Sucot e Ieshua

Sucot e Ieshua

Sucot e Ieshua O aniversário de Ieshua e a Festa de Sucot O conceito de Sucot Após o pecado do Bezerro de ouro, as nuvens da Shekiná desapareceram. Em Iom Kipur, no dia 10 de Tishrei, Moisés desceu o Mt. Sinai com o segundo conjunto de Tabuas. No dia após o Iom Kipur, em 11 de Tishrei, Moisés disse ao povo de Israel para trazer doações para a construção do Tabernáculo. Trouxeram por dois dias [dia 12 e 13]. Em 14 de Tishrei, os construtores do Tabernáculo recolheram os materiais. No dia 15, começaram seu trabalho e a Shekiná retornou. Esta é a Alegria de Sucot! Sucot, também chamada de festa dos Tabernaculos ou Cabanas, é o culminar de todos os Moadim (Tempos separados por D-us – Festas). É uma imagem profética do Reino que está entre nós e está por vir em plenitude, e a comemoração quando o mundo vai viver em paz e em fraternidade sob o reinado e o comando do nosso Rei e Messias, Ieshua. As estações – festas (moadim) Levítico 23: 41-43, “E para sempre, no sétimo mês de cada ano, o povo fará essa festa de sete dias ao IHVH. Durante os sete dias todos os israelitas morarão em cabanas… Eu sou o IHVH, vosso D-us”. No Levítico 23, as palavras: “Eu sou o IHVH teu D-us” só são mencionadas em duas festas

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Leituras da Torah para Sucot

Leituras da Torah para Sucot

Leituras da Torah Nos dois primeiros dias de Sucot Porção: Vayicrá 22:26 – 23:44 Haftará do primeiro dia: Zecharyá 14 Haftará do segundo dia: Melachim 8:11-21 A mesma porção é lida nos dois primeiros dias de Sucot. É a conhecida porção que trata de Shabat e todos os dias festivos mais importantes, concluindo com a Festa de Sucot. Esta seção contém o mandamento das Quatro Espécies (etrog, lulav, mirta e ramos de salgueiro), bem como o mandamento de habitar numa cabana (Sucot). A Haftará (porção dos Profetas lida após a leitura da Torah) no primeiro dia de Sucot é o último capítulo do Livro de Zecharyá. Contém uma profecia sobre aquele dia, que será um dia de ajuste de contas para as nações do mundo. O mundo inteiro estará envolvido numa guerra terrível. Neste dia D’us Se revelará em toda Sua Majestade, pois “D’us será Um e Seu Nome será Um”. Todas as nações do mundo reconhecerão a suprema soberania de D’us e farão peregrinações a Jerusalém para servi-Lo. O ponto alto da Haftará está nas passagens que se referem à Festa de Sucot, tais como: “E acontecerá que todos os que restarem das nações que ficaram contra Jerusalém, lá irão de ano a ano para adorar o Rei, o Senhor das Hostes, e guardar a Festa dos Tabernáculos.” Dessa maneira, Sucot, o símbolo da proteção de D’us

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Congressos Sionistas

Congressos Sionistas

Congressos Sionistas Herzl convocou o 1º Congresso em 1897 com o propósito de demonstrar ao mundo “o que é o sionismo e o que pretende”. O Congresso foi criado também para unir todos os sionistas sob um só movimento, algo que até então estivera fora do alcance dos simpatizantes nacionalistas judeus. Desde então, apesar da cisão dos revisionistas entre 1935 e 1946, o Congresso cumpriu sua função. Ele se tornou a autoridade suprema da Organização Sionista. Inicialmente, os encontros eram anuais (1897-1901), depois bienais (1903-13, 1921-39) e, após a 2ª Guerra Mundial, irregulares. De acordo com a constituição da OSM (1960), o Congresso deve se reunir cada quatro anos. Contudo, ele pode ser adiado pelo Conselho Geral Sionista, em caso de circunstâncias especiais ou extraordinárias. Desde a criação do Estado de Israel, todos os Congressos se realizaram em Jerusalém. Um exame da história do Congresso Sionista esclarece a respeito dos problemas ideológicos com os quais o movimento se confrontou, em particular a luta pela concretização do lar nacional judaico. Após a criação do Estado, o Congresso reflete os esforços da Organização Sionista no sentido de definir sua nova função. Os problemas de estrutura, democracia e ideologia dominam particularmente os procedimentos – sobretudo desde 1971. O 1º Congresso – Basiléia, 1897 O 1º Congresso Sionista deveria ter se realizado em Munique, Alemanha. Contudo, em virtude da acirrada oposição dos

