Teshuvá

Teshuvá

Teshuvá A teshuvá é o aspecto central da vida do homem; e quando se trata de salvação e de comunhão com o Eterno isso se torna ainda mais explícito. Vamos abordar a teshuvá sob diversos aspectos e veremos o quão sério e o assunto e por isso mesmo a sua necessidade de ser aplicado aos nossos corações quanto antes. O judaísmo define assim a teshuvá: “Teshuvá, retorno, ocupa um lugar central no judaísmo e possui muitas facetas. Assim como as pessoas diferem umas das outras, também diferem seus modos de teshuvá, seu motivo e sua forma de expressão. Numa definição ampla, teshuvá é um despertar espiritual, um desejo de reforçar a conexão entre o indivíduo e D’us. A eficácia da teshuvá é uma função do sentimento de distância que o indivíduo tem do sagrado. Quanto maior a distância, maior o movimento potencial em direção a uma conectividade renovada. Como disse um sábio judeu, uma corda cortada e remendada é duas vezes mais forte no ponto onde foi rompida.” Definindo Teshuvá A palavra “teshuvá” vem da raiz hebraica “shub” que significa “voltar-se, retornar”. A palavra “teshuvá” significa literalmente “resposta, volta, retorno” e aponta para ideia de “voltar a um lugar” assim como tem também o sentido de “resposta”. A raiz “shub” está presente em toda a Escritura, mas a palavra “teshuvá” aparece somente na Brit Hadasha! Teshuvá como resultado

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Movimentos messiânicos

Movimentos messiânicos

Movimentos messiânicos Movimentos messiânicos que apareceram no povo de Israel “O judaísmo é composto de tantas variações que é quase não-judaico adotar somente uma delas”. De acordo com alguns estudiosos, o messianismo originou-se entre os judeus depois da destruição do Primeiro Templo (586 a.C.). Os exilados da Babilônia ansiavam pela restauração de seu Estado e do Templo de Jerusalém. Outras teorias explicam o messianismo a partir da convicção de que os judeus eram o povo escolhido por D-us para regenerar o mundo. De qualquer maneira, há uma tendência muito forte na defesa de que foram os judeus que melhor conceberam a idéia messiânica, mesmo havendo possíveis influências egípcias e babilônicas no princípio do movimento. Em muitos aspectos, o messianismo expressa a “teologia da esperança”. Joseph Sarachek comenta que a doutrina da esperança foi, em grande parte, responsável pela sobrevivência do povo judeu em meios de tantas perseguições. A esperança messiânica era uma válvula de escape para os povos judeus em cada situação tensa. Puseram sua esperança em um libertador poderoso e santo que os salvaria da câmera de tortura e os guiaria à morada do Pai Celestial. Esse libertador converteria a escuridão em luz e suas tristezas em alegrias. Devemos entender que estes “movimentos messiânicos” em nada se referem aos judeus crentes em Ieshua. Com exceção do próprio Ieshua citado aqui, os demais são “pseudo-messiânicos” que buscavam atrair

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Somos sionistas

Somos sionistas

Somos sionistas Somos sionistas! O que é ser sionista? O Sionismo é o amor que se sente pela terra de Israel e por seu povo – os judeus. A mídia mundial desde a muito tempo tem trabalhado para disseminar o ódio não somente a Israel como também aos judeus que moram na terra de Israel assim como aqueles que estão espalhados por todos os países do mundo! Para a mídia, Israel é, foi e sempre será o “vilão” da história mundial. Questionam a sua existência, questionam a sua luta pela sobrevivência e também questionam o direito que Israel tem mesmo em sua própria terra. Para eles Israel é somente um amontoado de “territórios ocupados” que não são legítimos aos olhos do mundo. Prova disso está nos mapas que são veiculados pela mídia, onde a maioria do território PERTENCENTE A ISRAEL está disposto como “territórios ocupados”. É notável que mesmo estando na terra há mais de sessenta anos os judeus não tem direito a construírem prédios ou moradias, pois logo são questionados pela “comunidade internacional”. A ONU – Organização das Nações Unidas – que deveria ser o organismo “regulador e aglutinador” entre as nações do mundo ocupa-se basicamente em condenar sistematicamente a Israel por suas atitudes na terra que pertence ao povo judeu! Detalhe: nós nunca ouvimos qualquer “sanção” da ONU contra outro país qualquer do mundo no que

