Shekina no muro

Shekina no muro

Shekina no muro Shekinah: o resto de presença divina no muro das lamentações? “O meu amado é semelhante ao gamo, ou ao filho do veado: eis que está detrás da nossa parede, olhando pelas janelas, reluzindo pelas grades” (Ct 2:9). No passado, nós examinamos a história e a tensão internacional, em torno do muro das lamentações. Agora, tomaremos um olhar mais de perto seu significado espiritual. Hoje, porque ainda não foi reconstruído o terceiro templo, o muro das Lamentações é considerado por muitos o local de acessível e mais sagrado do judaísmo. Em todas as horas do dia e da noite, um fluxo constante de adoradores e turistas converge para este lugar sagrado que está localizado na cidade velha de Jerusalém. É muito mais do que um lugar nacional; é uma sinagoga ao ar livre enorme onde diariamente os serviços de oração de sábado são realizados, bem como eventos especiais, tais como Bar e Bat Mitzvahs. A presença divina Muitas pessoas relatam que elas experimentaram profundamente a presença de D-us no muro ocidental. Zalman Shazar, que serviu como o presidente de Israel de 1963 a 1973, descreveu uma sensação similar quando ele veio para ao Muro, durante sua primeira visita à terra de Israel, em 1911. “Você vai descer pelas estreitas ruelas da antiga Jerusalém e chegar ao muro e fique lá. Então você não vai apenas ver

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Provérbios Talmúdicos

Provérbios Talmúdicos

Provérbios talmúdicos A sabedoria dos provérbios talmúdicos A busca pelo saber que o homem tem se empenhado através dos tempos é algo infindável. Na verdade, trata-se de um processo constante para se chegar, por vezes, à conclusão de que quase nada sabemos, pois toda a verdade é relativa e circunstancial, o que não invalida o valor da sabedoria que o ser humano acumulou através dos séculos. Povos dos mais diversos, pelos caminhos mais distintos, alcançaram ricas fontes de conhecimento que na prática muito pouco são aplicadas. De que nos vale saber sem se colocar em prática tudo aquilo que apreendemos? O que é realmente importante são as ações praticadas, como bem enfatizam alguns dos preciosos ensinamentos do Talmud, o riquíssimo manancial da sabedoria judaica que é praticamente universal: ”Fale pouco e faça muito”. Quem não conhece essa frase? Há certa relação entre este ensinamento com um outro que aborda o discurso dos pregadores religiosos: ”O sermão que você prega é lindo, mas será sua prática linda?” Já ao ouvir que ”comer demais mata mais do que comer de menos” tem-se a impressão de estarmos lendo uma recomendação muito atual sobre os cuidados amplamente divulgados com a alimentação nos dias atuais, mas é bem antigo. Dois provérbios talmúdicos de certa forma podem parecer um tanto feministas, mas vejam como são bem significativos: ”D-us concedeu às mulheres um sentido especial

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Palavra da Torah – Chanucá

Palavra da Torah – Chanucá

Palavra da Torah Chanuká NUN-Nes, GIMEL-Gadol, Ei-Haya, SHIN-Sham- Um grande milagre aconteceu lá! – significado das letras em um Dreidl. Estas velas acendemos pelos milagres e pelas maravilhas e salvações e para as guerras que lutaram nossos pais naqueles dias neste momento através de seus Santos Kohanim. E todos os oito dias estas velas são santos e não temos nenhuma permissão para fazer uso delas, mas apenas para visualizá-las a fim de reconhecer e louvar o seu nome grande, seus milagres e suas maravilhas e suas salvações. (Recitação depois de acender a menorá de Chanucá) Há muita conversa sobre milagres no Chanucá, mas o que é um milagre? A palavra para o milagre “NES” só pode conter a chave para responder a esta pergunta fundamental! Isso eu ouvi há muitos anos do rabino Dovid Gottleib. As letras da palavra “NES” são usadas de três maneiras diferentes. NUN-SAMECH significa um milagre! E também significa uma bandeira, como dizemos diariamente em nossas orações, “v’sah en” – Levante uma bandeira! NUN-SAMECH também pode se referir a um teste! “Depois destas coisas – Elochim nisa es Avraham” D-us testa Avraham”. Agora o que estas palavras, conceitualmente, têm em comum? O que é uma bandeira? Qual é a função de uma bandeira? O que é um teste? Como pode o entendimento desses dois nos ajudar a definir precisamente é que um milagre? Eu

