Parasha Mikketz

Parasha Mikketz

Mikketz (No fim) Gn 41.1–44.17 / I Rs 3:15–4:1 / Mt 27:15-46   Nesta Porção da Torah estaremos falando sobre a grande revelação dada a Faraó, rei do Egito, quanto aos sete anos subsequentes de fome. Esta revelação – que veio através de um sonho – fez com que o Faraó se perturbasse, pois não havia homem capaz de interpretar este sonho, até que aparece Iosef, o hebreu! Através de Iosef o Eterno dá a Faraó a solução deste grave problema e o constitui vice-rei do Egito. Veremos ainda como os sonhos de Iosef cumprem-se de forma plena e detalhada! Ao descrever os talos saudáveis no “sonho do trigo” do faraó, diz a Torá: “E vejam, havia sete sadias e boas espigas de grão crescendo num único talo” (Bereshit 41:5) É interessante notar que a respeito das magras espigas de grão, a Torá não menciona que cresciam num único talo. Não parece provável que esta diferença fosse inconsequente, pois sabemos que cada detalhe mencionado na Torá é importante e não deve ser deixado de lado. Assim, permanece a dúvida: por que a Torá descreve as boas espigas como crescendo em um só talo e omite este detalhe a respeito das espigas doentes? O Otzar Chaim propõe uma solução engenhosa para esta discrepância. Explica que podemos, de fato, aprender uma importante lição desta diferença na descrição: que aquilo que

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Nós como o Templo

Nós como o Templo

Nós como o Templo Vejamos então alguns fatores que nos levar a um maior zelo em nossa vida e no nosso relacionamento com o Eterno. O que é o Templo? O que é o Templo? O templo é definido por duas palavras hebraicas que são mishcan e miqdash, cuja somatória das letras é equivalente a 13. Nós também vimos que este número – 13 – é o número do amor! Isso equivale a dizer que o templo só pode ser plenamente habitado pelo amor que traz ao homem o complemento que lhe fora tirado após a queda: a presença de D-us em si mesmo! Iochanan deixou um registro na Brit Hadasha que diz o seguinte: “Amados, amemo-nos uns aos outros; porque o amor é de Elohim; e qualquer que ama é nascido de Elohim e conhece a Elohim. Aquele que não ama não conhece a Elohim; porque Elohim é amor. Nisto se manifesta o amor de Elohim para conosco: que Elohim enviou seu Filho unigênito ao mundo, para que por ele vivamos. Nisto está o amor, não em que nós tenhamos amado a Elohim, mas em que ele nos amou a nós, e enviou seu Filho para propiciação pelos nossos pecados. Amados, se Elohim assim nos amou, também nós devemos amar uns aos outros. Ninguém jamais viu a Elohim; se nos amamos uns aos outros, Elohim está em

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Igreja Católica confessa o crime

Igreja Católica confessa o crime

Igreja católica Este artigo foi retirado da WEB por causa de sua historicidade; portanto estou mantendo-o intocado a fim de preservar as informações históricas transmitidas nele. Não vou comentar alguns pontos teológicos sobre os quais não concordo justamente para preservar o artigo em si, mas desejo salientar que não concordo com o argumento sobre a morte de Ieshua conforme citado aqui. No mais é um artigo esclarecedor e que nos mostra como ocorreu a questão da mudança do shabat para o domingo. Vale a pena ler e aprender com estes irmãos. Daqui por diante segue o artigo: A IGREJA CATÓLICA CONFESSA O CRIME “Fazemos bem em lembrar aos presbiterianos, batistas, metodistas e todos os demais cristãos que a Bíblia não os aprova em nenhum lugar a observância do domingo. O domingo é uma instituição da Igreja Católica Romana, e aqueles que observam este dia observam um mandamento da Igreja Católica.” (Priest Brady, em discurso publicando no Elizabeth, N. J. News, 18 de marco de 1903). “Se os protestantes seguissem a Bíblia, adorariam a Deus no dia de sábado. Ao guardar o domingo, estão seguindo uma lei da Igreja Católica.” (Albert Smith, Chanceler da Arquiocese de Baltimore, em carta subscrita em 10 de fevereiro de 1920). “A Igreja Católica… pela virtude de sua missão divina, alterou o sábado para o domingo.” (The Catholic Mirror, James Cardinal Gibbons, 1893). Sobre

