O falar em línguas

O falar em línguas

O falar em línguas Este é um assunto muito controvertido e infelizmente desacreditado por muitos! Tudo começa com a desinformação e a falta de conhecimento da grande maioria das pessoas sobre as Escrituras e sobre o assunto. Tal situação chega a um ponto tão crítico que pessoas chegam a afirmar que as “línguas estranhas” referem-se a línguas estrangeiras – de outras nações. Tal noção além de absurda é também completamente infundada, pois para isso não precisamos da atuação do Espírito o Santo, pois temos habilidades naturais que nos permitam fazer isso. Esta situação ainda passa por uma falta de habilidade na leitura das Escrituras que muitas pessoas têm e que provoca as mais estranhas observações e “interpretações”; é precisos dizer que toda pessoa precisa de uma educação – conhecimento – em sua própria língua – em nosso caso o português – para não somente ler como também interpretar qualquer tipo de documento. Sendo assim faz-se necessário dizer que a opinião de uma pessoa que não tem conhecimento das Escrituras não deve ser levada em consideração e muito menos debatida, pois não se debate com alguém que deseja afirmar seu posicionamento acerca de algo sem o conhecimento da questão em si. Onde surgiram as “línguas estranhas”? Esta é uma boa pergunta, e sua resposta pode ser surpreendente. Esta expressão vem do hebraico “lashon aher” que traduzida literalmente seria “outra

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A concepção de D-us do faraó

A concepção de D-us do faraó

A concepção de D-us do faraó “Depois disse o IHVH a Moshe: Entra a Faraó, e dize-lhe: Assim diz o IHVH: Deixa ir o meu povo, para que me sirva” Ex 8.1 Moshe apresenta-se perante o faraó e diz-lhe que Hashem, Eloke Israel o enviou, porque sabe que o faraó não iria perceber se ele dissesse somente Hashem. O faraó entende que força (Elokim) é que os judeus chamam Hashem. O faraó disse: “Quem é o Eterno para que eu o escute e envie Israel? Não conheço o Eterno, nem deixarei sair Israel”. Quer dizer, ele recusa três coisas: 1) Que D-us existe 2) Que D-us fala e 3) Que temos que servir a D-us. Estes três pontos destacam-se da seguinte forma: O Eterno existe e Ele Reina sobre o universo espiritual e físico e isso fica patente aos olhos de todos; O Eterno fala com seu povo, apesar de não ter um corpo físico Ele se comunica com os seus; As orientações do Eterno nos foram dadas com uma finalidade: obedecermos aos seus mandamentos. Moshe diz-lhe que é obrigatório servir Hashem nosso D-us, e diz-lhe também que se não o servirem, D-us pode zangar-se com eles. No entanto, o faraó continua sem perceber e diz “Nirpim” — Sois preguiçosos e mandriões. Ele não utiliza o Shem Hashem, mas sim Elokim. A fala de Faraó denuncia sua ignorância

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Tolos correm para lugares onde anjos temem pisar

Tolos correm para lugares onde anjos temem pisar

Tolos correm para lugares onde anjos temem pisar Os filhos de Aarão, Nadav e Avihu, cada um pegou sua panela de fogo, eles colocaram fogo neles e os levam para o Tabernáculo. Um fogo saiu de diante de HASHEM para os consumir pois um fogo alienígena que Ele não havia ordenado estava sendo trazido por eles. Um fogo saiu de diante de HASHEM e os consumiu, e eles morreram diante de HASHEM (Vayikra 10:1-2). Vocês não se tornarão abomináveis ​​com qualquer criatura rastejante que se arrasta, e não se contaminarão com eles, para que você se torne impuro através deles. Porque eu sou Hashem, teu D-us, e tu santificar-te-eis e serás santo, porque eu sou santo, e tu não te sujarás através de qualquer criatura rastejante que se arrasta no chão. Porque eu sou HASHEM, que te trouxe da terra do Egito para ser teu D-us. Assim serás santo, porque eu sou santo. (Vaikrá 11:43-45) Qual é a conexão entre esses dois temas gigantes? Eles parecem universos separados e improváveis ​​vizinhos a serem embalados pelo Criador na mesma porção da Torah. Talvez eles estejam próximos porque estão tão distantes um do outro. Como assim? Quando a Meguila de Ester deseja expressar a extensão do reino de Achashveirosh, somos informados de que ele governou 127 províncias de Hodu a Kush. O Talmud apresenta uma disputa sobre a proximidade de