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Parasha Mikketz

Parasha Mikketz

Mikketz (No fim) Gn 41.1–44.17 / I Rs 3:15–4:1 / Mt 27:15-46   Nesta Porção da Torah estaremos falando sobre a grande revelação dada a Faraó, rei do Egito, quanto aos sete anos subsequentes de fome. Esta revelação – que veio através de um sonho – fez com que o Faraó se perturbasse, pois não havia homem capaz de interpretar este sonho, até que aparece Iosef, o hebreu! Através de Iosef o Eterno dá a Faraó a solução deste grave problema e o constitui vice-rei do Egito. Veremos ainda como os sonhos de Iosef cumprem-se de forma plena e detalhada! Ao descrever os talos saudáveis no “sonho do trigo” do faraó, diz a Torá: “E vejam, havia sete sadias e boas espigas de grão crescendo num único talo” (Bereshit 41:5) É interessante notar que a respeito das magras espigas de grão, a Torá não menciona que cresciam num único talo. Não parece provável que esta diferença fosse inconsequente, pois sabemos que cada detalhe mencionado na Torá é importante e não deve ser deixado de lado. Assim, permanece a dúvida: por que a Torá descreve as boas espigas como crescendo em um só talo e omite este detalhe a respeito das espigas doentes? O Otzar Chaim propõe uma solução engenhosa para esta discrepância. Explica que podemos, de fato, aprender uma importante lição desta diferença na descrição: que aquilo que

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Nós como o Templo

Nós como o Templo

Nós como o Templo Vejamos então alguns fatores que nos levar a um maior zelo em nossa vida e no nosso relacionamento com o Eterno. O que é o Templo? O que é o Templo? O templo é definido por duas palavras hebraicas que são mishcan e miqdash, cuja somatória das letras é equivalente a 13. Nós também vimos que este número – 13 – é o número do amor! Isso equivale a dizer que o templo só pode ser plenamente habitado pelo amor que traz ao homem o complemento que lhe fora tirado após a queda: a presença de D-us em si mesmo! Iochanan deixou um registro na Brit Hadasha que diz o seguinte: “Amados, amemo-nos uns aos outros; porque o amor é de Elohim; e qualquer que ama é nascido de Elohim e conhece a Elohim. Aquele que não ama não conhece a Elohim; porque Elohim é amor. Nisto se manifesta o amor de Elohim para conosco: que Elohim enviou seu Filho unigênito ao mundo, para que por ele vivamos. Nisto está o amor, não em que nós tenhamos amado a Elohim, mas em que ele nos amou a nós, e enviou seu Filho para propiciação pelos nossos pecados. Amados, se Elohim assim nos amou, também nós devemos amar uns aos outros. Ninguém jamais viu a Elohim; se nos amamos uns aos outros, Elohim está em

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Igreja Católica confessa o crime

Igreja Católica confessa o crime

Igreja católica Este artigo foi retirado da WEB por causa de sua historicidade; portanto estou mantendo-o intocado a fim de preservar as informações históricas transmitidas nele. Não vou comentar alguns pontos teológicos sobre os quais não concordo justamente para preservar o artigo em si, mas desejo salientar que não concordo com o argumento sobre a morte de Ieshua conforme citado aqui. No mais é um artigo esclarecedor e que nos mostra como ocorreu a questão da mudança do shabat para o domingo. Vale a pena ler e aprender com estes irmãos. Daqui por diante segue o artigo: A IGREJA CATÓLICA CONFESSA O CRIME “Fazemos bem em lembrar aos presbiterianos, batistas, metodistas e todos os demais cristãos que a Bíblia não os aprova em nenhum lugar a observância do domingo. O domingo é uma instituição da Igreja Católica Romana, e aqueles que observam este dia observam um mandamento da Igreja Católica.” (Priest Brady, em discurso publicando no Elizabeth, N. J. News, 18 de marco de 1903). “Se os protestantes seguissem a Bíblia, adorariam a Deus no dia de sábado. Ao guardar o domingo, estão seguindo uma lei da Igreja Católica.” (Albert Smith, Chanceler da Arquiocese de Baltimore, em carta subscrita em 10 de fevereiro de 1920). “A Igreja Católica… pela virtude de sua missão divina, alterou o sábado para o domingo.” (The Catholic Mirror, James Cardinal Gibbons, 1893). Sobre

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Portal para infinito

Portal para infinito

Portal para infinito A oração é um elemento essencial da religião. Os dias de Rosh Hashaná e Iom Kipur são dedicados a intensas preces. É o meio pelo qual o homem – ser finito – pode comunicar-se com o Criador Infinito do Universo. Mas, se por um lado as orações são parte indispensável da religião, são também as que mais perplexos nos deixam. Por que seria necessário orar? Um D’s Onisciente certamente está ciente de todas as nossas carências e anseios. Ele sabe o que há em nosso coração e nossa mente; Ele não necessita de nossa intervenção para poder articular esses anseios. A Torá nos ensina: “O homem vê o exterior, porém o Senhor vê o coração” (Samuel 16:7). Qual, então, o propósito da oração? A palavra hebraica para oração – tefilá – deriva de uma raiz que significa “juntar, unir”. A tefilá, portanto, serve para unir o homem a D’s. Através da oração, o indivíduo liga-se espiritualmente a D’s, e esta serve, portanto, como canal para invocar e irradiar as bênçãos divinas. O Zohar ensina que através do desejo de orar e da concentração ao fazê-lo, a pessoa pode vincular sua vontade a D’s. Fazendo-o, gera o poder de efetuar mudanças espirituais e físicas no mundo. Isto ajuda a explicar por que a oração deve ser expressa através de palavras, e não apenas de pensamentos ou

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Ser Ofendido? Ótimo!

