Transformando circunstâncias Nabucodonosor, rei de Babilônia, a maior potência mundial nos idos de 607 A.C. é impelido em sua saga de conquistas a Jerusalém. Neste tempo a cidade é sitiada, conquistada e muito dela é levado à Babilônia, inclusive homens da alta sociedade judaica; somente os melhores foram escolhidos para transformarem-se em servos do rei Nabucodonosor: “Jovens em quem não houvesse defeito algum, de boa aparência, e instruídos em toda a sabedoria, e doutos em ciência, e entendidos no conhecimento, e que tivessem habilidade para assistirem no palácio do rei, e que lhes ensinassem as letras e a língua dos caldeus” Dn 1.4. Estes foram os que escaparam da morte, mas transformaram-se em escravos, seriam levados a um país estranho, com uma língua e costumes estranhos, com deuses desconhecidos e ali seriam simplesmente servos do rei. Um choque tremendo, pois em Israel estes homens faziam parte da alta sociedade judaica, tinham uma posição, prestígio, dinheiro, e o que é melhor, partilhavam com seu povo das bênçãos de D-us que agora os havia entregado nas mãos de um rei ímpio e idólatra. Agora eles não teriam mais vontade própria, não poderiam ir e vir com liberdade, nem mesmo a sua comida poderiam escolher! A determinação do rei foi que eles fossem devidamente alimentados e ao final de três anos deveriam ser colocados diante dele para serví-lo. O rei poderia
Vayishlach (Ele envia) Gn 32.3 – 36.43 / Ob 1:1–21 / Hb 11:11-20 Quando Shimon e Levi atacam a cidade de Shechem e subjugam os habitantes para salvar sua irmã Dinah, a Torah muda de tom para descrevê-los como sendo “os dois filhos de Ia´aqov” (Bereshit 34:25). Nesta altura certamente já estamos bem informados sobre a genealogia deles. Rashi comenta que ao repetir o óbvio, a Torah está destacando o fato de que, embora obviamente eles fossem filhos de Ia´aqov, não estavam agindo como tal, pois não procuraram seu conselho a respeito desta questão. Se nos perguntassem qual a qualidade essencial para que alguém seja considerado “agindo como um filho”, nossa primeira idéia seria provavelmente honrando os pais ou cuidando de suas necessidades. Mas Rashi aparentemente está nos revelando algo diferente. Os fatores mais básicos para ser considerado como “um filho” é que busque o conselho de seus pais. De fato, se examinarmos a etimologia da palavra hebraica para filho, “ben”, temos a mesma impressão. Quando Nôach nasceu, a Torah o declara fazendo referência a seu pai Lemech. “E ele teve um filho (ben)”. Rashi comenta que a palavra ben está relacionada à forma radical “baná” significando construir, e que a partir de Nôach finalmente a palavra foi reconstruída. Na noite de sexta-feira e nos serviços matinais de Shabat nos referimos aos que estudam Sua Torah como “filhos’
Orgulho de ser judeu O que é “ser judeu?” Para alguns é uma das maiores dádivas que o Criador deu ao homem enquanto que para outros é motivo de desprezo, riso e até mesmo de ódio mortal! Mas quem é o judeu? O judeu é aquele homem ou mulher que nasceram com raízes familiares voltadas para Israel. O ser judeu nos fala sobre as origens de todas as coisas, pois foi com ele que tudo começou… Avraham e os patriarcas deram início não somente a uma saga mas finalmente a uma grande história escrita por um povo que tornou-se a referência de coragem e valentia em todo o mundo… Ser judeu é lembrar de grandes homens sábios que trouxeram para a humanidade o conhecimento acera do Eterno e de Sua palavra… Moshe dá início a esse “derramar” de conhecimento celestial na terra recebendo a Torah; Shlomo há melech recebe além do conhecimento a sabedoria que extrapola a tudo aquilo que o homem jamais vira ou ouvira em toda a terra; depois vem o maior intérprete das Escrituras que a humanidade já conheceu: Ieshua, o filho de Elohim. Com ele as Escrituras são restauradas e a interpretação da Torah ganha uma nova dimensão; a dimensão não dos sábios ou eruditos, mas a dimensão do celestial que se encontra com o material. É a fusão dos céus com a terra
