Modismo ou profecia?

Modismo ou profecia?

Modismo ou profecia Israel: modismo ou retorno profético? Porque justamente agora Israel está tão em evidência em todo o mundo? Seria este apenas um “modismo” passageiro, uma febre que atinge a Igreja de tempos em tempos e depois cai no esquecimento, ou seria este tempo um tempo especial e fortemente profético no qual o Senhor está querendo nos dizer algo? O bom começo Durante algum tempo na história a Igreja foi fiel às suas raízes e permaneceu ligada à Israel umbilicalmente. Até esta época ela obedecia aos princípios bíblicos e não permitia que houvesse nenhuma “mistura” com outras doutrinas estranhas; não eram feitas “concessões” para que alguém ou algum grupo pudesse ser favorecido. A pureza era marca distintiva entre eles. Por isso, sua postura falava mais alto, pois “…perseveravam na doutrina dos apóstolos, e na comunhão, e no partir do pão, e nas orações” (At 2.42). Tais atitudes faziam com que eles estivessem sempre “louvando a D-us, e caindo na graça de todo o povo. E todos os dias acrescentava o Senhor à igreja aqueles que se haviam de salvar” (At 2.47). Notemos algumas coisas que distinguiam aquela igreja que era proeminentemente bíblica e judaica: Havia entre eles perseverança em unidade Estavam juntos diariamente Comiam, bebiam e oravam juntos Havia uma postura de louvor entre todos O povo (os descrentes) amava esta igreja E D-US, todos os dias,

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Contando cabeças

Contando cabeças

Contando cabeças O que é “contar cabeças?” Esta é uma expressão que raramente – ou nunca – é ouvida entre nós, mas vamos examinar uma interessante conexão entre esta expressão e a redenção do homem. A contagem do povo de Israel foi feita durante algumas ocasiões no deserto e cada uma delas tinha uma finalidade. A contagem é feita tribo a tribo, segundo os líderes de cada tribo em particular. A contagem incluiria todos os homens que tivessem de vinte anos para cima e que estão aptos para a guerra. “Da idade de vinte anos para cima, todos os que em Israel podem sair à guerra, a estes contareis segundo os seus exércitos, tu e Aharon” (Nm 1:3). Os designados das tribos foram os seus príncipes – os responsáveis legais por cada tribo – para através deles serem identificados aqueles que fariam parte desta contagem: “Estes, pois, são os nomes dos homens que estarão convosco: De Rúben, Elizur, filho de Sedeur; de Simeão, Selumiel, filho de Zurisadai; de Iehuda, Naasson, filho de Aminadabe; de Issacar, Natanael, filho de Zuar; de Zebulom, Eliabe, filho de Helom; dos filhos de Iosef: De Efraim, Elisama, filho de Amiúde; de Manassés, Gamaliel, filho de Pedazur; de Benjamim, Abidã, filho de Gideoni; de Dã, Aieser, filho de Amisadai; de Aser, Pagiel, filho de Ocrã; de Gade, Eliasafe, filho de Deuel; de Naftali, Aira,

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Maldição ou bênção

Maldição ou bênção

Maldição ou bênção? Você sabia que quando um verso da Torah é lido ao contrário ele pode transformar uma maldição numa bênção? Veja o que diz a tradição judaica. …Teremos agora a ordem de Moshe quanto ao pronunciamento das bênçãos sobre os obedientes à Torah e das maldições aos desobedientes! Tal pronunciamento contaria com “testemunhas” de ambos os lados que também pronunciariam as palavras de bênção e maldição. “Falou mais Moisés, juntamente com os sacerdotes levitas, a todo o Israel, dizendo: Guarda silêncio e ouve, ó Israel! Hoje vieste a ser povo do IHVH teu Elohim. Portanto obedecerás à voz do Senhor teu D-us, e cumprirás os seus mandamentos e os seus estatutos que hoje te ordeno. E Moisés deu ordem naquele dia ao povo, dizendo: Quando houverdes passado o Jordão, estes estarão sobre o monte Gerizim, para abençoarem o povo: Simeão, e Levi, e Judá, e Issacar, e José, e Benjamim; e estes estarão sobre o monte Ebal para amaldiçoar: Rúben, Gade, e Aser, e Zebulom, Dã e Naftali” (Dt 27:9-13). Estes montes – Gerizim e Ebal (palavra que significa “montanha nua”; “rocha”) estão lado a lado e por isso foram escolhidos para que ali se pronunciassem estas palavras, pois todo o povo poderia ouvi-las, de forma que a mensagem seria bem entendida por todos! O foco deste texto está na palavra “maldito” ou “maldição”. Esta palavra