Ser Ofendido? Ótimo!

Ser Ofendido? Ótimo! Quem não responde a uma ofensa? No Pirkê Avót (Ética dos Pais) consta a seguinte mishná: Rabi El’azar Hamodai disse: “Aquele que profana as coisas sagradas, desonra as festividades, humilha o próximo em público, cancela o pacto de nosso patriarca Avraham ou, interpreta a Torah em desacordo com a Lei judaica – mesmo que possua estudo de Torah e boas ações – não terá parte no Mundo Vindouro.” Em seu livro, o Rabino Ari Friedman cita uma explicação e uma linda história sobre o trecho “humilha o próximo em público”: Uma humilhação é tão prejudicial se for realizada na frente de muitas pessoas quanto perante uma só pessoa. Daqui aprendemos o quão grave é o pecado de humilhar ou ofender outra pessoa. Existem três pecados em toda a Torá que, para não cometê-los, a pessoa deve entregar sua vida: a idolatria, os relacionamentos proibidos e o assassinato. Sobre o assassinato, nossos livros sagrados relatam que aquele que humilha o próximo age como se estivesse matando essa pessoa. A palavra hebraica para humilhar é “malbin”, que quer dizer “embranquecer”. Quando envergonhamos alguém, seu sangue “foge” do rosto, deixando a pessoa pálida, o que é comparado a alguém que “tira o sangue” do próximo. Além disso, nossos sábios ensinaram que aquele que é insultado e não retruca, recebe a recompensa especial de ter suas preces ouvidas pelo

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Fé = emunah

Fé = emunah

Fé = emunah O que é fé? A definição desta palavra muitas vezes provoca confusão, pois algumas vezes fica parecendo que a “fé” é um salto no escuro rumo ao desconhecido. Quando tomamos a palavra “emunah” que significa “confiança”, a sua definição se aproxima de “obediência” e isso está em linha com aquilo que temos nas Escrituras. Então, segundo a nossa definição a Fé é a certeza de que estamos aqui por alguma razão e que, ao longo da nossa jornada pela vida, e sabemos que o Eterno está conosco, erguendo-nos quando caímos, perdoando-nos quando falhamos e acreditando em nós mais do que nós mesmos acreditamos. Isto não é apenas um pensamento positivo. É um fato. Mas não um fato simples. Assim como temos de treinar para ouvir as grandes sinfonias ou apreciar as grandes obras de arte, devemos treinar para conseguir sentir a presença do Eterno em nossas vidas. Este treinamento se apresenta a nós de duas formas: uma é a estudo da Torah e a outra está relacionada à obediência das mitsvót. Por meio da Torah aprendemos o que ele nos ordena. Por meio das mitsvót praticamos como cumprir sua vontade. É desta forma que nos abrimos para o Eterno. Então entendemos que a emunah (obediência) nos permite aceitar riscos e enfrentar o futuro sem temor. Às vezes pensamos que assuntos do espírito não são substanciais

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Sobrenomes judaicos

Sobrenomes judaicos

Sobrenomes Judaicos Por Rabi YY Jacobson – Baseado nos ensinamentos do Rebe Os judeus ashkenazim dão a seus filhos os nomes dos ascendentes falecidos. Isso tem a ver com a crença no restabelecimento da alma e com a honra e recordação do morto. Se pudesse seguir sua árvore genealógica, alguém que se chame Moisés encontraria tataravôs chamados Moisés a cada três gerações. Os judeus sefaradim dão a seus filhos o nome dos avôs, que geralmente estão vivos. Assim, numa árvore genealógica sefaradí vai-se encontrar o mesmo nome a cada uma geração em média. Se alguém ler a história da Espanha não saberá às vezes distinguir quem morreu e quem continua vivo. Será o avô ou o neto? Outras vezes encontramos o filho com o mesmo nome que o pai; contudo esse é um costume cristão que se encontra entre os judeus sefaradim depois que deixaram a Espanha, devido à Inquisição. Diferentemente dos aristocratas e das pessoas ricas, os judeus não tinha sobrenomes na Europa Oriental até os anos napoleônicos, nos princípios do século XIX. A maior parte dos judeus dos países conquistados por Napoleão, como Rússia, Polônia, e Alemanha, receberam a determinação de adotar sobrenomes para a cobrança de impostos. Entretanto, após a derrota de Napoleão, muitos judeus retiraram estes nomes e voltaram à denominação de “filho de”, surgindo então sobrenomes como: Mendelsohn, Jacobson, Levinson, etc. Durante a

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