Parasha Chucat

Parasha Chucat

Chukat Estatuto Nm 19:1–22:1 / Jz 11:1-33 / Jo 3:10-21         Na Parasha desta semana estaremos falando sobre as chamadas “águas da separação” e também da morte de Mirian e Aharon. Veremos como os inimigos de Israel foram subjugados através de um pedido que lhes foi negado. Nosso texto tem início com as palavras: “Falou mais o IHVH a Moshe e a Aharon dizendo: este é o estatuto da lei, que o IHVH ordenou, dizendo: Dize aos filhos de Israel que te tragam uma novilha ruiva, que não tenha defeito, e sobre a qual não tenha sido posto jugo” (Nm 19:1-2). Estas palavras mais uma vez trazem consigo a força daquele que se apresenta como IHVH: “Eu me torno aquilo que me torno”. Essa é a tradução da palavra que define o Eterno. Tal forma de apresentação tornou-se comum do Eterno para com os filhos de Israel que quando isso assim ocorria eles prontamente sabiam que algo estaria para ocorrer! No verso dois o Eterno ordena que os israelitas tragam-lhe uma novilha vermelha! Esta determinação é apresentada como “estatuto da lei”, ou em hebraico huqqâ torah! A palavra huqqâ significa “estabelecimento” (de uma lei). Vem da raiz haqaq que significa “inscrever” ou “entalhar”. Já a palavra torah significa “ensino, lei”. Vem da raiz yarâ que significa “lançar, atirar, jogar, ensinar”. Também há a raiz yôreh, que significa “primeiras

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O mês de Tamuz

O mês de Tamuz

O mês de Tamuz Segundo o Sêfer Yetzirah, cada mês do ano judaico tem uma letra do alfabeto hebraico, um signo do Zodíaco, uma das doze tribos de Israel, um sentido e um membro controlador do corpo que correspondem a ele. Tamuz é o quarto dos doze meses do calendário judaico. Tamuz dá início à estação” (tekufá) do verão. Os três meses dessa estação, Tamuz, Av e Elul, correspondem às três tribos do acampamento de Reuven – Reuven, Simeon e Gad – que estavam situadas ao sul. Tamuz é o mês do pecado do bezerro de ouro, que resultou na quebra das Tábuas. Naquele mesmo dia, 17 de Tamuz, têm início o período de três semanas (terminando a 9 de Av) que assinala a destruição do Templo Sagrado em Jerusalém. Este é o mês no qual os espiões enviados por Moshê viajaram pela Terra de Israel para vê-la e relatar ao povo. (Eles retornaram na véspera de 9 de Av). Letra: chet O formato da letra chet é composto de duas letras prévias do alfabeto hebraico, o vav e o zayin (correspondendo aos dois meses prévios de Iyar e Sivan), conectados do alto por uma fina “ponte”. No que diz respeito ao sentido da visão, o formato do chet representa a dinâmica de luz espiritual sendo emitida dos olhos (o vav) e a luz física retornando do objeto

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Parasha Korach

Parasha Korach

Korach Coré Nm 16.1–18:32 / I Sm 11:14–12:22 / At 5:1-11         Na Parasha desta semana estaremos abordando inicialmente a rebelião de alguns homens que se levantam contra Moshe e veremos também quais são as conseqüências de tais atos. Nosso texto inicial diz assim: “E Coré, filho de Jizar, filho de Coate, filho de Levi, tomou consigo a Datã e a Abirão, filhos de Eliabe, e a Om, filho de Pelete, filhos de Rúben. E levantaram-se perante Moshe com duzentos e cinqüenta homens dos filhos de Israel, príncipes da congregação, chamados à assembléia, homens de posição, e se congregaram contra Moshe e contra Aharon, e lhes disseram: Basta-vos, pois que toda a congregação é santa, todos são santos, e o IHVH está no meio deles; por que, pois, vos elevais sobre a congregação do IHVH? Quando Moshe ouviu isso, caiu sobre o seu rosto” (Nm 16:1-4). Aqui temos o primeiro ato aberto de rebelião de uma elite do povo contra Moshe e Aharon. O texto nos informa que Core veio acompanhado por 250 homens, príncipes da congregação. A palavra “príncipes” vem do termo hebraico qarî´ e significa “pessoa chamada, pessoa convocada”. Já o termo “congregação” vem do hebraico edâ e significa “assembléia, congregação, multidão, povo, enxame”. O uso desta palavra demonstra que aquelas pessoas estavam reunidas ali por terem sido convocadas entre todo o povo de Israel que

