Pekude (Recenseamentos) Ex 38.21 – 40.38 / I Rs 7:51 – 8:21 / Hb 8:1-12 Na Parasha desta semana estaremos falando sobre a finalização da obra e a entrega do Tabernáculo à Moshe, assim como sua consagração e a manifestação do Eterno em aprovação à obra que os filhos de Israel realizaram. Moshe relata que houve uma “enumeração” (pekude) do material gasto na obra do Tabernáculo: “Esta é a enumeração das coisas usadas no tabernáculo do testemunho, que por ordem de Moshe foram contadas para o ministério dos levitas, por intermédio de Itamar, filho de Aharon, o sacerdote. Fez, pois, Bezalel, o filho de Uri, filho de Hur, da tribo de Iehuda, tudo quanto o Senhor tinha ordenado a Moshe. E com ele Aoliabe, filho de Aisamaque, da tribo de Dan, um mestre de obra, e engenhoso artífice, e bordador em azul, e em púrpura e em carmesim e em linho fino. Todo o ouro gasto na obra, em toda a obra do santuário, a saber o ouro da oferta, foi vinte e nove talentos e setecentos e trinta siclos, conforme ao siclo do santuário; e a prata dos arrolados da congregação foi cem talentos e mil e setecentos e setenta e cinco siclos, conforme o siclo do santuário; um beca por cabeça, isto é, meio siclo, conforme o siclo do santuário; de todo aquele que passava aos
Lech L’cha Levanta-te e sai Gn 12.1 – 17.27 / Is 40:27-31; 41:1-16 / Rm 4:1-25 Enquanto Nôach é caracterizado como já sendo perfeito quando o encontramos pela primeira vez, a Torah insinua que Avraham ainda não atingira este nível de perfeição quando D’us lhe ordena: “Caminhe adiante de Mim e seja perfeito”. Embora a Torah qualifique o cumprimento a Nôach, limitando sua perfeição dentro de sua geração, Avraham, como um indivíduo, aparentemente carece de algumas características, por meio das quais D’us não poderia descrevê-lo como perfeito e por isso deve dirigi-lo por um determinado caminho. Por que o Criador está aconselhando Avraham a ser perfeito e de que maneira Avraham é deficiente? Avraham teve uma traiçoeira e complicada missão na vida. Sua revelação independente da verdade do monoteísmo colocou-o em território inexplorado, onde precisaria investigar caminhos nunca antes percorridos. E assim como um desbravador em um lugar inóspito, Avraham deveria buscar rumos que poderiam torná-lo desesperadamente perdido, ou mesmo levá-lo a destinos que ameaçassem sua vida ou a missões desalentadoras. Sendo um inovador, Avraham deve arriscar-se a fim de desenvolver, esclarecer e entender este revolucionário conceito de monoteísmo. Assim fazendo, emerge uma possibilidade real de que ele tomasse o caminho errado. Este fato não insinua a fraqueza da fé de Avraham, ao contrário, revela uma missão realmente complicada e com muitos fatores contribuindo para a conclusão. Embora
Devarim (Palavras) Dt 1.1–3.22 / Is 1:1-27 / At 7:51-8:4 Na Parasha desta semana estaremos abordando o início do livro de Deuteronômio, onde Moshe fará seus últimos relatos sobre a história do povo enquanto peregrinavam no deserto. Veremos também reafirmações sobre a Torah e muitos outros detalhes que serão dados ao povo neste período. Nosso texto começa dizendo assim: “Estas são as palavras que Moshe falou a todo o Israel além do Jordão, no deserto, na planície defronte do Mar Vermelho, entre Parã e Tôfel, e Labã, e Hazerote, e Di-Zaabe. Onze jornadas há desde Horebe, caminho do monte Seir, até Cades-Barnéia. E sucedeu que, no ano quadragésimo, no mês undécimo, no primeiro dia do mês, Moshe falou aos filhos de Israel, conforme a tudo o que o IHVH lhe mandara acerca deles. Depois que feriu a Siom, rei dos amorreus, que habitava em Hesbom, e a Ogue, rei de Basã, que habitava em Astarote, em Edrei” (Dt 1:1-4). Este relato traz uma retrospectiva dos fatos que ocorreram desde o momento em que Israel acabara de ver a derrota e morte dos egípcios no Mar dos Juncos. Agora eles estão já no 40° ano de peregrinação pelo deserto, ou seja, o período de provação pelo deserto está realmente no fim… Outro detalhe importante é que já neste período “final” do deserto os israelitas já estavam subjugando seus