Leis de Nürnberg Excertos das “Leis de Nürnberg”, segundo “Izkor”, de Ben Abraham Lei para a Proteção do Sangue e da Honra Alemães de 15 de setembro de 1935 Firmemente persuadido de que a pureza do sangue alemão é a condição primordial da duração futura do Povo Alemão, e animado da vontade inabalável de garantir a existência da Nação Alemã nos séculos seguintes, o Reichstag aprovou por unanimidade a seguinte lei, agora promulgada: Art. 1º – 1) São proibidos os casamentos entre judeus e cidadãos de sangue alemão ou aparentado. Os casamentos celebrados apesar dessa proibição são nulos e de nenhum efeito, mesmo que tenham sido contraídos no estrangeiro para iludir a aplicação desta lei. 2) Só o procurador pode propor a declaração de nulidade. Art. 2º – As relações extra-matrimoniais entre Judeus e cidadãos de sangue alemão ou aparentado são proibidas. Art. 3º – Os Judeus são proibidos de terem como criados em sua casa cidadãos de sangue alemão ou aparentado com menos de 45 anos… Art. 4º – 1) Os Judeus ficam proibidos de içar a bandeira nacional do Reich e de envergarem as cores do Reich. 2) Mas são autorizados a engalanarem-se com as cores judaicas. O exercício dessa autorização é protegido pelo Estado. Art. 5º – 1) Quem infringir o artigo 1º será condenado a trabalhos forçados. 3) Quem infringir os arts. 3º e
Vayetse (Ele sai) Gn 28.10–32.3 / Os 12:13-14:10 / Jo 1:19-51 Durante sua ida da casa de seus pais em Bersheva à casa de Lavan em Charan, Ia´aqov acampa para passar a noite num local que mais tarde chamará de Bet El. A Torá declara que ele pegou algumas pedras, colocou-as ao redor da cabeça, e foi dormir (Bereshit 28:11). Rashi observa que as pedras serviram para proteger Ia´aqov dos animais selvagens, esta explicação apresenta uma dúvida: por que Ia´aqov não camuflou todo seu corpo com pedras? Por que rodeou apenas a cabeça? A viagem de Ia´aqov de Bersheva a Charan pode ser entendida como um modelo para a jornada da vida. Que todos comecemos nossa vida em Bersheva, um lar caloroso e acolhedor, e mais ainda, um oásis para o crescimento moral e espiritual. Chega a hora, entretanto, quando o cordão umbilical é cortado e devemos enfrentar o mundo “real” com todos seus desafios e obstáculos. A palavra Charan está associada à palavra hebraica charon, que significa “raiva”. É uma metáfora para o mundo em geral, onde o materialismo luta com a espiritualidade e “enfurece” D’us. Ia´aqov sabia que se envolveria em assuntos mundanos e materiais. Ele, e nós também, não temos outra escolha senão fazê-lo. Entretanto, ele resolveu proteger-se para não ficar obcecado e envolvido nestes assuntos, pois eles levam a um comportamento imoral e decadente.
Chanuká – 25 de Kislev Chanuká se inicia em 25 de Kislev (de modo geral, dezembro) comemora o triunfo dos judeus, sob a liderança dos Macabeus, contra os dominadores gregos (164 a E.C.); a vitória militar da pequena nação judaica contra a Grécia poderosa e a vitória espiritual da fé judaica contra a cultura helenista. A santidade da festa deriva deste aspecto espiritual da vitória, e do milagre “do vaso de óleo”, quando uma pequena quantidade de óleo de oliva consagrado, que bastava para manter o candelabro do templo aceso apenas por um dia, durou oito dias, o tempo necessário para que o Templo fosse rededicado. Chanuká é celebrada em Israel, assim como na Diáspora, durante oito dias. O principal aspecto da festa é a cerimônia de acender as velas toda noite – uma na primeira noite, duas na segunda, etc. – para recordar o milagre no Templo. A mensagem de Chanuká em Israel focaliza intensamente o tema da restauração da soberania; também os costumes praticados na Diáspora, como dar presentes e brincar com o sevivon (peão) são bastante comuns. Os lados do pião são decorados com as iniciais hebraicas da frase “Um grande milagre ocorreu aqui”. Ano após ano, quando chega a época de Chanucá, as luzes são acesas em cada lar judaico. Os judeus, ao derrotar as forças de Antiocos e com a retomada do Templo
Mudanças… Desde há muito que temos visto diariamente mudanças sendo realizadas na Igreja a fim de “atrair” um público cada vez maior e que venha, assim, a participar do chamado “Corpo do Ungido”. Seriam estas mudanças “lícitas” em termos bíblicos? Poderiam elas ter sido feitas pelos líderes da igreja desde os tempos mais remotos do cristianismo até hoje? Vejamos alguns pontos e consideremos sua validade ou não: Mudanças foram realizadas na tradução da Escritura, abrindo-se mão da terminologia judaica e “real” por termos mais “amenos” que dão sentidos “quase” iguais aos originais. Palavras e até mesmo frases inteiras são mal traduzidas justamente por “conveniência doutrinária”. Os responsáveis dizem assim: “Nossa tradução diz assim, pois cremos nisto e naquilo desta forma!” Ora, isso é completamente absurdo! A integridade da Palavra foi violada justamente por causa de “interesses” maiores daqueles que a traduzem! O argumento usado é o seguinte: “Nós não podemos agora mudar as “tradições” do cristianismo justamente por causa da tradução de algumas palavras!” Mudanças foram também realizadas quanto à interpretação bíblica através dos tempos. Hoje, a Escritura não é mais tão “séria” assim! Nós não precisamos observar tudo ao pé da letra! Algumas coisas foram somente para aquele tempo! O mundo evoluiu e nós precisamos seguir o curso da evolução das coisas, enfim, tudo mudou! Estes são alguns argumentos e desculpas esfarrapadas para que sejam aceitas as
