O campo dos sonhos

O campo dos sonhos

O campo dos sonhos “O campo é o mundo; e a boa semente são os filhos do reino; e o joio são os filhos do maligno” Mt 13:38. O lugar onde os sonhos se tornam realidade – e portanto transforma-se no “campo” onde eles se manifestam – é o mundo. Ieshua ao contar uma parábola nos informa que “o campo é o mundo” e esta parábola nos fala acerca de dois reinos: o poder soberano do Eterno e o reino do maligno! O que são os sonhos? Seriam eles somente uma “projeção” da mente humana e também a exteriorização dos mais íntimos desejos do ser humano ou eles seriam algo mais? A palavra “sonho” é halam e significa “sonhar”. Sua raiz vem de halam, que significa “ser forte, saudável”. Aqui aprendemos o quão necessários são os sonhos! São eles que alimentam nossa vida trazendo-nos a força e tornando-nos saudáveis! E os melhores sonhos são justamente aqueles que nos são dados pelo Eterno! Quando isso acontece, nós sonhamos os sonhos de D-us e isso torna nossa vida plena de esperança, pois sabemos que estes sonhos realmente se tornarão realidade! Entendemos então que os sonhos além de serem “projeções” da nossa alma são também manifestações espirituais com a finalidade de fortalecer o homem em sua caminhada aos seus objetivos. Quem sonha busca nos sonhos uma motivação para que possa alcançar

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A Divisão de Jerusalém

A Divisão de Jerusalém

Divisão Jerusalém A ULTRAJANTE DIVISÃO DE JERUSALÉM A divisão de Jerusalém tem sido assunto em pauta de todas as reivindicações dos palestinos em conversações com os judeus. Eles alegam que a cidade pertence a eles e que no mínimo deveriam possuir metade dela! Esta reivindicação não é somente ridícula como é também impraticável, pois não existe no mundo uma sequer cidade que obedeça a este padrão onde dois povos diferentes governem a mesma cidade. Um outro fato interessante – e histórico – é que os povos conquistadores que fizeram suas conquistas jamais “devolveram” as terras conquistadas, antes estabeleceram-se ali e implantaram sua cultura e língua. Este não foi o caso de Israel, pois Jerusalém nunca deixou de ser habitada por judeus mesmo depois do ano 70 quando houve uma fuga em massa dos judeus da terra, indo para os mais distantes países do mundo. Então por que reivindicar a “metade” de Jerusalém sendo que a cidade foi reconquistada pelos judeus em 1967? Não há qualquer precedente histórico que obrigue um país a fazer isso. Por que Israel seria obrigado a agir em consonância com a opinião dos organismos internacionais que apóiam o terrorismo e o mal que os palestinos e árabes tem causado durante toda a história conhecida por nós? Seria isso a “síndrome do esquecimento histórico” ou a “síndrome de interesses escusos” por parte das nações que

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Tradições de Chanucá

Tradições de Chanucá

Tradições de Chanucá O calendário gregoriano, este ano, começará ao anoitecer em 12 de dezembro e terminará no cair da noite de 20 de dezembro. Talvez o mais conhecido costume de Chanucá é a iluminação da chanuchia. Esta menora especial é usada somente no Chanucá, e embora seja uma reminiscência dos sete ramos de luz que ficava no templo, é diferente. Em vez dos sete ramos da Menorah, a chanichia tem oito velas que são acesas por uma vela especial chamado um shamash. Desde que o shamash é usado para acender as outras velas, considera-se ser a vela servo. Esta nona vela é mais frequentemente elevada sobre as outras oito velas na chanuchia e por vezes colocada no meio. Em cada noite de Chanucá, uma vela adicional é acesa na chanuchia. Na última noite, o shamash acende todas as velas de oito. Além de iluminação o chanuchia, também é costume ler histórias, girar o pião, cantar canções de Chanucá, e comer alimentos fritados em óleo. Sufganyot (sonhos), que são um favorito em Israel e latkes (panquecas de batata), servido com creme de leite e molho de maçã, são dois alimentos tradicionais de Chanucá. Tão gordurosos como estes alimentos fritos são, eles são preparados para decorar o milagre que D-us fez na restauração do templo em Jerusalém e salvar o povo judeu do exército grego/sírio. (É tudo sobre a

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Por que Israel?

Por que Israel?

