Amor em hebraico Amor e a língua hebraica “Leva-me tu, correremos após ti. O rei me introduziu nas suas recâmaras: em ti nos regozijaremos e nos alegraremos; do teu amor nos lembraremos, mais do que do vinho: os retos te amam” (Ct 1:4). Este Shabat, em muitos países ao redor do mundo, as pessoas vão estar pensando sobre o significado do amor. A celebração do dia dos namorados originou-se como uma lembrança de um padre católico martirizado em Roma chamada Valentim que, conforme dizem, desafiou o édito do Imperador Claudius, que proibiu o casamento de casais jovens a fim de salvar os homens de serem usados no serviço militar. Valentim casou-se como um “jovem pombinho” e enfim foi decapitado em 14 de fevereiro do ano 269 AD. Como a maioria dos feriados, esta celebração se transformou em uma benção de marketing do sentimento produzido em massa vendido como cartões, ursos de pelúcia e chocolates. Mas o amor é muito mais do que algo que pode ser degustado como doces ou visto nos filmes ou ler em um romance. E não há melhor lugar para começar a procurar o significado do amor, do que nas escrituras hebraicas. “Amor à primeira vista” e outras histórias de amor na Bíblia Muitos de nós não sabemos se realmente existe algo chamado amor à primeira vista. Certamente há exemplos na Bíblia. Cinco exemplos
Ame Israel agora !!! A volta dos judeus para Israel acelerada depois do colapso do comunismo no leste da Europa e Etiópia. Apesar disso ser um cumprimento de profecia: “E o que veio à vossa mente de modo algum sucederá, quando dizeis: Seremos como os gentios, como as outras famílias da terra, servindo ao madeiro e à pedra. Vivo eu, diz o IHVH Elohim, que com mão forte, e com braço estendido, e com indignação derramada, hei de reinar sobre vós. E vos tirarei dentre os povos, e vos congregarei das terras nas quais andais espalhados, com mão forte, e com braço estendido, e com indignação derramada” Ez 20.32-34; e também “E veio a mim a palavra do IHVH, dizendo: Filho do homem, quando a casa de Israel habitava na sua terra, então a contaminaram com os seus caminhos e com as suas ações. Como a imundícia de uma mulher em sua separação, tal era o seu caminho perante o meu rosto. Derramei, pois, o meu furor sobre eles, por causa do sangue que derramaram sobre a terra, e dos seus ídolos, com que a contaminaram. E espalhei-os entre os gentios, e foram dispersos pelas terras; conforme os seus caminhos, e conforme os seus feitos, eu os julguei. E, chegando aos gentios para onde foram, profanaram o meu santo nome, porquanto se dizia deles: Estes são o povo
Ahavat Israel Talvez nada seja tão prejudicial ao povo judeu quanto a ideia moderna de que o Judaísmo é uma religião. Se somos uma religião, então alguns judeus são mais judeus, outros menos judeus e muitos não são judeus de maneira alguma. É uma mentira. Somos todos um só. Se um judeu come carne de porco ou trabalha no Shabat, D’us não o permita, é como se todos nós estivéssemos transgredindo junto com ele. Quando o mesmo judeu estende a mão para dar uma esmola a um necessitado, para enrolar o tefilin no braço ou acender uma vela antes do Shabat – todos nós esticamos o braço juntos. Não somos uma religião. Somos uma alma. Uma única alma irradiando para muitos corpos, cada raio brilhando em sua missão única, cada corpo recebendo a luz segundo a sua capacidade, cada personificação desempenhando seu papel crucial. Juntos, compomos uma sinfonia sem partes redundantes, nenhum instrumento mais vital que o outro. E nosso caminho de volta àquela fonte original de luz é através de todos os raios que se estendem a partir dela. Um corpo sadio é aquele no qual todas as partes trabalham em harmonia. Um povo judeu saudável é uma grande família, onde cada indivíduo está preocupado pelo outro como se fosse ele mesmo. Quando um judeu enfrenta tempos difíceis o outro segura suas mãos. Quando alguém é bafejado
Rosh Hashana – Aniversário do mundo O mês de Tishrei é o sétimo no calendário judaico. Isso pode parecer estranho, pois Rosh Hashaná, o Novo Ano, é no primeiro e segundo dia de Tishrei. A razão é que a Torah fez o mês de Nissan o primeiro do ano, para enfatizar a importância histórica da libertação do Egito, que aconteceu no décimo quinto dia daquele mês, e que assinalou o nascimento de nossa nação. Isso nos mostra que há uma metodologia totalmente diferente da parte do Eterno, pois Ele mesmo nos ensina que o “sete” está relacionado à plenitude e portanto o Ano Novo no sétimo mês indica que este é um mês de plenitude para o homem em sua história. Isso também nos mostra que Rosh Hashana – Cabeça do Ano – é o tempo em que o Eterno quer de fato nos dar a sua plenitude nos colocando como “cabeça” e a cabeça é justamente a parte mais importante do corpo, pois ela comanda todo o restante; sem ela o corpo anda sem qualquer direção e sem discernimento! Entretanto, de acordo com a tradição, o mundo foi criado em Tishrei, ou mais exatamente, Adam (Adão) e Chava (Eva) foram criados no primeiro dia de Tishrei, que foi o sexto dia da Criação, e é a partir deste mês que o ciclo anual se inicia. Por isso,
Maledicência
