Leis de Nürnberg

Leis de Nürnberg

Leis de Nürnberg Excertos das “Leis de Nürnberg”, segundo “Izkor”, de Ben Abraham Lei para a Proteção do Sangue e da Honra Alemães de 15 de setembro de 1935 Firmemente persuadido de que a pureza do sangue alemão é a condição primordial da duração futura do Povo Alemão, e animado da vontade inabalável de garantir a existência da Nação Alemã nos séculos seguintes, o Reichstag aprovou por unanimidade a seguinte lei, agora promulgada: Art. 1º – 1) São proibidos os casamentos entre judeus e cidadãos de sangue alemão ou aparentado. Os casamentos celebrados apesar dessa proibição são nulos e de nenhum efeito, mesmo que tenham sido contraídos no estrangeiro para iludir a aplicação desta lei. 2) Só o procurador pode propor a declaração de nulidade. Art. 2º – As relações extra-matrimoniais entre Judeus e cidadãos de sangue alemão ou aparentado são proibidas. Art. 3º – Os Judeus são proibidos de terem como criados em sua casa cidadãos de sangue alemão ou aparentado com menos de 45 anos… Art. 4º – 1) Os Judeus ficam proibidos de içar a bandeira nacional do Reich e de envergarem as cores do Reich. 2) Mas são autorizados a engalanarem-se com as cores judaicas. O exercício dessa autorização é protegido pelo Estado. Art. 5º – 1) Quem infringir o artigo 1º será condenado a trabalhos forçados. 3) Quem infringir os arts. 3º e

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Parasha Vayetse – Ele sai

Parasha Vayetse – Ele sai

Vayetse (Ele sai) Gn 28.10–32.3 / Os 12:13-14:10 / Jo 1:19-51 Durante sua ida da casa de seus pais em Bersheva à casa de Lavan em Charan, Ia´aqov acampa para passar a noite num local que mais tarde chamará de Bet El. A Torá declara que ele pegou algumas pedras, colocou-as ao redor da cabeça, e foi dormir (Bereshit 28:11). Rashi observa que as pedras serviram para proteger Ia´aqov dos animais selvagens, esta explicação apresenta uma dúvida: por que Ia´aqov não camuflou todo seu corpo com pedras? Por que rodeou apenas a cabeça? A viagem de Ia´aqov de Bersheva a Charan pode ser entendida como um modelo para a jornada da vida. Que todos comecemos nossa vida em Bersheva, um lar caloroso e acolhedor, e mais ainda, um oásis para o crescimento moral e espiritual. Chega a hora, entretanto, quando o cordão umbilical é cortado e devemos enfrentar o mundo “real” com todos seus desafios e obstáculos. A palavra Charan está associada à palavra hebraica charon, que significa “raiva”. É uma metáfora para o mundo em geral, onde o materialismo luta com a espiritualidade e “enfurece” D’us. Ia´aqov sabia que se envolveria em assuntos mundanos e materiais. Ele, e nós também, não temos outra escolha senão fazê-lo. Entretanto, ele resolveu proteger-se para não ficar obcecado e envolvido nestes assuntos, pois eles levam a um comportamento imoral e decadente.

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Chanuká – 25 de Kislev

Chanuká – 25 de Kislev

Chanuká – 25 de Kislev Chanuká se inicia em 25 de Kislev (de modo geral, dezembro) comemora o triunfo dos judeus, sob a liderança dos Macabeus, contra os dominadores gregos (164 a E.C.); a vitória militar da pequena nação judaica contra a Grécia poderosa e a vitória espiritual da fé judaica contra a cultura helenista. A santidade da festa deriva deste aspecto espiritual da vitória, e do milagre “do vaso de óleo”, quando uma pequena quantidade de óleo de oliva consagrado, que bastava para manter o candelabro do templo aceso apenas por um dia, durou oito dias, o tempo necessário para que o Templo fosse rededicado. Chanuká é celebrada em Israel, assim como na Diáspora, durante oito dias. O principal aspecto da festa é a cerimônia de acender as velas toda noite – uma na primeira noite, duas na segunda, etc. – para recordar o milagre no Templo. A mensagem de Chanuká em Israel focaliza intensamente o tema da restauração da soberania; também os costumes praticados na Diáspora, como dar presentes e brincar com o sevivon (peão) são bastante comuns. Os lados do pião são decorados com as iniciais hebraicas da frase “Um grande milagre ocorreu aqui”. Ano após ano, quando chega a época de Chanucá, as luzes são acesas em cada lar judaico. Os judeus, ao derrotar as forças de Antiocos e com a retomada do Templo