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Parasha Shelac

Parasha Shelac

Shelac Envia Nm 13.1–15.41 / Js 2:1-24 / Hb 3:7-4:11         Na Parasha desta semana estaremos analisando o relato dos espias enviados a Canaã para observarem a terra e a forma como eles relataram aquilo que haviam visto; veremos também a reação do Eterno para com a postura deles e as instruções sobre como ofertar quando estiverem na terra. O nosso texto tem início com as seguintes palavras: “E falou o IHVH a Moshe, dizendo: Envia homens que espiem a terra de Canaã, que eu hei de dar aos filhos de Israel; de cada tribo de seus pais enviareis um homem, sendo cada um príncipe entre eles. E enviou-os Moshe do deserto de Parã, segundo a ordem do IHVH; todos aqueles homens eram cabeças dos filhos de Israel” (Nm 13:1-3). Há aqui o início de um diálogo entre D-us e Moshe, pois a palavra “falou” vem do termo hebraico dabar e significa “falar, declarar, conversar, ordenar, prometer, advertir”. Já a palavra que define o Eterno vem do termo hebraico IHVH e significa literalmente “Eu me torno aquilo que me torno”. Ou seja, Aquele que se torna a solução e o preenchimento das necessidades de seu povo conversa amigavelmente com Moshe e lhes ordena uma série de padrões e ensinamentos que certamente lhes trará grandes bênçãos e determinará seu futuro na terra de Canaã. A ordem aqui é enviar

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Parasha Behaalot’cha

Parasha Behaalot’cha

Behaalot’cha Quando subires Nm 8:1–12:16 / Zc 2:14 – 4:7 / Ap 11:1-19   Na Parashá desta semana estaremos abordando os fatos concernentes ao restante das obrigações sacerdotais e também a consagração dos levitas, assim como a revolta de Mirian e Aharon contra Moshe. Temos no início a seguinte palavra: “E falou o IHVH a Moshe, dizendo: fala a Aharon, e dize-lhe: Quando acenderes as lâmpadas, as sete lâmpadas iluminarão o espaço em frente do candelabro. E Aharon fez assim: Acendeu as lâmpadas do candelabro para iluminar o espaço em frente, como o IHVH ordenara a Moshe. E era esta a obra do candelabro, obra de ouro batido; desde o seu pé até às suas flores era ele de ouro batido; conforme ao modelo que o IHVH mostrara a Moshe, assim ele fez o candelabro. E falou o IHVH a Moshe, dizendo: toma os levitas do meio dos filhos de Israel e purifica-os” (Nm 8:1-6). Temos no início da narrativa a forma como o Eterno se apresenta para seu povo: IHVH – Aquele que se torna aquilo que eles precisam que Ele se torne! É com esta perspectiva que o Senhor está se comunicando com seus filhos! No verso 2 o Eterno fala sobre o acendimento das lâmpadas do candelabro. A palavra “lâmpadas” em hebraico é nîr com o mesmo significado. Esta palavra refere-se aos pequenos objetos em

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Parasha Naso

Parasha Naso

Naso Fazei uma contagem Nm 4:21–7:89 / Jz 13:2-25 / Jo 12:20-36         Na Parashá desta semana estaremos abordando a continuidade do tema anterior: o serviço dos levitas e também a forma de tratar com problemas que eventualmente surgiriam no meio do povo. A continuidade das instruções sobre o serviço levítico segue assim: “Falou mais o IHVH a Moshe, dizendo: fazei também a soma dos filhos de Gérson, segundo a casa de seus pais, segundo as suas famílias: da idade de trinta anos para cima até aos cinquenta, contarás a todo aquele que entrar a se ocupar no seu serviço, para executar o ministério na tenda da congregação” (Nm 4:21-23). O primeiro detalhe a notarmos aqui é que o Eterno se “apresenta” como IHVH – Aquele que se torna aquilo que seu povo necessita que Ele se torne! A idade mínima para ser considerado apto para este “serviço” seria de trinta anos! Aqui temos um padrão que está muito claro e bem esta­belecido na Torah (os cinco primeiros livros de Moshe) e também na Brit Ha­dasha quanto à idade ideal para o in­gresso no ministério: trinta anos! Um outro detalhe aqui está explícito nas palavras “para executar o ministério”. A palavra “executar” em hebraico é abad e significa “trabalhar, servir com o sentido de adorar a D´us”! Já o termo “ministério” vem do termo abodah que significa “trabalho

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Cheiro de penas finas

Cheiro de penas finas

Cheiro de penas finas As leis do korbanos são difíceis e complexas. Enquanto a teologia subjacente e filosofia confundem as mentes modernas, o enorme simbolismo, disciplina e compromisso que abrangem deixam aulas para os habitantes de um mundo techno para estimar. Uma dessas lições é recolhida do sacrifício do pobre homem. O primeiro capítulo nos ensina sobre a oferta Olah, uma que é totalmente queimada no altar. A oferta normal era um touro ou um carneiro macho; no entanto, um mendigo poderia trazer um pássaro. “Ele deve dividi-lo — com suas penas — ele não precisa separá-lo; o Kohen deve fazê-lo subir no fumo no altar, na madeira que está no fogo – é uma oferta de elevação, alguém oferecido no fogo, um aroma satisfatório a Hashem” (Lv 1:16-17). Os comentários explicam que, como a maioria dos restos de um pássaro são da propriedade de outra pessoa, e assim roubadas, a Torah não permite que as entranhas sejam servidas no altar. Portanto, a fim de embelezar um pássaro de outra forma muito insignificante oferta (sem trocadilhos), as asas permanecem, apesar de penas queimadas emitem um cheiro terrivelmente ruim. O que me incomoda é a seguinte pergunta: ao longo de toda a discussão das ofertas, o tema de “um aroma satisfatório para Hashem” é reiterado. E através de nossas narinas mortais, entendemos o conceito do suculento aroma de rosbife.

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