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A Kipá

A Kipá

A Kipá A Kipá… uma indumentária judaica nos conecta ao Eterno e também nos remete à nossa identidade judaica como aqueles que tem origem no Povo escolhido pelo Eterno para trazer a redenção aos homens que a desejam. O significado da palavra kipá é “arco”, que fica compreensível quando pensamos em seu formato. A kipá é um lembrete constante da presença de D’us. Relembra o homem de que existe alguém acima dele, de que há Alguém Maior que o está acompanhando em todos os lugares e está sempre o protegendo, como o arco, e o guiando. Onde quer que vá, o judeu estará sempre acompanhado de D’us. Nossos sábios afirmam que cobrir a cabeça também está associado à humildade, pois nos lembra que existe algo acima de nossa cabeça (nosso intelecto): D’us. A kipá deve estar sempre sobre a cabeça, lembrando que há alguém acima de nós observando todos nossos atos. Isso faz com que reflitamos mais sobre nosso comportamento e nossas ações. O Talmud, no tratado de Shabat, traz a passagem, “Hicon licrat Elokecha Yisrael“, “Prepare-te diante de seu D’us, Israel”. Baseado nesse versículo, nossos Sábios costumavam preparar-se no momento da prece demonstrando que estavam prestes a ter um encontro com o Rei dos Reis. O Talmud também ilustra este assunto trazendo a história de um menino que era cleptomaníaco. Porém pelo mérito de manter a cabeça

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Quão amado é o amado

Quão amado é o amado

Quão amado é o amado “E Ele chamou a Moshe, e Hashem falou com ele da Tenda do Encontro, dizendo: Fala aos filhos de Israel e dize-lhes: Quando um homem de ti trouxer um sacrifício a Hashem; dos animais, do gado ou do rebanho, trareis o teu sacrifício” (Vaikrá 1:1-2). Um homem: Por que o termo “homem” é usado aqui? Alude a Adão o primeiro homem na terra e nos ensina que, assim como Adão, o primeiro homem, nunca ofereceu sacrifícios por propriedade roubada, já que tudo era dele, você também não deve oferecer sacrifícios de material roubado. (Rashi) Um fator crítico em um sacrifício de Korban é que ele deve pertencer à pessoa que o está trazendo. Por que? Talvez o motivo seja óbvio demais, mas ainda vale a pena soletrar. Se já estamos dispostos a aprender com o exemplo de Adão, da história antiga, então talvez possamos viajar não muito longe e descobrir alguns outros ingredientes de um Korban bem-sucedido. “E foi a partir do final dos dias que Caim trouxe uma oferta do fruto do solo; e Hevel também trouxe dos primogênitos de seu rebanho e dos escolhidos. Hashem se voltou para Hevel e para sua oferta, mas para Caim e sua oferta Ele não se virou.” (Breishit 4:3-5) O que tornou o Korban de Hevel mais aceitável para HASHEM do que o de Caim?

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Qual a importância das Festas para a Igreja?

Qual a importância das Festas para a Igreja?