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Mudanças

Mudanças

Mudanças… Desde há muito que temos visto diariamente mudanças sendo realizadas na Igreja a fim de “atrair” um público cada vez maior e que venha, assim, a participar do chamado “Corpo do Ungido”. Seriam estas mudanças “lícitas” em termos bíblicos? Poderiam elas ter sido feitas pelos líderes da igreja desde os tempos mais remotos do cristianismo até hoje? Vejamos alguns pontos e consideremos sua validade ou não: Mudanças foram realizadas na tradução da Escritura, abrindo-se mão da terminologia judaica e “real” por termos mais “amenos” que dão sentidos “quase” iguais aos originais. Palavras e até mesmo frases inteiras são mal traduzidas justamente por “conveniência doutrinária”. Os responsáveis dizem assim: “Nossa tradução diz assim, pois cremos nisto e naquilo desta forma!” Ora, isso é completamente absurdo! A integridade da Palavra foi violada justamente por causa de “interesses” maiores daqueles que a traduzem! O argumento usado é o seguinte: “Nós não podemos agora mudar as “tradições” do cristianismo justamente por causa da tradução de algumas palavras!” Mudanças foram também realizadas quanto à interpretação bíblica através dos tempos. Hoje, a Escritura não é mais tão “séria” assim! Nós não precisamos observar tudo ao pé da letra! Algumas coisas foram somente para aquele tempo! O mundo evoluiu e nós precisamos seguir o curso da evolução das coisas, enfim, tudo mudou! Estes são alguns argumentos e desculpas esfarrapadas para que sejam aceitas as

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Fim do mundo

Fim do mundo

Fim do mundo Cientista prevê fim do mundo ou do homem Domingo, 25 de maio de 2003 09h16 SALVADOR NOGUEIRA da Folha de S.Paulo Nos próximos cem anos, há uma chance em duas de que grandes incidentes, acidentes ou conflitos causem um considerável retrocesso à sociedade altamente tecnológica do mundo contemporâneo. Provavelmente não seria a extinção da espécie, mas vários passos atrás na escalada histórica que conduziu às maravilhas e desventuras do pós-moderno século 20 e além. O portador das más notícias é sir Martin Rees, astrônomo da Royal Society e do King’s College da Universidade de Cambridge, no Reino Unido. Ele tem uma polêmica sugestão para minimizar riscos: impor freios à ciência antes que seja tarde demais. De todo modo, diz ele, a civilização humana está a um passo de concluir sua passagem pela Terra. Mesmo que o homem escape às iminentes catástrofes que se abaterão sobre ele nos cem anos vindouros, também estará condenado ao desaparecimento. Em seu lugar, emergiria um novo ser humano, artificialmente evoluído e equipado com toda sorte de interfaces biônicas. Se sobrevivermos a nós mesmos e às nossas máquinas cada vez menores e mais perigosas, temos um encontro marcado com esse nosso futuro pós-humano em cem anos, afirma Rees. Antecipando o tortuoso caminho até lá, o astrônomo real (título concedido pela coroa britânica que, desde 1972, tem caráter apenas honorário) decidiu empregar

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O que é misericórdia?

O que é misericórdia?

O que é misericórdia? Quando Moshe viu o Eterno de costas, ele também ouviu uma proclamação que definia o Eterno de Israel como Misericordioso: “IHVH, o IHVH El, misericordioso e piedoso, tardio em irar-se e grande em beneficência e verdade; que guarda a beneficência em milhares; que perdoa a iniquidade, e a transgressão e o pecado” (Ex. 34:6). O que este registro nos mostra? Veremos uma das facetas do Eterno, que demonstram seu caráter e a forma como Ele trata seus filhos. Portanto, sempre que observamos as raízes das palavras em Hebraico, podemos encontrar conexões incríveis! Por exemplo, o verbo Le Rachem (לרחם), que significa “ter misericórdia ou pena”, está conectado com outras palavras, como “querido” ou “amado” (Rachim – רחים), que claro significa para o povo semita alguém que você ama é caracterizado pela misericórdia. Você não pode amar sem ser misericordioso. Este aspecto fica claro em alguns textos das Escrituras: “E El Todo-poderoso vos dê misericórdia diante do varão, para que deixe vir convosco vosso outro irmão, e Benjamim; e eu, se for desfilhado, desfilhado ficarei” (Gn 43.14). “Porém ele disse: Eu farei passar toda a minha bondade por diante de ti, e apregoarei o nome do IHVH diante de ti: e terei misericórdia de quem eu tiver misericórdia, e me compadecerei de quem me compadecer” Ex 33.19. “E perdoa ao teu povo, que houver pecado