Por que Israel? A eleição de Israel por D-us é questionada desde há muito, pois muitos não compreendem o por que de D-us os haver escolhido para que seus propósitos eternos pudessem ser revelados a humanidade. Por isso surgem ataques, discriminação, ódio, antisemitismo, etc…, tudo por causa da escolha de D-us por Israel… Israel é realmente uma nação única na terra, pois após um grande período de não existência (do ano 70 d. C. até 1948), a nação emerge do nada para novamente tornar-se uma potência mundial! Muitos não conseguem acreditar, mas existe algo realmente diferente em Israel, e muitos já tentaram explicar o inexplicável: como D-us, de forma miraculosa, fez renascer das cinzas do holocausto o moderno Israel e após 50 anos tornar a nação a maior potência do Oriente Médio. Há uma singularidade que nos atrai a Israel, gerando em nós um imenso amor por aqueles que também são amados por D-us, levando-nos a sempre novamente querermos abençoar aqueles a quem D-us sempre abençoou, a ministrar sobre esta nação o que D-us sempre declarou, e assim cooperar para que os propósitos de D-us cumpram-se em Israel! “Quem é como o teu povo Israel, gente única na terra?” (II Sm 7.23) Atualmente há uma disputa acirrada entre Israel e seus vizinhos pelos territórios onde hoje estão os judeus. Lutas intermináveis são travadas entre eles, guerras sem fim

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Natal?

Natal?

Natal? A comercialização do Natal Noite Feliz, noite feliz…. O Natal devia ser uma época de sonho, de alegria, de auto-doação, de caridade, en­fim, de felicidade. Devia ser uma época em que todas as pessoas pensassem ape­nas em ser boas, em ajudarem os outros, em sorrirem, em falarem palavras doces, em serem amáveis. A ocupação principal dos cristãos deveria ser cantar hinos de louvor ao Eterno pelo nascimento de Ieshua, lerem a história desse maravilhoso acon­tecimento que mudou o curso da história a huma­nidade, e agradecerem ao Eterno pelo Maior Presente que a humani­dade já recebeu – a própria pessoa de IESHUA. Este deveria ser o “espírito” desta festa, ainda que comemorada da forma errada, pois Ieshua não nasceu no dia 25 de dezembro! Quando me refiro ao “espírito” da Festa estou falando da intenção de coração com que não somente esta data, mas qualquer celebração deveria acontecer, pois o motivo de uma celebração é a alegria! Sem alegria a celebração não existe! Então para os verdadeiros “crentes” esta celebração deveria ser abolida, pois ela não está registrada nas Escrituras e nem na história dos primeiros judeus crentes no Ungido, mas falaremos disso mais adiante. Houve tempos em que o Natal era assim, todos se preparavam, durante o mês de dezembro, para comemorar o Na­tal da maneira mais pura possível. Todos se esmeravam em ser bons, amá­veis, cor­datos…

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Parasha Vayeshev

Parasha Vayeshev

Vayeshev (Ele habita) Gn 37.1–40.23/ Am 2:6–3:8 / Mt 1:1-6,16-25 O fato que precipitou os últimos eventos na porção da Torah desta semana é a queixa que os irmãos tinham devido ao favoritismo que Ia´aqov demonstrava para com Iosef. Os sábios do Talmud extraem deste incidente que a pessoa nunca deve tratar um dos filhos de maneira especial. Embora Ia´aqov desse apenas o valor de duas moedas a mais de seda (o casaco especial) a Iosef que aos outros filhos, os irmãos de Iosef tornaram-se invejosos e o venderam como escravo. A conseqüência mais importante deste ato, enfatizam os sábios, foi o exílio de nossos antepassados no Egito. A Torah descreve Iosef como sendo um “ben zecunim” para Ia´aqov, que literalmente significa filho de um pai idoso. Onkelos, entretanto, interpreta este termo como “filho sábio”, ao passo que Rashi acrescenta que Iosef era o aluno mais estudioso de Ia´aqov, e que o notável sábio ensinou ao filho tudo que havia aprendido. Rabi Samson Raphael Hirsch explica, no mesmo teor, que o casaco era um símbolo da transmissão da sabedoria de pai para filho, e isso era o que fazia Iosef especial. Ia´aqov via Iosef como uma continuação na linhagem dos Patriarcas que começou com Avraham. Havia um problema essencial em destacar Iosef. Seus irmãos não zombavam da sabedoria do pai, como fez Esav com Itshaq e Ishmael com

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Santificação e profanação do nome do Eterno