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O caminho de D-us

O caminho de D-us

O caminho de D-us O que dizer quando uma pessoa, depois de ter perdido tudo aquilo que dava “sentido” à sua vida terrena fala aceca daquilo de forma a glorificar ao Eterno por tudo? Que pessoa teria esta estrutura em sua personalidade que, após ter perdido seus bens e dez filhos, ainda diria coisas capazes de nos fazer pensar até o dia de hoje… Este homem existiu e seu nome era Iov – Jó – e parte de suas palavras analisaremos agora. “Eis que bem-aventurado é o homem a quem Eloah castiga; não desprezes, pois, o castigo do Todo-poderoso. Porque ele faz a chaga, e ele mesmo a liga; ele fere, e as suas mãos curam. Em seis angústias te livrará; e na sétima o mal te não tocará. Na fome te livrará da morte, e na guerra da violência da espada. Do açoite da língua estarás abrigado; e não temerás a assolação, quando vier. Da assolação e da fome te rirás, e os animais da terra não temerás. Porque até com as pedras do campo terás a tua aliança; e os animais do campo estarão contigo. E saberás que a tua tenda está em paz; e visitarás a tua habitação, e nada te faltará. Também saberás que se multiplicará a tua semente e a tua posteridade como a erva da terra. Na velhice virás à sepultura, como

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A linguagem dos profetas

A linguagem dos profetas

A linguagem dos profetas Como a linguagem dos profetas se tornou a linguagem de hoje A maioria dos cristãos hoje pode se surpreender ao descobrir que eles já sabem usar várias palavras hebraicas, tais como halleluyah, Amém, Serafim e shalom. Haleluiah na verdade consiste de duas palavras em Hebraico: hallelu, significando “louvor” (imperativo plural) e Iah (um nome para D-us e muitas vezes traduzido como “Senhor”). Amém, que é outra palavra hebraica que comumente é dita na oração, significa “confiável, fiel, determinado e verdadeiro”. Esta palavra tem a conotação de “fé”, desde sua raiz (aleph-mem-num) pode significar “fiel, ter fé, acreditar, confiável, confirmado, e manter-nos firmes”. Amém muitas vezes é visto como “verdadeiramente” ou “em verdade” na Brit Hadasha, que é por natureza hebraica. “E, naquele dia, nada me perguntareis. Na verdade, na verdade, (Amém, Amém) os digo que tudo quanto pedirdes a meu pai, em meu nome, ele vo-lo há de dar” (Jo 16:23). Serafim é outra palavra hebraica que os cristãos sabem. Isaías 6:1-8 descreve os serafins como seres ardentes seis asas que voam ao redor do trono de D-us cantando “Santo, Santo, Santo”. A palavra vem da raiz hebraica significando (S-R-PH) ‘queimar’, literalmente, que eles são ‘os ardentes’. E claro, todo mundo sabe que a palavra hebraica shalom, que significa “paz, prosperidade, bem, inteireza, segurança e saúde”, embora ele também é usado idiomaticamente para dizer

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Vitória da adoração

Vitória da adoração

Vitória da adoração “Exaltai ao IHVH nosso Elohim, e prostrai-vos diante do escabelo de seus pés, porque ele é santo” (Sl 99:5). Durante a época do templo, a música desempenhou um papel essencial no templo e foi altamente desenvolvida. Hoje, a música continua a desempenhar um papel tão importante nos serviços de oração que um chazan (cantor) geralmente conduz a Congregação na bela e tradicional melodia das orações e cantos Bíblicos (canto ritual de passagens bíblicas). Música na adoração judaica é tão intrincada e ornamentada que o chazan não tem apenas um conhecimento abrangente de orações judaicas e suas músicas tradicionais que acompanha, mas é muitas vezes um músico / cantor com um grau acadêmico em música. As raízes da adoração Hoje muitas pessoas consideram a adoração apenas um aquecimento agradável para o componente mais “importante” de um serviço Congregacional; por exemplo, a mensagem. Um estudo das Escrituras e da língua hebraica, no entanto, revela que o louvor e adoração é muito mais do que apenas um aquecimento. Muitos dos Salmos na Bíblia são prefaciados com “para o músico chefe“. Nos tempos modernos, este seria o diretor do coro ou líder de adoração — ou o chazan (cantor) na sinagoga. Em Hebraico, esta é a leitura diretiva, “Lamenatzeach” למנצח. Esta é uma palavra muito interessante, porque sua raiz, netzach נצח, que significa “para sempre ou eternidade”, fornece insights

