Um novo começo
“Porque eu bem sei os pensamentos que penso de vós, diz o IHVH; pensamentos de paz, e não 
de mal, para vos dar o fim que esperais” (Jr 29:11).
Conforme o ano secular chegou ao fim, muitos crentes estavam se reorganizando para buscar a D-us com toda sua força no ano que vem, para ser mais fervorosos na oração e buscar diligentemente ser uma bênção para os outros.
Um verdadeiro teste de nossa caminhada com D-us é viver uma vida espiritual em meio a um mundo secular.
Pensar nessas coisas
“Mas a piedade com contentamento é grande ganho” (I Tm 6:6)
Se precisamos de um novo começo na vida, ou se desejamos um novo começo em 2014, Israel é um dos melhores lugares para encontrar inspiração.
Aqui na terra, nós poderíamos nos focar nos negativos: o alto custo de vida, as pessoas sem D-us seculares na terra, a situação árabe-israelense, a crescente pressão internacional sobre Israel para dividir Jerusalém e desistir na construção de casas para os israelenses, a perseguição dos crentes judeus messiânicos, a burocracia e a ineficiência do governo…
Nossa lista poderia ser muito extensa sobre isso.
Mas por que focar no negativo quando podemos escolher dizer, “Baruch HaShem” e louvo ao Eterno por todas as coisas maravilhosas e incríveis que ele tem feito no renascido estado de Israel, que só existe desde 1948, logo após o Holocausto.
Na guerra da independência em 1948, os inimigos de Israel estavam em vantagem, eram quatro contra um! E ainda Israel triunfou porque D-us interveio milagrosamente!
Até hoje, o povo de Israel é cercado por vizinhos hostis que tem 60 vezes sua população! E no entanto, Israel continua a prosperar.
Novos começos: Lembrando que ele é
“Lembrai-vos das suas maravilhas que tem feito, dos seus prodígios, e dos juízos da sua boca” (I Cr 16:12).
De acordo com a Bíblia, todos nós somos chamados para lembrar.
Aqui em Israel, a maioria de nossos feriados nacionais são dias de lembrança recordando acontecimentos trágicos: Holocaust Memorial Day lembra os 6 milhões de judeus que pereceram no Holocausto; Iom HaZikaron (dia da memória ou Memorial Day) homenageia todos os soldados mortos e vítimas de terroristas; e Tishá B’Av lembra a destruição do primeiro e segundo templos de Santo em Jerusalém.
Embora seja importante manter esses eventos vivos na nossa memória, talvez seja ainda mais importante olhar para as formas que D-us tem nos abençoado, nos salvou, curou-nos, nos ajudou e tem cuidado das nossas necessidades.
Gratidão é uma das chaves para uma vida abençoada, e não seremos gratos se falharmos em refletir sobre suas bênçãos.
“E sairá deles o louvor e a voz de júbilo” (Jr 30.19).
Um milagre ainda maior
Desde a primeira vinda de Ieshua, D-us está realizando sua maior intervenção sobrenatural na nação de Israel, agora diante dos nossos olhos!
Durante o tempo de Moshe no Egito, D-us milagrosamente separa o Mar Vermelho e leva aproximadamente 600.000 homens judeus fora da nação. Se incluirmos as mulheres e crianças, a população de Êxodo era provável 2,5 milhões (Êx 12:37).
Mas nos últimos 65 anos D-us trouxe mais de 3.000.000 imigrantes judeus de 70 países diferentes volta a sua pátria de Israel prometido por terra, água e ar!
“Portanto, eis que dias vêm, diz o IHVH, em que nunca mais se dirá: Vive o IHVH, que fez subir os filhos de Israel da terra do Egito. Mas: Vive o IHVH, que fez subir os filhos de Israel da terra do norte, e de todas as terras para onde os tinha lançado; porque eu os farei voltar à sua terra, que dei a seus pais” (Jr 16:14–15; ver também Is 43.5).
Quem teria acreditado, há 25 anos, que mais de 1 milhão de judeus viria da Rússia para a terra de Israel, cumprindo as profecias de Jeremias e Isaías? Naquela época, era um país comunista e ninguém podia sair!
Naquela época, que não foi há muito tempo, considerou-se um sonho impossível. Enquanto tomamos o retorno dos judeus russos para Israel como já concedido hoje, foi um milagre e o cumprimento da profecia.
Apesar de todas as probabilidades, 1,2 milhões de pessoas vem da antiga União Soviética, resultando em um aumento de 20 por cento da população de Israel.
