Mário Moreno/ junho 13, 2019/ Artigos

Qual a importância das Festas para a Igreja?

Durante séculos a chamada “Igreja Protestante” preocupou-se com aquilo que poderia “atrair” as pessoas para dentro de suas portas. Sua mensagem sempre foi centrada naquilo que as pessoas desejavam ouvir…

Pois bem, isso fez com que houvesse um desvio natural de rota da Igreja, passando de um organismo vivo para uma organização bem estruturada que procurava cada vez mais o sucesso. O Eterno por diversas vezes interveio na história com a finalidade de “corrigir” os rumos da Igreja. Isso chegou até os nossos dias quando o Eterno tem mostrado que há um desejo muito intenso em seu coração de Restaurar Seu povo.  Alguns nos perguntam: “Mas, por que isso aconteceu somente agora?” A resposta é simples: Nós seremos os protagonistas do evento mais estupendo da história da humanidade: presenciaremos a volta de Ieshua! E isso faz com que haja um movimento de “preparação” para que a “Noiva” – composta de judeus e gentios crentes no Messias – possa então estar pronta a fim de encontrar-se com seu noivo judeu chamado Ieshua!

É justamente aqui que entram as Festas e os demais quesitos pertinentes à Restauração. Precisamos ser restaurados em diversos aspectos de nossa herança espiritual – atualmente advinda de Roma com seus costumes e influências – e migrarmos para Israel e para os padrões da Torah que foram reafirmados através da vinda de Ieshua! Isso fará com que cada um de nós possa estar pronto – ou até mesmo em fase de preparação – para podermos nos encontrar com o Noivo Amado que virá nos buscar.

As Festas do Senhor são um dos requisitos a serem restaurados e elas tem sido usadas pelo Todo-Poderoso com a finalidade de abrirem o caminho para que a Igreja possa entender o que é a Restauração… O romanismo deixou um legado de austeridade e de dureza aos corações de muitos daqueles que ou vieram de lá ou ouviram sobre isso e julgaram que o Domínio de Elohim passa por uma postura de “austeridade”! Por isso a Igreja abandonou as Festas do Eterno de tal forma que agora, quando é preciso ser restaurada, ela ainda resiste à um processo bíblico e natural de retorno às suas raízes. Mas isso deve-se também à paganização que ocorreu no seio da igreja que adotou as Festas Pagãs em substituição às Festas do Senhor.

Restaurar é essencial para que a Igreja esteja preparada para este grande evento universal que em breve veremos… As Festas Bíblicas são então uma “porta de entrada” no processo de restauração e também funcionam como uma amostra de que a obediência ao Eterno e à Sua Palavra são essenciais para que possamos ter de fato e de verdade em nossas vidas a herança espiritual que tanto necessitamos! Esta herança é aquilo que devemos buscar, pois até hoje a Igreja trabalhou com a finalidade de “juntar tesouros na terra”; agora trabalhemos para abrir os olhos de nossos amados irmãos em todo o mundo para que vejam que é necessário buscarmos a herança espiritual da Palavra e através das Festas adentrarmos num mundo de conhecimento e novo relacionamento com o eterno e com Sua Palavra de tal forma que possamos viver uma nova vida através disso!

Segundo a Palavra, devemos trabalhar e buscar aquilo que é celestial e que implica no Domínio de Elohim sobre a terra, pois quando agimos assim – segundo esta mesma Palavra – as demais coisas nos são acrescentadas de uma forma natural e sem esforço!

Por isso devemos cumprir o ciclo das Festas de forma plena, ou seja, iniciando em Purim e terminando em Chanucá! Durante todo o ano celebramos ao Eterno em obediência à Sua Palavra e podemos desfrutar não somente da Presença d´Ele em cada Festa – pois Ele é o convidado de Honra – como também recebemos os benefícios daquilo que é profético e que nos alcança em cada Festa. Como exemplo disso temos em Purim a nossa libertação no cativeiro e a mudança de “status” – de um ninguém sendo exaltado direto ao lado do rei; em  Pessach somos libertos do cativeiro e iniciamos nossa caminhada pelo deserto, além de recebermos a Palavra pura do Eterno; em Shavuot nossa colheita tem início e começa a cura de nossas almas; em Rosh Hashana o mazal do mundo todo muda e iniciamos o ano fazendo uma imersão nos propósitos daquele novo tempo; em Iom Kippur somos elevados pelo nosso Sumo-Sacerdote Ieshua a uma condição única: nossos pecados foram totalmente perdoados; em Sucot temos o final da colheita e ansiamos pela vinda do Rei Ieshua e finalmente em Chanucá celebramos a reconsagração de nosso templo ao Serviço de Ieshua.

Todo este ciclo se repete ano após ano e sempre se renova, pois o Eterno nos surpreende e nos faz vislumbrar coisas que não havíamos visto anteriormente e também nos dá na medida de nossas necessidades a cada ciclo que vivemos…

Que o Eterno nos faça enxergar que através das Festas do Senhor estaremos adentrando no processo de restauração e também estaremos “treinando” para participarmos da maior festa que o Universo já presenciou: A Festa do Grande Rei Ieshua!

Que o Eterno nos abençoe em nome de ieshua!

Mário Moreno.