Maase Partidas Nm 33.1–36.13 / Jr 2:4-28; 3:4; 4:1-2 / Tg 4:1-12 Na Parasha desta semana estaremos falando sobre as jornadas dos filhos de Israel e também sobre as atitudes que eles deveriam tomar para com aqueles cujas terras tomassem. O texto tem início dizendo-nos o seguinte: “Estas são as jornadas dos filhos de Israel, que saíram da terra do Egito, segundo os seus exércitos, sob a direção de Moshe e Aharon. E escreveu Moshe as suas saídas, segundo as suas jornadas, conforme ao mandado do IHVH; e estas são as suas jornadas, segundo as suas saídas. Partiram, pois, de Ramessés no primeiro mês, no dia quinze do primeiro mês; no dia seguinte da páscoa saíram os filhos de Israel por alta mão, aos olhos de todos os egípcios, enquanto os egípcios enterravam os que o IHVH tinha ferido entre eles, a todo o primogênito, e havendo o IHVH executado juízos também contra os seus deuses” (Nm 33:1-4). A primeira coisa que percebemos aqui é que Moshe fará uma retrospectiva das jornadas do povo de Israel pelo deserto! Aqui a palavra “jornadas” vem do termo hebraico mahalak que significa “caminhada, jornada”. Outra informação diz respeito aos que “saíram da terra do Egito, segundo seus exércitos”. Essas pessoas já saíram do Egito como guerreiros que viriam a compor os exércitos de Israel. Aqui a palavra “exércitos” vem do
Pinehas Nm 25:10–29:40 / I Rs 18:46 – 19:21 / Jo 2:13-25 Na Parasha desta semana estaremos abordando como a atitude do sacerdote Finéias contra os inimigos do Eterno; também veremos que o Eterno ordena que os sacerdotes sejam contados e veremos a lei das divisões (heranças). Nosso texto começa com os seguintes versos: “Então o IHVH falou a Moshe, dizendo: Finéias, filho de Eleazar, o filho de Aharon, sacerdote, desviou a minha ira de sobre os filhos de Israel, pois foi zeloso com o meu zelo no meio deles; de modo que, no meu zelo, não consumi os filhos de Israel. Portanto dize: Eis que lhe dou a minha aliança de paz; e ele, e a sua descendência depois dele, terá a aliança do sacerdócio perpétuo, porquanto teve zelo pelo seu Elohim, e fez expiação pelos filhos de Israel” (Nm 25:10-13). A atitude de Finéias foi, na opinião de algunas, inclusive muito violenta, mas quanto à sua motivação ela foi correta, pois quando Finéias mata aquele casal que estava à caminho de prostituir-se, então ele estava fazendo algo que aplacaria a “ira” do Eterno! A palavra hema em hebraico significa “calor, desprazer intenso, indignação, ira, raiva veneno”. Esta palavra indica o rubor intenso do rosto quando alguém sente-se com raiva por causa de uma determinada situação. O resultado da ira é muitas vezes uma atitude radial
Balaq Nm 22.2–25.9 / Mq 5:6 – 6:8 / Rm 11:25-32 Na Parasha desta semana estaremos estudando sobre Bil´am e Balaq e sobre a impossibilidade de se amaldiçoar a Israel quando o Eterno assim não o deseja! Nosso texto tem início com as seguintes palavras: “Vendo, pois, Balaq, filho de Zipor, tudo o que Israel fizera aos amorreus, Moabe temeu muito diante deste povo, porque era numeroso; e Moabe andava angustiado por causa dos filhos de Israel. Por isso Moabe disse aos anciãos dos midianitas: Agora lamberá esta congregação tudo quanto houver ao redor de nós, como o boi lambe a erva do campo. Naquele tempo Balaq, filho de Zipor, era rei dos moabitas” (Nm 22:2-4). Neste trecho percebemos a notável preocupação de um rei moabita quando à congregação do povo de Israel que estava em peregrinação pelo deserto e conseqüentemente deveriam também vence-los, assim como já haviam feito com outros povos em outras oportunidades! Os moabitas são descendentes de Moabe, palavra que significa “família de um pai”. Eles são o resultado de um ato pecaminoso, pois eles procedem de uma das filhas de Lot, que, com a morte de sua mãe quiseram perpetuar o nome de sua família e coabitaram com seu próprio pai e como conseqüência nasceram dois filhos, sendo um deles Moabe. Sua preocupação era tão grande – e vemos isso no comentário que
Chukat Estatuto Nm 19:1–22:1 / Jz 11:1-33 / Jo 3:10-21 Na Parasha desta semana estaremos falando sobre as chamadas “águas da separação” e também da morte de Mirian e Aharon. Veremos como os inimigos de Israel foram subjugados através de um pedido que lhes foi negado. Nosso texto tem início com as palavras: “Falou mais o IHVH a Moshe e a Aharon dizendo: este é o estatuto da lei, que o IHVH ordenou, dizendo: Dize aos filhos de Israel que te tragam uma novilha ruiva, que não tenha defeito, e sobre a qual não tenha sido posto jugo” (Nm 19:1-2). Estas palavras mais uma vez trazem consigo a força daquele que se apresenta como IHVH: “Eu me torno aquilo que me torno”. Essa é a tradução da palavra que define o Eterno. Tal forma de apresentação tornou-se comum do Eterno para com os filhos de Israel que quando isso assim ocorria eles prontamente sabiam que algo estaria para ocorrer! No verso dois o Eterno ordena que os israelitas tragam-lhe uma novilha vermelha! Esta determinação é apresentada como “estatuto da lei”, ou em hebraico huqqâ torah! A palavra huqqâ significa “estabelecimento” (de uma lei). Vem da raiz haqaq que significa “inscrever” ou “entalhar”. Já a palavra torah significa “ensino, lei”. Vem da raiz yarâ que significa “lançar, atirar, jogar, ensinar”. Também há a raiz yôreh, que significa “primeiras
