Os dias de Elias “Elias era homem sujeito às mesmas paixões que nós e, orando, pediu que não chovesse e, por três anos e seis meses, não choveu sobre a terra” (Tg 5:17) Esta é somente uma pequena parte daquilo que realizou Elias. Muitos outros milagres aconteceram através da vida deste homem que mudou a história de sua época. E foi por isso mesmo que seu nome ficou registrado nos anais da história de Israel como aquele que desafiou o rei Acabe e sua esposa Jezabel e os venceu! Mas o que havia neste homem de tão espantoso assim para que tantos milagres acontecessem? Seria Elias alguém especial para o Eterno? Teria ele mais acesso à divindade do que nós nos dias de hoje? Eu não creio nisso. Nós hoje já no século XXI (Vinte e um) temos todo um aparato em nossas Igrejas que nos proporciona um poder de penetração e comunicação nunca dantes sequer sonhado pelos profetas, apóstolos e pais da Igreja! Nossas palavras – e consequentemente nossa mensagem – pode chegar facilmente aos lugares mais remotos do mundo sem que saiamos de nossos lares ou Igrejas! Isso é o que chamamos de “tecnologia de ponta”. Hoje podemos ser vistos e ouvidos através do mundo sem qualquer problema de distância ou fuso horário! Mas falta-nos alguma coisa! Hoje nós não temos mais a mesma unção que
Ramo O que é um ramo? Todos nós sabemos e já vimos diversas vezes um ramo de qualquer planta. Mas e nas Escrituras, o que significa esta palavra? A palavra “ramo” vem do termo hebraico “zemorah” significando “ramo, galho”. A sua única ocorrência na Torah é no verso que diz: “Depois foram até ao vale de Escol, e dali cortaram um ramo de vide com um cacho de uvas, o qual trouxeram dois homens, sobre uma vara; como também das romãs e dos figos” Nm 13:23. Vamos agora verificar alguns pontos interessantes aqui: O ramo já estava em Canaã, suas raízes já estavam firmadas naquele lugar. Quando os espias chegaram a Canaã eles perceberam uma coisa: a terra já possuía a videira e esta videira na Tanach representa a própria nação de Israel que já estava de uma forma profética na terra! Aqueles homens puderam ver que a alegria e a aliança que foi feita através do sangue de animais com Avraham estavam presentes ali, ou seja, o povo de Canaã já sabia que aquele lugar em que viviam estava destinado a pertencer a um outro povo que tinha estas duas características: uma aliança de sangue e alegria! Avraham é por três vezes interpelado pelo Eterno para lhe dar a promessa da terra de Canaã: “Ora, o IHVH disse a Abrão: Sai-te da tua terra, da tua parentela
Libertação A verdadeira libertação do Egito Libertação… será que hoje, em nosso mundo high tech as pessoas ainda sentem a necessidade de serem libertas de prisões físicas e espirituais que as oprimem? Ou será que tudo isso é tratado como se fora apenas mais um impulso meramente humano e que não trará nenhum mal à nossa vida? Quando falamos sobre a libertação do Egito – que é também uma figura do mundo – alguns fatos vêm à nossa mente: Primeiro é que nós precisamos reconhecer que somos escravos e que também queremos – desejamos – que um poder superior possa nos trazer libertação. Isso ocorre somente quando nós nos sentimos enganados e esmagados por forças sobre as quais não temos controle! Em segundo lugar é necessário que reconheçamos que existe somente um que pode libertar-nos: este é o Senhor! É sabido por todos que existem somente dois senhores em todo o universo: o Senhor e há satan. Se alguém necessita de libertação isso significa que tal pessoa ainda não é realmente livre. E isso ocorre somente sob o domínio de há satan, que subjuga pessoas a fim de escravizá-las e depois levá-las para o inferno! Em terceiro lugar precisamos clamar ao Senhor pela nossa libertação! Enquanto não acontecer isso não poderemos realmente tornar-nos livres, pois é necessário que abramos nossos lábios e peçamos que o grande libertador –