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Portal para infinito

Portal para infinito

Portal para infinito A oração é um elemento essencial da religião. Os dias de Rosh Hashaná e Iom Kipur são dedicados a intensas preces. É o meio pelo qual o homem – ser finito – pode comunicar-se com o Criador Infinito do Universo. Mas, se por um lado as orações são parte indispensável da religião, são também as que mais perplexos nos deixam. Por que seria necessário orar? Um D’s Onisciente certamente está ciente de todas as nossas carências e anseios. Ele sabe o que há em nosso coração e nossa mente; Ele não necessita de nossa intervenção para poder articular esses anseios. A Torá nos ensina: “O homem vê o exterior, porém o Senhor vê o coração” (Samuel 16:7). Qual, então, o propósito da oração? A palavra hebraica para oração – tefilá – deriva de uma raiz que significa “juntar, unir”. A tefilá, portanto, serve para unir o homem a D’s. Através da oração, o indivíduo liga-se espiritualmente a D’s, e esta serve, portanto, como canal para invocar e irradiar as bênçãos divinas. O Zohar ensina que através do desejo de orar e da concentração ao fazê-lo, a pessoa pode vincular sua vontade a D’s. Fazendo-o, gera o poder de efetuar mudanças espirituais e físicas no mundo. Isto ajuda a explicar por que a oração deve ser expressa através de palavras, e não apenas de pensamentos ou

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Ser Ofendido? Ótimo!

Ser Ofendido? Ótimo!

Ser Ofendido? Ótimo! Quem não responde a uma ofensa? No Pirkê Avót (Ética dos Pais) consta a seguinte mishná: Rabi El’azar Hamodai disse: “Aquele que profana as coisas sagradas, desonra as festividades, humilha o próximo em público, cancela o pacto de nosso patriarca Avraham ou, interpreta a Torah em desacordo com a Lei judaica – mesmo que possua estudo de Torah e boas ações – não terá parte no Mundo Vindouro.” Em seu livro, o Rabino Ari Friedman cita uma explicação e uma linda história sobre o trecho “humilha o próximo em público”: Uma humilhação é tão prejudicial se for realizada na frente de muitas pessoas quanto perante uma só pessoa. Daqui aprendemos o quão grave é o pecado de humilhar ou ofender outra pessoa. Existem três pecados em toda a Torá que, para não cometê-los, a pessoa deve entregar sua vida: a idolatria, os relacionamentos proibidos e o assassinato. Sobre o assassinato, nossos livros sagrados relatam que aquele que humilha o próximo age como se estivesse matando essa pessoa. A palavra hebraica para humilhar é “malbin”, que quer dizer “embranquecer”. Quando envergonhamos alguém, seu sangue “foge” do rosto, deixando a pessoa pálida, o que é comparado a alguém que “tira o sangue” do próximo. Além disso, nossos sábios ensinaram que aquele que é insultado e não retruca, recebe a recompensa especial de ter suas preces ouvidas pelo

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Fé = emunah

Fé = emunah

Fé = emunah O que é fé? A definição desta palavra muitas vezes provoca confusão, pois algumas vezes fica parecendo que a “fé” é um salto no escuro rumo ao desconhecido. Quando tomamos a palavra “emunah” que significa “confiança”, a sua definição se aproxima de “obediência” e isso está em linha com aquilo que temos nas Escrituras. Então, segundo a nossa definição a Fé é a certeza de que estamos aqui por alguma razão e que, ao longo da nossa jornada pela vida, e sabemos que o Eterno está conosco, erguendo-nos quando caímos, perdoando-nos quando falhamos e acreditando em nós mais do que nós mesmos acreditamos. Isto não é apenas um pensamento positivo. É um fato. Mas não um fato simples. Assim como temos de treinar para ouvir as grandes sinfonias ou apreciar as grandes obras de arte, devemos treinar para conseguir sentir a presença do Eterno em nossas vidas. Este treinamento se apresenta a nós de duas formas: uma é a estudo da Torah e a outra está relacionada à obediência das mitsvót. Por meio da Torah aprendemos o que ele nos ordena. Por meio das mitsvót praticamos como cumprir sua vontade. É desta forma que nos abrimos para o Eterno. Então entendemos que a emunah (obediência) nos permite aceitar riscos e enfrentar o futuro sem temor. Às vezes pensamos que assuntos do espírito não são substanciais

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Sobrenomes judaicos

Sobrenomes judaicos

Sobrenomes Judaicos Por Rabi YY Jacobson – Baseado nos ensinamentos do Rebe Os judeus ashkenazim dão a seus filhos os nomes dos ascendentes falecidos. Isso tem a ver com a crença no restabelecimento da alma e com a honra e recordação do morto. Se pudesse seguir sua árvore genealógica, alguém que se chame Moisés encontraria tataravôs chamados Moisés a cada três gerações. Os judeus sefaradim dão a seus filhos o nome dos avôs, que geralmente estão vivos. Assim, numa árvore genealógica sefaradí vai-se encontrar o mesmo nome a cada uma geração em média. Se alguém ler a história da Espanha não saberá às vezes distinguir quem morreu e quem continua vivo. Será o avô ou o neto? Outras vezes encontramos o filho com o mesmo nome que o pai; contudo esse é um costume cristão que se encontra entre os judeus sefaradim depois que deixaram a Espanha, devido à Inquisição. Diferentemente dos aristocratas e das pessoas ricas, os judeus não tinha sobrenomes na Europa Oriental até os anos napoleônicos, nos princípios do século XIX. A maior parte dos judeus dos países conquistados por Napoleão, como Rússia, Polônia, e Alemanha, receberam a determinação de adotar sobrenomes para a cobrança de impostos. Entretanto, após a derrota de Napoleão, muitos judeus retiraram estes nomes e voltaram à denominação de “filho de”, surgindo então sobrenomes como: Mendelsohn, Jacobson, Levinson, etc. Durante a

