nosso lugar na restauração voltando a realizar as Festas Bíblicas, o shabat, o estudo da Torah e também cumprirmos os mandamentos das Escrituras como nos está ordenado. Isso certamente fará diferença não somente para os nossos irmãos judeus como também para o resto do mundo.

Am Israel Chai!

O povo de Israel vive!

Baruch ha Shem!

Mário Moreno.