Ki Tetze Quando Fores Dt 21.10–25.19 / Is 54:1-10 / I Co 5:1-5 Na Parasha desta semana continuaremos estudando sobre os resultados da guerra, sobre a educação de filhos, amor para com o próximo e também sobre as vestes masculinas e femininas. Moshe dá uma orientação quanto aos “prisioneiros de guerra” e neste caos há algo muito especial: uma mulher estrangeira que é tomada por um israelita como sua esposa. “Quando saíres à peleja contra os teus inimigos, e o IHVH teu Elohim os entregar nas tuas mãos, e tu deles levares prisioneiros, e tu entre os presos vires uma mulher formosa à vista, e a cobiçares, e a tomares por mulher, então a trarás para a tua casa; e ela rapará a cabeça e cortará as suas unhas. E despirá o vestido do seu cativeiro, e se assentará na tua casa, e chorará a seu pai e a sua mãe um mês inteiro; e depois chegarás a ela, e tu serás seu marido e ela tua mulher. E será que, se te não contentares dela, a deixarás ir à sua vontade; mas de modo algum a venderás por dinheiro, nem a tratarás como escrava, pois a tens humilhado. Quando um homem tiver duas mulheres, uma a quem ama e outra a quem despreza, e a amada e a desprezada lhe derem filhos, e o filho primogênito for
Abrindo Mar Vermelho O Mar Vermelho abriu-se depois de uma situação extrema que os judeus viveram, pois eles haviam saído do Egito e o Faraó com seus seiscentos carros aparelhados veio para persegui-los. O que fazer numa situação destas? Moshe clama ao Eterno e Ele ordena aos filhos de Israel que marchem! Mas como isso pode ocorrer? Então é necessária uma atitude da parte de Moshe. Então novamente o Eterno ordena: “E tu, levanta a tua vara, e estende a tua mão sobre o mar, e fende-o, para que os filhos de Israel passem pelo meio do mar em seco” (Êx 14:16). A palavra aqui traduzida por “vara” é matteh e significa “vara, bordão, haste, tribo”. A vara é um símbolo da liderança e da autoridade conferida a alguém! A vara de Moshe seria um instrumento físico através do qual ele demonstraria sua autoridade e sua liderança novamente ao povo de Israel. Isto seria novamente uma forma de provar também a obediência de Moshe que, ao fazer o que o Eterno havia ordenado veria a realização de mais um grande milagre! Ao levantar sua vara (autoridade) em direção ao mar, Moshe estaria então colocando à prova a palavra do Eterno. Notemos que a vara foi dada a Moshe a fim de mostrar a autoridade que lhe havia sido conferida. Ela deveria ser usada em circunstâncias chave da vida
Abençoar-te-ei… Abençoar… o que exatamente significa isso? Quais são as dimensões de “abençoar” a alguém e as consequências de tal ato? Isto restringe-se apenas a esfera material – que significa acrescentar um bem a alguém – ou tem este ato implicações que para nós são desconhecidas à primeira vista? Isso pode ser feito através de uma oração que geralmente inicia-se com as palavras: “Baruch ata Adonai Elohenu…” ou pode ocorrer através de palavras que são liberadas por alguém em benefício de outrem. Necessitamos compreender melhor o que é e como funciona o ato de abençoar e suas consequências – bênçãos visíveis e invisíveis – para que possamos então, recebermos os benefícios advindos de tal ato divino. Para isso examinaremos e buscaremos nas Escrituras as respostas às nossas dúvidas sobre o assunto. Porém, não pretendemos somente adquirir conhecimento sobre este assunto, algo que seja “mágico” e que funcione quando mais necessitarmos, nos facilitando assim recebermos as bênçãos de D-us, mas que através deste conhecimento possamos aprofundar nossas relações com a Divindade, e como consequência desta intimidade com D-us, possamos então ser abençoados, e por extensão, abençoarmos àqueles que estão à nossa volta em nome de Ieshua! A palavra “Abençoar” vem hebraico “BARAK”, que basicamente significa “dar poder a alguém para ser próspero, bem-sucedido e fecundo”; “dotar de um poder benéfico”. Sendo assim, o ato de “abençoar” originalmente significava uma
A História de Israel – de 1948 até hoje Independência Em 14 de maio de 1948, o Estado de Israel foi proclamado de acordo com o plano de partilha da ONU (1947). Menos de 24 horas depois da proclamação, os exércitos regulares de Egito, Jordânia, Síria, Líbano e Iraque invadiram o país e forçam o Israel a defender a sua soberania recém- recuperada em sua terra ancestral. No que foi conhecida como a Guerra da Independência de Israel, os recentemente formados exércitos de Israel, conhecidos como Forças de Defesas de Israel, (IDF) pobremente equipadas, repulsaram os invasores lutando intermitente e ferozmente contra os inimigos. Essa guerra durou uns 15 meses e ceifou mais de 6.000 vidas israelitas (quase um por cento (1%) da população judia do país na ocasião). Durante os primeiros meses de 1949, negociações diretas foram conduzidas sob os auspícios da ONU entre o Israel e cada dos países invasores (menos o Iraque que se recusou a negociar com Israel para fechar o acordo de cessar fogo), resultando em acordos de armistício que refletiram a situação ao término da batalha. Adequadamente, a planície litorânea, a Galiléia e o todo o Negev ficaram dentro da soberania de Israel, Judéia e Samaria (o Banco Ocidental) estavam sob os auspícios da Jordânia, a Faixa de Gaza ficou sob a administração egípcia, e a cidade de Jerusalém foi dividida, com
Provando a existência do Eterno a partir do DNA