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Ezequiel 38

Ezequiel 38

Ezequiel 38 Ezequiel 38 e a batalha que se aproxima para Israel “Certamente o Senhor IHVH não fará cousa alguma, sem ter revelado o seu segredo aos seus servos, os profetas” (Am 3:7). Especialistas do fim dos tempos estão falando muito sobre a guerra de Gog e Magog de Ezequiel 38–39, uma profecia que prevê uma confederação poderosa, aparentemente liderada pela Rússia, que é destinada a invadir Israel. Alguns pensam que o seu cumprimento é mesmo batem à nossa porta. Mas uma menor e menos conhecida profecia está ganhando impulso e importância para o nosso dia: o salmo 83, em que uma Confederação diferente tenta destruir Israel. Este Salmo parece ser abordando questões atuais no Oriente Médio — nações que conspiram para destruir Israel. Visão de Asaph de uma futura guerra “Ó Elohim, não estejas em silêncio; não cerres os ouvidos nem fiques impassível, ó Elohim. Porque eis que teus inimigos se alvoroçam, e os que te aborrecem levantaram a cabeça” (Sl 83:1–2). Salmo 83 é mais do que uma oração ou um pedido a D-us por vingança contra os inimigos de Israel; ele revela que uma Confederação de 10 membros quer destruir o povo escolhido e possuir a terra prometida. Este Salmo, no entanto, não foi escrito durante um tempo de guerra. Foi escrito há 3.000 anos pelo líder de adoração do tipo David, Asaph, durante um

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Parasha Vayera

Parasha Vayera

Vayera Aparece-lhe Gn 18.1 – 22.24 / II Rs 4:1-37 / Lc 1:26-38;24:36-53 A Torah, no início da porção desta semana, descreve com riqueza de detalhes como Avraham, quando visitado por três hóspedes, demonstrou enorme solicitude em servi-los e cuidar deles. Avraham “apressou-se a ir à tenda de Sarah,” para que ela pudesse preparar pão fresco, ele “correu até o rebanho” para preparar as melhores iguarias, e então “ficou de pé, perto deles, debaixo da árvore”, enquanto comiam na sombra, assegurando-se de que cada necessidade lhes fosse fornecida (Bereshit 18:6-8). Rabeinu Bachya destaca que, embora Avraham fosse um homem idoso e estivesse fraco por causa da circuncisão que fizera apenas três dias antes, e apesar de ter muitos servos que poderiam ter atendido os hóspedes, em sinal de respeito Avraham fez tudo sozinho, com grande zelo e entusiasmo. Ao final da porção da Torah há uma outra situação, na qual Avraham demonstra seu caráter zeloso. Na manhã em que Avraham levantou-se para realizar a akeidá, o sacrifício, a Torah relata que “ele se levantou cedo” para cumprir a mitsvá. Nesta difícil situação, quando Avraham recebeu ordem de levar o filho amado, pelo qual esperara ansiosamente por tantos anos, como uma oferenda, poder-se-ia pensar que a última coisa que a pessoa faria fosse acordar cedo para embarcar nesta missão! Mesmo assim, vemos que Avraham o fez. Como é possível?

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Líderes rebeldes

Líderes rebeldes

Líderes rebeldes O que leva uma pessoa a rebelar-se contra seus líderes desejando, inclusive, tomar o lugar dos mesmos? Esta é uma pergunta que ressoa em todos os lugares do mundo, pois a rebelião é uma postura que não está restrita a um povo em particular ou a uma determinada época em particular. Na Torah, temos um exemplo muito interessante que nos mostra o padrão como isso acontece; isso será plenamente discutido através de citações da Parasha Qorach – Coré. Mas antes de falarmos da Parasha, vamos mostrar como o Midrash trata esta mesma questão e mostra os “bastidores” do coração de Qorach! “Qorach pensou: “Meu destino indica que nasci para a grandeza. Por quê razão meu avô deu o nome de Itshar – óleo – a meu pai? Meu avô deve ter previsto que exatamente como o óleo sempre flutua na superfície, assim meu pai produz filhos superiores, merecedores de serem untados com o sagrado óleo da unção para as posições de kehuná (sacerdócio) ou realeza. “Agora, quem é mais predestinado que eu, o filho mais velho de Itshar, e o mais qualificado para altos cargos?” Realmente, Qorach combinava qualidades superiores que poucas pessoas possuiam: Primeiro, seus ancestrais eram ilustres. Seu antepassado era Kehat, e sua família, os filhos de Kehat, era a mais importante família dos levitas. Qorach era primo em primeiro grau de Moshê e

