A voz profética A voz profética se faz ouvir por toda a cidade… Ouve-se a voz profética de entre os povos – uma voz que clama, proclama, conclama – voz daqueles que veem e ouvem do Senhor as coisas que hão de acontecer. Ela é a voz que proclama aos quatro ventos aquilo que está no coração de D-us e que chega aos lábios do profeta. Esta é a voz da intrepidez, a voz daqueles que não temem nem mesmo o descaso dos poderosos que dizem: “Ele está louco!”, pois sabemos que esta reação é tida por normal, pois as vozes proféticas são ouvidas por poucos (infelizmente), e enquanto houverem profetas do Senhor esta voz não se calará! Hoje, já não se ouvem tantas vozes proféticas no mundo… Que pena! As vozes que ainda restam, por vezes são silenciadas por aqueles que não querem admitir seu caráter profético… Onde está a Igreja? Bem, a Igreja de hoje anda na contra-mão da História; ela já não faz a História, já não protagoniza e anuncia ao mundo a História de D-us e já não fala do D-us da História, mas caminha a reboque da contra-História. Houve uma invasão que parece não poder ser contida. O mundo penetrou, entrou, e realmente se alojou na Igreja. Quando falamos de “mundo” nos referimos aos sistemas mundanos, satânicos, perversos, que estão hoje fazendo parte
A Voz do shofar Em Rosh Hashanah, restauramos nossas almas ouvindo a voz do shofar. Para completar esta mitzvah, o único requerimento é ouvir a voz do shofar. A voz do shofar tem uma íntima e minuciosa mensagem para a alma. Este som carrega esta mensagem para as raízes da alma. O ouvinte não tem o domínio direto da mensagem. Das raízes da alma, a mensagem penetra na alma do ouvinte e restaura seus poderes. Como o Shofar restaura os poderes superconscientes da alma? Das raízes da alma, a voz do shofar primeiro encontra os poderes superconscientes da alma – emunah (confiança), ta’anug (prazer) e ratzon (vontade). Fortalecimento da confiança – Emunah Um conceito que não pode ser entendido intelectualmente está atualmente dirigido ao poder da confiança na alma. Por esta razão, nós aprendemos dos tzaddikim que devemos continuar ensinando a Torah para aquelas pessoas que aparentemente não estão entendendo. Sua alma entende, e a Torah penetra em sua existência e traz poder à sua simples confiança no Eterno. O simples som do shofar alcança o poder da confiança, que é igual em todos os judeus. Revelando prazer – Ta’anug O simples canto do shofar – a coroa e a raiz de todos os instrumentos musicais – tem o poder de acordar e revelar o simples prazer da alma. Há uma constante dimensão de prazer na alma derivada
Jubileu – Yovel
A vingança é minha “E aconteceu que, ao terceiro dia, quando estavam com a mais violenta dor, os dois filhos de Ia´aqov, Simeão e Levi, irmãos de Diná, tomaram cada um a sua espada, e entraram afoitamente na cidade, e mataram todos os homens” (Gn 34:25). Com todas as grandes histórias de heróis de fé que lemos através do círculo da Torah então ocasionalmente emerge uma grande intriga que levanta a questão; qual o seu propósito na história da Torah e que lições podemos tirar disto. Tal como a história escrita em Gn 34.1-31 conhecida como “o incidente de Diná”. Insere-se delicadamente entre a reconciliação de Esaú e Ia´aqov e seu retorno para Betel é um episódio que leva em conta as palavras do salmista: Sl 62.12: “…pois retribuirás a cada um segundo a sua obra”. Quando Ia´aqov chegou de sua viagem seguro à Siquém, ele armou sua tenda e comprou a terra, e levantou ali um altar ao D-us de Israel. Parecia ser um tempo de paz na vida de Ia´aqov e Diná, a filha de Ia´aqov com Léia, que saiu a ver as filhas da terra. Durante sua caminhada, ela é raptada e sequestrada por um príncipe hivita. Siquém, filho de Hemor “tomou-a, deitou-se com ela e a humilhou…” (v.2). Quando as notícias chegaram a Ia´aqov e seus filhos; “… ouvindo isso, e entristeceram-se os homens,
O mês de Elul No mês de Elul nosso acesso ao Eterno é “facilitado” por sua proximidade e também pela abertura que Ele nos dá para estarmos juntos. Que possamos aproveitar que “O Rei está no campo” para então gozarmos de sua Presença e também para vivenciarmos os dias festivos que estão às portas! Segundo o Sêfer Yetzirah, cada mês do ano judaico tem uma letra do alfabeto hebraico, um signo do Zodíaco, uma das doze tribos de Israel, um sentido e um membro controlador do corpo que correspondem a ele. Elul é o sexto mês do calendário judaico. Em Elul nos preparamos para a chegada dos Grandes Dias festivos, tocando o shofar todas as manhãs, tendo nossas mezuzot e nossos tefilin examinados para ter certeza de que ainda estão adequados, tendo mais cuidado com a cashrut e recitando selichot especiais (preces penitenciais) à medida que se aproxima o final do mês. Por que fazemos tudo isso no mês de Elul? Não podemos esperar até mais próximo de Rosh Hashaná e Yom Kipur? De qualquer forma, a maioria de nós “trabalha” melhor sob pressão! Estas questões podem ser explicadas por uma bela parábola: Uma vez por ano, um rei muito poderoso deixa seu palácio, seus guardas, seu luxo e vai até o campo para encontrar seus súditos. No campo, as pessoas podem perguntar o que quiserem ao rei.