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Conectado-se com D-us

Conectado-se com D-us

Conectando se com D-us Conectando-se com D-us através do serviço do nosso coração “Ouve-me quando eu clamo, ó Elohim da minha justiça; na angústia me deste largueza; tem misericórdia de mim e ouve a minha oração” (Sl 4:1). O típico crente em D-us, quer ele ou ela seja um judeu ou um cristão, pode falar com D-us em oração (tefillah – תְּפִלָּה) a qualquer hora do dia. Dentro do judaísmo, tal como acontece com outras religiões, um livro de orações formais foi projetado para cobrir possivelmente cada necessidade espiritual ou material. Esse livro é chamado o Siddur, um substantivo Hebraico derivado seder סדר, significado ordem. Tradicionalmente, no judaísmo, três serviços de oração são recitados diariamente: Shacharit, de shachar, significando “a luz da manhã”. Minchá as orações da tarde chamadas das ofertas de cereal no templo. Maariv, da palavra para “anoitecer”. No judaísmo, oração é considerada como o principal meio para estabelecer uma conexão com D-us. É descrito como Avodá Shebalev (serviço do coração). Esta atitude de serviço do coração sofrido por Kavanat haLev (direção / intenção do coração), uma devoção ao D-us que une o pensar e o falar. Em outras palavras, as orações não podem ser repetidas sem pensar. Devemos orar com devoção, intenção e direção. Um momento particularmente intenso de oração começa sábado à noite, como que nos preparar para Rosh Hashaná (Ano Novo) e Iom

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Parasha Vezot Haberachach

Parasha Vezot Haberachach

Vezot Haberachach (Esta é a bênção) Dt 33:1–34:12 / Js 1:1-18 / Ap 21:9-22:5         Na Parasha desta semana estaremos abordando o final do livro de Deuteronômio. Teremos aqui a segunda bênção às tribos, esta agora dada por Moshe antes de sua morte e sepultamento. O texto tem início com as seguintes palavras: “Esta, porém, é a bênção com que Moshe, homem de Elohim, abençoou os filhos de Israel antes da sua morte. Disse pois: O IHVH veio de Sinai, e lhes subiu de Seir; resplandeceu desde o monte Parã, e veio com dez milhares de santos; à sua direita havia para eles o fogo da lei. Na verdade ama os povos; todos os seus santos estão na sua mão; postos serão no meio, entre os teus pés, e cada um receberá das tuas palavras” (Dt 33:3). A palavra nos diz que Moshe abençoou ao povo de Israel com uma palavra que certamente os dirigiria e os influenciaria em por toda a sua vida! Ele chama a isso de bênção! A palavra “benção” vem do termo hebraico beraka que significa “dar poder a alguém para ser próspero, bem sucedido e fecundo em tudo aquilo que fizerem!” Ou seja, o objetivo de tais palavras que antecederam a morte de Moshe seria de trazer sobre Israel uma influência vinda de D-us para que as três áreas de sua vida fossem

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Festa de Sucot

Festa de Sucot

HAG SUCOT – FESTA DOS TABERNÁCULOS Introdução: Alguns nos perguntam: por que devemos celebrar as festas da Tanach? Não seriam elas exclusivas para o povo de Israel e para os judeus dispersos pelo mundo? As festas não fazem parte da Torah (Lei)? Porque devemos comemorá-las se estamos na “graça”? Precisamos esclarecer alguns pontos importantes: A Igreja é parte integrante do povo de Israel, pois fomos enxertados neles (conferir Romanos 11.1-32); A Igreja é participante das bênçãos prometidas à Israel e consequentemente deve estar ao lado de Israel em todas as ocasiões; Não existe nenhum relato bíblico indicando que a Igreja não comemorava as festas relatadas nas Escrituras; A primeira Igreja foi essencialmente judaica (em todos os sentidos) e a Bíblia que temos hoje foi escrita por judeus, além de amarmos e adorarmos a um judeu – Ieshua. Existe um grande erro teológico que ainda hoje está enraizado em nossas mentes: o de que D-us rejeitou a Israel definitivamente e de que a Igreja está em lugar de Israel! Isso se chama “teologia da substituição” e nos foi dito através de teólogos com orientação anti-semita e que, infelizmente, desconhecem o maior teólogo do mundo: Rav. Sha´ul (Paulo). Pois se o conhecessem saberiam que essa afirmação é impossível, pois em Romanos 11.1 está escrito: “Porventura rejeitou D-us o seu povo. De modo nenhum!” Aqui ele refere-se à Israel e mostra-nos

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Como entender tanta guerra?