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Estátua / tekhelet

Estátua / tekhelet

Estátua / tekhelet Estátua de Ieshua no Monte da precipitação para preservar o patrimônio do Cristianismo em Israel “Disse-lhe Natanael: Pode vir alguma coisa boa de Nazaré? Disse-lhe Filipe: Vem e vê” (Jo 1:46) Em um esforço para fortalecer os laços judaico-cristãos, um grupo de cristãos israelenses de Nazaré está planejando construir uma estátua de 100 pés de Ieshua no Monte da precipitação (Mount Kedumim), que tem vista sobre a Nazaré. Monte da precipitação, o ponto de partida de uma rota de peregrinação de 37 milhas de Nazaré para Cafarnaum, é o local histórico onde Ieshua fugiu das multidões que queriam matá-lo. “E, levantando-se, o lançaram fora da cidade e o levaram até ao cume do monte em que a cidade deles estava edificada, para dali o precipitarem. Ele, porém, passando pelo meio deles, retirou-se” (Lc 4:29–30). A estátua é parte de um esforço multi-camadas para atrair turistas internacionais a Nazaré. O nível fundamental é o desenvolvimento de um novo grupo intitulado Deglei Habrith (bandeiras do pacto) e seu site, que foi lançado na semana passada. Enquanto a construção de uma enorme estátua de Ieshua é controversa em Israel, o diretor de Deglei Habrith, Bishara Shlayan, um capitão da marinha mercante de Nazaré, salientou que o grupo não apoia o uso de estátuas como ídolos. Ele disse que a estátua “vai ser um símbolo de paz, cultivar o

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Ieshua é O Caminho

Ieshua é O Caminho

Ieshua é O Caminho Ieshua é O Caminho As palavras de Ieshua permanecem vivas em nossa mente e a cada dia que as observamos percebemos o quão verdadeiras são. O próprio Ieshua nos disse: “Respondeu-lhe Ieshua: Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim” (Iochanan/João 14:6). Ieshua é o ponto central de nossa confiança. Se somos seguidores de Ieshua – e consequentemente somos também judeus messiânicos – e se Ele se estabeleceu como sendo o Caminho, então conhecer o Caminho passa por conhecê-Lo intimamente. Mas o que significa ser “o caminho”? Neste texto a palavra “caminho” vem do termo hebraico “derek” que significa “caminho, estrada, jornada”. Refere-se a um caminho gasto, batido, de tanto andar-se nele. A primeira vez que esta palavra aparece nas Escrituras é em Gn 3.24, onde está escrito: “E havendo lançado fora o homem, pôs querubins ao oriente do jardim do Éden, e uma espada inflamada que andava ao redor, para guardar o caminho da árvore da vida”. Então podemos começar nossa reflexão dizendo que Ieshua é o caminho que conduz o homem de volta à árvore da vida! É impressionante notarmos que as palavras de Ieshua nos remetem totalmente de volta à Torah! A Missão de Ieshua não foi somente a de salvar e redimir o homem da perdição; Ele é também o “derek”

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Lashon hará

Lashon hará

Lashon Hará Você sabe o que é isso? A Escritura nos fala sobre uma postura que traz graves consequências À vida daqueles que a praticam e também dos ouvintes. Esta atitude é conhecida entre nós como “maledicência” ou mesmo como “fofoca”. Esta atitude é tão mortal que quem a pratica mata mais que um homicida, pois mata no mínimo três pessoas de uma vez: mata a ele mesmo (que pratica a “fofoca”), mata também seu ouvinte e mata a pessoa acerca da qual ele está falando! E quando isso acontece através de um veículo de comunicação ou mesmo num local onde estão reunidas muitas pessoas então o efeito desta atitude pode multiplicar-se quase que infinitamente! Esta tem sido uma arma usada por muitas pessoas para derrubar aqueles que de alguma forma não lhe são “queridos”. A maledicência tem sido usada para denegrir e destruir vidas e até mesmo bons trabalhos que estão sendo realizados em todo o mundo! O pior nesta questão é que quando alguém “veicula” uma maledicência essa pessoa não dá a fonte que originou tal “conversa”; e os ouvintes em sua grande maioria despreparados também não questionam a origem da informação e saem por aí repetindo o dito como se fosse uma verdade incontestável, apesar de não terem nenhuma prova sequer sobre aquilo que está sendo dito! Esta atitude transforma estas pessoas – maledicentes –

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