Qual a importância das Festas para a Igreja? Durante séculos a chamada “Igreja Protestante” preocupou-se com aquilo que poderia “atrair” as pessoas para dentro de suas portas. Sua mensagem sempre foi centrada naquilo que as pessoas desejavam ouvir… Pois bem, isso fez com que houvesse um desvio natural de rota da Igreja, passando de um organismo vivo para uma organização bem estruturada que procurava cada vez mais o sucesso. O Eterno por diversas vezes interveio na história com a finalidade de “corrigir” os rumos da Igreja. Isso chegou até os nossos dias quando o Eterno tem mostrado que há um desejo muito intenso em seu coração de Restaurar Seu povo.  Alguns nos perguntam: “Mas, por que isso aconteceu somente agora?” A resposta é simples: Nós seremos os protagonistas do evento mais estupendo da história da humanidade: presenciaremos a volta de Ieshua! E isso faz com que haja um movimento de “preparação” para que a “Noiva” – composta de judeus e gentios crentes no Messias – possa então estar pronta a fim de encontrar-se com seu noivo judeu chamado Ieshua! É justamente aqui que entram as Festas e os demais quesitos pertinentes à Restauração. Precisamos ser restaurados em diversos aspectos de nossa herança espiritual – atualmente advinda de Roma com seus costumes e influências – e migrarmos para Israel e para os padrões da Torah que foram reafirmados através

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Onde a igreja nasceu?

Onde a igreja nasceu?

Onde a igreja nasceu? Introdução: Nossa moderna Teologia abriga diversos tipos de afirmações que podem ser comparadas a lendas e uma delas é que a “igreja” nasceu em Jerusalém quando o Espírito o Santo foi derramado sobre os judeus messiânicos. Esta noção errônea é devido a erros de interpretação que vieram acumulando-se e sedimentando-se por séculos a fio, mas faz-se necessário compreender as verdades que poderão nos mostrar o verdadeiro caminho e nossa verdadeira identidade. O nosso objetivo é restaurar a verdade e assim possibilitar que tenhamos uma visão correta não somente do povo do Eterno como também sua conexão com Israel. A Noção errada: Atos 2! A história do cristianismo diz que seu surgimento foi assim: “Os primeiros cristãos, como descrito nos primeiros capítulos dos Atos dos Apóstolos, ou eram judeus ou eram gentios convertidos ao judaísmo, conhecidos pelos historiadores como judeus-cristãos. Tradicionalmente, Cornélio, o Centurião, é considerado o primeiro gentio convertido. Paulo de Tarso, depois de sua conversão ao cristianismo, reivindicou o título de Apóstolo dos Gentios. A influência de Paulo no pensamento cristão se diz ser mais significativa do que qualquer outro autor do Novo Testamento. Até ao final do século I, o cristianismo começou a ser reconhecido interna e externamente como uma religião separada do judaísmo rabínico. Como mostrado pelas numerosas citações nos livros do Novo Testamento e outros escritos cristãos do século I,

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Jogo de Números

Jogo de Números

Jogo de Números O Livro dos Números começa com – claro – números. Na verdade, começa com muitos números! A Moshe é dito por Hashem para “contar toda a assembleia dos filhos de Israel .. pelo número dos nomes, cada homem de acordo com seu número de funcionários.” (Nm 1:3), mas nenhuma razão aparente é oferecida. Não havia infra-estrutura viária que tivesse que ser construída, eles estavam em um deserto. Não havia plano de desenvolvimento habitacional que precisava ser avaliado, eles viviam em sukkos. E não havia necessidade de calcular preocupações agrícolas, a comida foi enviada dos céus. Então, por que Hashem os queria contados? E os números registrados parecem não ter relação com qualquer questão moral que é necessária para nós como judeus do século XX. Importa realmente que a tribo de Gade tivesse 45.650 homens com mais de vinte anos ou que a tribo de Menashe tivesse 32.200? E a costumeira Haftara da semana nos diz que “o número dos Filhos de Israel será como a areia do mar, que não pode ser medida nem contada” (Os 2:1). Então, por que contar? No início de sua carreira como jornalista, Walter Cronkite trabalhou como redator do Houston Chronicle. Seu chefe, o editor da cidade, Roy Rousell, era um defensor de detalhes e precisão, que criaria um tumulto pelo menor erro ou imprecisão. Havia um preço a pagar

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