Sementes de amor…

Sementes de amor…

Sementes de amor Ieshua nos conta uma parábola muito interessante sobre sementes: a parábola do semeador. Vejamos alguns aspectos distintivos nesta parábola, que tem tantas lições a nos ensinar. Assim está escrito: “Um semeador saiu a semear a sua semente e, quando semeava, caiu alguma junto do caminho, e foi pisada, e as aves dos céus a comeram” (Lc 8.5). Notemos que em primeiro lugar está o semeador. Este não parece ser uma pessoa comum, que apenas sai sem rumo nem destino certo, alguém que apenas vai por ir, um mero espectador num mundo cheio de alternativas de trabalho e entretenimento, mas alguém que tem, antes de tudo, um compromisso em seu coração: semear! Veja, ele não está sozinho, pois a palavra nos relata que existem outros como ele, que possuem uma profunda consciência daquilo que querem, e quais são os objetivos a serem alcançados por ele, por isso eles saem a semear! É notável a visão que temos aqui: homens que se comprometem com aquele que os convocou a semear e que empregam sua vida no ato de semear, pois para isso foram chamados. Não estão preocupados com o destino da semente, pois esta não deve ser sua preocupação primeira, mas sua postura é de semear a semente que receberam daquele que os convocou a trabalhar semeando. Semear é um ato contínuo, e só pode ser feito

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O convite divino

O convite divino

O convite divino Seu convite divino: a intimidade é o que D-us tem para você “O meu amado é semelhante ao gamo, ou ao filho do veado: eis que está detrás da nossa parede, olhando pelas janelas, reluzindo pelas grades. O meu amado fala e me diz: Levanta-te, amiga minha, formosa minha, e vem” (Ct 2:9-10). Antes do primeiro pecado, Adam e Chava (Eva) experimentaram perfeita intimidade com D-us no Gan Eden (jardim do Eden). Quando comeram o fruto da árvore do conhecimento do bem e do mal, no entanto, essencialmente cortaram seu relacionamento íntimo com D-us. Que perda de intimidade é demonstrada pelo fato de que eles se esconderam de D-us quando ele foi “passear no jardim,” chamá-os, “Ayekah (Cadê você)?” Considerando que antes de comer a fruta, eles estavam perto de D-us, depois se esconderam dele, tentando manter em segredo seu pecado. Mas D-us tinha um plano para restaurar na humanidade intimidade perdida no jardim — o plano de intimidade com a humanidade é revelado em toda a escritura. Todo o espectro do judaísmo e do cristianismo, a intimidade com D-us é descrita em termos de um noivo para um pai e amigo. Intimidade com o noivo “Porque o teu Criador é o teu marido; o IHVH dos Exércitos é o seu nome; e o Santo de Israel é o teu Redentor: ele será chamado o

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Uma Leitura da Torah

Uma Leitura da Torah

Uma Leitura da Torah Cada semana, nos serviços da sinagoga de Shabat (sábado) em todo o mundo, a Torah e Haftará porções (profetas) são lidos. Enquanto todos os cinco livros da Torah publicamente são lidos todos os anos através de um conjunto de leituras do ciclo no Shabat, às segundas e quintas-feiras, a Haftarah constitui apenas partes selecionadas dos profetas e são lidas só no Shabat e em certos dias santos. As leituras das porções proféticas são entretanto incompletas. Mais importante ainda, muitas das profecias sobre a vinda do Messias prometido não são simplesmente lidas. Embora estas profecias destacam-se continuamente ao longo da Brit Hadashah, indicando que o povo de Ieshua de seus dias estavam familiarizados com elas, hoje o povo judeu quase não têm conhecimento delas. Não se sabe quando estas profecias foram excluídas das leituras, mas suspeita-se que eles foram deixados de fora pois apoiam fortemente a conclusão de que Ieshua é o Messias, e porque eles são mencionados na Brit Hadashah. O que é a Haftarah? O arranjo dos livros do Tanakh, ou a Bíblia hebraica, é um pouco diferente do que o arranjo da “Bíblia cristã”, embora os mesmos livros estão incluídos. Existem três seções: a Torah, o Nevi’im e o K’tuvim. Os cinco primeiros livros do Tanakh é a seção chamada a Torah (ensinamento, lei). A próxima seção é o Nevi´im, Que é