Como entender tanta guerra?

COMO ENTENDER TANTA GUERRA? CONFLITO ÁRABE-ISRAELENSE Tem por base a constituição do Estado de Israel nos territórios da antiga Palestina britânica e os movimentos de reação arábe, após um processo que inclui a migração organizada de judeus para a Palestina, a aquisição de terras, a instalação de empresas, colônias agrícolas e escolas e a organização militar dos imigrantes. A administração britânica na Palestina, recomposta após o fim da 2ª Guerra Mundial, adota uma política de dividir para reinar, apoiando ora os árabes, ora os judeus. Os dois lados adotam o terrorismo como forma de luta. Em 1947, a Assembléia Geral da ONU e a Agência Judaica aprovam a divisão da Palestina, mas os árabes a rechaçam. Um exército da Liga Árabe ocupa a Galiléia e ataca Jerusalém. Em maio de 1948 o Reino Unido renuncia ao mandato sobre a Palestina e retira suas tropas, deixando a região na anarquia. CRONOLOGIA DO CONFLITO De 1200aC até 135dC o território é habitado pelos judeus. Em 135dC, os judeus são espalhados no mundo pelos romanos, é a Diáspora. Nos séculos VII e VIII, a região é ocupada pelos árabes em seu processo de expansão (os palestinos). No início do século XX, os judeus começam a retornar em massa para a região. Iniciam pequenos conflitos entre judeus e árabes. Em 1947, a ONU faz a partilha para evitar conflitos. O território é

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Pecado e arrependimento

Pecado e arrependimento

Pecado e arrependimento Em Iom Kipur, Dia do Arrependimento, além de fazer um balanço do ano que passou e se arrepender dos erros e transgressões cometidas, o homem deve responder perante D’us à pergunta: “Que tipo de pessoa eu me tornei?” Ensina o Talmud que, em Iom Kipur, o homem é perdoado pelas transgressões que cometeu contra D’us, mas não pelos pecados que cometeu contra o próximo. Se alguém prejudicar o outro, de alguma maneira, deve pedir perdão e reparar o erro cometido, pois o Eterno não absolve erros ou ofensas que uma pessoa faz em relação à outra, até que aquele que foi ferido a perdoe. Mas D’us, em sua Infinita Misericórdia, dispõe-Se a perdoar o indivíduo que pecou contra Ele. De acordo com o judaísmo, pecar contra D’us significa ignorar ou transgredir a Vontade Divina, violando um dos mandamentos da Torah referente a nosso relacionamento com o Rei do Universo. Na Torah, diferentes palavras hebraicas são utilizadas para descrever diferentes tipos de pecado: o termo chet é utilizado quando o pecado é cometido por erro ou por descuido; avon é utilizado quando o pecado é fruto de desejo ou paixão; e pesha, por um ato de rebelião contra o Criador. O Midrash nos oferece, através de uma linguagem metafórica, um entendimento mais profundo do pecado e de suas consequências para o homem ao revelar a resposta

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Os Dez Dias de Teshuvá

Os Dez Dias de Teshuvá

Os Dez Dias de Teshuvá Na obra Pirkei Avot, A Ética dos Pais, livro sagrado de sabedoria e ética judaica, consta que o mundo é sustentado por três pilares: a Torah; a Avodá, o serviço no Templo Sagrado; e Guemilut Chassadim, os atos de bondade. Cada um desses pilares foi personificado por um dos Patriarcas do Povo Judeu – Avraham, Itzhaq e Ia´aqov – e é por esse motivo que eles são chamados de “os pais do mundo”. Avraham, que amava D’us e os homens, representa Guemilut Chassadim; Itzhaq, que se dispôs a ser sacrificado no Monte Moriá, onde foi construído o Templo Sagrado, personifica a Avodá; e Ia´aqov, o homem que “habitava nas tendas”, dedicando seus dias ao estudo da Sabedoria Divina, simboliza a Torah. O conceito dos três pilares que sustentam o mundo e a invocação do mérito dos três Patriarcas, que os personificam, é ecoado durante os Yamim HaNoraim, “os Dias Temíveis”, que se iniciam em Rosh Hashaná e terminam ao final de Yom Kipur. Nossos Sábios ensinam que há três formas do homem reverter um decreto Celestial não favorável: a Tefilá, a Teshuvá e a Tzedacá. A Tefilá, palavra hebraica que é comumente traduzida como “oração”, corresponde à Avodá – o serviço no Templo Sagrado.  O Talmud define a Tefilá como o “serviço do coração”. Na ausência do Templo de Jerusalém – quando estamos impossibilitados

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