A poucos anos atrás, Israel lançou a operação pomba de asas e começou a trazer para casa o último a Falashmura (judeus etíopes que foram pressionados a se converter ao cristianismo nos séculos XIX e XX).
Quando o último avião da “Operação Pomba” pousou no dia 28 de agosto deste ano, foi o fechamento de uma operação de imigração de 30 anos de campanha para trazer para casa os judeus etíopes que incluiu Operação Moshe em 1984 e Operação Salomão em 1991.
Isso é também, o cumprimento da profecia bíblica de fim dos tempos.
“Porque há de acontecer naquele dia que o IHVH tornará a estender a sua mão para adquirir outra vez os resíduos do seu povo, que restarem da Assíria, e do Egito, e de Patros, e da Etiópia, e de Elão, e de Sinear, e de Hamate, e das ilhas do mar” (Is 11:11)
Trinta anos atrás, havia 3,5 milhões de judeus na área de Nova York e apenas 3 milhões aqui em Israel. Hoje, existem cerca de 1,1 milhões de judeus na área metropolitana de Nova York e mais 6 milhões aqui em Israel!
Certamente, estes são sinais de que estamos no fim dos dias, aproximando-se o retorno do Messias.
Um novo começo para o estado de Israel
“Quem jamais ouviu tal cousa? quem viu cousas semelhantes? Poder-se-ia fazer nascer uma terra num só dia? nasceria uma nação de uma só vez? mas Sião esteve de parto e já deu à luz seus filhos” (Is 66:8).
O profeta Isaías perguntou: “Pode uma nação nascer em um dia?”
Tão incrível que parece, a resposta a essa pergunta é um sonoro sim! A nação de Israel nasceu no mesmo dia, em 14 de maio de 1948.
Hoje, Israel é composta de judeus de cerca de 70 diferentes nacionalidades. Nove em cada 10 cidadãos israelenses são qualquer um imigrante de primeira ou segunda geração.
Além disso, a sobrevivência da língua hebraica e cultura judaica é absolutamente incrível, considerando o fato de que geralmente leva apenas cerca de duas gerações em um novo país para o idioma do país de origem ser esquecido. Israel foi disperso para as nações para um surpreendente espaço de dois mil anos!
Antes de Israel ter se tornou um estado em 1948, D-us levantava um homem chamado Eliezer Ben-Yehuda, que ressuscitou o hebraico como uma língua falada no final do século XIX.
Naquela época, o Hebraico era usado somente nas sinagogas e para fins religiosos. Hoje, no entanto, o Hebraico é mais uma vez a língua falada pelo povo aqui em Israel. Até mesmo árabes israelenses falam hebraico.
As flores do deserto
“O deserto e os lugares secos se alegrarão disto; e o ermo exultará e florescerá como a rosa. Abundantemente florescerá, e também regorgitará de alegria e exultará; a glória do Líbano se lhe deu, a excelência do Carmelo e Sarom: eles verão a glória do IHVH, a excelência do nosso Elohim” (Is 35:1–2).
O povo de Israel vive um milagre moderno de D-us!
Até a terra de Israel em si está experimentando o avivamento. Israel possui o maior índice per 
capita da produção agrícola.
O profeta Isaías disse que o deserto iria florescer e que nos alegraria-mos mais uma vez, e que a glória de Carmel e Sharon virá para o Arava (deserto) (Is 35:1–2).
Esta profecia está sendo cumprida literalmente como as culturas uma vez cultivadas nas férteis regiões do norte de Carmel e Sharon de Israel são agora também sendo cultivadas no sul do deserto de Negev.
O Mundo tem lutado com o problema da desertificação nos últimos 60 anos. A tendência inversa está acontecendo em Israel. Desertos de Israel na verdade estão encolhendo e são capazes de produzir azeitonas, uvas e romãs, bem como outras culturas.
Riachos no deserto
“Então os coxos saltarão como cervos, e a língua dos mudos cantará: porque águas arrebentarão no deserto e ribeiros no ermo. E a terra seca se transformará em tanques, e a terra sedenta em mananciais de águas; e nas habitações em que jaziam os chacais haverá erva com canas e juncos” (Is 35:6–7).
Isaías profetizou que água iria “jorrar” no deserto e córregos que fluiriam no deserto.
Esta é uma boa notícia desde que o Neguebe cobre pelo menos 55 por cento da terra. Isso é cerca de 4.700 milhas quadradas (12.000 km quadrados).