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O campo dos sonhos

O campo dos sonhos

O campo dos sonhos “O campo é o mundo; e a boa semente são os filhos do reino; e o joio são os filhos do maligno” Mt 13:38. O lugar onde os sonhos se tornam realidade – e portanto transforma-se no “campo” onde eles se manifestam – é o mundo. Ieshua ao contar uma parábola nos informa que “o campo é o mundo” e esta parábola nos fala acerca de dois reinos: o poder soberano do Eterno e o reino do maligno! O que são os sonhos? Seriam eles somente uma “projeção” da mente humana e também a exteriorização dos mais íntimos desejos do ser humano ou eles seriam algo mais? A palavra “sonho” é halam e significa “sonhar”. Sua raiz vem de halam, que significa “ser forte, saudável”. Aqui aprendemos o quão necessários são os sonhos! São eles que alimentam nossa vida trazendo-nos a força e tornando-nos saudáveis! E os melhores sonhos são justamente aqueles que nos são dados pelo Eterno! Quando isso acontece, nós sonhamos os sonhos de D-us e isso torna nossa vida plena de esperança, pois sabemos que estes sonhos realmente se tornarão realidade! Entendemos então que os sonhos além de serem “projeções” da nossa alma são também manifestações espirituais com a finalidade de fortalecer o homem em sua caminhada aos seus objetivos. Quem sonha busca nos sonhos uma motivação para que possa alcançar

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A Divisão de Jerusalém

A Divisão de Jerusalém

Divisão Jerusalém A ULTRAJANTE DIVISÃO DE JERUSALÉM A divisão de Jerusalém tem sido assunto em pauta de todas as reivindicações dos palestinos em conversações com os judeus. Eles alegam que a cidade pertence a eles e que no mínimo deveriam possuir metade dela! Esta reivindicação não é somente ridícula como é também impraticável, pois não existe no mundo uma sequer cidade que obedeça a este padrão onde dois povos diferentes governem a mesma cidade. Um outro fato interessante – e histórico – é que os povos conquistadores que fizeram suas conquistas jamais “devolveram” as terras conquistadas, antes estabeleceram-se ali e implantaram sua cultura e língua. Este não foi o caso de Israel, pois Jerusalém nunca deixou de ser habitada por judeus mesmo depois do ano 70 quando houve uma fuga em massa dos judeus da terra, indo para os mais distantes países do mundo. Então por que reivindicar a “metade” de Jerusalém sendo que a cidade foi reconquistada pelos judeus em 1967? Não há qualquer precedente histórico que obrigue um país a fazer isso. Por que Israel seria obrigado a agir em consonância com a opinião dos organismos internacionais que apóiam o terrorismo e o mal que os palestinos e árabes tem causado durante toda a história conhecida por nós? Seria isso a “síndrome do esquecimento histórico” ou a “síndrome de interesses escusos” por parte das nações que

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Tradições de Chanucá

Tradições de Chanucá

Tradições de Chanucá O calendário gregoriano, este ano, começará ao anoitecer em 12 de dezembro e terminará no cair da noite de 20 de dezembro. Talvez o mais conhecido costume de Chanucá é a iluminação da chanuchia. Esta menora especial é usada somente no Chanucá, e embora seja uma reminiscência dos sete ramos de luz que ficava no templo, é diferente. Em vez dos sete ramos da Menorah, a chanichia tem oito velas que são acesas por uma vela especial chamado um shamash. Desde que o shamash é usado para acender as outras velas, considera-se ser a vela servo. Esta nona vela é mais frequentemente elevada sobre as outras oito velas na chanuchia e por vezes colocada no meio. Em cada noite de Chanucá, uma vela adicional é acesa na chanuchia. Na última noite, o shamash acende todas as velas de oito. Além de iluminação o chanuchia, também é costume ler histórias, girar o pião, cantar canções de Chanucá, e comer alimentos fritados em óleo. Sufganyot (sonhos), que são um favorito em Israel e latkes (panquecas de batata), servido com creme de leite e molho de maçã, são dois alimentos tradicionais de Chanucá. Tão gordurosos como estes alimentos fritos são, eles são preparados para decorar o milagre que D-us fez na restauração do templo em Jerusalém e salvar o povo judeu do exército grego/sírio. (É tudo sobre a

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