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Números na Bíblia

Números na Bíblia

Números na Bíblia Como os números bíblicos desbloqueiam segredos das escrituras hebraicas “Ensina-nos a contar os nossos dias, de tal maneira que alcancemos corações sábios” (Sl 90:12). Enquanto os números são banais para a maioria das pessoas, no Judaísmo têm uma personalidade e um sentido metafísico; eles ajudam a revelar as verdades universais da Torah (primeiros cinco livros da Bíblia), bem como os escritos dos discípulos dos profetas e de Ieshua. De fato, muitas pessoas notam quando eles estão lendo as escrituras que certos números aparecem com frequência, e sua aparição não parece coincidência. Enquanto é importante reconhecer que os números são significativos na Bíblia, devemos entender que eles não são mágicos. Justamente a interpretação das Escrituras requer a compreensão literal, bem como simbólica de numerologia bíblica. Ainda, este entendimento precisa ser combinado com procedimentos de interpretação do som e não deve ser utilizado como bruxaria ou adivinhação. Aqui está uma breve sinopse dos números de 1 a 7 na Bíblia, e como eles são vistos no judaísmo, por alguns estudiosos da Bíblia hoje e pelos primeiros crentes judeus. Echad (אֶחָד ou א / um, primeiro) “Há um só corpo e um só espírito, como também fostes chamados em uma só esperança da vossa vocação” (Ef 4:4). Como um número, 1 é exclusivo no fato de que é o único número que pode ser multiplicado ou dividido por

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O dia do Senhor

O dia do Senhor

O Dia do Senhor Entre as diversas questões que temos hoje há uma que nos parece ser mais polêmica na restauração: a guarda do shabat ou do domingo. Qual é na verdade o dia de descanso determinado pelo Eterno em sua Palavra? Será possível encontrarmos as bases que nos permitam afirmar ser um ou outro? A única forma de descobrirmos a verdade sobre os fatos é recorrendo às Escrituras e quando necessário à história para fundamentarmos nossa argumentação. O que a Bíblia diz sobre isso Primeiro vamos abordar a Criação, pois nela há uma definição clara do que deve ser feito em relação a este dia em especial. A Torah nos diz assim: “E havendo Elohim acabado no dia sétimo a sua obra, que tinha feito, descansou no sétimo dia de toda a sua obra, que tinha feito. E abençoou Elohim o dia sétimo, e o santificou; porque nele descansou de toda a sua obra, que Elohim criara e fizera” Gn 2.2-3. É notável que este dia que foi santificado se chama “shabat” – descanso. Este é então o dia em que o homem deve se separar para descansar imitando seu Criador e também para “recobrar” suas forças dos dias trabalhados. Então temos aqui um princípio que emana da Criação, estabelecido pelo Criador em sua soberania, e que não pode ser traspassado pelo homem, pois caso isso ocorra

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Jardim Bíblico

Jardim Bíblico

Jardim bíblico Eira A eira poderia ser construída por um muro baixo de pedras de forma circular ou também poderia ser uma área de terra batida próxima à casa do agricultor ou num local público. Os métodos de debulha poderiam ser três: o primeiro consistia simplesmente em malhar o cereal com um bastão para que o grão se soltasse da casca. Na ocasião em que o mensageiro do IHVH apareceu a Gideão ele estava justamente malhando o trigo (Jz 6.11). O segundo método consistia em fazer o animal pisar o cereal. Isso fazia com que os grão se soltassem da casca, podendo ser feita a seguir a separação entre os grãos e a palha. No terceiro, o trilho, que é uma prancha de madeira com dentes de pedra ou de ferro, é puxado sobre as espigas espalhadas pelo chão da eira por um boi ou jumento, a quem é permitido comer livremente (Mq 4.12, 13; Dt 25.4; I Co 9.9, 10). O trilho quebra os grãos, separando-o da palha (Is 41.15). Depois de trilhado, os grãos são peneirados, com a ajuda do tridente atirando-os para o ar (Jr 15.7). O vento sopra a palha e os grãos caem na eira. Esta separação pelo vento (que em hebraico é a mesma palavra para Espírito), é um símbolo do julgamento (Os 13.3; Lc 3.17). Numa terra onde as chuvas são