Este deserto é rochoso com montanhas empoeiradas, crateras e makhteshim (cânions de caixa), wadis (leitos de rio secos que florescem brevemente depois da chuva) e crateras profundas.
A palavra Negev (hebraico moderno) é Neghebh nas escrituras hebraicas. Vem de uma raiz hebraica significado “seco” e também é usado nas escrituras para a direção de “Sul”.
Vários anos atrás, um homem se aproximou do Knesset (Parlamento israelense) com o que parecia ser um plano maluco para procurar água na zona do planalto de Ramat HaNegev. Ele foi tirado para fora.
Esta área do planalto está entre 370 e 520 metros acima do nível do mar com temperaturas extremas no verão e inverno. Fica a 100 mm de chuva por ano. O solo é considerado inferior e parcialmente salgado.
Implacável, este homem investiu seu próprio dinheiro para escavar 600 metros no subsolo. Ele disse que quando ele finalmente bateu o aqueduto subterrâneo, a água jorrou 60 metros no ar!
Hoje, neste local de Ramat HaNegev, romãs e uvas crescem ao lado de um lago.
Agora vemos mesmo sucesso pisciculturas, muitas vezes, tilápia, estabelecidas no Negev. Fazendas de peixe em um deserto — isto é incrível!
Tesouro escondido
“Eles chamarão os povos ao monte: ali oferecerão ofertas de justiça, porque chuparão [yanak – sugar] a abundância dos mares e os tesouros escondidos da areia” (Dt 33:19).
Foi dito no passado que o único recurso natural que Israel possui é a mente judaica. Isto simplesmente não é verdade mais.
Em 2010, Israel descobriu 122 trilhões de unidades de gás natural ao largo da costa do Mediterrâneo.
E devido a capacidade de dessalinização da água de Israel, Israel terá provavelmente mais do que suficiente água para os seus cidadãos.
Isto significa que não só Israel será independente para suas necessidades de petróleo, gás e água em um futuro próximo, mas ela pode mesmo tornar-se um exportador destes recursos preciosos para o mundo.
Podem viver estes ossos?
“E ali haverá um alto caminho, um caminho que se chamará o caminho santo; o imundo não passará por ele, mas será para aqueles: os caminhantes, até mesmo os loucos, não errarão” (Is 35.8).
Isaías fala não só sobre o renascimento físico da terra, mas também um renascimento espiritual das pessoas.
Todos os profetas de D-us prometeram uma restauração espiritual de Israel que será ainda mais emocionante do que esta incrível ressurreição física da terra.
O profeta Ezequiel disse que depois de D-us nos leva para fora das Nações em nossa terra, ele irá purificar-nos de nossa sujeira, nosso pecado e nossos ídolos e ele irá borrifar água limpa sobre nós, e seremos limpos. (Ez 36:25–28).
Uma das mais dramáticas profecias desta restauração é a visão do vale de ossos secos:
“Então me disse: Profetiza sobre estes ossos, e dize-lhes: Ossos secos, ouvi a palavra do IHVH. Assim diz o Senhor Elohim a estes ossos: Eis que farei entrar em vós o espírito, e vivereis. E porei nervos sobre vós, e farei crescer carne sobre vós, e sobre vós estenderei pele, e porei em vós o espírito, e vivereis, e sabereis que eu sou o IHVH” (Ez 37:4–6).
Hoje, nós somos as pessoas que vieram à vida como a nação de Israel, de todos os quatro cantos da terra.
Mas ainda temos o sopro de D-us — seu Ruach Há Codesh (Espírito o Santo) — para vida de sopro espiritual para a nação judaica através do nosso Messias, Ieshua, que disse, “Eu sou a ressurreição e a vida; quem crê em mim ainda que esteja morto viverá” (Jo 11:25).
A luta por terra em Israel é, como é comumente assumida, uma disputa violenta sobre linhas de propriedade, mas pelo contrário, é muito mais, é uma batalha para estabelecer a soberania e a integridade da Bíblia— a palavra de D-us.
Todas as profecias da Bíblia estão vindo à vida em nossos dias, e a comunidade internacional secular não pode aceitar isso.
Nem eles podem aceitar o fato de que o Senhor está voltando e o povo judeu será salvo.
Ainda assim, o retorno do Senhor não representa o fim do mundo como nós o conhecemos tanto que representam um novo começo cheio de promessa e esperança.
“Porque não me envergonho das boas novas do Ungido, pois são o poder de Elohim para salvação de todo aquele que crê, primeiro do judeu e também do grego” (Rm 1:16).
Tradução: Mário Moreno.