Programa Shema – Israel Parasha Miketz e Atos 8
O mês de Tevêt Segundo o Sêfer Yetzirá, cada mês do ano judaico tem uma letra do alfabeto hebraico, um signo do Zodíaco, uma das doze tribos de Israel, um sentido e um membro controlador do corpo que correspondem a ele. Tevêt é o décimo dos doze meses do calendário judaico. Tevêt começa com o “período” (tekufá) do inverno (cujos três meses – Tevêt, Shevat e Adar – correspondem às três tribos do acampamento de Dan – Dan, Asher e Naftali – situadas no lado norte do acampamento). Tevêt começa com os últimos dias de Chanucá (que tem seu ponto culminante no oitavo dia – Zot Chanucá). Seu décimo dia – o décimo dia do décimo mês (“o décimo será sagrado para D’us”) – é um dia de jejum, em comemoração ao cerco de Jerusalém, o início da destruição do Templo. Os quatro dias de jejum que comemoram a destruição do Templo são (por ordem de ano): 17 de Tamuz (o 4º mês), 9 de Av (o 5º mês), 3 de Tishrei (o 7º mês), e 10 de Tevêt (o 10º mês). Destes quatro dias (em seus respectivos meses) diz o profeta: “O jejum do quarto [mês] e o jejum do quinto, e o jejum do sétimo, e o jejum do décimo [no futuro] serão para a Casa de Iehuda júbilo, felicidade e dias festivos.” A soma dos
Os ossos secos No vale de ossos secos somente o profeta vê vida… É com esta perspectiva que iniciamos nossa reflexão sobre um homem chamado Ezequiel, que numa experiência fantástica é “levado pela mão do Senhor em espírito” a determinado lugar onde D-us haveria de lhe falar. Às vezes, D-us escolhe lugares inesperados para nos ensinar a proferirmos a sua palavra. Foi isto o que D-us fez com Ezequiel, quando levou-o a um vale do ossos secos. Em sua descrição do lugar, ele fala assim: “e eis que eram mui numerosos (os ossos) sobre a face do vale, e estavam sequíssimos” (Ez 37.2). O que deve ter passado pela mente do profeta naquele instante? Ele deve ter pensado: “D-us, que coisa terrível; estou rodeado de morte; não consigo ver aqui nada além do domínio da morte”. Em meio a esta circunstância, vem então a pergunta de D-us: “Filho do homem, poderão viver estes ossos”? Parece que D-us está brincando com o profeta quando lhe faz esta pergunta, mas D-us está falando sério. O profeta já havia notado que os ossos eram muitos e que estavam ali há muito tempo, pois estavam sequíssimos. Como poderiam então viver? Toda a aparência humana já não existia há muito tempo, e qualquer esperança de vida inexistia, pois o que se via eram somente montanhas de ossos sem vida, do que outrora parecia
Livro da Vida O que é o “Livro da Vida”? A definição não é clara, mas torna-se pertinente para nossas vidas enquanto pessoas que creem na vida após a morte, de acordo com sua definição baseada nas Escrituras. O Livro da Vida é o livro que está nos céus e que registra os nomes das pessoas que viveram uma vida de acordo com os preceitos das Escrituras e que portanto terão direito à vida eterna juntamente com o Criador e toda a corte celestial. O Judaísmo nos fala algumas coisas sobre o “Livro a Vida” “Em Rosh Hashaná, após a prece da noite, cumprimentamos todos falando: Leshaná Tová Ticatêv Vetechatêm (que sejas inscrito e selado para um ano bom). Ao proferir isto, é como se pudéssemos ver os três grandes Livros Divinos abertos perante D’us: o Livro dos Justos; o Livro dos Perversos e o Livro dos Medianos – onde é provável que nos encontremos, com nossas boas e más ações quase se equiparando. Apenas uma mitsvá a mais e a balança penderá a nosso favor.” Os judeus oram de uma forma a reconhecerem seus pecados e a pedirem para o Eterno que eles sejam inscritos no livro da vida a cada ano! Isso se dá por que o homem precisa renovar com o Eterno o seu “pacto de salvação” buscando melhorar a cada dia e também lembrando-se