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Parasha Toledot

Parasha Toledot

Toledot (Gerações) Gn 25.19 – 28.9 / Ml 1:1–2:7 / Rm 9:1-13         Nesta Porção da Torah estaremos falando sobre as gerações de Itshaq e sobre os destinos tanto de Esav quanto de seu irmão Ia´aqov. Os destinos de dois grandes povos são traçados aqui através das palavras de Itshaq. Comprovemos então como as palavras tem um peso muito grande no reino espiritual e na vida das pessoas através deste passeio pela Escritura. Talvez não haja figura mais enigmática em toda a Torah que nosso antepassado Itshaq. Além da Porção desta semana, quase nada aprendemos sobre o homem, seu tempo, e o que fez durante sua vida. Em vez disso, somos levados a crer que após o clímax do seu feito de esticar o pescoço para receber o golpe da lâmina do pai, esta pessoa elevada retira-se a uma vida pacífica, cavando poços. Igualmente frustrante é o papel aparentemente passivo e sem destaque que ele desempenhou nos episódios em que aparece. É levado por seu pai para ser sacrificado a D’us; o servente de Avraham (Avraham), Eliezer, é enviado para encontrar-lhe uma esposa; sua mulher o pressiona para que envie Ia´aqov para encontrar uma esposa; seu filho Ia´aqov o manipula para receber suas bênçãos. Por que Itshaq parece ser movido como uma marionete, simples argila nas mãos daqueles que o rodeiam? Que lições podemos tirar do comportamento aparentemente

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Tatuagem: sim ou não?

Tatuagem: sim ou não?

Tatuagem: sim ou não? Ultimamente muito tem se falado sobre este tema que é tão antigo porém tão atual… Quais são os conceitos que estão por trás desta hoje tão difundida forma de marcar definitivamente a pele? Em primeiro lugar vejamos o que dizem as Escrituras sobre isso: “Pelos mortos não dareis golpes na vossa carne; nem fareis marca alguma sobre vós. Eu sou o Senhor” (Lv 19:28). Aqui o termo mais importante no texto para aquilo que desejamos analisar é a palavra “golpes”, que provém do termo hebraico “ketobet” e significa “marca na pele”. O verbo “katab” significa “escrever, registrar, alistar”. A ideia é de algo que é escrito de forma definitiva. Bem, então a tradução correta da primeira parte do versículo seria: “Pelos mortos não escrevereis (ou fazer-se uma incisão) sobre a vossa carne….”. Então isso muda completamente aquilo que conhecemos sobre essa prática, pois temos agora um conhecimento mais aprofundado sobre o assunto. Este mesmo termo ocorre somente mais três vezes nas Escrituras: “E, havendo-o passado, escreverás nelas todas as palavras desta lei, para entrares na terra que te der o IHVH teu Elohim, terra que mana leite e mel, como te falou o IHVH Elohim de teus pais” (Dt 27:3) “E naquelas pedras escreverás todas as palavras desta lei, exprimindo-as nitidamente” (Dt 27:8). “Toma o rolo de um livro, e escreve nele todas as

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Os Livros Judaicos

Os Livros Judaicos

Os Livros Judaicos Apresentarei o significado breve e específico de vários livros como: Torah, Tanách, Talmúd, Midrásh, Mishnáh, Halacháh, Hagadáh, Guemará, Targúm, Kabaláh. Como seguidores do Rabi Ieshua ha Mashiach, todos os livros escritos acima, exceto a Torah e o Tanách, confrontamos com os ensinamentos do Mashiach, usando os Escritos Messiânicos (B’rit Chadasháh), pois são os escritos dos mestres e discípulos que viram e viveram com Rabi Ieshua ha Mashiach e neles encontramos a verdadeira interpretação da Torah Escrita, como Moshêh a recebeu de HaShem. Muito dos Escritos Messiânicos (B’rit Chadasháh) estão de acordo com os do Talmúd mas, nem todos. Torah, significa “instrução” e deriva do verbo “Iaráh” (instruir), “Ioráh” (ele instruiu), não significa “Lei” como mal se ensina. Também se chama Torah à Torah Shebijtav (Torah Escrita), e à Torah Sheba-al peh (Torah Oral). Na Torah se encontra uma cultura dada por HaShem. A Torah é a máxima sabedoria revelada ao homem. A Torah contém os cinco livros de Moshê: Be’reshít (Gênesis), Shemôt (Êxodo), Va’ikrá (Levítico), Be’midbár (Números) e Devarím (Deuteronômio). Também se chama Torah a Bíblia inteira, ou seja os cinco livros, os profetas e os escritos. Tanách O Tanách é a Bíblia, na realidade Tanách é uma sigla formada com termos hebraicos. O Tanach compreende três seções e se forma desta maneira: Torah – (Ensino/Instrução) Neviím – Profetas Ketuvím – Escritos Se tomou a primeira letra das três seções para formar a palabra Tanách (TaNaK). Na maioria dos casos a letra “K” ao final de uma palavra

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