Santificação e profanação do nome do Eterno

Santificação e profanação do Nome do Eterno Kidush Hashem e Chilul Hashem Este artigo é uma adaptação de um texto já conhecido no judaísmo. Como podemos – e devemos – santificar o Nome do Eterno? A resposta é simples: cumprindo os seus mandamentos e especialmente um mandamento que nos chama a atenção: “Não tomarás o nome do IHVH teu Elohim em vão: porque o IHVH não terá por inocente o que tomar o seu nome em vão” Ex 20.7. Este é o mandamento que deveria ser observado com cuidado e de uma forma muito especial que pudéssemos demonstrar com nosso respeito a Ele obedecendo este mandamento. É notável como as pessoas de várias formas “profanam” o nome do Eterno diversas vezes ao dia e de diversas formas demonstram que não o conhecem e nem ao Seu Nome. Detalhe: a Escritura diz que o Eterno não tomará por inocente aquele que profanar este mandamento! A profanação do Nome de Hashem neste mundo é um dos pecados mais graves. Por causa do mau comportamento de uns poucos homens aparentemente religiosos, a sagrada Torah e seus seguidores podem ficar denegridos. Toda vez que nos reunimos para orar, invariavelmente recitamos ou respondemos as palavras do Kadish: “Que Seu grande Nome possa ser engrandecido e santificado”. Sempre que iniciamos o trecho diário da Kedushá evocamos: “Santifiquemos Seu Nome no mundo”. Durante as orações

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Tetragrama e o Tempo

Tetragrama e o Tempo

Tetragrama e o tempo Um dos momentos mais importantes na história do Judaísmo ocorreu no encontro entre Moshe e o Eterno na sarça ardente. Moshe pergunta ao Eterno qual nome deveria usar quando as pessoas lhe perguntassem quem Ele é. O Eterno responde enigmaticamente, numa expressão que não ocorre em nenhum outro lugar no Tanach: Ehyeh asher Ehyeh. O verso diz assim: “E disse Elohim a Moshe: Eu serei o que serei. Disse mais: Assim dirás aos filhos de Israel: eu serei me enviou a vós” Ex 3.14. Traduções não judaicas dizem que isso significa “Eu sou aquele (ou quem, ou aquilo) que sou.” Alguns traduzem como “Eu sou: é isso quem Eu sou”, ou “Eu sou Aquele que é”. Estas são traduções equivocadas profundamente significativas. A expressão significa, literalmente, “Eu serei aquilo que Eu serei,” ou mais fundamentalmente, o nome do Eterno pertence ao tempo futuro. Seu chamado é para aquilo que ainda não é. Se não entendermos isto, perderemos o próprio ponto que torna o Judaísmo único. O nome Hashem – IHVH – representa o Eterno como a fonte derradeira de toda a existência, muito acima do universo e de suas leis. Interpretamos o Seu Nome como indicando que o Eterno “foi, é e será”. Ele fala Dele como existindo completamente além do campo de ação do espaço e do tempo. Passado e futuro são exatamente

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Ouve Israel!

Ouve Israel!

OUVE ISRAEL “Ouve” (Shema) é a palavra que inicia o verso “Ouve, oh Israel”. “Ouve, oh Israel, o IHVH nosso Elohim é o único IHVH”. Este verso da Escritura foi incorporado à vida judaica e é usado nas orações ao amanhecer e ao anoitecer. Este verso é o âmago do judaísmo e o centro das opiniões sobre a unidade de D-us. Os mártires através das eras falaram estas palavras quando eram mortos por seus inimigos. Elas foram dadas a Moshe por D-us há 3.5000 anos atrás e tem sido recitadas em cada sinagoga em todo o mundo através dos anos. Ainda assim não é um mandamento como tal, mas sim um clamor para Israel e todos os seguidores do D-us de Israel, para darem atenção à Torah, as instruções do eterno. A palavra Torah não significa Lei como alguns pensam, mas é a palavra hebraica para “ensinamento” ou “direção” e genericamente refere-se aos cinco livros de Moshe, também conhecidos como Humash (literalmente, “um quinto”), o Pentateuco. Este termo também é suado num amplo sentido, referindo-se à toda Escritura, incluindo a Lei Oral ou as Instruções Orais. Consequentemente, o “Shema” é um chamado ao estudo de, e uma longa lista de obrigações para com, ou, deixe-me dizer, da alegria de aprender a seguir “as instruções de D-us”. “Estes, pois, são os mandamentos, os estatutos e juízos que mandou o

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