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O mês de Kislev

O mês de Kislev

O mês de Kislêv Segundo o Sêfer Yetzira, cada mês do ano judaico tem uma letra do alfabeto hebraico, um signo do Zodíaco, uma das doze tribos de Israel, um sentido e um membro controlador do corpo que correspondem a ele. Kislêv é o nono dos doze meses do calendário judaico. Kislêv é o mês de Chanucá (o único dia festivo no calendário judaico que combina dois meses: Chanucá começa no mês de Kislêv e continua e termina em Tevêt. O nome Kislêv deriva da palavra hebraica para bitachon, “confiança”. Há dois estados de confiança, um ativo e outro passivo, e ambos se manifestam no mês de Kislêv. O milagre de Chanucá reflete a confiança ativa dos Chashmonaim (Macabeus) de se erguerem e lutar contra o império helenístico (e sua cultura). O senso de sono de Kislêv reflete a confiança passiva que a providência de D’us sempre vigia sobre Israel. Na tradição da Chassidut, 19 de Kislêv, o dia da libertação e redenção de Rabi Shneur Zalman, autor do clássico texto da Chassidut, o Tanya (discípulo do Maguid de Mezeritch, sucessor do Báal Shem Tov) da prisão (onde foi colocado pela disseminação dos mais recônditos mistérios da Torah) é chamado de “Ano Novo da Chassidut” (sugerindo que é através do canal espiritual desse dia que a sabedoria interior da Chassidut e o poder de integrar essa sabedoria à

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Salmo 50

Salmo 50

Salmo 50 Neste Salmo de Asafe o Eterno é apresentado como Alguém que se relaciona com Seu povo de forma muito especial. Já na primeira frase Asafe nos mostra quem é o Senhor: “O El poderoso, o IHVH, falou e chamou a terra desde o nascimento do sol até ao seu ocaso” (Sl 50:1). Quem é Ele? Asafe nos diz ser Ele O El poderoso, aquele que, quando abre a sua boca traz à existência a terra e tudo o que nela há! Ele é Elohim (o D-us Criador), aquele de quem nos dizem as Escrituras ser o princípio e fim de todas as coisas! Ainda é chamado de IHVH (“Eu me torno aquilo que me torno”)! Isso significa que aqui o Eterno se apresenta como Aquele que se tornou nas coisas criadas, pois quando Ele as criou elas foram feitas a partir de Sua palavra! Não foi preciso utilizar-se de qualquer material pré-existente; Ele usa somente as palavras que saem de sua boca e assim tudo o que conhecemos simplesmente aparece! Aquilo que foi projetado na infinita mente do Altíssimo agora se materializa quando Ele as “chama” à existência! Por isso Asafe enfatiza quem Ele é! Esta proclamação traz consigo também uma outra verdade: O Eterno tem por quartel-general Sião! É difícil entender a razão pela qual o Eterno escolheu justamente Sião para ser o local de

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Ia´aqov

Ia´aqov

Ia´aqov “Aquele que luta com Iá e prevalece” Quem foi Ia´aqov? Apenas um patriarca muito mal entendido e mal interpretado pelo cristianismo, a ponto de apontarem para ele como o arquétipo do engano e da trapaça! Esta opinião veio de um “trocadilho” feito por Esav quando comentava com seu pai o fato de ter perdido duas bênçãos: a primogenitura – que fora trocada por um prato de lentilhas – e a bênção do primogênito (que não mais lhe pertencia, por ter vendido a primogenitura). Esta “reclamação” é interpretada pelos teólogos como uma “verdade”, atribuindo assm a Ia´aqov a fama de “enganador, suplantador”. Lembre-se de que estamos falando de um dos patriarcas da nação de Israel e neste caso em particular este homem deu origem às doze tribos de Israel. Ia´aqov foi um homem de grandes experiências com o Eterno e aquela que certamente foi a mais marcante foi o encontro que ele teve com o Criador, mudando totalmente sua perspectiva de vida assim como seu caráter e personalidade. Esta experiência está relatada em Bereshit (Gênesis) e diz: “…E disse-lhe: Qual é o teu nome? E ele disse: Ia´aqov. Então disse: Não se chamará mais o teu nome Ia´aqov, mas Israel: pois como príncipe lutaste com Elohim e com os homens, e prevaleceste. E Ia´aqov lhe perguntou, e disse: Dá-me, peço-te, a saber o teu nome. E disse: Por

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