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Ieshua no Templo

Ieshua no Templo

Ieshua no Templo Ieshua no templo em Jerusalém Durante este mês de Av houve um dia muito importante chamado Tishá B’Av (9 de Av). Neste dia, judeus ortodoxos jejuaram e ficaram de luto a destruição do Santo templo que se situava em Jerusalém. De acordo com os rabinos, o primeiro e o segundo templos de Jerusalém foram destruídos no mesmo dia – o dia 9 de Av. O ponto central do cristianismo está em seu nome: Cristo ou Messias Ieshua. No entanto, os cristãos têm pouca compreensão do templo, como eles não aprendem sobre o seu significado em relação a D-us, o povo judeu ou o Messias. Por outro lado, todos os dias, milhões de homens judeus ortodoxos leem em seus livros de oração, pedindo a D-us para o reestabelecer o templo e para a vinda do Messias em nossos dias. E hoje, existem 12 organizações ortodoxas em Jerusalém que tem tudo pronto para a reconstrução do terceiro templo. Em preparação, sacerdotes judeus foram identificados através de testes de DNA, uma Yeshiva foi criada para sua formação e as vestes sacerdotais foram tecidas. Os vasos e o mobiliário do templo foram recriados, e o Sinédrio foi reinstituído. Há mais de 1900 anos atrás, o templo de Jerusalém foi destruído. E 1 milhão de judeus foram assassinados pelos romanos e espalhados pelos quatro cantos da terra. Hoje, este lugar

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Teshuvá

Teshuvá

Teshuvá A teshuvá é o aspecto central da vida do homem; e quando se trata de salvação e de comunhão com o Eterno isso se torna ainda mais explícito. Vamos abordar a teshuvá sob diversos aspectos e veremos o quão sério e o assunto e por isso mesmo a sua necessidade de ser aplicado aos nossos corações quanto antes. O judaísmo define assim a teshuvá: “Teshuvá, retorno, ocupa um lugar central no judaísmo e possui muitas facetas. Assim como as pessoas diferem umas das outras, também diferem seus modos de teshuvá, seu motivo e sua forma de expressão. Numa definição ampla, teshuvá é um despertar espiritual, um desejo de reforçar a conexão entre o indivíduo e D’us. A eficácia da teshuvá é uma função do sentimento de distância que o indivíduo tem do sagrado. Quanto maior a distância, maior o movimento potencial em direção a uma conectividade renovada. Como disse um sábio judeu, uma corda cortada e remendada é duas vezes mais forte no ponto onde foi rompida.” Definindo Teshuvá A palavra “teshuvá” vem da raiz hebraica “shub” que significa “voltar-se, retornar”. A palavra “teshuvá” significa literalmente “resposta, volta, retorno” e aponta para ideia de “voltar a um lugar” assim como tem também o sentido de “resposta”. A raiz “shub” está presente em toda a Escritura, mas a palavra “teshuvá” aparece somente na Brit Hadasha! Teshuvá como resultado

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Movimentos messiânicos

Movimentos messiânicos

Movimentos messiânicos Movimentos messiânicos que apareceram no povo de Israel “O judaísmo é composto de tantas variações que é quase não-judaico adotar somente uma delas”. De acordo com alguns estudiosos, o messianismo originou-se entre os judeus depois da destruição do Primeiro Templo (586 a.C.). Os exilados da Babilônia ansiavam pela restauração de seu Estado e do Templo de Jerusalém. Outras teorias explicam o messianismo a partir da convicção de que os judeus eram o povo escolhido por D-us para regenerar o mundo. De qualquer maneira, há uma tendência muito forte na defesa de que foram os judeus que melhor conceberam a idéia messiânica, mesmo havendo possíveis influências egípcias e babilônicas no princípio do movimento. Em muitos aspectos, o messianismo expressa a “teologia da esperança”. Joseph Sarachek comenta que a doutrina da esperança foi, em grande parte, responsável pela sobrevivência do povo judeu em meios de tantas perseguições. A esperança messiânica era uma válvula de escape para os povos judeus em cada situação tensa. Puseram sua esperança em um libertador poderoso e santo que os salvaria da câmera de tortura e os guiaria à morada do Pai Celestial. Esse libertador converteria a escuridão em luz e suas tristezas em alegrias. Devemos entender que estes “movimentos messiânicos” em nada se referem aos judeus crentes em Ieshua. Com exceção do próprio Ieshua citado aqui, os demais são “pseudo-messiânicos” que buscavam atrair

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