Os nomes de D-us Três nomes hebraicos de D-us explicados “Ela dará à luz um filho, e dar-lhe-a o nome de Ieshua, porque ele salvará o seu povo dos seus pecados” (Mt 1:21). Na cultura judaica, nomes não são escolhidos aleatoriamente ou por um capricho. O Nome de uma pessoa acredita-se que afeta sua identidade espiritual inteira e até mesmo seu destino. As Escrituras parecem impor essa ideia; por exemplo, D-us especificou que o Messias era para ser chamado de Ieshua. Esse nome significa “O Eterno é salvação”, e Mateus 1:21 confirma que ele reflete o seu destino. Iohannan – o nome do Imersor não foi dado ao acaso. Seu nome, que significa “IHVH é gracioso”, que era tão importante que um anjo revelou a seu pai, Zacarias. “Mas o anjo lhe disse: Zacarias, não temas, porque a tua oração foi ouvida, e Elisheva, tua mulher, dará à luz um filho, e lhe porás o nome de Iohanan” (Lcs 1:13). Zacarias não pode falar depois de ver o anjo, até que ele confirmou que o nome da criança foi Iohanan no Brit Milá da criança (circuncisão e cerimônia de nomeação). Na perspectiva hebraica, o nome e o caráter de uma pessoa são inseparáveis. O caráter é estabelecido pelo nome. Vemos a importância dos nomes refletidos no fato de que a primeira tarefa de Adão no jardim era de
Tribo perdida e outros A tribo perdida de Manassés retorna para Israel Nova escavação em Hebron visando desvendar o Palácio do rei David Hebron — um dos primeiros lugares que Avraham chegou depois que o Eterno chamou-o para ser um pai de muitas nações — é o local de uma escavação importante como a autoridade de antiguidades de Israel (IAA) procura as respostas para o passado antigo de Israel, particularmente os restos do Palácio de 3.000 anos de idade do rei David. A cidade de David, que está sobre um cume estreito fugindo ao sul do monte do templo em Jerusalém, onde o rei David reinou sobre todos os de Judá e Israel, mas também reinou Hebron por sete anos: “David tinha trinta anos quando se tornou rei, e reinou quarenta anos. Em Hebron, ele reinou sobre Judá sete anos e seis meses e em Jerusalém reinou sobre todo Israel e Judá trinta e três anos” (II Sm 5:4–5). Ele pode ter escolhido Hebron como o local para uma residência palaciana, uma vez que é onde ele foi ungido para se tornar o segundo rei de Israel: “Então os homens de Judá vieram a Hebron, e lá eles ungiram Rei David sobre a tribo de Judá” (II Sm 2:4) O local da escavação, Hebron é conhecido hoje como o bairro judaico de Tel Rumeida, que acredita-se ser o
Mais sinais dos tempos É impressionante como temos visto a cada dia o cumprimento da Palavra Profética diante de nossos olhos! Porém, o que nos impressiona mais não é a Palavra de D-us estar se cumprindo e sim a passividade de seu povo no que diz respeito à isso! Vejamos um exemplo muito assustador desta verdade: nós sabemos que as comunidades judaico-messiânicas em Israel tem crescido a cada dia e isso por si só já é um sinal bem evidente de que o Messias está “recolhendo” e preparando a Sua Noiva (Israel) para encontrar-se com Ele muito em breve. Pois bem, dado tal fato, que pode ser testemunhado inclusive através de vídeos encontrados na Internet (vide link) faz com que os chamados “cristãos” sejam alertados sobre a iminente volta de Ieshua. Isso deveria estar acontecendo assim… Porém, a realidade dos fatos é que em sua grande maioria os crentes não estão sequer preocupados com os tempos proféticos que vivemos… Falo também dos líderes que, ao invés de procurarem o caminho para a sua restauração e de seu povo hoje lutam contra os judeus messiânicos tendo-os até como “inimigos” da causa do Senhor! A Restauração da Igreja é essencial para torná-la Noiva de Ieshua; sem essa restauração podemos compará-la àquelas “virgens” que eram virgens, estavam com as demais, porém não tinham óleo suficiente para que suas lamparinas permanecessem acesas