Fim do mundo Cientista prevê fim do mundo ou do homem Domingo, 25 de maio de 2003 09h16 SALVADOR NOGUEIRA da Folha de S.Paulo Nos próximos cem anos, há uma chance em duas de que grandes incidentes, acidentes ou conflitos causem um considerável retrocesso à sociedade altamente tecnológica do mundo contemporâneo. Provavelmente não seria a extinção da espécie, mas vários passos atrás na escalada histórica que conduziu às maravilhas e desventuras do pós-moderno século 20 e além. O portador das más notícias é sir Martin Rees, astrônomo da Royal Society e do King’s College da Universidade de Cambridge, no Reino Unido. Ele tem uma polêmica sugestão para minimizar riscos: impor freios à ciência antes que seja tarde demais. De todo modo, diz ele, a civilização humana está a um passo de concluir sua passagem pela Terra. Mesmo que o homem escape às iminentes catástrofes que se abaterão sobre ele nos cem anos vindouros, também estará condenado ao desaparecimento. Em seu lugar, emergiria um novo ser humano, artificialmente evoluído e equipado com toda sorte de interfaces biônicas. Se sobrevivermos a nós mesmos e às nossas máquinas cada vez menores e mais perigosas, temos um encontro marcado com esse nosso futuro pós-humano em cem anos, afirma Rees. Antecipando o tortuoso caminho até lá, o astrônomo real (título concedido pela coroa britânica que, desde 1972, tem caráter apenas honorário) decidiu empregar
O que é misericórdia? Quando Moshe viu o Eterno de costas, ele também ouviu uma proclamação que definia o Eterno de Israel como Misericordioso: “IHVH, o IHVH El, misericordioso e piedoso, tardio em irar-se e grande em beneficência e verdade; que guarda a beneficência em milhares; que perdoa a iniquidade, e a transgressão e o pecado” (Ex. 34:6). O que este registro nos mostra? Veremos uma das facetas do Eterno, que demonstram seu caráter e a forma como Ele trata seus filhos. Portanto, sempre que observamos as raízes das palavras em Hebraico, podemos encontrar conexões incríveis! Por exemplo, o verbo Le Rachem (לרחם), que significa “ter misericórdia ou pena”, está conectado com outras palavras, como “querido” ou “amado” (Rachim – רחים), que claro significa para o povo semita alguém que você ama é caracterizado pela misericórdia. Você não pode amar sem ser misericordioso. Este aspecto fica claro em alguns textos das Escrituras: “E El Todo-poderoso vos dê misericórdia diante do varão, para que deixe vir convosco vosso outro irmão, e Benjamim; e eu, se for desfilhado, desfilhado ficarei” (Gn 43.14). “Porém ele disse: Eu farei passar toda a minha bondade por diante de ti, e apregoarei o nome do IHVH diante de ti: e terei misericórdia de quem eu tiver misericórdia, e me compadecerei de quem me compadecer” Ex 33.19. “E perdoa ao teu povo, que houver pecado
Ieshua no Templo Ieshua no templo em Jerusalém Durante este mês de Av houve um dia muito importante chamado Tishá B’Av (9 de Av). Neste dia, judeus ortodoxos jejuaram e ficaram de luto a destruição do Santo templo que se situava em Jerusalém. De acordo com os rabinos, o primeiro e o segundo templos de Jerusalém foram destruídos no mesmo dia – o dia 9 de Av. O ponto central do cristianismo está em seu nome: Cristo ou Messias Ieshua. No entanto, os cristãos têm pouca compreensão do templo, como eles não aprendem sobre o seu significado em relação a D-us, o povo judeu ou o Messias. Por outro lado, todos os dias, milhões de homens judeus ortodoxos leem em seus livros de oração, pedindo a D-us para o reestabelecer o templo e para a vinda do Messias em nossos dias. E hoje, existem 12 organizações ortodoxas em Jerusalém que tem tudo pronto para a reconstrução do terceiro templo. Em preparação, sacerdotes judeus foram identificados através de testes de DNA, uma Yeshiva foi criada para sua formação e as vestes sacerdotais foram tecidas. Os vasos e o mobiliário do templo foram recriados, e o Sinédrio foi reinstituído. Há mais de 1900 anos atrás, o templo de Jerusalém foi destruído. E 1 milhão de judeus foram assassinados pelos romanos e espalhados pelos quatro cantos da terra. Hoje, este lugar