Korach Coré Nm 16.1–18:32 / I Sm 11:14–12:22 / At 5:1-11 Na Parasha desta semana estaremos abordando inicialmente a rebelião de alguns homens que se levantam contra Moshe e veremos também quais são as conseqüências de tais atos. Nosso texto inicial diz assim: “E Coré, filho de Jizar, filho de Coate, filho de Levi, tomou consigo a Datã e a Abirão, filhos de Eliabe, e a Om, filho de Pelete, filhos de Rúben. E levantaram-se perante Moshe com duzentos e cinqüenta homens dos filhos de Israel, príncipes da congregação, chamados à assembléia, homens de posição, e se congregaram contra Moshe e contra Aharon, e lhes disseram: Basta-vos, pois que toda a congregação é santa, todos são santos, e o IHVH está no meio deles; por que, pois, vos elevais sobre a congregação do IHVH? Quando Moshe ouviu isso, caiu sobre o seu rosto” (Nm 16:1-4). Aqui temos o primeiro ato aberto de rebelião de uma elite do povo contra Moshe e Aharon. O texto nos informa que Core veio acompanhado por 250 homens, príncipes da congregação. A palavra “príncipes” vem do termo hebraico qarî´ e significa “pessoa chamada, pessoa convocada”. Já o termo “congregação” vem do hebraico edâ e significa “assembléia, congregação, multidão, povo, enxame”. O uso desta palavra demonstra que aquelas pessoas estavam reunidas ali por terem sido convocadas entre todo o povo de Israel que
Shelac Envia Nm 13.1–15.41 / Js 2:1-24 / Hb 3:7-4:11 Na Parasha desta semana estaremos analisando o relato dos espias enviados a Canaã para observarem a terra e a forma como eles relataram aquilo que haviam visto; veremos também a reação do Eterno para com a postura deles e as instruções sobre como ofertar quando estiverem na terra. O nosso texto tem início com as seguintes palavras: “E falou o IHVH a Moshe, dizendo: Envia homens que espiem a terra de Canaã, que eu hei de dar aos filhos de Israel; de cada tribo de seus pais enviareis um homem, sendo cada um príncipe entre eles. E enviou-os Moshe do deserto de Parã, segundo a ordem do IHVH; todos aqueles homens eram cabeças dos filhos de Israel” (Nm 13:1-3). Há aqui o início de um diálogo entre D-us e Moshe, pois a palavra “falou” vem do termo hebraico dabar e significa “falar, declarar, conversar, ordenar, prometer, advertir”. Já a palavra que define o Eterno vem do termo hebraico IHVH e significa literalmente “Eu me torno aquilo que me torno”. Ou seja, Aquele que se torna a solução e o preenchimento das necessidades de seu povo conversa amigavelmente com Moshe e lhes ordena uma série de padrões e ensinamentos que certamente lhes trará grandes bênçãos e determinará seu futuro na terra de Canaã. A ordem aqui é enviar
Behaalot’cha Quando subires Nm 8:1–12:16 / Zc 2:14 – 4:7 / Ap 11:1-19 Na Parashá desta semana estaremos abordando os fatos concernentes ao restante das obrigações sacerdotais e também a consagração dos levitas, assim como a revolta de Mirian e Aharon contra Moshe. Temos no início a seguinte palavra: “E falou o IHVH a Moshe, dizendo: fala a Aharon, e dize-lhe: Quando acenderes as lâmpadas, as sete lâmpadas iluminarão o espaço em frente do candelabro. E Aharon fez assim: Acendeu as lâmpadas do candelabro para iluminar o espaço em frente, como o IHVH ordenara a Moshe. E era esta a obra do candelabro, obra de ouro batido; desde o seu pé até às suas flores era ele de ouro batido; conforme ao modelo que o IHVH mostrara a Moshe, assim ele fez o candelabro. E falou o IHVH a Moshe, dizendo: toma os levitas do meio dos filhos de Israel e purifica-os” (Nm 8:1-6). Temos no início da narrativa a forma como o Eterno se apresenta para seu povo: IHVH – Aquele que se torna aquilo que eles precisam que Ele se torne! É com esta perspectiva que o Senhor está se comunicando com seus filhos! No verso 2 o Eterno fala sobre o acendimento das lâmpadas do candelabro. A palavra “lâmpadas” em hebraico é nîr com o mesmo significado. Esta palavra refere-se aos pequenos objetos em