A Torah é como… Torah é como… Os rabinos compararam a Torah para muitas coisas: Água, Vinho, Leite, Mel, Fogo e uma Árvore, entre outros. Leia-os para fazer a sua criatividade fluir. Água As palavras da Torah são comparadas à água, como está escrito, Oh! todos que têm sede, vêm para as águas, (i.é. a Torah) Assim como a água vai de uma extremidade da terra para a outra, então a Torah irá de uma extremidade da terra à outra; Assim como a água é uma fonte de vida, assim é Torah uma fonte de vida; Assim como a água é livre para todos, assim é a Torah uma mercadoria livre; Assim como a água vem dos céus, assim também é a origem da Torah nos céus; Assim como a água faz muitos sons, assim é a Torah ouvida em muitas vozes; Assim como a água sacia a sede, assim Torah satisfaz a alma; Assim como a água purifica o corpo de impurezas, assim Torah purifica a alma; Assim como a água se origina em gotas minúsculas e acumula-se em rios e córregos, poderosos, assim a Torah é adquirida palavra por palavra hoje, versículo por versículo amanhã; Assim como a água desce de uma altitude elevada, assim a Torah sai de indivíduos arrogantes e permanecem em indivíduos que são humildes e modestos; Assim como a água não é
O nome sagrado de D-us
A questão do Nome O Nome Iehoshuah Na língua original da Tanach, o Hebraico, o nome (Iehoshua), ou sua abreviação Ieshua, é a forma masculina do substantivo ieshu’ah, que quer dizer “salvação”. “Iehoshuah” foi traduzido como “Josué” a partir do hebraico, e seu significado é “Iá é salvação“. Josué era chamado de “Oshea ben Num” – “Oséias filho de Num” (Nm 13.8; Dt 32.44). “Oshea” significa “salvação”. Mosheh mudou seu nome para Iehoshuah ben Num “Josué filho de Num” (Nm 13.16). Mas, após o cativeiro babilônico, o nome “Iehoshuah” foi abreviado para a forma “Ieshua” Qual a forma correta – Iehoshuah, Iahoshuah ou Ieshua? De antemão queremos deixar claro que a história e a ciência arqueológica (ciência que estuda o passado através de objetos antigos) comprova que o nome do Mashiach não é “Iaohushuah”, “Iehoshua”, mas sim, “Ieshua”, como veremos. Ieshua tornou-se a forma mais comum do nome após o exílio babilônico. Já no texto bíblico, por exemplo em Neemias 8.17, o nome de “Josué” aparece abreviado como Ieshua em vez de Iehôshuah. Esta é a opinião dos teólogos tradicionais; porém vemos que antes do cativeiro babilônico o nome “Ieshua” já aparecia nos Escritos Judaicos, não sendo portanto possível afirmar-se que a sua origem tenha sido após esta época. Quanto à raiz, Ieshua é de origem hebraica, mas foi absorvida pela língua aramaica. Por conseguinte, na língua hebraica
Rosh Hashana – Conhecido como Ano Novo Judaico Rosh Hashaná o que significa? Literalmente “Cabeça do ano”, pois assim como a cabeça direciona cada membro do corpo, também a energia e as resoluções de Rosh Hashana direcionam todos os dias do ano. Inicia-se o ano ao anoitecer, o que quer dizer que a muito tempo atrás quando D-us criou Adão e deste ato nasceu o Rosh Hashaná que é uma época em que o judeu fica mais próximo de D-us. Se cremos no Mashiach – Ieshua – fomos “inscritos” no “Livro da Vida”. Segundo a tradição judaica, dez dias mais tarde, em Yom Kipur, o Livro é selado. Através do arrependimento, da oração e do cumprimento dos mandamentos da Torah, podemos merecer as bênçãos de D’us para saúde, bem-estar e prosperidade para o ano que se inicia. Conhecido por mais 03 (três) nomes: YOM HAZICARON – dia da lembrança de que seremos julgados e devemos nos arrepender; YOM TERUÁ – dia do toque do shofar; YOM HADIN – dia do julgamento. Este dia sagrado se celebra no 1º dia de TISHREI, entre setembro e outubro. No livro de Levítico está escrito que no 1º dia do 2º mês, se guarde um dia de repouso anunciado pelo toque do shofar. Este dia conhecido como o ano novo judaico, é o primeiro dos dez dias de penitência, um período de